quarta-feira, 11 de abril de 2007

Túmulo de Jesus?

SIC vai exibir «O Túmulo perdido» A SIC adquiriu os direitos exclusivos para Portugal do documentário de James Cameron "O túmulo perdido de Jesus" e vai exibi-lo no próximo Domingo, dia 15, depois do Jornal da Noite. Realizado pelo judeu canadiano Simcha Jacobovici, "O Túmulo perdido de Jesus" parte da análises de dez ossários encontrados em 1980, no Bairro de Talpiot, em Jerusalém, e que presentemente estão entregues à Autoridade de Antiguidades de Israel e guardados num armazém em Bet Shemesh. Os arqueólogos que estudaram as peças chegaram à conclusão, em 2003, de que o sarcófago data do século I d.C. No entanto, conteúdo, caligrafia e revestimento da inscrição tornam a sua autenticidade duvidosa. Um dos especialistas entrevistados por James Cameron e Simcha Jacobovici, Stephen Pfann, veio já desmentir que uma das inscrições, "Mariamne e Mara", possa ser lida como "Maria, (conhecida como) a Mestre". Segundo este paleógrafo da Universidade da Terra Santa, os autores do documentário teriam identificado mal o ossário em que afirmam estar Madalena. Para Pfann, a inscrição deve ser traduzida como "Maria e Marta", contendo, por isso, restos mortais de duas mulheres. A primeira palavra, "Mariamne", terá sido escrita no Grego da altura (séc. I) e a segunda e terceira palavras num estilo cursivo, por isso, mais tarde e por outro indivíduo. Cameron e Jacobovici identificam a presença de Madalena ao traduzirem a palavra "Mara" como sendo o termo aramaico para mestre. Para justificarem o facto do nome "Mariame" estar escrito em grego, os realizadores transformam a pequena localidade de Magdala, no Mar da Galileia, num "importante centro de comércio" em que se falava grego. Várias outras inscrições da altura atestam que "Mara" aparece como uma abreviatura de Marta. Este não é, contudo, o único túmulo de "Jesus". Outro ossário, conservado nos armazéns da autoridade arqueológica israelita (n.º de catálogo 80503) tem a inscrição “Jesus, filho de José”. De facto, nos mais de mil ossários idênticos dessa época seis apresentam o nome “Jesus” e um outro (além deste primeiro) a frase “Jesus, filho de José”. Segundo o arqueólogo israelita Zvi Greenhut, 25% dos nomes femininos nestes ossários apresentam o nome “Maria” ou uma das suas variações e “José” é o segundo nome mais comum nesse período. Simcha Jacobovici já tinha provocado polémica em 2002, a partir de um ossário com a inscrição "Santiago, Filho de José, Irmão de Jesus". A 18 de Junho de 2003, os 15 membros da Autoridade de Antiguidades de Israel demonstraram que a "descoberta" de Jacobovici era uma falsificação moderna.
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Fonte: Ecclesia

Costa Nova Antiga





Mais fotos da Costa Nova
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Aqui ficam, para recordar, mais fotografias antigas da Costa Nova do Prado. Que elas sirvam para alguns matarem saudades, são os meus votos. Como já referi, trata-se de um trabalho de João Aníbal Ramalheira.
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Nota: Para ver melhor, clique em cada foto.

RR celebra aniversário


SETENTA ANOS DA RENASCENÇA
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A Renascença completou 70 anos. Ao longo de sete décadas, a Emissora Católica Portuguesa marcou o país com a sua companhia, informação e diversão.
O aniversário é celebrado “com a alegria do caminho percorrido e com o justo reconhecimento dos que o tornaram possível”, refere à RR o presidente o Conselho de Gerência do Grupo Renascença.
Com o passado no coração, mas olhando para o futuro, o Cón. João Aguiar Campos fala nos novos desafios a que é necessário estar-se atento e que “têm que ser encarados com meios e linguagem actuais”.
“Reafirmamos neste aniversário a aceitação da responsabilidade de sermos o principal órgão de comunicação social da Igreja Católica em Portugal, comprometendo-nos a ser ponte entre a mesma Igreja e o mundo e a ser uma ponte erguida sobre padrões de qualidade nos princípios, nos conteúdos e nas formas de comunicar”, sublinha.
Nelson Ribeiro, Director de Programas, e Francisco Sarsfield Cabral, Director de Informação da Renascença, olham para o futuro da Emissora com a segurança de um passado sólido.
"É com muito orgulho na nossa história de 70 anos que queremos olhar para o futuro", afirma Nelson Ribeiro, para quem o fundador da Renascença, Monsenhor Lopes da Cruz, serve "de inspiração, porque ele próprio era um homem que encarava os desafios sempre a pensar no futuro".
"Sempre deixou claro que a missão da Renascença era oferecer os melhores conteúdos aos seus ouvintes", sublinha, considerando ser esse "o nosso desafio de todos os dias", não esquecendo a "visão cristã do mundo".
As inovações próprias de um mundo sempre em evolução não escaparam à Rua Ivens, que se adaptou às novas tecnologias, apostando no seu site e em formatos inovadores de informação, como é o "Página 1".
Também "graças às novas tecnologias", é possível receber "feedback em tempo real" de muitos ouvintes, que são já "Consultores Renascença" – ou seja, têm um papel activo na definição da programação.
No campo da Informação, Francisco Sarsfield Cabral sublinha o "grau de credibilidade" ganho ao longo dos anos, o que "impõe responsabilidades acrescidas".
"A Renascença tem sido capaz de afirmar a sua matriz católica sem deixar de se abrir a todas as vozes da nossa sociedade pluralista. Mas não podemos descansar nos êxitos do passado. Daí, a nossa aposta forte na informação pela Internet, com notícias actualizadas em permanência e um jornal electrónico com duas edições diárias, o Página 1, que já se tornou uma referência. Assim, os 70 anos já passados são uma inspiração e um impulso para o futuro", afirma o Director de Informação.
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Fonte: Ecclesia

terça-feira, 10 de abril de 2007

Citação

"A política é a arte de impedir as pessoas de meterem o nariz em coisas que lhes dizem realmente respeito"
Paul Valéry, poeta
(1871 - 1945)
In "PÚBLICO"

Licenciaturas aos desbarato

UNIVERSIDADE INDEPENDENTE
MOSTRA UMA TRISTE REALIDADE ESCONDIDA
Há muitos anos, falar das Universidades era falar do supra-sumo do saber. Nas Escolas do Ensino Superior, havia professores que respiravam autoridade, competência e dignidade. Os alunos estudavam a valer e na vida prática mostravam que sabiam nas áreas em que se especializavam. Hoje ainda é assim em algumas Universidades. Noutras, nem pouco mais ou menos. O exemplo da Universidade Independente, à semelhança do que já aconteceu noutras Universidades privadas, veio mostrar que se tem andado a brincar no Ensino Superior. Professores que são cúmplices de alunos que tiram cursos a correr, com a complacência do Estado, que pouco inspecciona e até finge ignorar o que se passa em certas Universidades, que distribuem licenciaturas ao desbarato. Claro que esta triste situação não é comum na maioria das Universidades portuguesas, públicas e privadas. Mas que há por aí muito Dr. que ostenta o seu título académico à custa de pouco esforço, lá isso há. Fernando Martins

Ares da Primavera

PRIMAVERA
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a face breve
enuncia o esplendor
José Tolentino Mendonça In "A noite abre os meus olhos"

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Costa Nova Antiga

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PARA OS MAIS VELHOS RECORDAREM
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Mais fotografias de João Aníbal Ramalheira, para os mais velhos recordarem. E não é verdade que, quem mais recorda, mais revive?
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Nota: Para ver melhor, clique em cada foto.