segunda-feira, 11 de agosto de 2014

NELSON ÉVORA TEM MUITA RAZÃO

Já há muito se sabe que no nosso país há atletas de duas ou mais categorias: os filhos, os enteados e os ignorados. O atleta Nelson Évora falou sem papas na língua... Os meus parabéns.

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A MAIOR LUA

Se não viu a grande Lua, aproveite agora...


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sábado, 9 de agosto de 2014

IMAGENS DA SERRA DO CARAMULO

Espigueiro em bom estado de Conservação


Casa de habitação, ao que suponho

Penedos 

Aldeia típica

Aldeia típica

Imagens registadas em dia assinalado por um silêncio impressionante. Pouquíssimos carros e pessoas. Um ou outro rebanho ao longe. Para além do casario velho e em desuso, raro e isolado, algumas habitações de emigrantes e de gente de posses. Nas povoações mais populosas, como S. João do Monte, que fiz questão de visitar, o mundo é diferente. De S. João do Monte veio há uns 40 anos um pedreiro já idoso aplicar as pedras do meu fogão de sala. Em minha casa, com um cinzel,  talhou as pedras, para não ficarem lisas.  Foi-me indicado pelo senhor Manuel Catraio, que conhecia meio mundo. Desta povoação falou Jaime de Magalhães Lima no livro em que descreve a serra do Caramulo como a mais bonita de Portugal. 
É impressionante a forma isolada de viver dos moradores "perdidos" na serra, sem quase nada à mão. 

BISPO PORTUGUÊS COM FRANCISCO

ANSELMO BORGES NO DN

Nasceu em Lisboa em Maio de 1514. Celebra--se, portanto, este ano o V Centenário do seu nascimento. Refiro-me a frei Bartolomeu dos Mártires, arcebispo de Braga e, em tempos conturbados, participante no Concílio de Trento. Um bispo que se tornou ilustre pelas virtudes, pelo amor a Deus e aos homens, sobretudo aos mais pobres, e pela força de reforma da Igreja, a começar por quem está mais alto: cardeais, bispos, Cúria. Se vivesse hoje, aplaudiria, de coração, Francisco, pois foi com um Papa como ele que terá sonhado.

OS HOMENS SÃO COMO AS VELAS

"Há homens que são como as velas; sacrificam-se, 
queimando-se, para dar luz aos outros."

Pe. António Vieira, 1608 - 1697


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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

49 ANOS DE MATRIMÓNIO




Hoje, em plena serra do Caramulo, na paz que ela nos proporciona, pudemos celebrar os nossos 49 anos de matrimónio. Com o espírito aberto à certeza de quem nem tudo foi um mar de rosas, pois alguns espinhos nos feriram na caminhada da vida, recordámos imensos momentos felizes que nos moldaram a coragem necessária para permanecermos fiéis aos testemunhos dos nossos antepassados, sempre numa perspetiva de os legarmos aos nossos descendentes.
Felicidades para todos.

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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

CARAMULO: MONTES, VALES, PEDRAS, PAISAGENS

TENDO JAIME DE MAGALHÃES LIMA
COMO CICERONE HÁ UM SÉCULO


Caramulinho

Caramulinho - Pedra com arte

S. João do Monte: Igreja Matriz, Casa e Espigueiro

Por montes e vales, hoje segui rotas de Jaime de Magalhães Lima com data de 14 de setembro de 1914. Não a pé e de mochila às costas, com "um cesto de provisões que nos renove as forças e a gula, lá por uma qualquer quebrada tranquila onde paramos para uma curta sesta, enquanto não chega o tranquilo descanso da pousada da noite", mas de carro sem GPS, ao jeito de quem quer apreciar a natureza sem pressas nem baias.


Restos de Casa

E transcrevo um pouco da bonita e sentida prosa daquele ilustre aveirense:

"Durante o dia, em uma caminhada de umas nove horas bem contadas, explorámos a serra. Subindo ao cimo do Caramulo pelo Cadraço ainda no pendor oriental da montanha, descemos pelo lado do poente seguindo por Almofala e Dornas até S . João do Monte. De lá subimos novamente a Paredes por Espírito Santo de Arca e Varziela que apenas tocamos muito de perto, sem entrarmos no povoado. Ao fim, quando ao cair da tarde nos acolhemos de novo no repouso da nossa esmerada e linda pousada de Paredes, contávamos as riquezas que havíamos colhido, os muitos e salutares ensinamentos que os montes nos segredavam, os esplendores com que os seus caprichos e fulgores nos haviam alegrado os olhos, o vigor com que nos retemperavam o corpo nos esforços que lhe exigiam; e entretanto narrando com entusiasmo as proezas, e entre o desvanecimento das riquezas que conquistávamos e íamos cultivar, acrescentar e meditar com a nossa lembrança e reflexão, sentimos a vitória da desactivada e boa natureza que em breves horas tínhamos de deixar. Começavam as saudades; nem o cansaço e a mortificação de uma jornada penosa e prolongada por córregos escabrosos impediam a antecipação das mágoas do afastamento que se aproximava."


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