sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A harmonia nas férias e fora delas...


É sempre interessante apreciar o jogo da instabilidade e a busca de estabilidade. Tudo aqui mostra esse jogo e o seu resultado adivinhado. Quem passa, não deixa de se imaginar a procurar a forma ideal para estabelecer equilíbrios na vida, com as pessoas e com as coisas. Gostei de ver essa preocupação em quem criou este convite dirigido aos que  entram em casa. Não há nada melhor do que a harmonia, a partir, tantas vezes, quase do impossível.

Bento XVI no Reino Unido


«O Papa Bento XVI criticou ontem a hierarquia da Igreja Católica por não ter estado suficientemente vigilante em relação aos casos de abusos e violência sexuais durante várias décadas. Na viagem para o Reino Unido, onde permanece até domingo, o Papa repetiu o que já fizera no voo que o trouxe a Portugal, em Maio, mas desta vez com uma crítica à atitude dos responsáveis católicos.»

António Marujo no PÚBLICO

Pobreza: "uma consequência lógica do modo como a sociedade e a economia estão organizadas e funcionam"

«Bruto da Costa diz que combate à pobreza não toca verdadeiras causas do problema e não ataca "privilégios intoleráveis".»
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Os “queques” riram-se de desprezo, e o professor respondeu “Arranjem-se”.

Gente com os pés fora do chão

António Marcelino


A ordem vem do Ministério. As pessoas, mesmo as do rendimento mínimo ou de inserção, se recebem apoios sociais devem comunicar pela net aos serviços oficiais a sua situação, ou então os apoios são-lhe cortados. Por net? Mas os senhores de Lisboa, ao darem tal orientação ameaçadora, conhecem acaso o país real?
Há dias vi num programa de televisão o professor dizer aos alunos que tinham de ver em casa um determinado programa de televisão, confrontá-lo com a matéria dada e fazer o seu comentário pessoal. Um miúdo, que se lhe via no rosto a angústia e que não mentia, perguntou, a medo, como faziam os que não têm televisão. Os “queques” riram-se de desprezo, e o professor respondeu “Arranjem-se”.
É assim. Por isso é que tudo por cá está emperrado. Os disparates justificam-se, as verdades abafam-se, os pobres calam-se e os abastados riem-se.

Pensionistas de baixos rendimentos vão deixar de ter medicamentos grátis




«Mais de um milhão de pensionistas de baixos rendimentos vão deixar de ter medicamentos grátis, um benefício que lhes foi atribuído há pouco mais de um ano. Também a comparticipação de alguns dos remédios que são dos mais usados em Portugal, como antiácidos e anti-inflamatórios, vai diminuir para quase metade (baixa de de 69 para 37 por cento), já a partir de segunda-feira. E muitos doentes crónicos passarão a pagar mais pelos medicamentos de que necessitam até ao fim da vida, a não ser que optem pelos fármacos mais baratos do mercado.»

In PÚBLICO

Sou testemunha ocular e auricular

Diversas vezes já, assisti nas farmácias à dificuldade que alguns idosos sentiram na hora de aviar a receita médica. «Este não posso levar porque é muito caro; vai para o mês que vem.» É triste ver e ouvir este drama de quem não pode levar os medicamentos que fazem falta, apesar de serem comparticipados. Vem agora a ministra Ana Jorge com duas notícias: uma boa, a descida do preço dos medicamentos; outra desagradável, o corte dos medicamentos grátis para os pensionistas de mais fracos recursos.
Esta medida vai ser, com certeza, dolorosa para os que já têm que suportar o peso dos anos com doenças. Alguns, os mais pobres, ficarão mesmo sem essa ajuda. Não seria possível evitar mais esta dor para quem tanto sofre?

FM


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Para pensar: Taparam os pobres com as vitórias dos ricos

O Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. Carlos Azevedo, afirmou na homilia de encerramento da XXVI Semana da Pastoral Social, decorreu em Fátima, de 14 a 16 de Setembro, que “a grande contaminação do individualismo e do domínio sobre os outros atinge-nos”. “Taparam os pobres com as vitórias dos ricos” – referiu.

Na visita à Grã-Bretanha: Bento XVI alerta para o secularismo



Num ambiente hostil, Bento XVI iniciou a anunciada visita à Grã-Bretanha, tendo sido recebido pela Rainha Isabel II, num gesto histórico, já que este foi o primeiro encontro entre um Papa e um soberano inglês, desde a separação que levou à formação da Igreja Anglicana, levada a cabo por Henrique XVII.
Sua Santidade frisou no seu primeiro discurso: “Hoje, o Reino Unido esforça-se por ser uma sociedade moderna e multicultural. Que neste nobre desafio ele guarde sempre o seu respeito pelos valores tradicionais e as expressões da cultura que formas mais agressivas de secularismo não apreciam nem sequer toleram”, assinalou o Papa.

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