domingo, 18 de julho de 2021

Dia Internacional de Nelson Mandela

Hoje, 18 de Julho, celebra-se o Dia Internacional de Nelson Mandela, um dos grandes obreiros da democracia e da paz mundial. Nasceu a 18 de julho de 1918 e faleceu a 5 de dezembro de 2013. No seu país, África do Sul, conseguiu pôr fim ao apartheid e lutou incansavelmente para acabar com o racismo, a pobreza e a desigualdade, marcas terríveis da sua pátria. Em 1993 recebeu o Prémio Nobel da Paz.
Pela sua grande capacidade de perdoar, é considerado um santo laico.


Férias - Um direito de quem trabalha ou estuda


As férias são um direito de quem trabalha ou estuda e não dos que nada fazem nem querem fazer. De quem trabalha e estuda seja em que área for e tenha a idade que tiver.
Para além de um direito, as férias são também uma necessidade. Todo o ser humano,  por mais capacidade que tenha, sentirá que o físico e a mente têm limitações que o aconselham a parar para refazer energias e para  se reorganizar com vista a tornar-se mais eficiente no dia a dia.
Porque a vida não pode ser só trabalho e preocupações, tenciono oferecer aos meus leitores, periodicamente, algumas sugestões para os tempos de férias ou lazer. E também gostaria de publicar sugestões dos meus amigos e leitores. Fico a aguardar.
Boas férias e excelentes momentos de lazer para todos.

FM

sábado, 17 de julho de 2021

Ética e religião

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Anselmo Borges 
Aí está um tema cujas relações precisam de esclarecimento, nem sempre fácil. Várias vezes aqui referi a Declaração sobre Ética Mundial, assinada em Setembro de 1993, em Chicago, por representantes das grandes religiões e movimentos religiosos do mundo. Nela se escreve que há princípios éticos fundamentais e universais em que, desde que se preste atenção, as pessoas religiosas estão de acordo: "Não matarás, não mentirás, não roubarás, não abusarás da sexualidade." Deverá mesmo afirmar-se que historicamente a moral deriva das religiões, estas foram estabelecendo regras morais.
No entanto, o próprio teólogo Hans Küng, que faleceu em Abril deste ano, principal responsável pela Declaração, reconheceu que também sem fé em Deus se pode ter uma atitude ética: um agnóstico ou um ateu podem "assumir perfeitamente a totalidade da Declaração sobre ética mundial". A moral é autónoma.
Do ponto de vista histórico, é sabido que as religiões também propuseram ou defenderam comportamentos que hoje consideramos imorais. Qual é, por exemplo, a religião que não tem responsabilidade alguma em guerras por motivos religiosos? É incontável o número de pessoas que ao longo da história viram a sua vida torturada e envenenada pela religião.

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Praia de São Jacinto

Foto registada em 2008


 Praia de São Jacinto, a única praia marítima do concelho de Aveiro. Registei esta foto em 2008 em dia que me ficou na memória pelo ambiente que interiorizei. A natureza na sua pureza, com ar fresco e sadio, e a possibilidade de se caminhar para ver o mar que nos une a diversíssimos povos. Longe de ruídos e agitações, a Praia de São Jacinto é espaço à espera de quem aprecia uma vida serena no contacto com horizontes inebriantes. Mesmo de passagem, vale a pena uma visita sem pressas.

Um olhar positivo e de esperança

Artigo/Crónica por António Moiteiro
no Diário de Aveiro

Não existem dúvidas de que a imprensa regional é a grande fonte de informação da população e é relevante na divulgação de acontecimentos locais e crucial para o desenvolvimento de uma comunidade. É com alegria que saúdo o jornal Diário de Aveiro na celebração dos seus 36 anos de existência ao serviço das gentes de Aveiro.
Celebrar esta efeméride é ocasião propícia para fazer uma reflexão com os leitores que procuram nas suas páginas as informações mais destacadas da sua terra. Não é possível fazer a história da cidade e da própria Diocese nestes anos sem recorrer às suas páginas. Este Diário tem contribuído para a preservação do património cultural, histórico e social e regional, dando visibilidade a pessoas, instituições e eventos.
Como bispo da diocese de Aveiro, gostaria de partilhar com os leitores alguns dos desafios que se colocam à comunidade crente, que participa das alegrias e tristezas das pessoas que vivem nesta zona do nosso país. O primeiro é a promoção da dignidade do ser humano.

Que bom! Descansar com Jesus em missão

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XVI do Tempo Comum



O descanso convida à contemplação da beleza e da bondade, à experiência fruitiva do lazer, à valoração da sabedoria, ao crescimento humano, à satisfação das carências fundamentais a fim de alcançar uma personalidade amadurecida.

“Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco” é o apelo/convite e a recomendação de Jesus, após ter acolhido e ouvido os discípulos regressados da primeira experiência missionária. Como Jesus é humano, está atento, é compassivo! Mc 6, 30-34.
A narração do que acontecera deixava perceber que a missão decorrera bem. As instruções tinham sido observadas. A confiança na palavra do Mestre estava confirmada. O êxito enchia de alegria contagiante o coração de todos. A sobriedade de meios, a simplicidade de vida, a itinerância doméstica, a eficácia do anúncio, a libertação do espírito oprimido pelas forças do mal são credenciais comprovadas e adquirem valor distintivo de quem é discípulo de Jesus em qualquer circunstância. Partilham o belo da missão. Nada que pareça fofoquice, reacções negativas das pessoas, sacudidelas do pó das sandálias, comentários negativos ao que viram e ouviram.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Placa do centenário

 



De passagem pelos meus arquivos, com mais de dez mil fotografias, encontrei esta alusiva ao centenário da Gafanha da Nazaré. Manifesta um voto que reputo de muito interesse, ou não fosse ele uma sugestão para a vida de cada um de nós.

Paróquia da Moita homenageia Mons. João Gaspar


Monsenhor João Gonçalves Gaspar foi homenageado de surpresa pela paróquia da Moita, Anadia, na manhã de 12 de julho. Nas paredes do Centro Social Paroquial da Moita foi descerrada uma placa de “reconhecimento pelo trabalho, por vezes silencioso, de apoio aos bispos e padres e imenso serviço prestado a diocese”, nas palavas do pároco, P.e Vítor Espadilha. “Monsenhor João Gonçalves Gaspar / Sempre gratos pela presença amiga”, lê-se na placa. Assistiram ao evento, além do homenageado, D. António Moiteiro (Bispo de Aveiro), P.e Joaquim Rocha (vigário geral), o pároco da Moita e mais alguns colaboradores da paróquia e do Centro Social.

Fonte: "Correio do Vouga", texto e foto.

NOTA: Li com muita satisfação, no "Correio do Vouga",  a referência à homenagem que a paróquia da Moita, decerto pela sensibilidade do seu pároco, Pe. Vítor Espadilha, prestou a Mons. João Gaspar, que ao longo de tantos anos se deu à Igreja Aveirense e ao seu povo, a título oficial e particular. Os meus parabéns à Paróquia da Moita pela iniciativa. Ao Mons. desejo saúde e otimismo para que possa continuar a ser útil entre nós.

terça-feira, 13 de julho de 2021

Quem deu o nome às nossa língua?

Durante os primeiros séculos do reino, 
a língua não se chamava português. 
Quem lhe deu o nome?

No meu blogue, apresentei um companheiro de jornada, denominado Blogue da Semana - Certas Palavras, de Marco Neves, que aborda temas interessantes relacionados com a Língua que falamos. Sugiro uma ou mais consultas para confirmarem o que digo.
Hoje indico o tema: "Quem deu o nome à nossa língua?"

segunda-feira, 12 de julho de 2021

A nossa gente: Manuel Cravo Júnior



Mausoléu da família
Manuel Cravo Júnior nasceu na Gafanha, a 15 de junho de 1891. Filho de Francisco Cravo e Maria Rosa Rocha, lavradores.
Manuel Cravo Júnior era um comerciante com uma loja estabelecida na Chave (Gafanha da Nazaré), onde vendia adubos. Era também proprietário de diversas marinhas de sal na zona de Setúbal e de diversos terrenos na Costa Nova e na Praia da Barra, onde foram construídos dois bairros de habitação, o Bairro Popular, na Barra e o Bairro do Cravo.
A 3 de fevereiro de 1913 contraiu matrimónio com Maria da Conceição Conde. Deste enlace, sabemos que nasceu Carlos da Rocha Cravo, futuro comerciante da Gafanha da Nazaré.
Manuel Cravo Júnior ficou igualmente muito conhecido entre os ilhavenses por ser, nos anos de 1934 a 1937, arrematante dos impostos indiretos das rendas do vinho, bebidas alcoólicas e da lenha.
Mas que o significava ser arrematante dos impostos indiretos? Neste período, o poder municipal colocava à venda anualmente os impostos que deveria receber. Os arrematantes pagavam numa única parcela e adiantado o valor destes impostos, cabendo ao arrematante durante o ano cobrar às populações o valor devido em imposto.