segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005

COSTA NOVA mais atractiva

A Câmara Municipal de Ílhavo está a apostar em tornar a Praia da Costa Nova, uma das salas de visita do concelho, mais atractiva. O amplo largo, fronteiro à Ria e ao casario com marcas típicas de um passado não muito longínquo, vai sofrer uma operação de cosmética, para ficar mais bonito e mais apetecível. A primeira fase das obras de qualificação urbana foi já adjudicada, devendo ser executadas no prazo de 150 dias. A sua conclusão está prevista para Julho próximo. Está programada a construção de passagens pedonais sobre a Avenida José Estêvão, bem como a pavimentação de passeios. Uma ciclovia vai nascer junto à Ria. Outros arranjos e melhorias darão àquela estância balnear um ar mais moderno, o que será motivo, decerto, para mais veraneantes. Posted by Hello

domingo, 13 de fevereiro de 2005

Morreu a Irmã Lúcia aos 97 anos

Segundo informação de última hora, faleceu esta tarde a Irmã Lúcia, a última vidente de Fátima. Aura Miguel, jornalista da Rádio Renascença, lembrou naquela emissora que "O papel da irmã Lúcia foi fundamental para concretizar os pedidos que a Virgem fez aos Pastorinhos, nomeadamente a consagração do mundo e da Rússia ao Imaculado Coração". Recordou que foi uma mulher cheia de tenacidade, que nunca desistiu de pressionar os vários Papas para que se cumprissem os pedidos que a Virgem fez e que foram concretizados no dia 25 de Março de 1984. A Irmã Lúcia nasceu a 22 de Março de 1907, em Aljustrel. Posted by Hello

LEITURAS

Para este domingo sugiro a leitura de dois textos de opinião. Um sobre a Igreja e a Política, de Frei Bento Domingues, no PÚBLICO, institulado "Quaresma da Igreja e da Política", e outro, de António Barreto, no mesmo jornal, sobre "A Educação em Campanha". Sugiro, ainda, mais uma leitura, desta feita no DN. Trata-se do artigo de Licínio Lima, intitulado "Divergências entre cardeais dificultam a eleição do Papa".

Num ambiente aprazível: SANTA MARIA DE VAGOS

Santa Maria de Vagos é venerada nestaregião desde os primórdios da nacionalidade. O local onde está o Santuário que lhe é dedicado é aprazível e sem ruídos. Arejado e bem cuidado, com arvoredo circundante, convida a uma natural descontracção. E também, por que não dizê-lo?, ao encontro com a Mãe de Deus, que ali acolhe peregrinos desde o século XII. Passe por lá, pois, num dia destes, cheio de sol e ameno, até para se encontrar consigo próprio, longe do barulho, por vezes ensurdecedor. Já agora, permita que lhe sugira a leitura de um livro publicado há cinco anos, da autoria do prior de Vagos, Padre Manuel António Carvalhais, intitulado "Santa Maria de Vagos". Trata-se de uma obra muito bem escrita e documentada, mas também bem ilustrada. Neste livro, o Padre Carvalhais conta-nos a história do culto à Senhora de Vagos, como também é conhecida aquela Nossa Senhora, sempre apoiado em registos tão antigos quanto possível. Lendas, devoção dos peregrinos, em especial de Cantanhede, património perdido e até documentação histórica para os mais eruditos podem proporcionar bons momentos de deleite cultural e espiritual. F.M.
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CHOPIN para este fim-de-semana

Quando se fala de música para piano, logo vem à nossa memória o celebrado compositor Chopin, que viveu entre 1810 e 1849. Em 39 anos de vida, deixou-nos uma obra ímpar, que nos delicia em qualquer momento. Claro que esta música não é para ouvidos duros, mas para quem gosta de melodias que nos embalam o espírito. Polaco de nascimento, depois de muitas andanças fixou-se em Paris onde a sua arte triunfou e o projectou no universo artístico, levando-o a outras grandes cidades do mundo. Sublinha-se no CD editado pelo EXPRESSO que o músico espanhol Juan Maném considerou Chopin o "poeta da música", embora não tenha legado ao mundo obras monumentais. Valsas, estudos e prelúdios, num total de 20 composições, deixaram-me mais sereno e mais rico neste fim-de-semana.
F.M. Posted by Hello

sábado, 12 de fevereiro de 2005

PRAXIS: uma revista para ajudar a pensar

PRAXIS é uma revista editada pelo ISCRA (Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro), uma instituição de formação ligada à Diocese aveirense, tendo mesmo como presidente o bispo diocesano, D. António Marcelino. O patrocínio é da Editora Vozes. A directora da revista é a Doutora Deolinda Serralheiro, também directora do ISCRA, e o Conselho de Redacção é constituído por José Manuel Correia Fernandes, Luís Manuel Pereira da Silva e Carla Susana Fernandes. Esta iniciativa do ISCRA veio preencher uma lacuna em Aveiro, pois pretende pôr os seus leitores, que se auguram muitos, a reflectir, ao mesmo tempo que pretende ser o rosto e o espelho da instituição, como se afirma na Apresentação. Claro que a PRAXIS não é mais uma revista, daquelas que pouco ou nada dizem de importante para a vida concreta das pessoas. Nela serão apresentados projectos e ideias, sugestões, desafios e experiências, sempre num clima de partilha. E como sublinha D. António, a PRAXIS "é sempre um apelo aos seus membros para baixarem da cátedra ou da relação normal de professor/aluno, para aceitarem ser julgados, em clima de confronto e de diálogo, sobre aquilo que estudam, ensinam, pretendem transmitir ou vai fazendo parte de um património cultural pessoal". Neste primeiro número, podemos ler, para além dos textos de apresentação de José Manuel Fernandes, D. António Marcelino e Deolinda Serralheiro, os artigos de Rui Falcão (Pedagogias, Tecnologias e Linguagens para uma Evangelização Renovada), Carla Susana Fernandes (Desafio), Victor José Dias Marques (O desejo de Deus numa sociedade de desejos), Diogo de Sotomayor (A santidade de Deus: convite à santidade), Júlio Franclim do Couto Pacheco (A morte como Justo do Messias, servo de Yahweh), José Manuel Fernandes (O Messianismo gnóstico: entre o Reino e a Redenção) e Custódio Matos Costa (Missão dos Leigos).
F.M. Posted by Hello

DEMOCRACIA: sistema político perfeito?

É um lugar-comum dizer-se que, de todos os sistemas políticos e formas de Governo, qual deles o mais imperfeito, o melhor de todos é a democracia. O poder vem do povo e o que os políticos têm de fazer é contribuir para o bem-estar de toda a gente, sem privilégios, seja para quem for. Estamos a viver, nesta altura, por força das eleições legislativas, um momento complicado, enquanto se discute se a maioria absoluta dada a um qualquer Partido Político é mesmo preferível a uma maioria relativa. É certo que os eleitores votam normalmente nos Partidos cujos programas eleitorais lhes possam garantir o nível de vida que almejam, tendo sempre em conta, como fundamental, o bem comum. Mas também é correcto admitir que, uma vez no poder, o Partido vencedor, com maioria absoluta, pode tornar-se num ditador, levando à prática não só o que prometeu, mas também o que pressões internas, dos mais extremistas, vão ditando. Quantas vezes nos sentimos traídos por os políticos se esquecerem do que ofereceram, fazendo muito bem o que querem e o que lhes apetece. E quando estão nessa situação privilegiada, nada os pode impedir de levar à prática o que muito bem quiserem, até porque tem as costas quentes no Parlamento, que aprova tudo quanto o Governo lhes apresentar. Se o vencedor apenas tem maioria relativa, é garantido que passa a vida na corda bamba, com negociações que desvirtuam, muitas vezes, o seu próprio projecto político, passando a ser, perante os seus eleitores, um fantoche com capacidade somente para governar segundo o que outras correntes vão exigindo, claramente com o apoio do mesmo Parlamento. Quando há coligações pré-eleitorais, com programa comum, aí os eleitores já sabem com o que podem contar. De outra forma, quando os Partidos resolvem entender-se apenas depois das eleições, é sabido que o Governo só será viável a partir de negociações que podem conduzir ao desvirtuamento dos programas desses mesmos Partidos. A questão é, pois, um pouco complicada. Neste momento, todos temos, realmente, de pensar no que será melhor para o País e para os portugueses. E que ganhe o melhor, são os nossos votos. Fernando Martins

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

FOTO do ano 2004

A foto tirada na região de Tamil Nadu, Sudeste Asiático, no dia 28 de Dezembro, mostrando uma vítima do maremoto, uma mulher de joelhos sobre o solo, com a boca aberta e as mãos levantadas para o céu, foi considerada a Foto do Ano 2004 pela Agência World Press Photo. A foto foi escolhida entre 69 190 imagens de 4266 fotógrafos.
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MANDELA libertado há 15 anos

Faz hoje precisamente 15 anos que Nelson Mandela saiu da prisão, graças a pressões da comunidade internacional. Ao fim de 27 anos de clausura, pôde saudar a multidão que o aclamava, como um herói que havia de ficar, como ficou, na história do seu povo e do seu país, África do Sul, mas também na história universal. Depois, aconteceu o que toda a gente civilizada previa. Foi o primeiro presidente negro da África do Sul, recebeu o prémio Nobel da Paz, mediou conflitos entre nações, foi exemplo de tolerância, pregou a harmonia e o entendimento entre brancos e negros e defendeu a justiça social. Hoje, aos 86 anos, mantém a aura de estadista respeitado em todo o mundo, assumindo importantes causas, nomeadamente o combate à SIDA e a luta contra a pobreza no continente africano. F.M. Posted by Hello

JOÃO PAULO II: Homem de coragem e de fé

Depois de passar uns dias internado numa clínica italiana, por motivos de saúde de todo o mundo conhecidos, o Papa já regressou aos seus aposentos no Vaticano. Para descansar e para se recompor, como mandam as regras para as pessoas da sua idade, mas também para continuar a governar a Barca de Pedro, neste mundo encapelado. Quando muitos o deram como acabado, o Santo Padre, homem de fé e corajoso, mantém na agenda a sua viagem à Alemanha, este verão, para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude, que terão lugar na cidade de Colónia, de 16 a 21 de Agosto. A confirmação desta viagem à Alemanha fora feita em Dezembro, por D. Renato Boccardo, organizador das viagens papais, sendo esta "a única viagem do Papa confirmada para 2005, até ao momento, mas isso não quer dizer que não haverá outras", disse o prelado. O que mais me impressiona é o facto de o Papa, ainda em convalescença, querer manter a agenda, decerto muito cheia, não abdicando de exercer as suas funções até ao fim da vida, assumindo-se, assim, como o eleito pelo Espírito Santo para representar Cristo na Terra. Aos que vão pregando que ele já não está capaz de dirigir a Igreja, João Paulo II quer mostrar que o seu poder na Igreja está mesmo dependente do Espírito que contribuiu para a sua eleição.
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