domingo, 26 de agosto de 2012

Pedalantes de Nossa Senhora em peregrinação a Fátima






O Grupo "Os Pedalantes de Nossa Senhora" vai realizar, querendo Deus, nos próximos dias 1 e 2 de setembro, a sua 5ª Peregrinação consecutiva à Nª Srª de Fátima.
Este ano, e pela primeira vez, sairemos do Santuário de Schoenstatt, por volta das 6.30 horas e contamos, com a ajuda da Mãe, chegar ao local, onde temos já reservadas as refeições e as dormidas, por volta das 18 horas do mesmo dia, claro.
À semelhança dos anos anteriores o Grupo é composto por 24 "Pedalantes" e 15 Acompanhantes: esposas, filhos e netos de alguns, o que soma já a bonito número de 39 participantes.
Nestes quatro anos passados, aconteceu sempre que, ao chegarmos, com pouca diferença uns dos outros, à Guia, o relógio da Igreja badalou as 12 horas, lembrando-nos que o almoço estaria já por perto. E que alegria a gente sente, ao saber que, a uns seis quilómetros dali, ao ar livre e num pinhal, já por nós escolhido e num local estratégico, vamos parar para almoçar, cuja iguaria: frango de churrasco e pão da avó, ainda quentes, com vinho fresquinho de Silgueiros e sobremesas várias, tudo isto acompanhado com as conversas que se cruzam de quem vai ficando a pouco e pouco com o estômago composto e as forças recuperadas... Mas que coisa tão maravilhosa. O esforço e o sacrifício que se fazem ao pé de tudo isto, atenuam-se, comparativamente.

sábado, 25 de agosto de 2012

Postal Ilustrado de Férias - 7

"O sonho comanda a vida"




Professor!

Hoje, fizemos a visita a Montenegro, jovem país, independente desde 2006. A viagem foi efetuada pelo único fiorde do sul da Europa, num cenário de altíssimas montanhas, debruçadas sobre o mar.
No interior, ainda subsistem marcas da guerra, nos edifícios degradados e um fraco desenvolvimento.
Visitámos Kotor, classificado como Património da Humanidade pela Unesco, onde coexiste, harmoniosamente, o ar medieval com o aspeto cosmopolita e de veraneio da cidade. É muito rentabilizado o seu litoral, onde o Adriático é a atração turística por excelência. Aqui, pululam os bares e esplanadas de praia, convidando a bebidas frescas e a momentos de relax. Há pessoas aos magotes!

E passamos nós a vida a reivindicar!

O que é preciso é imaginação




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Fechar a RTP2 é um erro crasso




Tive o prazer de assistir hoje, na RTP2, ao concerto Schonnbrunn2012. Melodias inesquecíveis deliciaram-me esta tarde, de forma indelével. Ganhei o dia.
No mesmo canal, há programas que não dispenso, pela sua riqueza cultural e pela projeção que me leva até paragens remotas, elevando o meu gosto pelo conhecimento histórico, etnográfico, artístico, espiritual e até civilizacional. Na RTP2, repito, porque nos demais canais, por norma, predomina o futebol, que emparceira com telenovelas, com horas intermináveis e com debates e análises, sobre os erros dos árbitros, os golos dos craques e as táticas (que ninguém percebe) dos treinadores.
Quando ouvi António Borges, um conselheiro do Governo para assuntos económicos, afirmar que a RTP2 teria como destino inevitavel fechar, porque as suas baixas audiências não justificam as despesas, dei comigo a pensar que esta gente das economias, não toda, certamente, cai no ridículo de matar a cultura, optando pelo fácil, banal e corriqueiro, mas que dá lucros. O importante, para estes políticos, é o futebol, com o qual se gastam rios de dinheiro, são as telenovelas, os artistas pimba, os espetáculos de baixo nível artístico, em suma, o que agrada ao povo, sublinham eles. Isto é: nivela-se por baixo a cultura, dando ao povo só o que ele quer. Desta forma, jamais o povo português sairá do atraso ancestral, a nível cultural, em que tem estado.
Esta teoria de dar ao povo só o que ele quer é um erro crasso. O povo tem de ser educado, preparado e treinado, para aprender a gostar dos valores culturais que dão substrato às pessoas, que são as artes que perduram no tempo.
A boa literatura, a grande música, as artes plásticas e outras artes só se aprendem convivendo de perto com elas. Mas para isso é importante oferecê-las por todos os meios a quem ainda as não pode nem sabe procurar. Daí, a meu ver, a mais-valia que a RTP2 pode representar na divulgação da cultura. Fechando este canal, os nossos governantes estão a trancar a porta da cultura ao povo, contribuindo, deliberadamente, para a sua insensibilidade face ao belo.

Fernando Martins

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Postal Ilustrado de Férias - 6

O medieval casa bem com o moderno





Professor!

Hoje, passámos a fronteira entre a Croácia e o jovem país dos Balcãs, que obteve a independência em 2006, Montenegro. A viagem foi feita através do único fiorde do sul da Europa, com vistas magníficas de um cenário de altas montanhas debruçadas sobre o mar. Podia ver-se, por entre a paisagem, a degradação de edifícios, como marca dolorosa dos efeitos da guerra.
Visitámos Kotor, cidade em que convive harmoniosamente o medieval com o moderno, num ambiente cosmopolita e de veraneio, voltada para a baia, que a envolve num grande amplexo.





O Mar Adriático, de novo, a atração dos companheiros de viagem, que disfrutaram das suas águas mornas e serenas. A praia é diferente das nossas, de pequenos burgos no acesso e seixos grandes no fundo do mar. Aí, veio à tona o sentimento patriótico e orgulhei-me dos nossos areais dourados e limpos e da macieza do fundo do mar. A temperatura de 24 graus das águas é invejável, sem dúvida, mas nada é perfeito!
Após o banho e o passeio pela cidade, entre magotes de turistas, regressámos, não sem antes termos padecido a passagem da fronteira e a demora das formalidades alfandegárias na república de Montenegro.
À noite, após o jantar, o grupo excursionista da Vera Cruz, fez um pequeno convívio, para festejar o aniversário dum companheiro de viagem.

Maria Donzília Almeida

23-08-2012

Legendas: Catedral; Museu Marítimo de Kotor

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A religião do gato

Por Anselmo Borges, no DN

Era uma vez um guru que todas as noites fazia meditação com os seus discípulos. Um dia, um gato entrou na sala e, correndo por todo o lado, perturbou a meditação. O guru ordenou então que se prendesse o gato fora, durante a hora da meditação. Deste modo, todos puderam meditar sem serem importunados. O tempo passou. O guru morreu e foi substituído por outro guru, que tudo fez para que se respeitasse estritamente a tradição, dizendo, entre outras coisas, que era necessário prender um gato fora, durante a hora da meditação. Quando também o gato morreu, procurou-se outro, para prendê-lo fora, durante a hora da meditação. Uma vez que as pessoas não compreendiam o sentido desta medida, apelou-se a teólogos, que escreveram dois grossos volumes cheios de notas sobre a necessidade sagrada de se ter um gato preso fora, durante a meditação da noite. O tempo passou, a meditação caiu fora de uso, já ninguém se interessava por ela. Mas, para respeitar o rito, continuou-se a prender um gato."

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

S. Pedro do Moel fascina-me

Pelas praias de Pedrógão a S. Pedro do Moel, passando por Vieira





S. Pedro de Moel fascina-me. Vivendas com bom gosto; nada de prédios em altura; pintadas sobriamente e com pormenores arquitetónicos a condizer; e tudo limpo e asseado. Marcas de uma povoação onde apetece estar. Praias cuidadas e de águas límpidas, mais harmonias com sabor ao Poeta Afonso Lopes Vieira, presente a cada canto. Eu vejo assim S. Pedro de Moel. Haverá quem desdenhe. Haverá quem só saiba ver defeitos, erros e nem sei que mais. É tal qual em todo o lado.






A Praia Velha, mesmo ali ao pé do largo, onde o poeta foi homenageado, está em obras, com máquina potente a arrastar terra e pedregulhos. Garantiram-me que a Praia Velha voltará ao seu espaço de honra. Atraía as pessoas, que ficavam inebriadas pelo colorido dos guarda-sóis numa esplanada que convidava à contemplação do mar. Espero que sim.





Quando hoje lá cheguei, fiquei decepcionado quando vi as obras. Pensei que aquele recanto nunca mais teria assento na estância balnear de fama e proveito. Afinal, vai voltar.


Legendas: Farol recebe-nos à chegada, Monumento a Afonso Lopes Vieira,Piscinas e Praia, Esplanada (foto do meu arquivo).

(Continua)

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