sexta-feira, 11 de setembro de 2015

11 de setembro de 2001



Está na memória de muitos o ataque terrorista às torres de Nova Iorque. Foi depois do almoço que a noticiou abalou os nossos quotidianos, deixando-nos perplexos com tamanha brutalidade, só própria de gente sem alma.
Pensei que depois de tão grande desumanidade houvesse momentos de reflexão por parte dos que advogam o terror como processo de reivindicar,  mas enganei-me. O terror continua na ordem do dia um pouco por todo o mundo, quantas vezes em nome de Deus e das religiões. Realmente, não se vislumbram soluções para a compreensão mútua entre os seres humanos nesta era da alta tecnologia, com possibilidades de partilha de saberes e de vivências sem fronteiras. Deus, que nos dá liberdade plena, não se cansa de nos alertar através da Mensagem que seu Filho nos veio oferecer. Mas quem O ouve?

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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Declaração de nulidade do matrimónio

O que vai e não vai mudando no Vaticano


«Desenganem-se os que pensam que vai ser “liberalizada” a até aqui demorada aceitação da nulidade do casamento católico. Ou que vai ser aceite a sua dissolução perante as leis da Igreja católica. Para o Vaticano, o casamento católico continua a ser indissolúvel e, para que ele seja anulado, é preciso cumprir os rituais pedidos baseados nos motivos já antes utilizados. Mas o que o Papa Francisco acaba de aprovar corresponde, ainda assim, a uma revolução no sistema: um processo que demorava anos e custava milhares de euros pode agora ser breve e gratuito (demonstrando “a gratuitidade do amor de Cristo”, justifica o Papa, “num assunto tão ligado à salvação das almas”). Mas, mais do que isso, a decisão poderá ser agora tomada na diocese do casal e a segunda opinião é facultativa (antes era obrigatória e demorada e, com recurso, podia ir até ao Vaticano). Sem pôr em causa fundamentos, Francisco continua a mudar o que parecia imutável.»

Nota: Li no PÚBLICO de ontem


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Mudar de vida

«Assim como lavamos o corpo devíamos lavar o destino, 
mudar de vida como mudamos de roupa»

Fernando Pessoa
(1888-1935), poeta português

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Festa de Nossa Senhora dos Navegantes

Com Procissão pela Ria 
20-09-2015
14.30 horas
Procissão pela Ria (Foto do meu arquivo)
Como já é tradição, vai realizar-se no próximo dia 20 de setembro, domingo, no Forte da Barra, Gafanha da Nazaré, a festa em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, de que destacamos a procissão pela Ria, que antecede a Eucaristia, por volta das 14.30 horas. 
Do programa consta o acolhimento com almoço aos grupos e ranchos convidados — Rancho Folclórico de Santa Maria de Airães, Ronda da Miadela e Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré — pelas 12 horas, nas instalações da APA (Administração do Porto de Aveiro). 
A procissão com destino ao Porto Bacalhoeiro sai da igreja da Cale da Vila às 14 horas, iniciando-se, meia hora depois, o desfile pela Ria, no qual se incorporam os andores de Nossa Senhora dos Navegantes e outros, a Filarmónica Gafanhense, os grupos e ranchos convidados, moliceiros e mercantéis, bem como barcos de recreio e demais embarcações, algumas das quais transportarão pessoas devidamente autorizadas. Convidam-se, entretanto, os proprietários de barcos a associarem-se à festa. 
Na sua passagem por S. Jacinto, haverá um simbólico encontro com a população local que, como é normal, manifestará a sua alegria junto de Nossa Senhora.No final da eucaristia atuará a Filarmónica Gafanhense, seguindo-se o Festival de Folclore.
A organização é do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, em sintonia com a paróquia e em colaboração com diversas instituições públicas e privadas.

Leia um pouco da história da Festa da Senhora dos Navegantes

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Fiel

Poema de Guerra Junqueiro 
e foto enviados por Maria Donzília Almeida



Na luz do seu olhar tão lânguido, tão doce,
Havia o que quer que fosse
Dum íntimo desgosto:
Era um cão ordinário, um pobre cão vadio
Que não tinha coleira e não pagava imposto.
Acostumado ao vento e acostumado ao frio,
Percorria de noite os bairros da miséria
À busca dum jantar.
E ao ver surgir da lua a palidez etérea,
O velho cão uivava uma canção funérea,
Triste como a tristeza oceânica do mar.
Quando a chuva era grande e o frio inclemente,
Ele ia-se abrigar às vezes nos portais;
E mandando-o partir, partia humildemente,
Com a resignação nos olhos virginais.
Era tranquilo e bom como as pombinhas mansas;
Nunca ladrou dum pobre à capa esfarrapada:
E, como não mordia as tímidas crianças,
As crianças então corriam-no à pedrada.
Uma vez casualmente, um mísero pintor
Um boémio, um sonhador,
Encontrara na rua o solitário cão;
O artista era uma alma heróica e desgraçada,
Vivendo numa escura e pobre água furtada,
Onde sobrava o gênio e onde faltava o pão.
Era desses que têm o rubro amor da glória,
O grande amor fatal,
Que umas vezes conduz às pompas da vitória,
E que outras vezes leva ao quarto do hospital.
 

domingo, 6 de setembro de 2015

Refugiados - Apelo do Papa

"Que cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário da Europa hospede uma família, começando da minha diocese de Roma".

Papa Francisco


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Saber envelhecer

"Saber envelhecer é a obra-prima da sabedoria 
e um dos capítulos mais difíceis na grande arte de viver"

Hermann Melville (1819-1891), 
escritor, poeta e ensaísta norte-americano

Li no Público de hoje

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