DE QUE COR ERA A ERVA?
Caríssimo/a:
Hoje, agora mesmo, apetece-me ir com a 'sarabanda', já que bons Amigos nos lembraram o 'parente e amigo' ti Sarabando.
Assim, façamos um 'voo revoluteado' qual gaivota preanunciando ventania agreste. E que prazer lá dos altos poder vislumbrar a Amizade que refresca o ambiente e nos anima para prosseguir com um pouco mais de 'coragem'. Por vezes, temos a sensação de que não vale a pena perder tempo a alinhar palavras procurando a comunicação.
E então deixemo-nos embalar e dancemos ao som da 'sarabanda', mas não esqueçamos que os movimentos têm de ser desenvoltos.
Porém, ti Sarabando tem toda a razão para nos serrazinar com uma valente 'sarabanda', como quando, com o molho de erva à cabeça, nos puxava pelo braço e nos abanava se o nosso ar displicente lhe dizia que não prestávamos a atenção que lhe era devida. E lá vinha:
- Parente e amigo, o homem achar-se-á enganado!
Mas nós não estávamos enganados: nem que déssemos uma 'sarabanda', o 'Parente e Amigo' tinha-nos bem presos e não nos dava possibilidade de fuga: Por mim não estive a ouvi-lo uma noite, mas, vindo ele de uma terra ali para os meus lados, com o molho de erva à cabeça, como usava, a um sábado, topou-me em frente da loja do ti Bola, no passeio que o levava direitinho a casa. Tocou o sino para a missa vespertina; passaram as pessoas para a missa; de lá regressaram; a noite serrou-se e... já lá não estamos, mas as suas perlengas sobre assuntos bíblicos e cataclismos, essas não tinham fim!
E pronto, tenho de terminar para não ouvir uma 'sarabanda' de minha Mulher que já chamou para jantar.
Mas afinal de que cor era a erva que o 'Parente e Amigo' tinha à cabeça?
Manuel
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Fora de tempo: Esclareçamos que esta brincadeira à volta da 'sarabanda' (dos seus vários significados...) e do nosso bom Amigo ti Sarabando veio depois de dois comentários a uma Gota. Saudemos, pois, os Amigos e fiquemos na esperança que outros (muitos outros...) surjam com naturalidade, para podermos calmamente conversar sobre os assuntos que nos interessam e nos ajudarão a enraizar.
Ah, já agora, fica o desafio para sermos esclarecidos sobre a “casa do forno”...
Este título, "De que cor era a erva", pode ser um óptimo ponto de partida para uma boa cavaqueira, à roda da memória do excelente e bom conversador que foi o Ti Sarabando da nossa juventude... Eu estou pronto, aqui ou em qualquer outro lugar... Porque recordar é viver! E como eu gosto de viver, Santo Deus!!!
ResponderEliminarUm abraço para todos
Fernando
O Ti Sarabando seria o meu bisavô por parte de mãe? Se for é para dizer lembrando o saudoso Bessa: e Esta ein!! Se não for, também me honra-me muito por eu ser Sarabando e como tal, talvez um dia algum dos meus sobrinhos me ouse tratar por esse nome.
ResponderEliminarEste blog é demais....mata saudades dos gafanhões para uns ou gafo-nazarenos para outros.
Parabéns!!!
Meu caro Tito
ResponderEliminarÉ isso mesmo... O tio Sarabando, o parente a amigo (expressão que ele usava com toda a gente)de que se fala por aqui, é mesmo o teu bisavô, por parte de tua mãe...
Quando vieres a Portugal, proponho, algures, um colóquio para se falar dele. Tu estarás, obviamente, presente, para então ficares a conhecer facetas de um homem bom, genuíno, isto é, um GAFANHÃO de gema...
Um abraço
Fernando Martins
Como e lindo ouvir falar o nosso povo,a recordar personagens e tempos idos, que por muito tempo que passe nao atenua a recordacao . Bem haja o professor, por ter neste blog um elo de ligacao entre gafanhoes dispersos pelos mais variados lugares desta aldeia global. Um grande abraco meu para professores: Fernando e Manuel Olivio e todos os meus outros amigos. Nelson Calcao
ResponderEliminarEsse abraço, de saudade e amizade, aqui fica, com o gosto de o sentir, por vir de quem veio.
ResponderEliminarManda mais, porque são bem-vindos...
E ajuda-nos, mesmo de longe, a recordar gentes e coisas que todos amamos.
Um abraço para todos
Fernando