sábado, 12 de fevereiro de 2005

PRAXIS: uma revista para ajudar a pensar

PRAXIS é uma revista editada pelo ISCRA (Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro), uma instituição de formação ligada à Diocese aveirense, tendo mesmo como presidente o bispo diocesano, D. António Marcelino. O patrocínio é da Editora Vozes. A directora da revista é a Doutora Deolinda Serralheiro, também directora do ISCRA, e o Conselho de Redacção é constituído por José Manuel Correia Fernandes, Luís Manuel Pereira da Silva e Carla Susana Fernandes. Esta iniciativa do ISCRA veio preencher uma lacuna em Aveiro, pois pretende pôr os seus leitores, que se auguram muitos, a reflectir, ao mesmo tempo que pretende ser o rosto e o espelho da instituição, como se afirma na Apresentação. Claro que a PRAXIS não é mais uma revista, daquelas que pouco ou nada dizem de importante para a vida concreta das pessoas. Nela serão apresentados projectos e ideias, sugestões, desafios e experiências, sempre num clima de partilha. E como sublinha D. António, a PRAXIS "é sempre um apelo aos seus membros para baixarem da cátedra ou da relação normal de professor/aluno, para aceitarem ser julgados, em clima de confronto e de diálogo, sobre aquilo que estudam, ensinam, pretendem transmitir ou vai fazendo parte de um património cultural pessoal". Neste primeiro número, podemos ler, para além dos textos de apresentação de José Manuel Fernandes, D. António Marcelino e Deolinda Serralheiro, os artigos de Rui Falcão (Pedagogias, Tecnologias e Linguagens para uma Evangelização Renovada), Carla Susana Fernandes (Desafio), Victor José Dias Marques (O desejo de Deus numa sociedade de desejos), Diogo de Sotomayor (A santidade de Deus: convite à santidade), Júlio Franclim do Couto Pacheco (A morte como Justo do Messias, servo de Yahweh), José Manuel Fernandes (O Messianismo gnóstico: entre o Reino e a Redenção) e Custódio Matos Costa (Missão dos Leigos).
F.M. Posted by Hello

DEMOCRACIA: sistema político perfeito?

É um lugar-comum dizer-se que, de todos os sistemas políticos e formas de Governo, qual deles o mais imperfeito, o melhor de todos é a democracia. O poder vem do povo e o que os políticos têm de fazer é contribuir para o bem-estar de toda a gente, sem privilégios, seja para quem for. Estamos a viver, nesta altura, por força das eleições legislativas, um momento complicado, enquanto se discute se a maioria absoluta dada a um qualquer Partido Político é mesmo preferível a uma maioria relativa. É certo que os eleitores votam normalmente nos Partidos cujos programas eleitorais lhes possam garantir o nível de vida que almejam, tendo sempre em conta, como fundamental, o bem comum. Mas também é correcto admitir que, uma vez no poder, o Partido vencedor, com maioria absoluta, pode tornar-se num ditador, levando à prática não só o que prometeu, mas também o que pressões internas, dos mais extremistas, vão ditando. Quantas vezes nos sentimos traídos por os políticos se esquecerem do que ofereceram, fazendo muito bem o que querem e o que lhes apetece. E quando estão nessa situação privilegiada, nada os pode impedir de levar à prática o que muito bem quiserem, até porque tem as costas quentes no Parlamento, que aprova tudo quanto o Governo lhes apresentar. Se o vencedor apenas tem maioria relativa, é garantido que passa a vida na corda bamba, com negociações que desvirtuam, muitas vezes, o seu próprio projecto político, passando a ser, perante os seus eleitores, um fantoche com capacidade somente para governar segundo o que outras correntes vão exigindo, claramente com o apoio do mesmo Parlamento. Quando há coligações pré-eleitorais, com programa comum, aí os eleitores já sabem com o que podem contar. De outra forma, quando os Partidos resolvem entender-se apenas depois das eleições, é sabido que o Governo só será viável a partir de negociações que podem conduzir ao desvirtuamento dos programas desses mesmos Partidos. A questão é, pois, um pouco complicada. Neste momento, todos temos, realmente, de pensar no que será melhor para o País e para os portugueses. E que ganhe o melhor, são os nossos votos. Fernando Martins

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

FOTO do ano 2004

A foto tirada na região de Tamil Nadu, Sudeste Asiático, no dia 28 de Dezembro, mostrando uma vítima do maremoto, uma mulher de joelhos sobre o solo, com a boca aberta e as mãos levantadas para o céu, foi considerada a Foto do Ano 2004 pela Agência World Press Photo. A foto foi escolhida entre 69 190 imagens de 4266 fotógrafos.
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MANDELA libertado há 15 anos

Faz hoje precisamente 15 anos que Nelson Mandela saiu da prisão, graças a pressões da comunidade internacional. Ao fim de 27 anos de clausura, pôde saudar a multidão que o aclamava, como um herói que havia de ficar, como ficou, na história do seu povo e do seu país, África do Sul, mas também na história universal. Depois, aconteceu o que toda a gente civilizada previa. Foi o primeiro presidente negro da África do Sul, recebeu o prémio Nobel da Paz, mediou conflitos entre nações, foi exemplo de tolerância, pregou a harmonia e o entendimento entre brancos e negros e defendeu a justiça social. Hoje, aos 86 anos, mantém a aura de estadista respeitado em todo o mundo, assumindo importantes causas, nomeadamente o combate à SIDA e a luta contra a pobreza no continente africano. F.M. Posted by Hello

JOÃO PAULO II: Homem de coragem e de fé

Depois de passar uns dias internado numa clínica italiana, por motivos de saúde de todo o mundo conhecidos, o Papa já regressou aos seus aposentos no Vaticano. Para descansar e para se recompor, como mandam as regras para as pessoas da sua idade, mas também para continuar a governar a Barca de Pedro, neste mundo encapelado. Quando muitos o deram como acabado, o Santo Padre, homem de fé e corajoso, mantém na agenda a sua viagem à Alemanha, este verão, para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude, que terão lugar na cidade de Colónia, de 16 a 21 de Agosto. A confirmação desta viagem à Alemanha fora feita em Dezembro, por D. Renato Boccardo, organizador das viagens papais, sendo esta "a única viagem do Papa confirmada para 2005, até ao momento, mas isso não quer dizer que não haverá outras", disse o prelado. O que mais me impressiona é o facto de o Papa, ainda em convalescença, querer manter a agenda, decerto muito cheia, não abdicando de exercer as suas funções até ao fim da vida, assumindo-se, assim, como o eleito pelo Espírito Santo para representar Cristo na Terra. Aos que vão pregando que ele já não está capaz de dirigir a Igreja, João Paulo II quer mostrar que o seu poder na Igreja está mesmo dependente do Espírito que contribuiu para a sua eleição.
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PORTUGAL abusa dos antibióticos

Portugal é um dos países europeus que mais antibióticos consomem e onde a resistência às penicilinas é maior. Um estudo que será publicado amanhã na revista "The Lancet" revela que o uso excessivo destes remédios e a resistência por eles criada é um problema de saúde pública no Sul da Europa. Trata-se de uma situação que nos deve levar a pensar, para termos mais saúde. para mais informação, ler no PÚBLICO.

DIA MUNDIAL DO DOENTE: SIDA como tema

Hoje, Dia Mundial do Doente, poderá ser um dia marcado pela nossa presença, física ou espiritual, junto dos doentes. Mas o Santo Padre, na sua mensagem, pede-nos sobretudo que reflictamos sobre "Cristo, esperança para a África", tema que vai ser lembrado, com maior ênfase, nas celebrações oficiais, em Yaoundé (Camarões), sob a presidência do enviado especial do Papa, o cardeal Javier Lozano Barragán. Com esta iniciativa, a Igreja pretende sensibilizar o Povo de Deus, bem como "as várias instituições católicas da saúde e a própria sociedade civil", para a necessidade de assegurar a melhor assistência possível aos doentes. Na mensagem para este Dia Mundial do Doente, João Paulo II lançou um apelo para que se combata a Sida através "da castidade e de uma sexualidade correcta". "Para combater a Sida de uma maneira responsável, é preciso aumentar a prevenção pela educação para o respeito do valor sagrado da vida, para a formação e para uma prática correcta da sexualidade", refere o Santo Padre. A mensagem dedica grande parte da reflexão ao continente africano e à pandemia que o afecta. Em relação ao número crescente de contágios pela via sexual, o Papa vinca que eles podem ser evitados, sobretudo através de uma conduta responsável e do respeito pela virtude da castidade. F.M. Posted by Hello