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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
O meu pai
O Meu pai nasceu em 1913 e faleceu em 1975. Era novo ainda e um homem cheio de saúde. Nunca o vi doente. Mas um dia sofreu um enfarte do miocárdio e não resistiu. Na Casa de Saúde da Vera Cruz, em Aveiro, durante quase um mês, lutou para sobreviver. Acabou por falecer. Desde esse dia, a sua imagem e a sua voz nunca me abandonaram. Hoje, contudo, reavivou-se, de forma inesperada, no Navio-museu Santo André, de que foi contramestre a partir da primeira viagem daquele arrastão.
Na abertura do Festival do Bacalhau, num painel por detrás da mesa onde Ribau Esteves, presidente da Câmara, procedia à inauguração da festa de homenagem ao "fiel amigo", lá estava o nome do meu pai na lista dos antigos tripulantes do Santo André. Armando Lourenço Martins. Que emoção tão grande quanto pessoal me envolveu, sem ninguém perceber.
VOAR
Por Tolentino Mendonça
Sei de uma rapariga que voa. Chama-se Natsumi Hayashi, é fotógrafa e vive em Tóquio. Digo que ela voa, por ver as suas fotografias, de que gosto tanto. A bem dizer não tenho outras provas. Mas nas suas fotografias, acreditem, ela está sempre a voar. E são muitas centenas de imagens, a horas diferentes, em lugares distantes. Onde quer que se faça ver, Natsumi Hayashi levita, como se pudesse deslocar-se em voo. Às vezes surge um registo por dia, no esplêndido diário, em forma de blogue, que ela mantém. Se quiserem ir espreitar, o endereço é o seguinte: http://yowayowacamera.com/ . Quem lá for fica a saber que esta conversa é a sério e passará a conhecer alguém que voa.
Ler mais aqui
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Sei de uma rapariga que voa. Chama-se Natsumi Hayashi, é fotógrafa e vive em Tóquio. Digo que ela voa, por ver as suas fotografias, de que gosto tanto. A bem dizer não tenho outras provas. Mas nas suas fotografias, acreditem, ela está sempre a voar. E são muitas centenas de imagens, a horas diferentes, em lugares distantes. Onde quer que se faça ver, Natsumi Hayashi levita, como se pudesse deslocar-se em voo. Às vezes surge um registo por dia, no esplêndido diário, em forma de blogue, que ela mantém. Se quiserem ir espreitar, o endereço é o seguinte: http://yowayowacamera.com/ . Quem lá for fica a saber que esta conversa é a sério e passará a conhecer alguém que voa.
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terça-feira, 14 de agosto de 2012
Casal amigo por terras brasileiras
Em Gramado
A menos de 12 horas de deixarmos ao Rio de Janeiro, depois de uma ausência de quase uma semana, por terras do Rio Grande do Sul, apetece-me dizer como Gilberto Gil: "O Rio de Janeiro continua lindo...", rumo a Portugal e já a mais de 12 horas de termos deixado terras Gaúchas, onde vivemos cinco dias, muito bem vividos, a convite de uns sobrinhos que foram espetaculares, no acolhimento, na disponibilidade, na simpatia, enfim, em tudo. Daqui o nosso muito obrigado e até Portugal, no Natal de 2013.
A menos de 12 horas de deixarmos ao Rio de Janeiro, depois de uma ausência de quase uma semana, por terras do Rio Grande do Sul, apetece-me dizer como Gilberto Gil: "O Rio de Janeiro continua lindo...", rumo a Portugal e já a mais de 12 horas de termos deixado terras Gaúchas, onde vivemos cinco dias, muito bem vividos, a convite de uns sobrinhos que foram espetaculares, no acolhimento, na disponibilidade, na simpatia, enfim, em tudo. Daqui o nosso muito obrigado e até Portugal, no Natal de 2013.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Dia Internacional do Canhoto
Por Maria Donzília Almeida
Ser canhoto foi durante muito
tempo um “defeito” que impunha ser corrigido. Ser dextro era a forma correta e
normal de funcionar com os membros superiores e inferiores, apesar de ser mais
visível no uso da mão direita para escrever e pegar nos objetos.
Ainda não se chegou a uma
conclusão sobre a razão porque algumas pessoas utilizam preferencialmente a mão
ou o pé esquerdos. É atribuído à genética, já que a incidência nos filhos de
pais canhotos é maior - na família real britânica, os reis George II e VI, as
rainhas Victoria e Isabel II e os príncipes Carlos e William são canhotos.
No entanto, durante muito tempo,
foram olhados com desconfiança e obrigados a usar a mão direita para escrever,
com a esquerda amarrada atrás das costas. As crenças antigas também associavam
o lado esquerdo a algo conotado como negativo e o exemplo está em expressões
como "acordar com o pé esquerdo" para simbolizar que alguém teve um
dia mau.
Comemorado a 13 de Agosto desde
a década de 70, o Dia Internacional do Canhoto foi instituído com o objectivo
de desmistificar o uso da mão esquerda para tarefas habitualmente realizadas
com a direita. E, tendo em conta a lista de personalidades canhotas, onde se
destacam génios como Albert Einstein, Leonardo da Vinci ou Beethoven, ser
canhoto está longe de ser um defeito. Pode ainda ser associado a um caso de
genialidade, relacionada com a habilidade artística e visual, uma vez que é o
hemisfério direito do cérebro que está nos comandos.
Contam-se
entre os esquerdinos famosos:
domingo, 12 de agosto de 2012
Dia Internacional da Juventude
Por Maria Donzília Almeida
Donzília na sua juventude
“Nunca ousei ser um radical na juventude.
Tinha medo de me tornar um conservador depois de velho.”
Robert Frost
Quando este tema é abordado pela idade sénior, há uma tendência para se assumir o ar paternalista de quem é dono da verdade e para quem a juventude é uma faixa da população a abater!
Esquecem-se esses que assim pensam, que também já passaram pela mesma fase, cometeram os mesmos erros e as irreverências próprias da idade.
A juventude que todos invejam, quando já a passaram, é a fase da vida de todos os sonhos, de todas as conquistas, de todas as descobertas. Quem já a ultrapassou, há bastante tempo, sente agora a nostalgia dos “bons velhos tempos”!
Reportando-me à minha, que decorreu na gloriosa década sessenta/setenta, do século XX, evoco aquela energia incontida, aquele desejo de reformar o mundo! Surge então a época da contestação do status quo, alimentada pelos movimentos pacifistas americanos, que dão corpo a toda a contestação juvenil, um pouco por todo o mundo. Também, por cá, apareceram hippies; também andei de flor no cabelo, também vesti bermudas de ganga, pelo joelho, com franja esfiapada, também partilhei da contestação política que se esboçava na vida académica.... etc
sábado, 11 de agosto de 2012
Faleceu o Ângelo Ribau
O Ângelo na guerra
Faleceu, hoje à tarde, o meu amigo Ângelo Ribau. Amigo desde
tenra idade e até ao fim dos seus dias. E mesmo para além deles, admito eu. Sinto a sua morte como se tratasse a de
um familiar muito próximo. O Ângelo também era um assíduo leitor e colaborador
dos meus blogues, cujas mensagens comentava e criticava com uma envolvência
rara, quer diretamente, quer por e-mail, quer, ainda, pelo telefone.
Estranhei há dias o seu silêncio. Como que adivinhando algo
de menos agradável, telefonei e o seu filho Miguel informou-me do internamento do Ângelo no
Hospital de Aveiro. Tinha já regressado a casa. Fui visitá-lo no domingo
seguinte e percebi claramente que o meu amigo não estava bem. Aguardava a hora
de uma intervenção cirúrgica, o que veio a acontecer dias depois. Fui informado
que tudo tinha corrido bem. Esperavam-se melhoras, mas aconteceu o pior. O Ângelo
já faleceu.
Golpe de Estado Financeiro
Por Anselmo Borges,
no DN
José Ignacio Calleja
O pior que pode acontecer é o medo, porque não há confiança nem horizonte a abrir caminho. Mesmo sem se ser pessimista, percebe-se que a humanidade se encontra numa encruzilhada e é preciso estar preparado para o pior.
Nestas circunstâncias, não bastam boas intenções. É preciso reflectir e tentar ver claro. Deixo aí alguns pensamentos sobre a crise, a partir de reflexões do teólogo José Ignacio Calleja, prestigiado professor de Teologia Moral Social na Faculdade de Teologia de Vitoria, num texto em que afirma precisamente que "há um golpe de Estado financeiro no mundo, gerido por políticos", sendo necessário "impedir o fascismo social, para poder sair da crise".
É verdade que a crise é também de cultura moral e espiritual, mas não é possível avançar sem uma implicação séria e a fundo na social. Não se pode pretender fugir ao problema social, invocando apenas o caminho da crise espiritual e de valores. "Nada mais alienante e falso do que a religião desencarnada."
Aí ficam, pois, algumas reflexões fundamentais.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
"Tou quinda!"
Chega de Bois
Numas férias de agosto, em Chaves, fomos, com uma família
amiga que nos acolhia com imensa amizade, a família Fernandes, de António
(infelizmente já falecido) e Nazaré, até Montalegre, com o destino assente na
Chega de Bois, tradição daquela zona. Dia quente, com temperatura abafada,
prenunciando trovoada, no dizer dos entendidos. A viagem correu bem, apesar das
curvas e contracurvas desgastantes.
Tinha ouvido falar e lido bastante sobre a etnografia
transmontana, graças aos trabalhos publicados, na altura, por Barroso da Fonte, Lourenço Fontes (o célebre Padre Fontes, de Vilar de
Perdizes), Alberto Machado, Santana Dionísio e outros. A curiosidade era muita,
apesar de não gostar de lutas brutais, quer entre pessoas quer entre animais,
mas conhecer a tradição, ao vivo, aguçou-me o desejo.
Quando chegámos a Montalegre, o céu estava pesado de negro,
fazendo adivinhar chuva forte e trovoada rija. Assim foi. Bem lá no cimo, perto
do Castelo, a chuva, grossa e intensa,
parecia adivinhar um dilúvio. Em simultâneo, cai sobre nós, assustados nos
carros, uma girândola de trovões e relâmpagos como nunca tínhamos visto. Era,
realmente, de meter medo ao mais corajoso. E nunca mais acabava aquela cena
aterradora.
O tempo, de curtos minutos terríveis, parecia sem fim. Mas lá
passou e de imediato depois solta-se um sol radioso. Haverá Chega de Bois? — foi
pergunta que ficou no ar.
Estrela Polar
"Os ideais são como a Estrela Polar: inatingível, mas mostra o caminho certo"
Nota: É bem verdade. A Estrela Polar orientou, ao longo de séculos, navegadores e viajantes. Ainda hoje ela nos fascina. Também os ideais nos fascinam e nos guiam, mesmo sabendo que jamais os atingiremos.
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quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Violência contra idosos
"Entre 2000 e 2011, a Associação de Apoio à Vítima (APAV) registou 6249 casos de idosos vítimas de crimes e de episódios de violência, um número que aumentou para mais do dobro durante esse período. As vítimas são sobretudo mulheres, entre os 65 e os 75 anos."
Ler mais aqui
Nota: Esta notícia é dramática. No fim da vida, há idosos maltratados. E se soubermos que há filhos agressores, então o caso é gravíssimo. Violentar quem nos deu a vida, quem nos ensinou a andar e a falar, quem nos educou e amou, é repugnante.
Os idosos estão numa fase da vida em que precisam mais de carinho do que de pão para a boca. E quem os trata mal, quem os marginaliza, quem os despreza e humilha, não pode ser uma pessoa respeitável e respeitada. Não defendo o olho por olho, dente por dente, mas sugiro que estes malfeitores sejam obrigados a tratamento psicológico ou psiquiátrico, porque são doentes graves.
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O Castro de Carvalhelhos
Castro de Carvalhelhos
Numas férias de agosto, em chaves, quis mostrar aos meus
filhos, ainda pequenos, o Castro de Carvalhelhos, que ficava perto das águas do
mesmo nome e bem conhecidas. Tudo o que fosse histórico e pré-histórico fazia
parte das minhas agendas de férias. Para isso, documentava-me nos postos de
turismo, onde existiam, ou na literatura adequada.
Combinada a partida, lá seguimos em direção a Carvalhelhos,
onde também gostaríamos de visitar a central de engarrafamento da conhecida marca
de água medicinal, como então por ali era conhecida. Como, aliás, aconteceu.
Em determinada altura da viagem, resolvi parar junto de uma
patrulha da GNR, para colher algumas informações.
— Ó senhores guardas; por favor podem indicar-me onde é que
fica o Castro de Carvalhelhos?
Os guardas olham um para o outro, coçam os queixos, e um
responde de pronto:
— Sigam em frente. O Castro é funcionário das águas.
Agradeci e segui viagem. No carro, houve gargalhada geral.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Casal amigo partilha connosco viagem ao Brasil
Paisagem do Rio de Janeiro
Ontem, terça-feira, fomos novamente ao Pão de Açúcar, pois o
tempo estava mesmo muito bom e o Abel (meu cunhado) fez questão de tirar mais
fotografias a ver o Monte da Gávea e o Cristo Corcovado e também o monte São
Conrado, de onde saem os parapentes, que vimos às dezenas a aterrarem na Praia
do Pepino num bairro chique que tem o mesmo nome de São Conrado.
De lá, pudemos rever de cima as Praias de Copa Cabana e todo
o Botafogo, com os Montes dos Dois Irmãos e outras coisas bonitas, como em
baixo do Monte da Urca (Monte que fica a meio do Pão de Açúcar e onde o
Bondinho pára) a casa do cantor muito conhecido de todos nós, o Roberto Carlos.
E já agora lembrei-me do nosso Pe. António Maria muito conhecido entre os
cantores brasileiros, pela sua voz, mas também pela sua Obra a favor das crianças.
Viva o Pe. António Maria!
Medalha de prata para Portugal na canoagem
Os medalhados (foto do PÚBLICO)
«Fernando Pimenta e Emanuel Silva ficaram em segundo lugar
na final de K2 1000 metros na canoagem e conquistaram a primeira medalha para
Portugal em Londres 2012. A dupla terminou a apenas 53 milésimos do ouro.
Os portugueses seguiram na luta pelas medalhas durante toda
a prova, mas na parte final aproximaram-se mesmo do ouro, tendo terminado a
apenas 53 milésimos do primeiro lugar. A dupla portuguesa gastou 3.09,699
minutos e foi apenas batida pelos húngaros Rudolf Dombi e Roland Kokeny
(3.09,646). Na terceira posição ficaram os alemães Martin Holstein e Andreas
Ihle (3.10,117).
Esta é a 23.ª medalha olímpica de Portugal (1.ª na canoagem)
e 8.ª de prata.»
Li no PÚBLICO online
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Dia para amigos e familiares
Camarinhas
Hoje foi dia dedicado a familiares e amigos, com passagem obrigatória pela Torreira, praia da infância e juventude da Lita, minha mulher. Foi um dia cheio, de conversas prolongadas, não tanto como eu desejava. Se calhar falei mais do que ouvi. Para a próxima tentarei conter-me, que os outros ficaram com muito que dizer, julgo eu.
A Torreira está com lugar cativo no coração da Lita. Natural de Pardilhó, onde viveu alguns anos, antes de se instalar com armas e bagagens em Aveiro e depois na Gafanha da Nazaré, os tempos das suas férias na Torreira saltam frequentemente à baila. Por isso, a viagem anual.
O prometido dia de um certo calor não surgiu. Um vento agreste, fresco mesmo, levou-nos a procurar o sol para o aquecimento desejado. Olhar o areal e o mar, embarcações ao longe e o vento num rodopio para nos incomodar.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
A "ideologia" enche a barriga?
Camilo Lourenço explica no Negócios online
"Em Portugal usa-se e abusa-se da "ideologia". Fala-se de Saúde e lá está ela. Fala-se de Educação e em privatizações "et voilà". Fala-se em cortar despesa e logo aparece alguém a gritar "neoliberalismo"."
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"Em Portugal usa-se e abusa-se da "ideologia". Fala-se de Saúde e lá está ela. Fala-se de Educação e em privatizações "et voilà". Fala-se em cortar despesa e logo aparece alguém a gritar "neoliberalismo"."
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Sensação de férias
Acordei hoje com uma sensação estranha. Uma certeza de que estava a gozar férias tranquilamente. Estando oficialmente de férias, como aposentado que sou, nada fazia prever que acordasse assim. Mas aconteceu.
Um dia sem horários, sem obrigações na agenda, sem projetos nem compromissos, por casa me quedei, lendo umas páginas de livros que aguardam hora e vez para serem lidos. Mais para me decidir...
Foi bom e saudável pensar em viagens imaginadas, recordar férias em agosto, durante anos a fio, com filhos pequenos, um pouco pelo país, tentando descobrir sinais da história local das terras circundantes onde assentávamos arraiais. Terras que me deixaram recordações cheias de estórias que um dia hão de vir a lume, quando encontrar alguma serenidade no meu dia a dia. Provavelmente ainda este mês que ainda me não aqueceu.
Hoje voltei ao Jardim Oudinot. Era hora de fim de festa. Tendas desertas ou quase desertas, seria o sinal adequado para ausência de gente. Não era o caso, porém. Famílias inteiras gozavam férias. Banhistas, atletas ou futuros atletas nos campo desportivos ou de manutenção, passeantes, sonecas à sombra, farnéis no momento dos lanches, crianças que corriam obrigando os pais a correr também, um ou outro conhecido que passa e nos saúda. Foi uma tarde tranquila que explicou férias para quem tem de ficar. Ou por opção legítima. Afinal, as férias são sempre que o homem quiser. Se puder, claro.
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domingo, 5 de agosto de 2012
Festa dos Veleiros no Porto de Aveiro
Os Veleiros que nos visitaram este fim de semana estão de partida. Amanhã, pelas 13 horas, estarão a passar a Barra de Aveiro.
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sábado, 4 de agosto de 2012
O trabalho, o ócio, festas e férias
Por Anselmo Borges
O negócio ocupou tudo e esqueceu o ócio, no sentido grego das palavras, como explica o filósofo Gabriel Amengual. Ócio (no grego scholê, no latim otium), em princípio, significa estar livre dos negócios políticos ou do Estado e do governo e de actividades económicas, que, na Antiguidade, se definiam como o não-ócio, o negócio (a-scholía), e implica a orientação para o âmbito do pensar e da contemplação. "Ter ócio" significava festejar, ter alegria e a ocupação própria do tempo descansado - debates, concertos, teatro, etc. -, passando depois a significar o lugar dessas actividades (a escola, scholê). "Ócio significa tempo livre, possibilidade, oportunidade de algo." Neste quadro, o ócio era, para Platão, o pressuposto para a filosofia, em conexão com a liberdade e a verdade. Num contexto de escravatura, era, pois, privilégio dos homens livres. Para superar a tirania e a escravidão, não é, portanto, do ócio para a liberdade e a verdade que precisamos?
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Casal amigo em férias no Brasil
Mais uma semana prestes a passar e aqui, no Brasil, dadas as circunstâncias, o tempo ainda passa mais rápido. Comer, dormir e passear...
Na quarta-feira foi o dia destinado a uma volta de barco pela Baia de Guanabara, até Niterói, centro da cidade histórica. Vimos a Praça XV, a Sé Velha, a famosa igreja da Candelária e outros Monumentos do tempo do Império, que são muitos. Depois foi a vez de ver a Sé Nova, imponente, o Convento de Santo António e outros locais, para ficarmos a ter uma ideia da cidade do Rio de Janeiro.
Ontem, quinta-feira, fomos ao Santuário da Senhora Aparecida, outra obra majestosa e grandiosa, que fica a caminho de S. Paulo, a uns 260 quilómetros do Rio de Janeiro. Na ida, tivemos a oportunidade de conhecer o Seminário do Santo Frei Galvão, a casa onde nasceu este santo e a Igreja Matriz onde foi batizado. Foi um dia que começou às 7 horas e acabou, graças a Deus, muito bem, às 21.30 horas em casa.
Hoje, a seguir ao almoço, partiremos para Búzios, que dizem ser uma verdadeira maravilha da Natureza. Ficaremos lá até Domingo à noite. E assim tem sido a nossa vida no Rio de Janeiro, com todas as mordomias da Isabel e do Abel. Melhor não pode ser. Não há palavras...
Isabel e Quim
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Rir é coisa séria
Li no ZENIT
"Quem nunca ri não é pessoa séria"
Nota: Concordo inteiramente com este aforismo. O mundo está cheio de casmurros, de pessimistas, de gente tristonha. Apesar da crise, esforcemo-nos por sorrir, por rir às gargalhadas, por partilhar alegria, mesmo que a revolta nos incomode e nos solicite raiva. Um dia destes, o mundo será melhor!
Já agora, bom fim de semana, com um sorriso nos lábios.
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Bombeiros suspendem ameaça de greve
As notícias de hoje, a que já tive acesso, dizem-nos que os bombeiros portugueses suspenderam a ameaça de greve. Vai ser constituído um grupo de trabalho para apresentar propostas, tendo em vista garantir o transporte de doentes. Ainda bem que assim é.
Todos sabemos da importância do esforço dos bombeiros em várias frentes. Veja-se, por exemplo, a luta que travaram para combater os fogos florestais nestes últimos dias. Mas, para além disso, eles estão sempre prontos para acudir a quem precisa. Daí que seja de louvar todo o interesse das autoridades, e não só, para os apoiar.
Veja aqui
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Todos sabemos da importância do esforço dos bombeiros em várias frentes. Veja-se, por exemplo, a luta que travaram para combater os fogos florestais nestes últimos dias. Mas, para além disso, eles estão sempre prontos para acudir a quem precisa. Daí que seja de louvar todo o interesse das autoridades, e não só, para os apoiar.
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Padres não deviam gerir instituições sociais
Li na Rádio Terra Nova online
Os Padres que, muitas vezes por inerência, ocupam lugares de gestão em instituições sociais, "não o deveriam fazer".
A ideia é defendida pelo Padre Manuel Rocha Pároco na Vera Cruz, em Aveiro, que é um dos administradores do Centro Social da Vera Cruz. Em entrevista à Terra Nova referiu que a "esmagadora" maioria dos Padres não tem formação e capacidade para gerir.
"Eu não estou formado para ser gestor ou director de uma instituição daquelas que, hoje, alberga milhentas situações, procurar dinheiro para pagar aos funcionários, a gestão profissional dos colaboradores, as Leis do trabalho, são situações que podem gerar conflitos", adiantando, "de que lado se posiciona o Padre", questionou.
"Se prego de um lado como Padre, não posso aparecer do outro a despedir pessoas, é muito desconfortável", disse.
Nota: Há muito que defendo estas ideias do padre Rocha. Quando há tanto que fazer no campo da evangelização, da catequese e da formação contínua dos cristãos, por que razão hão de os padres ocupar-se com outras atividades?
Já lá vai o tempo em que os sacerdotes pertenciam ao grupo restrito dos que estudavam. Nesse caso e nesses tempos, talvez se aceitasse que os padres fossem gestores de instituições sociais, mas hoje não se compreende que percam tempo com contas, deve e haver, contratação e despedimentos de empregados. Será que Jesus Cristo também lhes atribuiu essas funções? Penso que não. Um assunto pertinente levantado pelo padre Rocha, que muito bem conheço e admiro.
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Os Padres que, muitas vezes por inerência, ocupam lugares de gestão em instituições sociais, "não o deveriam fazer".
A ideia é defendida pelo Padre Manuel Rocha Pároco na Vera Cruz, em Aveiro, que é um dos administradores do Centro Social da Vera Cruz. Em entrevista à Terra Nova referiu que a "esmagadora" maioria dos Padres não tem formação e capacidade para gerir.
"Eu não estou formado para ser gestor ou director de uma instituição daquelas que, hoje, alberga milhentas situações, procurar dinheiro para pagar aos funcionários, a gestão profissional dos colaboradores, as Leis do trabalho, são situações que podem gerar conflitos", adiantando, "de que lado se posiciona o Padre", questionou.
"Se prego de um lado como Padre, não posso aparecer do outro a despedir pessoas, é muito desconfortável", disse.
Nota: Há muito que defendo estas ideias do padre Rocha. Quando há tanto que fazer no campo da evangelização, da catequese e da formação contínua dos cristãos, por que razão hão de os padres ocupar-se com outras atividades?
Já lá vai o tempo em que os sacerdotes pertenciam ao grupo restrito dos que estudavam. Nesse caso e nesses tempos, talvez se aceitasse que os padres fossem gestores de instituições sociais, mas hoje não se compreende que percam tempo com contas, deve e haver, contratação e despedimentos de empregados. Será que Jesus Cristo também lhes atribuiu essas funções? Penso que não. Um assunto pertinente levantado pelo padre Rocha, que muito bem conheço e admiro.
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