quarta-feira, 29 de junho de 2005

BOAS FÉRIAS - 1

Posted by Hello A Serra do Caramulo pode ser uma boa opção para levar um amigo que nunca viajou O Prazer de conviver
Com o corre-corre da vida, nem sempre temos tempo para conviver. Bem nos lembramos disso, mas vamos adiando o encontro sempre agradável com familiares e amigos, para momento mais tranquilo. Esse momento, se pensarmos com calma, pode ser nas férias. Porém, nem nessa altura conseguimos olhar para o lado para descobrir quem precisa da nossa atenção. Façamos, então, o propósito de nas próximas férias dedicarmos algum do nosso tempo aos familiares e amigos, para pormos em dia a conversa interrompida talvez há anos. Sem pressas, mais com a preocupação de escutarmos os outros, falemos de coisas agradáveis, recusemos a maledicência e apostemos no positivo. Olhemos para eles como gente que é capaz de partilhar connosco ideias que contribuam para um mundo melhor. Recordemos vivências experimentadas em comum, na certeza de que lembrar o passado pode ser reviver. Procuremos amigos isolados na sua solidão, talvez doentes e acamados, talvez esquecidos, talvez marginalizados e à espera de alguém que os oiça. Se isso acontecer, saibamos escutá-los generosamente para, a partir daí, conseguirmos recriar amizades que nos ajudem a ser mais fraternos. As férias não podem ser somente um espaço de tempo exclusivamente para nós. É fundamental que nos saibamos dar aos outros para um dia também recebermos, decerto em duplicado. Penso que temos a obrigação de oferecer um sabor especial ao mundo, de beleza, de bondade, de fraternidade e de paz, porque só assim chegaremos a uma sociedade mais solidária. Saibamos, então, aproveitar todas as oportunidades para conversar, deixando fluir em nós critérios pela positiva, com toda a serenidade, compreensão e disponibilidade, porque é preciso reconquistar o tempo perdido com a vida cheia de futilidades, tantas vezes. Fernando Martins

Recordando Ferreira de Castro

Posted by Hello O autor de A SELVA faleceu há 31 anos
José Maria Ferreira de Castro, mais conhecido como Ferreira de Castro, nasceu a 24 de Maio de 1898, em Salgueiros, freguesia de Ossela, Oliveira de Azeméis, e faleceu no Porto, em 29 de Junho de 1974. Talvez com a alegria de ter vivido a Revolução dos Cravos, por que tanta ansiara. Órfão de pai aos 8 anos, aos 12 vê-se obrigado a emigrar para o Brasil, onde trabalhou num seringal, no interior da Amazónia, período que evoca, com cruel mas autêntico realismo, no seu mais apreciado romance, que foi e é A Selva. Quatro anos depois de viver nesse ambiente de inclemente semiescravatura, regressa a Belém do Pará, e ali vive pobremente. Em 1917, com apenas 19 anos, funda, com o seu amigo e compatriota João Pinto Monteiro, o semanário PORTUGAL, ao mesmo tempo que se entrega a uma intensa actividade literária e jornalística. Em Setembro de 1919 volta a Portugal, para se impor como romancista, sendo considerado, com o seu romance Emigrantes (1928), um precursor do neo-realismo. Depois, escreveu A Selva (1930), Eternidade (1933), Terra Fria (1934), A Tempestade (1940), a Lã e a Neve (1947), A Curva da Estrada (1950), a Missão (1954), o Instinto Supremo (1968) e Os Fragmentos (obra póstuma), entre outros trabalhos. Fernando Martins Uma página de Ferreira de Castro “Não levava já a ânsia de volver, como há nove anos, quando partira para o Brasil; desejava apenas ocultar em Lisboa a sua miséria e que nunca mais se lembrassem dele, que o esquecessem para sempre. A camioneta passou rente ao palacete do Nunes, que emanava para a estrada perfume intenso de rosas; parou junto à porta do Tavares, pela mala do correio, obrigando-o a dizer lá para dentro, com máscara improvisada, que talvez voltasse brevemente, que ia gozar uns dias a Lisboa e depois se estabeleceria lá ou regressaria, conforme resolvesse… Retomada a marcha e aliviado da obrigação de mentir, espraiou os olhos, em derradeiro adeus, pela freguesia. Veio-lhe, então, um desejo enorme de chorar – de chorar a sua vida inutilizada, o passado que não volveria, as ilusões que fora abandonando ao longo da áspera jornada. Sentia agora o irremediável, o tempo perdido, os anos em que se esgotara, avelhentando-se, correndo, correndo, atrás da quimera fugidia. A camioneta rodava velozmente, levando-o para o esquecimento, roubando-o à sua vida de fecundador da terra, para entregar, indefeso, vencido, a uma outra vida que era ainda, para ele, um enigma. Tudo passava lesto; tudo, casais, árvores e caminhos, se confundia, humildemente, na mansidão bucólica da tarde. De altivo, berrante, orgulhoso, só o palacete do Nunes, que enriquecera sem ir a nenhum país da América – que enriquecera com os que tinham ido e por lá ficaram, entregues aos acasos da sorte, ou haviam regressado pobres, desiludidos e gastos como o Manuel da Bouça!” (Últimos parágrafos do romance EMIGRANTES)

terça-feira, 28 de junho de 2005

Um artigo de Alexandre Cruz, do CUFC

Univer(sal)idades
Um farol de referência 1. O farol da Barra recebe visitas (informações 234 397 230). Visitas organizadas, individuais ou colectivas. Com a imponência dos seus 62 metros de altura, o nosso, faz a diferença entre os 50 faróis em território nacional. Este museu vivo da história da navegação, farol das gentes aveirenses, relembra as histórias do século XVIII, época dos primeiros faróis nacionais. Mas foi por fins do século XIX, ano de 1893, que este ponto de referência da aproximação à costa teve a sua conclusão. É o mais alto de Portugal, com um alcance de 20 milhas do sinal luminoso. Do seu topo, depois de subir os cerca de 300 degraus, avistam-se os braços da Ria, o encanto da imensidão do mar, o dourado sol que tanto nos contagia… Podem existir todos os sistemas modernos de proximidade, o radar, GPS,…mas o farol é o farol da Barra de Aveiro! Está sempre ali a comunicar novos horizontes ao Portugal que precisa de subir a confiança! 2. Temos vivido dias desastrosos. Não vamos falar do preço do barril do petróleo e suas implicações da nossa debilidade económica com efeitos em mais debilidade social. Referimo-nos a acidentes que, sendo evitáveis alguns deles, vão assinalando o panorama noticioso. Também não falamos de questões orçamentais mal rectificadas, números gigantes que perturbam a condução da vida de cada vez mais famílias portuguesas. Referimo-nos às condições habituais que, dia-a-dia, como que sem dar por isso, o viver em perigo já se tornara rotina até ao dia em que a tragédia acontece. Os maus hábitos daquele “vai-se andando” nacional em que… Avioneta a colidir com carro em pista de aterragem onde há mais de setenta anos passa estrada de automóveis (caso Espinho)?! Ponte de estrada entre Penacova e Coimbra, onde após detectadas graves lacunas há um ano, põe-se uns andaimes, um sinal de proibição de mais de 10 toneladas e… todos os dias passam carros, autocarros, camiões… até ao dia em que…e passado dois meses da tragédia então já haverá nova ponte?! E para ajudar à festa, depois, nas horas da tormenta e de apurar responsabilidades, o “lavar das mãos” até à culpa que morre solteira que cria predisposição para um “ir andando” até esquecer o caso…é processo normal a seguir. Somos mesmo assim!? Está no nosso código genético este “desenrasca” que faz de nós na Europa, incomparavelmente, por exemplo, o país com mais acidentes de trabalho? Será talvez preciso implementar um estilo cultural onde cada cidadão re-pare na estrada, semáforo, ponte, aeroporto,…até ao mais simples papel do chão que terá de ser ecologicamente apanhado para construir e viver o gosto de fazer da vida social a casa de cada um. É preciso acreditar, a educação é o precioso tesouro!

Portugal precisa de um farol

3. Pontualidade. Há dias um cidadão comum partilhava em jornal nacional o tempo perdido em tribunal de justiça, e faz a clara apologia da pontualidade. Dirá o actor cómico que estamos habituados, sempre foi assim, em diversos sítios! Esta será matéria que exigirá sempre muita sensibilidade e tolerância para compreender, mas ao mesmo tempo toda a determinação para todos constatarmos que em Portugal (porventura) já perdemos muito tempo num vaguear cultural do “pr’á’qui’stamos!” Se tempo é oportunidades e possibilidades (não dizemos “time is Money”, pois isso seria a visão economicista que é sempre menor), quantas nos terão fugido pelo arrastar, atrasado, sem motivação? Para que o comboio não passe e nós a ficarmos em terra, a apologia do rigor na pontualidade talvez seja oportuníssimo desafio cívico…. São as pequenas coisas que constroem a vida! Até porque pontualidade é motivação! Se a crise (de que importa falar só “qb” para que as pessoas todos os dias se levantarem com uma luz de esperança) tem sido nossa companhia de anos a fio, em que nos perguntávamos “como vamos sair desta”, talvez este seja mesmo o tempo de sabermos criar o (humilde) consenso em matérias fundantes de um país. Não haverá incentivos de inovação ou tecnologias que resistam sem alicerces estruturais e reformistas que consigam criar noções de sustentabilidade à distância de 20 anos. O nosso problema não serão os casos isolados, pois aí temos grandes génios, algumas empresas, o problema é o todo, a massa colectiva, os elos comuns inexistentes. Talvez, com um farol de referência colectivo, a motivação seja capaz de afastar o pessimismo, transformado em conceito de “depressão” pela comunicação social (logo um passo fundamental será começando por falar menos deste sentido negativo, até evitando sondagens desta ordem). Que queremos para o futuro? Como lá chegar? Se o caminho é sofrido (como a exigência dos degraus para chegar ao topo do farol da Barra), o que importa é saber que a paisagem será melhor! Que o caminho duro que Portugal terá de atravessar não seja, isso sim, sofrer por sofrer para ficar tudo na mesma, mas que exista um horizonte. Este só no consenso possível entre “todos”, em que esteja ou venha quem vier o rumo continua. Portugal precisa de um farol (que não seja o futebol), uma ideia clara que refresque, congregue energias e estimule a esperança colectiva no preparar das gerações futuras! Uma luminosidade de atenção, educação, prevenção em cada metro quadrado da terra lusa!

TELEMÓVEIS NAS MISSAS

"Deus chamar-te-á,
mas não por telemóvel"
Noticia o "PÚBLICO" que a Diocese de Guanajuato, no México, lançou uma campanha inédita para sensibilizar os seus fiéis a não utilizarem telemóveis, quando se encontram no interior das igrejas. Deus chamar-te-á, mas não por telemóvel, assim reza o slogan que visa acabar com os constantes toques que perturbam as cerimónias.
José de Jésus Martinez Zepeda, pároco de Guanajuapo, explicou que o aviso se encontra afixado em várias igrejas mas, ainda assim, muita gente não desloga os telemóveis durante os cultos, ao ponto de determinadas missas mais se assemelharem a uma estranha sinfonia, onde se escutam toques de toda a espécie e feitio.

Catecismo da Igreja Católica

A FÉ EM 598 PERGUNTAS
Após uma caminhada relativamente breve, se tivermos em conta o tempo de vida habitual dos Catecismos na história da Igreja, chega hoje ao mundo católico o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, síntese da grande obra de 1992 patrocinada por João Paulo II.
O documento já foi apresentado por alguns como uma lista dos “interditos” da Igreja Católica, centrando o olhar sobre a parte moral e esquecendo a parte doutrinal. A caça ao “erro” e às “contradições” marcou a análise de um documento que merece melhor abordagem.
O Catecismo e a sua síntese são, na sua essência, instrumentos para todas as idades e todas as pessoas interessadas em perceber “a doutrina cristã sobre a fé e a moral”, numa apresentação que se procura adaptar à vida actual dos cristãos. Não pode, por isso, chocar que se reafirmem os princípios fundamentais da Igreja sobre o aborto, eutanásia, homossexualidade, a guerra, a família e o matrimónio, por exemplo.
Bento XVI explica que o Compêndio não é uma obra autónoma, “pois não pretende, de modo nenhum, substituir o Catecismo da Igreja Católica”. Pelo contrário, remete continuamente para ele, quer mediante a indicação, ponto por ponto, dos números a que se refere, quer através da contínua referência à estrutura, ao desenvolvimento e aos seus conteúdos.
(Para ler todo o texto, clique aqui)

Um artigo de António Rego

João Paulo II e Bento XVI
Acaba de abrir oficialmente em Roma o processo de beatificação e canonização de João Paulo II, quando ainda não são cumpridos quatro meses sobre a sua morte. Temos a impressão de que mais que a devoção ou homenagem da diocese ou do Papa actual, é um gesto que envolve toda a Igreja, até mesmo os que não terão sentido especial entusiasmo pelas linhas pastorais do Papa Wojtyla. A santidade não é a consagração de uma linha de pensamento genial, ou dum estilo carismático no desempenho de uma missão. É uma dinâmica interior de entrega a Deus, um esforço profundo de ascese até à última gota da alma, uma vida que se não explica sem a união profunda com o profundo mistério de Deus.
Trata-se, mais que em qualquer outra beatificação, dum gesto da Igreja universal e de grande parte do mundo que apenas o chama santo antes de lhe analisar e enaltecer as orientações que imprimiu durante os seus vinte e seis anos de Pontificado.
João Paulo II não foi um monge cenobita, escondido num mosteiro que muito edificou os seus irmãos a ponto de os levar a propor à Igreja a sua elevação aos altares. Trata-se dum homem de fé e entrega, exposto e provado continuamente em praça pública, aceitando uma espécie de julgamento perene dos povos e das culturas aonde chegava o seu dia a dia, inclusive a “privacidade” da sua oração, dos seus cansaços, desabafos, alegrias e reparos. João Paulo II passou a vida a rezar, a dizer, a escrever, a contactar, a repetir, a tempo e fora de tempo, a mensagem do Evangelho. Até ao último suspiro. Com uma verdade intensamente assumida, heróica, indesmentível na própria teatralidade estética com que fazia cada gesto e pronunciava cada palavra. É esta verdade de vida, extrema, seguida em directo pela Igreja e pelo Mundo, que leva à proposta de que ele seja modelo e intercessor de todos nós, na galeria inumerável dos Santos públicos e privados, conhecidos e anónimos do habitáculo de Deus.
Bento XVI neste curto tempo de Pontificado tem cumprido com rigor o que pronunciou como prioridades: a unidade dos cristãos, a redesco-berta do lugar de Deus no nosso mundo, o papel da Europa como matriz cristã da humanidade. A sua primeira viagem apostólica ao estrangeiro, isto é, à sua própria Pátria – curioso paradoxo – vai ser um momento de grande visibilidade para um Papa que a não procura, mas sabe muito bem o que quer. Irá, pelo que se anuncia, reunir tantos jovens como João Paulo II congregava nas Jornadas Mundiais da Juventude.

Carta de Pêro Vaz de Caminha na "Memória do Mundo"

Posted by Hello Primeiro documento português a integrar o património da humanidade
A carta que Pêro Vaz de Caminha dirigiu a D.Manuel I, em que descreveu pela primeira vez o Brasil, em 1500, foi o primeiro documento português a entrar no projecto "Memória do Mundo", da Unesco. O Ministério dos Negócios Estrangeiros revelou, em comunicado, que o Comité Consultivo do programa, que se reuniu este mês na China, admitiu na "Memória do Mundo" 29 colecções documentais de 24 países, incluindo a primeira descrição conhecida do Brasil feita por um europeu. A chamada Carta de Achamento do Brasil, redigida por Pêro Vaz de Caminha, foi enviada a 1 de Maio de 1500 de um navio que se dirigia para a Índia, integrado na Armada comandada por Pedro Álvares Cabral, e tinha como destinatário o rei D. Manuel I, o Venturoso. Nesta carta, é feito o relato dos primeiros contactos dos portugueses com os indígenas brasileiros. O registo "Memória do Mundo" foi criado em 1992 para salvaguardar o património documental da humanidade. Entre o seu espólio está a pauta da "Nona Sinfonia" de Beethoven, o diário do descobridor da Austrália, James Cook, e diversos manuscritos, correspondências e tratados.
(Para ler a carta de Pêro Vaz de Caminha, clique aqui)

BARRA E COSTA NOVA com novo galardão

Posted by Hello Praia da Barra, com passadeiras bem visíveis
"Praia Acessível - Praia para Todos" As praias da Barra e da Costa Nova acabam de receber novo galardão. Desde ontem, para além da Bandeira Azul, contam com a distinção, muito honrosa e merecida, de “Praia Acessível – Praia para Todos”, o que não deixa de ser mais um atractivo para os amantes dos areais à beira-mar, com o iodo a temperar os corpos e os espíritos para um Inverno com mais saúde. Com a bandeira “Praia Acessível – Praia para Todos”, os veraneantes podem usufruir de melhores acessos pedonais, mais ordenamento nas áreas de estacionamento, passadeiras no areal, bons sanitários, posto de socorros e facilidades na circulação de pessoas com deficiência. A bandeira “Praia Acessível – Praia para Todos” é uma iniciativa da Comissão Nacional de Coordenação para o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência.

Um artigo de Adriano Moreira, no DN

Por dentro das coisas
À medida que o tempo passa, a temática da recusa da aprovação do projecto constitucional europeu vai perdendo a imagem do desastre que muita da teatralização envolvente ajudou a criar, para se traduzir na oportunidade de os responsáveis pensarem novamente, e sobretudo pensarem melhor, desta vez espera-se que apoiados em envolvimento cívico informado e participação parlamentar nacional consistente. Apreendendo que o desastre pode ser bem outro do que o das lamentações iniciais.
Talvez um dos aspectos a recuperar, para a experiência não ignorada, seja o da conveniência de não adoptar decisões sem avaliação da governabilidade. Não é fácil reconhecer validade às afirmações de que o consentimento dado pelos governos ao alargamento não foi advertido do reflexo que teria na redistribuição dos fundos, como parece imprudente ter dado por segura a redefinição institucional da União para gerir o alargamento já consumado no quadro legal vigente.
Tratou-se de um procedimento que fez lembrar a perplexidade de Will Rogers quando escreveu que "esta coisa chamada tecnocracia, não sabemos se é uma doença ou uma teoria", mas que frequentemente actua na convicção de que não pode ser recusada adesão universal às evidências a que chega. Os factos são todavia uma realidade com a qual não se discute, e a voz dos factos começa a ser ouvida, falando com suficiente gravidade no último Conselho para que as razões profundas do desencontro não sejam e não possam ser reduzidas ao alegado peso das motivações internas dos países, sem relação com o texto constitucional proposto. Esta leitura da atitude de recusa não contribui para afirmar a bondade da iniciativa da chamada Convenção, e inverte a censura no sentido de serem os governos a pronunciá-la em relação ao eleitorado. De facto começam a tornar- -se evidentes diferentes concepções sobre o futuro da unidade europeia, com percepções variadas dos partidos e governos dos diversos Estados envolvidos, debilmente sabidas e participadas pelos eleitorados, e não muito discutidas até agora entre os responsáveis governamentais.
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Relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus em Portugal

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa
Entre os dias 28 de Outubro e 16 de Dezembro de 2005 ocorrerá a visita das relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus a todas as dioceses portuguesasA veneração das relíquias é uma forma de apreço por uma vida fiel a Cristo, verdadeiro tesouro das comunidades cristãs. Venerar a memória dos seguidores do Mestre, na pobre materialidade do que resta do seu corpo é ocasião de graça e alegria, momento de interpelação evangélica para a santidade e oportunidade de compromisso missionário. A Conferência Episcopal Portuguesa deseja que a graça de acolher em todas as dioceses portuguesas a visita das relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus, integrada no Congresso Internacional para a Nova Evangelização, de Lisboa, aponte para a perspectiva dinâmica e apostólica da fé cristã. A proximidade física destas relíquias, através da urna que contém os seus restos mortais em relicário de ouro, revestido de vidro, sustentará o olhar da fé e moverá os corações. Ao estar perto de quem descobriu na sabedoria do Evangelho a força do amor misericordioso de Deus, o ardor da missão e a beleza da santidade, seremos impelidos a renovar essas atitudes na vivência eclesial.
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