domingo, 26 de março de 2006

AVEIRO: NA FÁBRICA-CENTRO DE CIÊNCIA VIVA

Até 25 de Junho "Fotógrafos da Vida Selvagem 06"
Pelo segundo ano consecutivo as fotografias da vida selvagem invadem a Fábrica. Peixes, pássaros, ursos e orangotangos habitarão o espaço da Fábrica ao longo de quatro meses e invadem o espaço da Fábrica com muitas actividades! Venha descobrir e conhecer, até 25 de Junho, os mais recentes inquilinos da Fábrica! Esta exposição resulta do mais prestigiado concurso mundial de Fotografia de Natureza. Promovido pelo Museu de História Natural de Londres e pela revista BBC Wildlife, o concurso parte de cerca de 20 mil fotografias proveniente de mais de 50 países de fotógrafos amadores e profissionais. As fotografias vencedoras e finalistas do concurso estão em exibição durante todo o ano em várias partes do mundo. Aveiro fica no mapa desta grande exibição! Uma exposição de Fotografia é normalmente contemplativa mas, na Fábrica, as imagens de natureza invadem todo o espaço com muitas actividades. Está disponível um guia pedagógico que permite aos mais novos poderem aprender a observar de uma forma cuidadosa as fotografias. Nesta exposição estão igualmente disponíveis módulos interactivos onde os visitantes podem conhecer a forma de visão de um morcego ou de uma minhoca, “limpar” uma parede interactiva para encontrar os animais que se escondem debaixo de uma cortina de sombra ou fazer um conjunto de borboletas levantarem voo ao soar de palmas. Para os mais pequenos existe um tapete mágico onde vive um coelhinho branco e a cada passo, despontam malmequeres brancos. É igualmente possível observar com binóculos pássaros escondidos na Fábrica ou conhecer a idade das árvores através da contagem dos seus anéis. Desta forma esta exposição transforma-se num espaço de descoberta e aprendizagem fascinante. Muitos grupos sociais, desportivos, etc., escolhem animais para seu símbolo, porque desde há milénios o Homem lhes foi atribuindo os poderes que a sua imaginação não conseguia explicar de outra forma. A compreensão sobre o valor deste projecto contaminou a sociedade alastrando às empresas e associações que entenderam colaborar, adoptando uma fotografia como se de um animal se tratasse. Graças a eles, podemos disponibilizar aos mais novos o guia pedagógico a um preço simbólico. Preço de venda ao público do guia pedagógico 2,00€
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Um artigo de Anselmo Borges, no DN

Que dizemos
quando dizemos 'Deus'?
As estatísticas dizem que a fé em Deus está em queda, concretamente na Europa. Mas a pergunta que é preciso fazer é esta: em relação a que Deus é que a fé está em queda? O que é que dizemos, quando dizemos "Deus"?
O quê é ou quem é propriamente Deus? Esta questão é tanto mais urgente quanto é verdadeiro aquele passo célebre de Martin Buber: Deus é "a palavra mais carregada e onerada de todas as palavras humanas. Nenhuma foi tão manchada, nenhuma foi tão estragada. De geração em geração, com os seus partidos religiosos, os homens desfizeram esta palavra: por ela mataram e por ela morreram. Massacram-se uns aos outros e sempre em nome de Deus. Devemos, pois, respeitar os que proíbem o seu uso, dado que querem rebelar-se e insurgir-se contra este modo escandaloso de justificar o arbitrário em nome de Deus".
A que Deus é que Mestre Eckhardt pedia que o libertasse de Deus? Que Deus é esse cuja morte por assassínio Nietzsche mandou proclamar pela boca de um louco? Se Deus nos aparecesse, dizendo-nos: "Aqui estou eu, sou eu o Deus", como é que o reconheceríamos, como saberíamos que era ele?
Depois, há aquela estória: um homem foi ao céu, pois tinha-lhe sido dado o privilégio de falar directamente com Deus. Quando voltou da audiência, caíram os jornalistas sobre o afortunado, perguntando: "Afinal, como é Deus, como é ele?" Resposta: "She is black." Não é um velho, nem do sexo masculino, nem branco...
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(Para ler todo o artigo, clique aqui)

AVEIRO: Imagens doutros tempos

AVEIRO: Cheias de 1938, junto aos Arcos

GOTAS DO ARCO-ÍRIS - 10

CORES LAITES
NO ARCO-ÍRIS Caríssimo/a: Li uma frase numa revista semanal que me fez encalhar. E de que maneira... “O Papa Bento XVI usa o iPod para descansar.” Pois, nunca tal vira nem ouvira... Aprender até morrer... Então impõe-se a busca junto dos entendidos - os netos, as crianças-jovens. Logo fui esclarecido: Trata-se de um aparelho parecido com um MP3... MP3?!... Sim. Põem-se uns fones nos ouvidos e ouve-se música. Mas o iPod é mais completo e desenvolvido... Ah! Já percebi. Obrigado! Já posso imaginar o Papa no seu descanso e vejo a minha lista de conhecimentos e de vocabulário aumentada... Recuei, saltando para a idade daquele meu neto e, meu Deus, como a 'coisa' evoluiu: iPod, MP3, fones, pen, usb, megabaites, gigas, ... hiper, super, macro, max,... btt, pandemia, H5N1, ... boxers, ténis, bleiser, carpa... E tantas, tantas outras formas novas de dizer... Certamente que o nosso Arco-Íris não ficará torcido se lhe desejarmos umas cores laites neste início de Primavera! Manuel

O caso do afegão que pode ser condenado à morte

Papa intercedeu por afegão convertido ao Cristianismo
Bento XVI escreveu ao presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, intercedendo em favor de um cidadão do país que se converteu ao Cristianismo e se arriscava a ser condenando à morte. Segundo a agência italiana ANSA, o Papa, através do Cardeal Angelo Sodano, fez chegar a Karzai um apelo ao respeito pelos direitos humanos, consagrados no preâmbulo da nova Constituição Afegã.
Hamid Karzai reuniu-se hoje com vários responsáveis do país e, em princípio, o cidadão afegão em causa deverá ser libertado em breve, “talvez já este Domingo”, declarou à AFP um alto responsável do Governo afegão.
Este sábado teve lugar "uma reunião especial" de altos responsáveis governamentais afegãos para discutirem o assunto de Abdul Rahman. Rahman foi preso há um mês, depois da sua família, com quem disputava a custódia de dois filhos, o ter denunciado como um convertido. O homem, de 41 anos, tinha em sua posse uma Bíblia e foi acusado de rejeitar o Islão.
A pressão internacional terá contribuído para um desenlace feliz do caso. George W. Bush revelou-se "profundamente perturbado" pelo assunto, numa conferência de imprensa em Washington.O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas no Afeganistão, Tom Koenigs, exigira às autoridades afegãs que “respeitem o direito à liberdade religiosa” de Abdul Rahman.
Durante o julgamento, Rahman admitiu ter-se convertido há 16 anos, enquanto trabalhava como ajudante médico com um grupo cristão que ajudava refugiados afegãos no Paquistão. O procurador, Abdul Wasi, afirmou ter oferecido retirar a acusação caso Rahman voltasse a converter-se ao Islão, mas ele recusou, sujeitando-se assim à pena de morte. O juiz do tribunal também descreveu a acção de Abdul Rahman como “um ataque contra o Islão”.
As relações entre a Igreja Católica e o Islão foram precisamente abordados ao longo dos trabalhos do Consistório destes dias, num momento em que o Vaticano não esconde a sua preocupação perante a falta de liberdade religiosa em vários países muçulmanos.
: Fonte: Agência Ecclesia

Uma reflexão do padre João Gonçalves, pároco da Glória

Ofertas de salvação
Ninguém grita por socorro sem que antes se sinta perdido ou aflito. Há quem pense que nem precisa de ajuda nem se encontra em situação de aflição; parece que tudo corre bem, parece haver quem está sempre acima de tudo e que não precisa de ninguém.
Quem, humildemente, reconhece o barro que é; quem é capaz de deixar que a luz ilumine a vida e a consciência, sempre terá forças para perceber e reconhecer que nem tudo está bem, e que uma ajuda seria bem vinda.
O Povo de Israel, por muitas vezes, sentiu o peso da sua culpa e do seu pecado; tomou consciência de que exílios e escravaturas tiveram raízes nas infidelidades. Por isso, também foi capaz, humildemente, de gritar por socorro, ao único Deus, poderoso, que pode salvar.
Em Jesus Cristo tivemos a grande resposta salvífica de Deus; foi Ele que teve a iniciativa de nos procurar na folhagem dos paraísos perdidos; foi, e é Ele que, sempre, vem ao encontro de cada um de nós, para nos dizer que a salvação está à distância de um acto de humildade.
O Filho de Deus veio para criar esperança e reavivar a coragem daqueles que preferem as trevas; Ele é a Luz que ilumina e que salva; Ele é a oferta, de valor infinito, que Deus permanentemente nos faz, porque nos quer livres e salvos.
: In "Diálogo", 1067 - IV Domingo da Quaresma

sábado, 25 de março de 2006

Imprensa de Inspiração Cristã, Novos Caminhos

Conclusões do VI Congresso
da Associação de Imprensa
de Inspiração Cristã
O 6º Congresso da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, reunido em Turcifal de 23 a 25 de Março de 2006, para reflectir sobre o tema “Imprensa de Inspiração Cristã, Novos Caminhos”, aprova as seguintes conclusões:
1 – Em tempos de mudança e crise, urge que a imprensa de inspiração cristã corresponda aos desafios. A diferença da sua identidade, de serviço público, alicerçada nos valores que defende, com uma atenção particular ao outro, implica a inovação permanente.
2 – Importa conquistar novos públicos, especialmente jovens, adequando a comunicação às novas formas de interacção. Exigimos que o Estado cumpra as leis relativas ao sector, “não prestando por isso nenhum favor”.
3 – A imprensa cristã, assente num jornalismo de valores, na relação de “proximidade” e “independência”, deve suscitar o debate, promover o esclarecimento da opinião pública e educar para os Media, exercendo a sua função social.
4 – Os novos tempos exigem uma resposta adequada à falta de organização comercial com uma estratégia baseada no marketing directo. Os órgãos de comunicação social de inspiração cristã devem apostar no mercado das assinaturas para fidelizar os leitores e aumentar as vendas efectivas.
5 – É importante reforçar a profissionalização e a formação integrada sustentada nas novas tecnologias, como a presença na internet e estabelecer parcerias que tornem o produto jornalístico com maior qualidade.
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AVEIRO: Imagens doutros tempos

Aveiro: Canal Central e Pontes dos Arcos. Vê-se um chafariz junto aos Arcos e a venda de cebolas. Fins do século XIX.

A Feira de Março aí está

Passe por lá para gozar
um dia diferente
Começa a hoje a 572ª Feira de Março em Aveiro. Começou no reinado de D. Duarte, a pedido de seu irmão D. Pedro, Senhor de Aveiro, e nunca mais parou. Ao tempo teve por finalidade atrair os mais variados produtos para abastecer o povo da região. Nasceu em boa hora e a prová-lo aí está ela, multi-secular, a corresponder às necessidades das gentes, que a não dispensam. A chegada da Feira de Março é sempre um acontecimento marcante para a cidade que a acolhe e para a região, com toda a sua carga histórica que entrou nos genes do nosso povo. Povo que lá vai, quanto mais não seja, para dar uma volta, olhar os divertimentos, apreciar as exposições, ouvir um concerto, comprar umas quinquilharias e comer umas farturas. A Feira de Março também serve para desopilar o fígado, apanhar ar, encontrar amigos, recordar a infância e os automóveis eléctricos que tanto gozo davam à juventude, que em tempos mais recuados não era como agora. Agora, qualquer jovem tem um carro, seu ou do pai. Por tudo isto, deixe o sossego do sofá e da televisão e vá até à Feira de Março. Verá que vai ser um dia diferente. F.M.

Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, no DN

O drama do interior desertificado
Centenas de escolas estão a fechar no interior. Também encerram hospitais, maternidades, estações do correio e outros serviços públicos. Muitas localidades antes servidas pelo caminho-de-ferro viram desaparecer o comboio.
Tudo isto acontece porque não se justifica manter serviços onde há tão pouca gente. Mas, porque desaparecem os serviços, ainda menos pessoas ficam no interior. Só não sai quem não pode.
Este ciclo vicioso está a mudar Portugal.
A desertificação do interior português acentua-se apesar de, agora, se viver ali melhor do que há meio século. E de se multiplicarem iniciativas de turismo rural e turismo de habitação, trazendo visitantes.
As remessas dos emigrantes levaram muito dinheiro para as aldeias, dinheiro gasto sobretudo na construção de "maisons", que ficam fechadas durante a maior parte do ano.
E o poder local, no meio de muito desperdício e de atentados ao ambiente por acção ou omissão, construiu infra-estruturas que há anos não existiam. Entretanto, as auto-estradas e o progresso das telecomunicações reduzem o isolamento da vida no interior.
Mas isto não chega para travar o afluxo às áreas do litoral, não obstante a qualidade de vida nos grandes centros urbanos piorar a olhos vistos.
É verdade que, hoje, jovens agricultores com formação académica vão viver para o campo e modernizam métodos agrícolas.
São, todavia, casos pontuais: no seu conjunto, a agricultura portuguesa está em crise profunda.
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