quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O amor é...


«O amor não é algo que pode ser ensinado, 
mas é a coisa mais importante que deve ser aprendida»

João Paulo II (Karol Józef Wojtyła, 1920–2005)

Li no no ZENIT

O Imposto é a arte de...

«O imposto é a arte de depenar o ganso 
fazendo-o gritar o menos possível e obtendo 
a maior quantidade de penas»

John Garland Pollard (1871 - 1937),
político americano

Li no PÚBLICO de hoje

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dia Mundial da Arquitetura: 3 de outubro

Por Maria Donzília Almeida

Cozinha do Mosteiro

Neste dia em que se evoca a arquitetura mundial, vem-me à memória o monumento que visitei, na minha 1ª visita de estudo, em 1958, que. na altura, tinha um nome menos pedagógico (!?): passeio da escola. Com a avidez de conhecimento, aliada à curiosidade infantil, absorvi-lhe toda a pedagogia! 
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça é a primeira obra, plenamente gótica, erguida em solo português. A sua construção começou em 1178, pelos monges de Cister. Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional, desde 1910, pelo IPPAR. Em 7 de Julho de 2007, foi eleito uma das sete maravilhas de Portugal. Em 1834 os monges foram obrigados a abandonar o mosteiro, na sequência da expulsão de todas as ordens religiosas de Portugal, durante a administração de Joaquim António de Aguiar, um primeiro-ministro conhecido pela sua política anti-eclesiástica. Como se há-de classificar o nosso? 

Um livro sobre o cemitério de Ílhavo

Foto da rede global


Domingos Cardoso, conhecido poeta e estudioso das nossas realidades culturais e não só, escreveu um livro que, pelo tema abordado, o cemitério de Ílhavo, deverá ser uma obra muito interessante, tanto mais que não deixará de registar e mostrar curiosidades dignas de realce. 
Garantiu-me o autor que se trata de um livro com 372 páginas e 307 fotografias. Mais ainda me disse que, segundo a gráfica, deverá pesar 1,2 quilos, acrescentando, com graça, que «se não for um livro bom será, pelo menos, um livro de peso». 
Adiantou-me que escreveu sobre o cemitério de Ílhavo «numa abordagem» nunca seguida. Será, pois, um trabalho que todos esperamos venha a satisfazer as nossas curiosidades, ou não estejamos já a pensar no que terá Domingos Cardoso descoberto, sentido e registado num espaço de silêncios e de memórias, porventura à espera de serem partilhadas entre todos os que gostam do nosso passado ancestral e até do mais ou menos próximo. 
No dia 20 de outubro, pelas 16 horas, no Hotel de Ílhavo, ficaremos a saber, então, o que escreveu Domingos Cardoso sobre o cemitério de Ílhavo. 

Fernando Martins

Marques Mendes: «Intervenção dos cristãos na política é decisiva»

Por  Rui Jorge Martins 




O conselheiro de Estado Luís Marques Mendes considera que a crise económica e social que Portugal atravessa exige a afirmação dos valores defendidos pelo cristianismo na vida política.
«Se há circunstâncias na nossa história recente em que é importante sublinhar a imprescindibilidade de valores tão significativos como a solidariedade, a justiça, a equidade e a coesão, para já não falar da ética, o momento é este», afirmou o comentador ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.
«Um período de apertar o cinto implica que haja seletividade e princípios. A austeridade cega não é conciliável com os valores de uma sociedade bem formada. Portanto, se há um momento em que o cristão deve intervir, apelando à edificação destes valores, é agora», sublinhou.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Mahatma Gandhi nasceu neste dia, em 1869





Sobre Gandhi já se disse quase tudo. Mas nunca é demais sublinhar a importância do pacifismo, numa época de tantas brutalidades, guerras, conflitos fratricidas, armas nucleares, xenofobismos e racismos evidentes ou encapotados. Gandhi contribuiu para a independência da Índia sem pegar em armas. A persuasão das palavras e o testemunho das suas razões e convicções bastaram para conduzir a Índia à sonhada independência. Morreu assassinado em 30 de janeiro de 1948.

Ver notas biográficas aqui

Prudência em outubro

"Em outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente."

A prudência fica bem em toda a parte e em todos os momentos. Este provérbio sugere que se guardem o pão e as sementes. O pão, porque ele é a base da alimentação de muita gente; a semente, porque  é fundamental para a reprodução de novas plantas.

Uma curta história: Há bons anos, numa quinta de gente amiga, em Trás-os-Montes, depois de um lauto almoço com feijoada à transmontana, pus-me a apreciar a  paisagem, enriquecida pelos montes da serra da Padrela, ao lado do meu amigo. Questionei-o sobre os limitas da sua quinta e ele, de resposta pronta, disse-me: «A minha quinta passa ao longe pelo arvoredo que vê e vai até àquele pão; depois dá a volta até aqui.»
- Qual pão?
- Então não o vê?
- Ao longe só vejo cereais...
- É pão, centeio, meu amigo! - disse-me ele.
Aí fiquei a perceber melhor a riqueza da nossa língua. 


Dia Internacional do Idoso



Socorrendo-me do slogan “Uma imagem vale por mil palavras!”, ilustraria este Dia do Idoso, com a imagem dum ancião que dentro de 15 dias completará a bonita idade de 93 anos! É obra! Sim, é o resultado de uma grande robustez de caráter, que se traduz numa longevidade, ainda com alguma qualidade de vida. Para isso tem contribuído, na medida do possível o desvelo da sua prole, que tem prestado o apoio geriátrico recomendado nestas situações. 
Votos de uma vida gratificante, em paz e na companhia dos seus entes queridos.

Mª Donzília Almeida

01.10.2012

Nota: Por lapso, esta mensagem não foi editada no dia próprio. Apresento o meu pedido de desculpas à minha colaboradora e aos meus leitores

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Dia da Música

Por sugestão de Maria Donzília Almeida


Faleceu o Manuel Marujo



Ontem à noite, recebi um e-mail de um amigo que me dava conta do falecimento do Manuel Marujo. Entre outras considerações, dizia que não tinha visto no meu blogue Pela Positiva qualquer referência à sua morte. 
De imediato, pedi-lhe pormenores e procurei informar-me da triste notícia. Pelo blogue de seu filho Miguel Marujo, Cibertúlia, eu já sabia que o meu amigo Manuel Marujo lutava pela vida (ver aqui). 
Hoje, contudo, li no mesmo blogue um texto muito sentido que nos dá um retrato bonito de um pai e avô que deixou marcas indeléveis de um homem bom, alimentado por uma fé inquebrantável. (ver aqui
Encontrei há meses o Manuel Marujo no consultório de um cardiologista na Gafanha da Nazaré. Quando entrei, ele levantou-se de imediato para nos cumprimentarmos. E antes de responder à minha pergunta sobre o estado do seu coração, quis primeiro saber como ia o meu. Depois disse-me, com a serenidade que o caraterizava, que o seu coração estava a ficar, dia a dia,  mais fragilizado. Animei-o conforme pude. 
Conheci o Manuel Marujo nas atividades da Ação Católica de que ambos éramos militantes e cujo método de atuação se baseava, muito positivamente, no «ver, julgar e agir», sempre numa perspetiva de contribuirmos para a construção de um mundo melhor. O Manuel interiorizou tudo isso, fazendo da sua vida um reflexo de valores alicerçados na Boa Nova de Jesus Cristo. Homem de convicções fortes, determinado e crente num mudo possível e desejável de justiça social e de paz, o Manuel nunca perdeu o sorriso franco, a conversa afável e as amizades que dão sabor à vida. 
Durante os anos em que andei por Aveiro, nas lides da comunicação social, os nossos encontros eram mais frequentes. E dava-me um certo alento ouvi-lo, apreciando sobretudo a sua capacidade de cultivar a proximidade, bem como a franqueza com que dava a sua opinião sobre a sociedade em constantes transformações, nem sempre em sintonia com os nossos ideais de fraternidade hauridos na Ação Católica. 
O Manuel Marujo está agora no regaço maternal de Deus, que o recompensará pelas sementes de verdade e de amor que ele semeou enquanto esteve entre nós. 
À família do Manuel Marujo apresento a certeza das minhas orações, como sinal de pura solidariedade cristã. 

Fernando Martins