sábado, 5 de dezembro de 2015

O SENHOR VEM. PREPAREMOS A SUA VINDA

Reflexão de Georgino Rocha

 “Toda a criatura 
verá a salvação de Deus”



João Baptista é o arauto que anuncia e exorta. Ele, o maior dos profetas, apresenta-se como voz que brada no deserto. Percorre a zona do rio Jordão. Convoca o povo com palavras persuasivas. Recomenda vivamente: “ Preparai os caminhos do Senhor”. Ele vem, está a chegar, vive já no meio de vós. Não o reconheceis?! 
A pregação de João é situada historicamente por Lucas, o autor da narração. Nada de fantasias nem de factos inventados. Ocorre no décimo quinto ano do reinado de Tibério, imperador romano, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia. São igualmente mencionados o nomes dos responsáveis, políticos e religiosos, nas regiões abrangidas. E também o de Zacarias, pai de João. Com estas credenciais, a mensagem pode ser mais impactante, despertar a atenção dos distraídos, convocar os desviados, chamar ao arrependimento os faltosos, anunciar, com êxito, a salvação dos perdidos que desejam acolher a salvação que Deus lhes oferece. Pregação que acontece no descampado, não no Templo, e é feita por um profeta, não por um sacerdote como Zacarias. Contrastes a denotar a novidade que se avizinha.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A nossa gente: Padre Carlos Alberto

Padre Carlos Alberto 


Neste mês de dezembro, em que se celebra mais uma quadra natalícia, caracterizada pelo espírito de festa, família e comunhão de pessoas, dedicamos a rubrica “a nossa gente” ao Padre Carlos Alberto Pereira de Sousa.
Nascido a 28 de março de 1960, na aldeia de Vila Seca, freguesia de Rocas do Vouga, Sever do Vouga, o Padre Carlos Alberto, como é conhecido, veio viver para a Gafanha da Nazaré com apenas oito anos de idade. Aqui continuou os seus estudos na Escola Primária da Cale da Vila e, mais tarde, em Aveiro, na Escola Secundária n.º 1, atual Escola Secundária Mário Sacramento.
Quando veio viver para a Gafanha da Nazaré, deixou de frequentar a catequese. Ia à Missa apenas para acompanhar a sua mãe, uma mulher muito religiosa e devota de N.ª Sr.ª de Fátima. A ideia de vir a ser Padre só lhe ocorreu mais tarde.
A “Páscoa Jovem”, organizada pelo Padre António Maria Borges, e a Reza do Terço a N.ª Sr.ª de Fátima, todos os dias dos meses de maio e outubro, marcaram profundamente o seu percurso na fé. Num certo dia, quando esperava pelo autocarro para regressar
a casa, foi abordado por um jovem que perguntou se queria pertencer a um grupo de jovens. Aceitou o convite, julgando tratar-se de algo idêntico à “Páscoa Jovem”, mas era um grupo de Schoenstatt. Foi assim que, com 17 anos de idade, conheceu o movimento de Schoenstatt, envolvendo-se, de alma e coração, em vários projetos: a catequese, o Grupo de Jovens da Paróquia, a Juventude Masculina de Schoenstatt e o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré que ajudou a fundar.

Artes no Canal | edições de natal




«O centro da cidade de Aveiro volta a animar-se no dia 12 de dezembro com mais uma edição do “Artes no Canal”, o mercado de rua que acontece ao longo dos canais da cidade aliando o artesanato tradicional, urbano e decorativo, às artes plásticas, à música e à moda. 
No dia 12 de dezembro, como também nas edições extra de Natal dos dias 19 e 20, dar-se-á destaque ao Natal, onde o programa de animação oferece um conjunto de atividades recreativas e culturais.»

Fonte: CMA

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Um em cada dez trabalhadores vive na pobreza?

“Um em cada dez trabalhadores em Portugal é pobre”, disse José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda, durante o debate do programa do Governo na Assembleia da República, nesta quinta-feira.




Durante a discussão do programa do Governo, nesta quinta-feira, José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda, lembrou que o aumento do salário mínimo é fundamental para reduzir a pobreza, nomeadamente entre os trabalhadores. Numa questão colocada ao ministro Vieira da Silva, Soeiro lembrou que "um em cada dez trabalhadores em Portugal é pobre", defendendo que o "aumento de 600 euros é uma medida sensata", que também beneficia as pequenas e médias empresas.

Li aqui 

Deus na vida da fadista Carminho

CARMINHO: 
«Deus tem presença fundamental na minha vida»

Carminho  na Capela do Rato
«A fadista Carminho afirmou que sente Deus como uma “presença fundamental” na sua vida e na sua arte, durante uma intervenção no ciclo de conversas sobre Deus que decorre na Capela do Rato, em Lisboa.
“Deus na minha vida tem um papel de presença fundamental, de acompanhamento da minha espiritualidade, também da minha arte. Acaba por ser um membro de mim, veio antes de mim, é incontrolável”, explicou a fadista à Agência ECCLESIA

Deus nos dê festas alegres



Deus nos dê Festas Alegres
Com Seu divino amor
A Virgem Nossa Senhora
Deu à luz o Redentor

Cantemos nossas canções
Para visitar Jesus
Vamos ver Sua lapinha
Cheia da divina luz

 Coro

A Gafanha da Nazaré
É esta sedutora
Damos graças ao Menino
E à Virgem Nossa Senhora

O presépio enfeitado
Nos espera e nos seduz
Para prestar homenagem
Ao que a Virgem deu à luz

Vamos indo pastorinhos
Com toda a nossa alegria
Visitar o Deus Menino
Filho da Virgem Maria

Vamos indo piedosos
Cada qual com sua oferta
Oferecer ao Menino
Que é dia da Sua festa

É o nosso Deus Menino
O Rei dos pobrezinhos
Oferecer-lhe ofertas
Dos humildes pastorinhos

Do livro "Cortejo dos Reis - Um apontamento histórico"

de Padre José Fidalgo e Prof. Fernando Martins

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Prelúdio de Natal


Tudo principiava 
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas

Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas

a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas

A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas


David Mourão-Ferreira

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O mais recente livro de Georgino Rocha

“Igreja Sinodal 
— A alegria da missão na sociedade secularizada”


Georgino Rocha, padre da Diocese de Aveiro e docente universitário, mas também colaborador semanal do meu blogue Pela Positiva, vai lançar amanhã, 2 de dezembro, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), o seu mais recente livro, “Igreja Sinodal — A alegria da missão na sociedade secularizada”. A sessão, que será presidida por D. António Moiteiro, terá lugar às 21 horas, contando com a participação de Júlio Pedrosa, que foi Ministro da Educação e Reitor da Universidade de Aveiro, e de Cláudia Ventura, dirigente da JOC (Juventude Operária Católica), ambos participantes no Sínodo Diocesano da Igreja aveirense (1990-1995).
Georgino Rocha, conhecedor como poucos da Igreja de Aveiro e dos seus projetos pastorais, culturais, sociais, e não só, com intervenções em diversos setores da vida eclesial, tem publicado vários livros, fundamentais para quem se interessa pela ação e formação das comunidades e instituições católicas da diocese, revestindo-se de indiscutível oportunidade.
Recorda o autor que as disposições sinodais, aprovadas no final dos trabalhos, em 1995, foram entregues a toda «a Igreja diocesana para que robusteça continuamente a fé dos seus membros e das suas comunidades, instituições e movimentos, e esteja mais presente e ativa no mundo atual, sobretudo nos centros de maior influência e irradiação».
A obra é publicada pela Tempo Novo Editora, da Diocese de Aveiro.

Para quem é importante este espaço?


«Para quem é importante este espaço? Para mim, sem dúvida…passam-se muitos dias…meses…sem passar por cá, mas sinto falta.

O texto é pouco, a informação também. Mas as imagens, para mim, são importantes. Pode ser o café da manhã ou um cato…não interessa…»

Li e vi no blogue CR

Nota: Como é sabido, a beleza está em toda a parte. O que é preciso é ter olhos e sensibilidade para a ver. E não há o horroroso belo?

Menino Jesus

Sebastião da Gama

Em que se fala do Menino Jesus

Fiz a maldade e olhei Jesus.
Ele baixou os olhos e corou,
E toda a gente julgou
que quem fez a maldade foi Jesus.

E todos lhe perdoaram…

— Obrigado, Menino! Mas agora
tira os olhos do bibe e vem brincar,
que eu prometo, pra não Te ver corar,
já não fazer das minhas.
Anda jogar ao pé das flores, no chão,
comigo, às cinco pedrinhas…!
anda jogar, pra esqueceres
o preço do meu perdão…

Sebastião da Gama