quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Jornadas da Juventude: jovens mais intervenientes na Igreja e na sociedade




 
 
 

Mais de um milhão de jovens vão estar em Espanha para ouvir o Papa. São, tanto quanto sei, oriundos de países onde o catolicismo tem expressão, militando muitos em grupos juvenis. Alguns, decerto, estão nas jornadas por curiosidade ou ligados a movimentos eclesiais, nem sempre integrados nas paróquias. À partida, serão jovens pertencentes a comunidades vivas. Contudo, quem olha o dia-a-dia das paróquias percebe que a participação da juventude nos cultos e nas estruturas paroquiais está longe de ser significativa. Predomina, como é sabido, gente madura, em idade. Sendo certo que a Igreja só se renova com os jovens, penso que a partir destas jornadas seria muito importante que os adultos integrassem nos serviços e demais estruturas das comunidades paroquiais os jovens que hão de regressar de Madrid cheios de entusiasmo, depois da experiência com Bento XVI. Congratulo-me com a participação de milhares de jovens portugueses e só espero que, no regresso, mostrem à saciedade que o Santo Padre deixou em todos a semente de uma fé mais consciente e mais interveniente, na Igreja e na sociedade humana, à qual a comunidade dos crentes pertence, de facto e de direito.

Centenas de milhares de jovens com o Papa

Texto da Agência Ecclesia





“Há muitos que, por causa da sua fé em Cristo, são vítimas de discriminação, que gera o desprezo e a perseguição, aberta ou dissimulada, que sofrem em determinadas regiões e países”, afirmou o Papa no aeroporto de Barajas, em Madrid, minutos depois de chegar à capital espanhola. Bento XVI criticou também as ideologias que querem afastar os jovens de Cristo, “privando-os dos sinais da sua presença na vida pública e silenciando mesmo o seu santo Nome”, tendo apelado aos fiéis para se manterem firmes na fé. “Volto a dizer aos jovens, com todas as forças do meu coração: Que nada e ninguém vos tire a paz, disse o Papa, que apelou a um testemunho dos católicos “sem ocultar a própria identidade cristã, num clima de respeitosa convivência com outras legítimas opções e exigindo ao mesmo tempo o devido respeito pelas próprias”. A intervenção salientou os objetivos da viagem à capital espanhola: “Venho aqui para me encontrar com milhares de jovens de todo o mundo, católicos, interessados por Cristo ou à procura da verdade que dê sentido genuíno à sua existência”. A pertença religiosa “revigora os jovens e abre os seus olhos para os desafios do mundo onde vivem, com as suas possibilidades e limitações”, frisou o Papa, que aludiu à “superficialidade”, “consumismo” e “hedonismokl imperantes”, bem como à “banalidade na vivência da sexualidade”, “egoísmo” e “corrupção”. Os jovens “sabem que, sem Deus, seria difícil afrontar estes desafios e ser verdadeiramente felizes”, afirmou Bento XVI, depois do discurso de boas vindas proferido pelo rei Juan Carlos. O encontro, assinalou o Papa, constitui para os jovens “uma ocasião privilegiada para colocar em comum as suas aspirações, trocar reciprocamente a riqueza das suas culturas e experiências” e “animar-se mutuamente num caminho de fé”, no qual, ressaltou, “não estão sozinhos”. 

Fonte: www.ecclesia.pt

Festival do Bacalhau: visita obrigatória até domingo


Começou ontem, no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, o Festival do Bacalhau, com o fiel amigo como rei da festa. A comunicação social não ignorou o facto, como era de prever. É bom ler e ouvir falar das coisas boas da nossa terra. A revista Visão, no caderno Visão Sete, fala do festival, com destaque para o navio-museu Santo André, dizendo que "é possível viajar num navio arrastão até aos mares do Norte... Sem sair do sítio". Recorda a vida dura da pesca do bacalhau, conta a traços rápidos a história do navio, construído na Holanda em 1948 para a Empresa de Pesca de Aveiro, e descreve o que o visitante pode aprecia. 
Algumas fotografias de Lucília Monteiro ilustram bem o texto de Joana Fillol. Do festival salienta que nas dez tasquinhas há bacalhau para todos os gostos, sem faltarem as padas de Vale de Ílhavo, e que a animação é variada.

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A ADIG vai renascer das próprias cinzas

Júlio Cirino 



A ADIG não vai atuar contra ninguém,  nem contra nada, mas lutará, sempre,  pela defesa da Gafanha da Nazaré, garantiu Júlio Cirino, em entrevista ao Timoneiro


Uma nova direção da ADIG — Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré, liderada por Júlio Cirino, um apaixonado por tudo quanto diz respeito à nossa terra, vai apostar na dinamização deste projeto que nasceu em 1993. Depois de algumas reuniões, foi elaborado um «programa extenso e ambicioso», no dizer do nosso entrevistado, que precisa da colaboração, em espírito de entreajuda, das autarquias. A ADIG necessita de instalações próprias e dignas, mas Júlio Cirino acredita que, de «mãos dadas», tudo será possível fazer para melhorar «a vida dos cidadãos da Gafanha da Nazaré».
Entrevista conduzida, via e-mail, por Fernando Martins.

O que é a ADIG? Quando nasceu e com que objetivos concretos?

Segundo os seus Estatutos “a Associação para Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré – ADIG – é uma associação cívica, independente de quaisquer organizações religiosas, políticas ou económicas que, sem fins lucrativos, visa a promoção e a defesa dos interesses da Gafanha da Nazaré.”Nasceu em 12 de outubro de 1993.

Desde a sua fundação, que assuntos abordou na defesa dos interesses da nossa terra?

Os assuntos tratados pela ADIG, desde a sua fundação, foram de ordem variada. Lembro-me, por exemplo, da atribuição de distinções aos gafanhões que mais se destacaram durante este período. Mas, confesso, apesar de ser sócio fundador, não serei a pessoa mais indicada para responder a esta questão, uma vez que só agora chego a este lugar e, nessa altura, a minha vida desportiva forçava-me a estar muito tempo fora da Gafanha.

Trata-se, realmente, de contribuir para uma cidadania ativa. Achas que o povo está aberto a esta forma de viver a democracia? Os cidadãos terão consciência de que a democracia não se esgota nos partidos políticos? A ADIG vai ter essa preocupação de formar ou sensibilizar para uma participação mais atuante do povo?

A ADIG, por certo, vai contribuir para uma cidade da Gafanha da Nazaré mais ativa, mais bem informada e mais colaborante.
Quanto a vivermos em democracia, mas que democracia? A dos ricos que estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres?! Que fazer? Só quando o homem interiorizar bem as palavras de Jesus, “ama o teu próximo como a ti mesmo”, encontrará a paz.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Férias para estes tempo: Livros, música, rádio e televisão




A leitura, fonte de prazer e de cultura, não implica, necessariamente, a compra de livros. Quem há por aí que não tenha em casa livros, comprados há tanto tempo, que nunca foram lidos? Prometa a si próprio ler pelo menos um livro, durante este mês de agosto. Mas se não os tiver, procure visitar uma biblioteca, na Gafanha da Nazaré ou em Ílhavo, onde poderá requisitar uma ou mais obras e ler jornais e revistas. Não paga nada e pode habituar-se a estas visitas, sempre enriquecedoras. Se é assim para livros, também pode acontecer que haja em casa CD para voltar a ouvir, agora com mais calma. E ainda pode consultar a programação das rádios locais e nacionais, bem como das televisões, para na hora certa assistir a séries ou filmes da sua predileção, sem se tornar escravo das telenovelas sem sentido. Além disso há programas científicos e reportagens que o levam, seguramente, de forma virtual, nas asas da fantasia até paisagens de sonho e a civilizações incríveis que persistem nos nossos dias. - Posted using BlogPress from my iPad

Festival do Bacalhau




É já amanhã que abre, no Jardim Oudinot, o Festival do Bacalhau, com organização da Câmara Municipal de Ílhavo e da Confraria Gastronómica do Bacalhau. Trata-se de um festival onde nada falta para uns dias de férias, com o fiel amigo, preparado por quem sabe, a ocupar o trono de rei. Música, cinema ao ar livre, concursos, artesanato e outras novidades serão boas razões para uma visita ao Jardim Oudinot, bem enquadrado pela paisagem única da belíssima Ria de Aveiro. O navio-museu Santo André, que foi um campeão da pesca do Bacalhau, também espera pela visita de toda a gente. O Festival do Bacalhau estará aberto até domingo. - Posted using BlogPress from my iPad

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Férias na Figueira da Foz




Apesar do tempo instável, continuo a gostar de passar uns tempos na Figueira da Foz. Os ares são semelhantes aos das nossas praias da Barra e da Costa Nova, mas o ambiente, com menos gente conhecida, faz de nós uns turistas mais descontraídos. Mas também mais independentes. Boas férias para todos.

Férias: um pouco de história


Férias noutras paragens
 
"Não há homem completo que não tenha viajado muito,
que não tenha mudado vinte vezes de vida e de maneira de pensar.
Alphonse de Lamartine


O Direito a férias existe desde 1937

Maria Donzília Almeida

A palavra férias soa ao ouvido de toda a gente, como uma melodia antiga, mas sempre atual e repetida. A palavra tem a sua origem no étimo latino feria ou feriae e significava um dia de descanso para os Romanos, no século III DC. Em Portugal, o direito a férias existe desde 1937 e está promulgado na Lei do Trabalho. Hoje, em dia, o grande número de mulheres que trabalha, veio aumentar consideravelmente, o contingente dos trabalhadores. As férias remuneradas surgem como um direito adquirido numa sociedade organizada e democrática. O trabalho torna-se necessário, para fazer face aos desafios duma sociedade de consumo, cada vez mais desafiadora. Depois de um ano de árduo trabalho, quer físico quer intelectual, o cidadão português, tem direito a um merecido descanso.

Luís Miguel Pinto expõe no Glicínia de Aveiro



Carlos Duarte, Paulo Moreira, Luís Pinto e Alexandre Karlavov

Na galeria de Arte Fotográfica Art.ur, situada no Glícinias Plaza de Aveiro, está patente uma exposição de 16 fotografias 50x70, do fotografo Luís Miguel Pinto. Esta exposição é o resultado de uma viagem a Cuba, onde Luís Pinto fotografou, Gilberto, cubano de 80 anos, que trabalhou nas docas e numa fábrica de transformação de peixe. Mas a sua vida era vivida à noite, quando se “vestia e aprumava-se cuidadosamente para a noite Cubana. Sem formação musical escrevia letras e compunha música de ouvido sendo as mesmas convertidas em pautas musicais por amigos músicos – eram os Boleros. E é a história deste homem e dos seus Boleros que, ao olharmos para as fotografias de Luís Pinto, sentimos como hoje Gilberto “sente na esperança que os seus cadernos possam um dia dar aos seus netos as oportunidades que ele nunca teve. Está a viver o seu último Bolero e o papel feminino é feito pela própria vida”. Quem é Luís Miguel Pinto Designer gráfico, 42 anos, vive e trabalha em Aveiro, mas em 2009 muda de “vida” e decide seguir a sua paixão real – a fotografia. Entre 2009 e 2011 desenvolve um trabalho em 4 histórias fotográficas, “De proximidade” e “Vida de Twilight” ( no Vietnã) e “Fighting para um futuro” e “O último Bolero, em Cuba.

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domingo, 14 de agosto de 2011

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 250



DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 33 


A RODA LIVRE 

Caríssima/o:

Já imaginaram como seria andar de bicicleta sem roda livre?!... 
Ter de dar sempre aos pedais...hum.. 

Na evolução da bicicleta, sobre este aspecto, há quem indique: 

1877 - Rouseau apresenta um dispositivo por meio de correntes, que multiplicava o giro da roda dianteira, proporcionando mais velocidade à bicicleta. 

1878 - Os franceses Guilmet e Mayer criaram a transmissão em cadeia: combinação, por uma corrente, de uma roda dentada aplicada ao pedal e outra, igualmente dentada, aplicada à roda traseira do veículo. Assim economizava-se esforço do ciclista e ganhava-se velocidade, sem necessidade de exagerar o tamanho das rodas motrizes. 

1880 - O francês Vincent, constrói a primeira bicicleta com transmissão de corrente aplicada ao cubo da roda traseira. 

1895 – A partir deste ano sucessivas modificações técnicas foram introduzidas na bicicleta, tais como a roda livre e as mudanças para melhorar a velocidade, a eficiência e o conforto dos utilizadores da bicicleta. 

Assim sendo, roda livre foi criada para oferecer maior conforto ao ciclista. Este dispositivo permite interromper a pedalada especialmente em descidas, em trajectos com vento a favor e em alguns momentos de calma na corrida ou no passeio. 

As mudanças permitem o aproveitamento de várias engrenagens e com isso imprimir maiores velocidades. É a última invenção que aperfeiçoou tecnicamente a bicicleta. 


Até aos nossos dias, a bicicleta continua a ser aperfeiçoada, em relação aos materiais utilizados, aos vários tipos relacionados com as modalidades, etc. 

Manuel