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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

FUTEBOL ATÉ ENJOAR

"NADA. ESTÁ SÓ A FALAR"
A história é conhecida. Ante alguém que falava muito e depressa, outro perguntou: “O que está ele a dizer?”- “Nada. Está só a falar!”. Hoje a televisão está cheia de gente que só fala. De futebol até enjoar, de política de igual modo, e de nada, em muitas horas e em todos os canais. Naturalmente é isto o “serviço público” entendido por públicos e privados. Fora disto, há programas em que se vêm ou se ouvem com gosto, mas para logo esquecer. O bom que faz bem e perdura chega, muitas vezes, fora de horas para gente que trabalha.
Assim se acumula o défice cultural. Mesmo quando são programas para divertir, e abundam neste sentido, podia-se também instruir e formar. Se não se forma o sentido crítico e a capacidade de discernir, se não se abrem horizontes de saber, é tudo emoção para logo deitar fora. Programas onde se testa a cultura geral e a informação, frequentemente são, pelos intervenientes, uma verdadeira lástima.
Os minutos de televisão custam milhares.
Mereciam melhor aproveitamento. Será isso o que interessa ao Estado e aos privados, nivelar por baixo, porque é assim que as audiências crescem?
António Marcelino

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O que se dá ao futebol retira-se a tudo o mais



O Futebol Clube do Porto ganhou. Tudo bem. Parabéns ao vencedor, mas também ao vencido, o Sporting de Braga, que se portou muito bem. Foi uma vitória do futebol português, com duas equipas de Portugal na final. Dirigentes, treinadores e jogadores merecem, todos, os nossos aplausos. Contudo, não concordo com exageros bem difundidos pelos órgãos da comunicação social. O meio-termo devia pautar o comportamento de todos, o que não aconteceu.
Hoje, ao abrir a tv, deparei-me com todas elas a exibirem as mesmas imagens, como se o mundo rodasse, exclusivamente, à volta do futebol. Dir-me-ão que nem pareço deste tempo. Sou deste tempo, mas não alinho em excessos. Dá-me a impressão de que a mola-real da vida das pessoas não vê outra coisa.
Hoje mesmo li num blogue uma mensagem (Ora abóbora) que retrata bem a inversão de valores na nossa sociedade. O espaço que se dá ao desporto, em especial ao futebol, retira-se a tudo o mais. É pena.

FM

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

sábado, 22 de janeiro de 2011

José Mourinho: Deus e a carreira de sucesso

Mourinho

Melhor treinador de futebol do mundo fala da sua fé,
da Bíblia que lê antes dos jogos e da «missão»
que sente ter-lhe sido destinada

“Quando leio a Bíblia não estou propriamente a pedir-Lhe para que me ajude. Eu não peço para que me ajude num jogo. Mas penso que se eu for um bom homem, um bom pai, um bom marido, um bom amigo, se tiver uma vida social compatível com aquilo que são os Seus ideais, penso que tenho mais possibilidade de... É uma coisa que me alimenta na fé.”
Ler mais aqui

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Gafanha da Nazaré teve um internacional júnior de futebol

Sílvio

Sílvio emparceirou com José Augusto do Benfica

Ontem, domingo, tive umas visitas inesperadas, mas muito agradáveis. O Hortênsio Ramos veio a minha casa com o José Paulino Conde e com o Sílvio Marques dos Santos. Os dois últimos já os não via há anos. O Sílvio identifiquei-o logo; o Zé Paulino, de óculos escuros, não me saltou à memória. Minutos depois, porém, tudo se recompôs.
O Sílvio, que hoje e aqui recordo com algum pormenor, foi o nosso único internacional júnior de futebol, ao lado do também conhecido jogador José Augusto, do Benfica. Nasceu na Gafanha da Nazaré em 25 de Junho de 1937 e desde muito cedo manifestou a sua grande habilidade para o futebol. De tal forma, que, apenas com 12 anos, se iniciou na União Desportiva Gafanhense, com sede junto ao estabelecimento do senhor José da Branca, antes da D. Joaninha Bola.
Pela sua fama de bom jogador, o Sílvio passou para o Beira-Mar, onde deu nas vistas. A internacionalização aconteceu em Itália, em 1955. Tinha ele 18 anos. A sua capacidade de corrida e drible era tão forte que, bem me lembro, deixava tudo para trás.
Em 1957 passou a sénior no Beira-Mar e em 1958, já casado, foi para Moçambique. Aí chegou a jogar na selecção da então província ultramarina.
Depois mudou-se para os EUA, em 1976, tendo organizado com alguns compatriotas um clube de futebol, onde jogaram filhos de emigrantes portugueses e de outras nacionalidades.
Aqui fica a minha homenagem ao Sílvio, meu colega e amigo de Escola, que não via há décadas!

Fernando Martins

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

«Não temos o direito de pedir nada aos portugueses»

«Paulo Bento afirmou, na sua primeira conferência de imprensa como seleccionador nacional, que depois dos recentes resultados de Portugal para o apuramento do Euro2012, a equipa de Portugal não tem o direito de pedir nada aos adeptos portugueses mas sim a obrigação de devolver o orgulho aos portugueses na sua equipa.»

Veja mais aqui

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Selecção de Futebol perde e jogadores clamam por tranquilidade

Pede-se  celeridade no caso Queiroz

«Bruno Alves e Tiago, dois dos jogadores mais utilizados na selecção nacional, pediram ontem, depois da derrota com a Noruega (1-0), celeridade no processo que envolve o seleccionador Carlos Queiroz. Tiago pediu para se resolver tudo “rapidamente”, já que essa é a melhor forma de se conseguir “estabilidade”.»

RR

NOTA: Perante mais um desaire da selecção nacional de Futebol, alguns jogadores mostraram o seu descontentamento, pedindo celeridade no processo instaurado a Carlos Queiroz. É óbvio que esta situação se torna muito desconfortável para todo o complexo sistema que envolve uma competição de alto nível. Mas será possível celeridade num país em que tudo decorre sem pressas, sem urgências, sem decisões de choque?

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A nossa seleção de futebol...

A má educação não deve representar Portugal

Não me quero meter na guerra que anda por aí por causa da derrota de Portugal com a Espanha no Mundial de Futebol.
Para mim, a questão de perder ou ganhar é desporto. Foi isso que aprendi em menino. Hoje perdeu Portugal e amanhã pode ganhar.
O que me incomoda é o comportamento de alguns atletas, carregado de má educação. Quando um jogador como o Ronaldo, estrela maior do firmamento futebolístico, manda os jornalistas falar com o Queirós, assim friamente, está tudo dito. Que eu saiba, o selecionador nacional, Carlos Queirós, não é da idade dele, nem está, hierarquicamente falando, ao nível de um qualquer jogador de futebol, nem que ele seja (que não é) o melhor do mundo.
Está visto que a má educação não deve representar Portugal. O selecionador nacional já o avisou. E fez muito bem!

FM

Com Acordo Ortográfico

segunda-feira, 28 de junho de 2010

ÍLHAVO: Portugal - Espanha em ecrã gigante

A Câmara Municipal de Ílhavo associa-se à participação da Selecção Nacional no Mundial 2010, que se realiza na África do Sul, convidando toda a população a assistir ao jogo Espanha – Portugal, que será transmitido em directo, em ecrã gigante, na Praça do Centro Cultural de Ílhavo, amanhã dia 29 de Junho, pelas 19h30.
Junte-se a esta grande família e venha apoiar a nossa Selecção!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Futebol: somos os maiores!




De bom (às vezes, claro), temos o futebol e Cristiano Ronaldo. Aliás, quando se ganha, somos logo os melhores do mundo. Antes de uma vitória, ou quando os resultados são mesmo uma desilusão, toda a gente mata e esfola seleccionador e jogadores. Quando se ganha por 7 a 0, toda a raiva esquece e não haverá quem possa vencer-nos. Esta semana foi uma festa. E com tal goleada até já podemos perder... Quem há no campeonato  do mundo  que possa dar 7 a 0 a qualquer selecção? Pois é!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O FIO DO TEMPO: O triunfo da exigência





1. O nosso Beira-Mar conseguiu a terceira vitória consecutiva. Após um início de campeonato negativo, o clube aveirense sobe ao 4.º lugar da Liga Vitalis. Nestas horas existem normalmente vozes disponíveis a encabeçar a argumentação dos triunfos. Mas o mérito estará em quem persiste nos bastidores e em quem procura incutir uma filosofia de trabalho. Os clubes de futebol de primeira linha, com os heróis tão novos em idade mas velhos em famas jornalísticas, são um labirinto onde os patamares da exigência navegam numa difícil fronteira. Apesar de… tal como não se duvida que a exigência de Pinto da Costa tem “feito” o Futebol Clube do Porto assim não se duvida que o treinador do Benfica tem conseguido os triunfos às custas do trabalho disciplinado.

2. De entrevistas do fim-de-semana desportivo – do mundo político os palcos foram outros! – destacava-se no que aos aveirenses diz respeito o papel do treinador dos beiramarenses, Leonardo Jardim. Fica claro, também no futebol local, que o método de trabalho, o rigor e a disciplina são a escola do triunfo. Regras, valores e princípios, não são assim algo de desprezível mas afirmam-se fortemente como potencial vencedor. Também esta fase do ano aos mais variados níveis, muito para além dos futebóis, poderá receber das quatro linhas esta matriz planificadora e rigorosa. A exigência, o querer progredir cada dia no sentido dos ideais e das causas que se sentem que são o caminho a seguir serão valores inultrapassáveis.

3. Mesmo que ao jeito social e polémico a verdade é que os treinadores (re)pararão a analisar os métodos de José Mourinho; relativizando as famas e passerelles, o certo é que os jogadores de futebol com futuro olharão para os métodos de trabalho exigente e inspirado de Cristiano Ronaldo. Não nos fiquemos pelo futebol, façamos a transferência para a vida social. Aos métodos para o triunfo não pertencerá a abstenção vencedora. Aliás, a campanha continua!

Alexandre Cruz

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Selecção Nacional de Futebol com prémios mais altos?

Gilberto Madail

"Gilberto Madail admitiu ontem, quarta-feira, ao JN, estar a equacionar elevar o montante do prémio de jogo, na hipótese de Portugal vencer a Dinamarca, adiantando, também, que poderá falar com Ronaldo sobre a polémica recente."

Esta é uma notícia interessante. Face, certamente, às más prestações da nossa Selecção de Futebol, repleta de bons jogadores muito bem pagos, a Federação resolveu dar volta à situação, aliciando os craques com uns prémios mais chorudos.... Talvez com mais dinheiro eles passem a jogar melhor. Se tal for verdade, é um escândalo. Não haverá, racionalmente falando, outras razões para o mau desempenho dos nossos jogadores? Só jogam bem, mesmo a sério, se lhe pagaram melhor?

FM

domingo, 14 de junho de 2009

CRISTIANO RONALDO vai ganhar, por hora, mesmo a dormir, 1255 euros: Ofensa grave à moral social

O que tem feito o Cristiano Ronaldo
na Selecção Nacional?
Nada que se veja.
Será que a Federação Portuguesa
não lhe paga o devido?
Não gosto de me meter em coisas do futebol porque há muito deixou de ser um desporto, onde se jogava por amor à camisola. Hoje o dinheiro é rei e senhor num mundo dentro do mundo em que vivemos. Inclusive com leis e tribunais à margem do que existe para o comum o cidadãos. No tal mundo os jogadores são vendidos e comprados como escravos dos tempos antigos. Com uma diferença: os tais escravos antigos não eram remunerados; os jogadores do futebol, agarrados à ideia de que a sua vida profissional é mais curta do que o habitual, ganham fortunas. Não serão todos, é certo, mas muitos, quando deixam o futebol, não precisam mais de trabalhar. Com isto, há clubes que vão à falência e outros que, por artes nem sempre claras, descobrem maneira de pagar somas fabulosas a alguns craques. É frequente ouvir-se dizer que o clube tal está falido, mas na hora das contratações o dinheiro aparece na mesma. Terminam o ano desportivo com dívidas aos milhões, mas a vida continua como se isto tudo fosse coisa normal. Cristiano Ronaldo, até há pouco jogador do Manchester United, foi transferido por 94 milhões de euros para o Real de Madrid. Em Espanha, como em Inglaterra e em Portugal, e mesmo por toda a parte, há milhões de desempregados e outros tantos a passar fome. E por mais que o povo proteste e reclame medidas para debelar a crise económica e social, os Estados vêem-se e desejam-se para encontrar soluções, que garantam pão para a boca de imensa gente. E não conseguem descobrir a varinha mágica que, por encanto, dê trabalho a quem dele precisa. Mas para um jogador de futebol, o dinheiro aparece. Pois o nosso compatriota Ronaldo, que marca tantos golos ao clube que lhe paga bem como muda de namorada a qualquer hora do dia e da noite (que exemplo para a juventude!), vai ganhar 211 mil euros por semana, ou seja, 1255 euros por hora. Ganha numa hora de sono mais do que a grande maioria dos trabalhadores portugueses durante um mês. E tudo isto perante a passividade da UEFA e da FIFA, organismos que superintendem nesta actividade escandalosa. Confesso, como homem comum, que nem sei como hei-de classificar esta pouca-vergonha: se desonestidade social ou outra coisa qualquer. E mais curioso é que há muita gente a rir-se, porque o seu ídolo (que não o meu) vale isso e muito mais. Até pessoas que não têm onde cair mortas de fome deliram com as aventuras futebolísticas e amorosas do craque. Bem vejo a satisfação desses adeptos. E mais: em países onde não se apoiam condignamente cientistas, artistas de vários matizes, instituições abertas a ajudar quem mais precisa, desempregados, esfomeados, sem-abrigo e empresas que caem na falência, por não haver dinheiro para ajudas, há milhões para uns tantos nos alienarem (eu não vou nisso) com o futebol. Que mundo este, meu Deus. Só mais uma ideia. O que tem feito o Cristiano Ronaldo na Selecção Nacional? Nada que se veja. Será que a Federação Portuguesa não lhe paga o devido? Fernando Martins

sexta-feira, 29 de maio de 2009

L'Osservatore Romano elogia lição de futebol e estilo do Barcelona

O diário L’Osservatore Romano elogiou o jogo limpo da equipa do Barcelona durante a final da Liga dos Campeões, em que venceu o Manchester United por 2-0. A partida disputou-se na última quarta-feira, em Roma. Em artigo intitulado “Il calcio, finalmente” (O futebol, finalmente), o jornal louvou o comportamento do treinador da equipa espanhola, Pep Guardiola, os jogadores e os adeptos, ante “um ambiente muitas vezes castigado por polémicas exasperadas e violências criminosas”.
Leia mais aqui

quarta-feira, 4 de março de 2009

FUTEBOL: Alguns clubes podem acabar

O presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol, Joaquim Evangelista, disse, na Rádio Renascença, que, face à actual crise económica, está em perspectiva o “fim da linha para alguns clubes”. Clubes sem capacidade para pagarem regularmente aos seus atletas, entre outras despesas, podem acabar no final da temporada. É sabido que alguns craques ganham fortunas astronómicas e que, até em clubes modestos, há jogadores que auferem vencimentos muito superiores à média dos melhores vencimentos de qualquer técnico superior, de cientista ou profissional altamente qualificado. A loucura e a irresponsabilidade de dirigentes e a ganância e as “jogadas” de outros tantos intermediários do mundo do futebol acabarão por destruir muitos clubes, arrastando na queda os jogadores. É claro que eu não ando pelos meios futebolísticos para conhecer todos os seus meandros, mas não deixo de ler as notícias, de ouvir alguns comentadores e de tirar as minhas conclusões. Quem vive acima das suas capacidades económicas, tarde ou cedo cai no charco. FM

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Scolari despedido

Não percebo grande coisa de Futebol, mas sempre vou entendendo alguma coisa. Por exemplo, que os treinadores, sobretudo quando as suas equipas não ganham, são normalmente os maus da fita. E também sei que, como disse alguém há muito tempo, cá no nosso País, um treinador pode passar de "Bestial a Besta", de um dia para o outro. Um herói entre nós, conseguiu pôr Portugal de bandeira nacional a desfraldar ao vento, pespegada em todos os cantos, até apodrecer queimada pelo sol e esfarrapada pelos ventos. Foi para Inglaterra para ganhar muito dinheiro, e conseguiu. Despedido sem honra nem glória, receberá 17 milhões de euros, diz a comunicação social. Em tempo de crise, não será nada mau. Execelentes férias vai ter Scolari. Mesmo que, como treinador, tenha sofrido uma grande derrota moral. O Futebol é assim.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O significado de vestir a camisola da selecção

Face ao escandaloso comportamento dos jogadores da selecção portuguesa de Futebol, no jogo com o Brasil, o seleccionador nacional, Carlos Queiroz disse: "Todos têm e já tiveram oportunidade de mostrar empenhamento e atitude. Isto tem de servir de lição, de aprendizagem. Nós podemos tentar estimular e tentar chamar a atenção daquilo que é importante fazer. Depois compete, no momento certo, fazer e se não acontecer teremos naturalmente de tomar decisões para aquilo que é o significado de vestir a camisola da selecção."
Mesmo percebendo muito pouco de futebol, permito-me acrescentar que, no mínimo, os nossos multimilionários jogadores foram passear até ao Brasil. Que a triste figura que fizeram lhes sirva de lição, são os meus votos.