quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Planta de minha mãe



Esta planta era de minha mãe. Foi oferta sua uns tempos antes de falecer. Tem, por isso, lugar marcado na minha tebaida. A minha mulher, a Lita, quando a rega ou limpa, faz questão de me lembrar a sua proveniência, embora nem fosse preciso. 
Eu acho que nós todos precisamos de algo que nos recorde os que amamos, mas que fisicamente já não estão connosco de forma visível.
Eu sei, por experiência própria, que os nossos santos, que são todos os que amámos e continuamos a amar, têm lugar garantido nos nossos corações, mas, neste meu caso, a planta reforça a presença de minha mãe nos meus ambientes. 

D. António Marcelino


Testamento Espiritual

D. António Marcelino

Eu, António Baltasar Marcelino, solteiro, maior, bispo da Igreja Católica em Aveiro, natural da freguesia de Lousa, Concelho de Castelo Branco, residente na Rua Cândido dos Reis, 107, Aveiro, no pleno uso das minhas faculdades e actuando em perfeita liberdade, declaro por minha livre vontade quanto segue:

Nasci e quero morrer no seio da Igreja Católica, agradecendo humildemente a Deus o dom da fé que deu sentido à minha vida; presto a minha profunda adoração à Trindade Santíssima – Pai, Filho e Espírito Santo, fonte de todos os dons e de todos os bens, a Quem agradeço as inúmeras e imerecidas graças que recebi ao longo de toda a minha vida, através da minha família, de todos quantos me ajudaram de mil maneiras e comigo colaboraram no serviço do Evangelho de Cristo; agradeço, de um modo especial, a Deus a graça da vocação à fé e à vida sacerdotal até ao dom do episcopado; professo a minha gratidão e amor filial a Nossa Senhora, Mãe de Deus, em quem sempre confiei e invoquei cada dia; peço, de coração humilhado e contrito, perdão a Deus pelos meus pecados, por acções e omissões, cometidos ao longo da minha vida, ou como pela pouca colaboração com a força que o Senhor me concedeu com tanta generosidade; peço também, perdão e compreensão a todos quantos não edifiquei e de algum modo prejudiquei, as minhas omissões e descuidos no cumprimento do meu dever de padre e de bispo.

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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Câmara de Ílhavo promove concurso literário


Entrega de trabalhos
até 31 de março de 2014




Para fomentar hábitos de leitura e escrita, a CMI aprovou as regras do XIII Concurso Literário Jovem, aberto aos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, assim como do Ensino Secundário, podendo participar jovens de qualquer estabelecimento de ensino, público ou privado, do Município de Ílhavo, até ao 12.º ano de escolaridade.
O prazo de entrega dos trabalhos decorre entre o dia 7 de novembro de 2013 e o dia 31 de março de 2014, devendo os mesmos ser entregues por mão própria ou enviados por correio para a Câmara Municipal de Ílhavo.
Mais informações em www.cm-ilhavo.pt.

Cegonhas na Murtosa



Pouco ou nada sei de aves migradoras ou sedentárias. Só sei que gosto de as ver no horizonte a desfrutar de paisagens a que raramente temos acesso. Estas cegonhas, dali, dos locais onde moram, quer chova quer faça sol, têm o privilégio de viver a solidão contemplativa, sem que alguém as incomode...

"Humanizar a Sociedade"


Contributo dos mais pobres 
na humanização da sociedade


D. António Francisco,
João César das Neves e Georgino Rocha


“Muitos dos que fazem diálogo com o mundo ficam no mundo. O Pe. Georgino Rocha vai ao mundo, mas leva-o até Cristo”, afirmou João César das Neves na apresentação do livro “Humanizar a sociedade”, que decorreu na tarde de 30 de outubro, na Universidade de Aveiro.

De acordo com a apresentação de João Cesar das Neves, o livro é uma “coletânea de textos”, sobre temas como comunicação, família, valores, terceira idade, ciganos e prisões, à qual o autor deu “coerência”, constituindo a própria obra “um ato de doutrina social da Igreja”, pois parte de várias histórias e casos humanos para chegar à paixão de Cristo, que tudo ilumina.


Quando acaba a saga dos submarinos?





Ministério Público acusado de tentar 
anular julgamento dos submarinos 

Trabalho de Ana Henriques


Em causa está o facto de um dos inúmeros documentos apresentados aos arguidos alemães estar em língua portuguesa e não ter sido traduzido. Solucionar o problema pode ditar a anulação do julgamento.


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A Fé do povo da Murtosa


Homenagem a Nossa Senhora


A fé do povo da Murtosa está bem patente nesta homenagem a Nossa Senhora. Pode ser vista no Bico, recanto onde atracam embarcações lagunares, e onde se contemplam horizontes de águas convidativas a passeios, por tão serenas elas serem. Outrora predominavam os moliceiros, mas hoje, com a agricultura em morte lenta, já o moliço não interessa. Porém, pode ser que a crise nos obrigue a todos a olhar para a terra com outros olhos.


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ex-Acólitos promovem encontro

Estão abertas as inscrições para o V Jantar de Confraternização dos Ex-Acólitos da Gafanha da Nazaré, marcado para o dia 30 deste mês, num restaurante da nossa cidade.
Este ano, a iniciativa conta com a presença dos convivas na missa das 19 horas, do mesmo sábado, para dedicação especial aos acólitos já falecidos, bem como a todos aqueles que se encontram longe de nós, seja por razões profissionais, seja por motivos de ordem familiar.

É mais uma ocasião para manter vivos os laços de amizade e de profunda camaradagem dos adolescentes e jovens pertencentes ao grupo das décadas de 70, 80 e 90, anos muito marcantes pela presença ativa na comunidade e pelos serviços prestados à Paróquia da Gafanha da Nazaré.
Os interessados devem proceder à sua inscrição por correio eletrónico, para o endereço nuvempositiva@gmail.com, até ao dia 28 de novembro.

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Evocação de D. António Marcelino

O Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro (ISCRA) e a Comissão Diocesana Justiça e Paz, em parceria com a Associação Portuguesa de Escolas Católicas, organizam um dia de homenagem e oração em memória de D. António Baltasar Marcelino, bispo emérito de Aveiro, falecido no passado dia 9 de Outubro.
Pretende-se com este dia recordar a obra e ação interventiva, na vida pública e eclesial, deste Bispo que sempre teve a peito a defesa dos mais silenciados e a luta pelo papel ativo da Igreja na formação dos leigos e no seu desempenho transformador nas diversas instâncias da vida social, política, económica e cultural.

Mini-Feira Popular


Uma iniciativa de há 40 anos



Evocamos hoje,  como efeméride,  uma página de propaganda alusiva à Mini-Feira Popular, publicada no nosso Timoneiro,  em novembro de 1973. Nesta página lança-se um desafio à participação de todos, no sentido de que a festa seja grandiosa, até porque não faltariam motivos para isso: Atrações musicais fora de série com os nossos artistas Bisa e Pop Men, caldo verde, sardinha assada e caldeirada à Zé-Zé, quermesse, jogos e fado.
Cada fim de semana ficava à responsabilidade de um lugar da freguesia (Bebedouro, Cambeia, Chave, Cale da Vila, Marinha Velha e Barra), que apresentava os práticos típicos da região, sendo de salientar que as sobremesas eram oferecidas pelas famílias. 
A barraquinha da quermesse tinha traços do artista Zé Penicheiro, a quem o Padre Miguel recorreu e de quem era e é amigo.
O saldo económico da Mini-Feira Popular registou a verba de 96 590$10, dos quais foram aplicados 33.050$00 na aquisição de colunas de som, gravador, duas violas, bateria e aparelhagem sonora.