quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Familiares dos políticos sem direito à privacidade

Alguns órgãos de comunicação social não têm respeito nenhum pela privacidade dos familiares dos políticos. Tratam-nos como se eles fossem responsáveis pelos erros dos que exercem ou exerceram cargos governamentais. Que eu saiba, os pais nada têm a ver com os comportamentos dos seus filhos e o contrário também é verdade. Desta vez, um jornal vem para a praça pública com dívidas da mãe do antigo primeiro-ministro Sócrates.
Subscrevo o que disse Helena Sacadura Cabral...


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O nosso Menino Jesus



Eu sei (todos sabemos) que para viver o espírito de Natal não será preciso esperar por dezembro. Mas temos de convir que a época nos ajuda. E muito. Falo por mim.
A vida nem sempre nos permite valorizar a beleza e a candura do Menino-Deus. Agitados, feridos pela vida, comodistas ou simplesmente adormecidos perante o bom e o belo, nem nos damos conta de que é urgente parar, olhar e contemplar, ao ritmo de cada um, a mensagem que Jesus nos deixou, sem perturbar a nossa liberdade. 
Hoje, também sem querer perturbar os ideais seja de quem for, aqui deixo a foto do Menino Jesus que estará, em pleno, na minha tebaida de trabalho. Reparem que está vestido a rigor, que a minha mulher, a Lita, não gosta que alguém passe frio.
Bom Natal para todos, com o calor da nossa alegria.

Diabruras do Scott


Scott com a galinha
Olá, amigos!

Há muito tempo que não dou um ar da minha graça, o que poderá levar a pensar que ando adoentado, triste, cabisbaixo! Nada disso! Continuo de boa saúde e cheio de energia. Tenho disso para dar e vender, se alguém estivesse interessado em energia canina! Se ainda fosse eólica ou nuclear... aí outro galo cantaria!
Continuo a minha vidinha de cão mimado, cheio de mordomias da minha dona, que acha que me estraga com mimos! Será para se compensar pela perda do meu antecessor que segundo ouço dizer, era um verdadeiro gentleman e lhe deixou imensas saudades?
Dizem que morte de cão se cura com pêlo de ouro cão e a minha dona sempre atenta e fiel à sabedoria popular, cumpriu o aforismo.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A nossa gente: Valdemar Aveiro



Neste mês de dezembro dedicamos a rubrica “a nossa gente” ao Capitão Valdemar Aveiro cuja coleção de fotografias, que deu origem à Exposição “Mares e Marés”, está patente no Museu Marítimo de Ílhavo, com entrada gratuita.
Valdemar Aveiro nasceu em Ílhavo, a 19 dezembro de 1934, no seio de uma família de pescadores.
Terminada a instrução primária, começou a trabalhar como aprendiz de barbeiro. Passados dez meses empregou-se numa oficina de serralharia e, mais tarde, na construção civil.
Em 1950, então com 15 anos, concorreu à Escola Profissional de Pesca em Lisboa, onde frequentou um curso de formação técnico profissional, ministrado aos futuros pescadores de dori. Durante o curso ganhou uma bolsa de estudo que lhe permitiria mais tarde tirar o Curso Geral dos Liceus e seguir depois para a Escola Náutica. Entretanto fez uma viagem à pesca do bacalhau, na condição de Moço, a bordo do lugre motor “Viriato”, da praça de Lisboa.


Advento

ADVENTO

Vem à terra dos homens, Deus da luz!
Vem, que Te esperamos de coração exausto,
em vigília de esperança, branca e fria.

Vem — não tardes! —
e abre as portas que estiverem cerradas.
Entra na penumbra de nossas casas
inundando-as com a frescura da tua brisa.
Traz o sol novo da tua promessa
e perdure o teu clarão irresistível
a iluminar as dobras do nosso coração,
a alisar as resistências da nossa vontade.

Que, invocando-Te neste tempo róseo,
seja o teu advento a bênção renovada,
a aliança e o banquete,
o ouro, a prata
e o mel perfumado dos pobres,
o leite dos que possuem saúde frágil,
a boa notícia de última hora dos mais tardos.

Vem habitar e transformar
o nosso tempo de consumos e desvarios,
Deus, que em Jesus Te revelaste,
Pai, que no Filho reconhecemos
e adoramos.

Eugénio Beirão
Em “Invocação de Deus”


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Banco Alimentar agradece generosidade

NA CAMPANHA DE RECOLHA DE 30 DE NOVEMBRO E 1 DE DEZEMBRO





«Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram em Portugal, no passado fim-de semana, 2.767 toneladas de géneros alimentares na campanha realizada em 1.895 superfícies comerciais das zonas de Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, S. Miguel, Viana do Castelo, Viseu, Terceira e Madeira.
Os resultados surpreendem pela solidariedade que os portugueses voltam a demonstrar, continuando - e apesar das grandes dificuldades económicas para muitas famílias portuguesas - a apoiar de forma tão significativa uma iniciativa em que acreditam e que os mobiliza, destinada a minorar as carências alimentares com que muitos dos seus concidadãos se debatem.
“Queremos agradecer vivamente a todos os doadores, voluntários e empresas que apoiaram esta campanha, que quiseram mais uma vez dizer “presente” e demonstrar que com um pequeno gesto podem fazer a diferença", afirma a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.»


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Neste Natal




Neste NATAL

Neste Natal quero armar uma árvore
dentro do meu coração
E nela pendurar, em vez de presentes,
Os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos antigos e os mais recentes.
Os amigos de longe e os amigos de perto.
Os que vejo em cada dia e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos.
Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que sem querer eu magoei ou sem querer me magoaram.
Os meus amigos humildes e os meus amigos importantes.
Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.
Muito especialmente aqueles que já partiram
e de quem me lembro com tanta saudade.
Que o Natal
permaneça vivo em cada dia do ano novo.
E que a nossa amizade seja sempre uma fonte de luz e paz
em todas as lutas da vida.



 De autor desconhecido;
publicado na Revista Xis,

no Natal de 2003

V Jantar de Confraternização

Antecedido de missa especial

A confraternização anual dos Ex-Acólitos da Gafanha da Nazaré decorreu no passado sábado, dia 30 de novembro, em ambiente festivo e muito animado pelas constantes surpresas que um encontro assim proporciona. 
Os elementos que responderam à chamada participaram na evocação especial dos acólitos já falecidos, integrada na celebração eucarística vespertina, na Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré, em que também foram lembrados aqueles antigos acólitos que se encontram distantes da sua terra natal. Apesar dos compromissos profissionais e familiares, a organização conseguiu juntar à mesa o mesmo número de elementos da primeira ceia, maioritariamente representativos da geração dos anos 80 e 90. 

domingo, 1 de dezembro de 2013

O advento inesperado

Sem a participação activa das mulheres 
não há Igreja de Jesus Cristo

Bento Domingues



1. Hoje, é o primeiro Domingo do Advento, um tempo dedicado a preparar a celebração do nascimento de Jesus. A selecção de leituras bíblicas está feita, os cânticos escolhidos. É previsível o que será dito nas homilias. Se alguma surpresa surgir só poderá vir do Papa Francisco.
Tinha acabado de escrever este parágrafo, quando me telefonaram do Diário de Notícias a pedir um primeiro comentário à Exortação papal Evangelii Gaudium. Acabava de chegar de Ponta Delgada, onde tinha ido participar naXIX Semana Bíblica Diocesana. Cheguei sem saber absolutamente nada acerca dos últimos atrevimentos do Bispo de Roma que, como li depois, se confessa aberto a novas sugestões, pois não se deve esperar do magistério papal uma palavra definitiva ou completa sobre todas as questões que dizem respeito à Igreja e ao mundo (16). 
A crónica que tinha preparado era provocada pelo crescimento dos nossos multimilionários e pelos da ilha Hainan (China), nas suas faustosas e ridículas exibições. Um deles, Xing Libin, gastou no casamento da filha, 8.455 milhões de euros, e além desta miséria só lhe ofereceu seis Ferraris. Esta humilhação, esta ofensa directa ao mundo da pobreza e da miséria enojou-me. A indignação do Papa brota da mesma fonte donde vem a sua alegria: a intimação do Evangelho a mudar as comunidades católicas e o mundo.
Esta tentativa de mobilização de toda a Igreja para uma evangelização nova é também o enterro do estilo rançoso que, vindo de muito antes, lançou e acompanhou, durante anos, a chamada “nova evangelização”.
Não resisto a transcrever algumas passagens deste longo documento - nunca enfadonho - sobre o tema que eu tinha destinado para esta crónica. Tentarei, em breve, partilhar outra leitura deste conjunto de notas franciscanas unidas pela alma que em todas palpita e dá ritmo ao conjunto.
A necessidade de resolver as causas estruturais da pobreza não pode esperar (202).

ADVENTO

NATAL: Ponto de partida para uma vida nova



Inicia-se hoje o Advento, período para ser vivido no sentido de espera e na certeza da chegada de Jesus que vem rejuvenescer a nossa fé. A fé não é estática e definitiva; é caminhada de crescimento na convicção de que culminará no encontro com a plenitude de Deus. 
Neste meu espaço pretendo enriquecer todos os dias com motivos que alimentem aquele crescimento, venham eles de onde vierem e tenham a expressão que tiverem. Em prosa ou poesia, em fotografia do real e do imaginário, em gestos de partilha do bem e do belo, de coração aberto à dinâmica do espírito, de tudo um pouco que nos fale do amor, da paz, da liberdade, da justiça e da fraternidade. Sempre até ao Natal de Jesus que nos trouxe a humildade como ponto de partida para a construção de um mundo renovado e solidário. 
Já sei que não faltará quem diga que Natal é quando o homem quiser, o que pressupõe que é discutível a abordagem do tema em época própria. Não acredito tanto nessa máxima. Mas acredito que os dias com data fixa servirão para nos levar a pensar no essencial da felicidade que sonhamos, mas da qual andamos desligados quantas vezes por futilidades e projetos sem sentido. 
Bom Advento para todos, com um Natal que seja ponto de partida para uma vida nova.