segunda-feira, 18 de junho de 2012

domingo, 17 de junho de 2012

Férias para este verão

Algumas sugestões poderão ajudá-lo a viver, sem grandes custos, as férias que estão à porta. Veja aqui.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 295


PITADAS DE SAL – 25



OS PALHEIROS


Caríssima/o: 

Quando dizemos «palheiros», queremos tão só falar daquelas casinhas que se encontravam espalhadas pelas marinhas, esquecendo todos os outros tipos que ainda se podem ver mais ou menos perto de nós (Mira, Aveiro - Canal de S. Roque, Costa Nova, … Logo ali fica o Palheiro de José Estêvão!). 
Uma espreitadela sobre o que se escreveu; e o difícil é escolher… 

«O palheiro das salinas aveirenses era uma casa rudimentar, de planta retangular, edificada com tábuas de pinho, dispostas em escama horizontal. O telhado, inicialmente de bajunça ou estorno, foi substituído por madeira, obedecendo ao mesmo esquema de aplicação das paredes. Posteriormente, passou a ser coberto por telha de canudo ou mesmo telha marselha. Por vezes o palheiro ostenta, por cima da porta, o nome da marinha a que pertence. 
O chão de terra batida era coberto com bajunça ou junco. Atualmente alguns palheiros apresentam revestimento do solo com mosaico cerâmico. Ao longo dos tempos, a função primordial do palheiro foi o armazenamento dos instrumentos de salinagem.» [Rafael Carvalho] 

Por sua vez João Pereira de Lemos acrescenta pormenores curiosos:

sábado, 16 de junho de 2012

Um homem livre pode crer em Deus?

Por Anselmo Borges,

 no DN



«Deus é uma questão livre. Porquê? Deus não é objecto de demonstração científica e, portanto, não sendo possível demonstrar a sua existência, fica entregue à liberdade. Se se pudesse demonstrar a sua existência, não se estaria no plano da fé, do crer, mas do saber. Uma vez que Deus não é demonstrável, é possível acreditar ou não acreditar. Como dizem aliás as próprias palavras crença, que vem de credere, crer, crédito, dar crédito, e fides, fé, confiança, ter confiança.»

A SEMENTE É A PALAVRA DE DEUS

Por Georgino Rocha




Jesus anda em missão. Encontra-se com pessoas de diferentes níveis de compreensão. A todas respeita e procura ajudar. Recorre por isso a diversos modos de comunicar. Escolhe cada modalidade de acordo com a capacidade dos ouvintes. Para apresentar o reino de Deus a marítimos, serve-se das lições de quem trabalha com redes, anda na pesca, conhece os segredos do mar. De igual modo, faz com comerciantes, camponeses, escribas letrados, políticos de carreira, homens do culto oficial.
É belo este modo de proceder! É exemplar esta pedagogia! É apelativa esta proximidade para todos os que são chamados a lançar a semente da Palavra no coração humano, tendo em conta o o pulsar do seu ritmo, das suas alegrias e dores.

O reino de Deus é a expressão bíblica que melhor designa a realidade nova anunciada por Jesus: Deus é Pai, os humanos são filhos deste Pai comum e, por isso, irmãos por natureza e por graça, os bens pertencem a todos por mandato divino, a biodiversidade faz parte da harmonia e do equilíbrio dos seres criados e dos sistemas em que se desenvolvem, a vida é “sagrada” e, enquanto peregrina na terra a caminho da situação definitiva, está marcada pelas regras do tempo e da cultura, a convivência social alicerçada no amor e na justiça constitui uma das manifestações humanas mais qualificadas do “rosto” público deste reino em germinação na história.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Bucólica


Por Maria Donzília Almeida 


No bosque

Bucólica 


A vida é feita de nadas:
De grandes serras paradas
À espera de movimento;
De searas onduladas
Pelo vento; 
(...) 

Miguel Torga (1907-1995) 
Escrito em S. Martinho de Anta, 30 de Abril de 1937

Reinava a paz dos bichos, na Quinta do Briol. Granjeara o nome da sua situação geográfica, virada a norte e das nortadas que ali se fazem sentir, no inverno. Ali, próximo... da Quinta das Brisas. De permeio, apenas uma avenida e meia dúzia de ruas e ruelas. Reminiscências de um ambiente rural. 
Habitavam a quinta, apenas as sobreviventes da lei da naifa – 4 galinhas pedreses, velhas, de carnes duras, pelo tempo e pelo alimento farto que a dona lhes prodigalizava. Passeava-se, também, por lá, uma aspirante a galinha, mas que não passava de uma amostra de galináceo – uma garnizé! Também as rolas, os melros e raramente um cuco de dorso listrado, por ali paravam no seu voo de reconhecimento. 
Tempos áureos para a quinta, aqueles em que cabrinhas anãs faziam o deleite dos transeuntes! Era o casal Bamby/Miura que foram tão felizes no seu habitat. A maldade dos homens desfez aquilo que Deus unira e o Bamby perdeu a sua companheira. Em segundas núpcias, ele e a Lia trouxeram ao mundo dois novos rebentos que por cá nasceram e foram batizados: duas cabrinhas de palmo e meio: a Benilde e a Marília. No bosque, cresceram, cabriolaram, seguiram as pisadas dos pais. Pulavam e comiam tudo o que lhes aparecia pela frente. Os pinheiros, esses não gostavam muito das insistentes investidas daquelas boquinhas pontiagudas, que apesar de serem pequenas, iam fazendo os seus estragos! Não chegaram a derramar lágrimas de resina, mas com o tempo, chegariam ao pranto!

A noite cai e o farol acende-se


Mais um belíssimo pôr do sol na Barra, altura em que o farol acende a sua lâmpada rotativa e cadenciada. A sensibilidade do Ângelo Ribau a mostrar a beleza de mais um pôr do sol na paisagem mágica de um recanto da nossa terra.

Seniores expõem na Biblioteca Municipal



Até dia 30, está patente na Biblioteca Municipal em Ílhavo a exposição de fotografias de onze alunos da turma de comunicação e fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo. Estes trabalhos resultam de diversas viagens de estudo feitas pelo país e da escolha feita por todos os alunos. 
No próximo mês, esta mostra estará no Café Farol da Praia da Barra, seguindo para Albergaria e Pateira de Fermentelos.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A alegria do futebol

Por José Tolentino Mendonça



Em raros momentos simbólicos se sentem os países assim em uníssono, revendo-se completamente no esforço e no génio de uns poucos


“Às vezes o futebol é uma alegria que dói”. Sábado à noite não houve português que não sentisse na carne esta verdade que o escritor Eduardo Galeano assinou, mas esse é apenas um dos sentidos possíveis que a frase tem. O futebol ganhou, de facto, a função representativa que, em outros períodos da história, pertenceu, por exemplo, também ao teatro ou às artes, conseguindo, no estilhaçado panorama das nossas sociedades, convergências que se diriam improváveis. Tornou-se habitual o encontro de despedida da equipa com o presidente da República, numa espécie de investidura civil: eles são os nossos, eles somos nós. Em raros momentos simbólicos se sentem os países assim em uníssono, revendo-se completamente no esforço e no génio de uns poucos, galvanizados pelo seu sucesso ou solidários nas suas derrotas. Mas seria injusto reduzir a festa do futebol à matemática imediata dos resultados. Ele é “uma alegria que dói” por que é uma alegria verdadeira.

RX de graça

Dica da Saúde com piada, enviada por um amigo



Fernando Pessoa nasce neste dia

13 de junho de 1888






Para ser grande, sê inteiro

Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis

O mais popular de todos os santos



«Santo António é um santo de projeção universal, sendo, muito provavelmente, o mais popular de todos os santos. Igrejas e capelas dedicadas a Santo António, imagens em grande parte das igrejas e nas casas particulares, azulejos e pinturas, cânticos, festas e peregrinações dão ideia da grande devoção popular a Santo António, que hoje atravessa todas as idades e todas as classes sociais, em todo o mundo.»

Ler mais aqui

Santo António

13 de junho 


Com tanta queixa à mistura,
Santo António fica triste.
Mas com imensa ternura
Exibe o Menino, em riste!

Com a entrada de Junho, o mês em que se inicia o verão, chegam os santos populares. O primeiro é a 13 de Junho, dia de Santo António, a 24 o de São João e a 29, o de São Pedro, três grandes pretextos para sair à rua e saber como se festejam em Portugal. A sua popularidade não advém da brejeirice que o povo lhes atribui, nem de nenhuma característica menos consentânea com a sua condição hagiológica. Vem sim, da tendência do povo de mesclar a devoção aos santos de laivos de profano que é mais comum na condição humana.
As vésperas dos santos populares, são noites de grande alegria, em que o povo vem para a rua, esquece as tristezas, já que estas não pagam as dívidas que a crise multiplica. Decoram-se as ruas com balões e arcos de papel às cores, há bailaricos nos pequenos largos, onde os populares dão um pé de dança e altares para os santos, a pedir sorte. 
Em Lisboa, celebra-se o Santo António casamenteiro de 12 para 13 de junho. «Santo António, Santo Antoninho, arranja-me lá um maridinho...» é um dos mais antigos pregões populares.
Na Avenida da Liberdade há marchas, um desfile dos bairros históricos da cidade, onde cada um pretende exibir a melhor coreografia. Centenas de figurantes e muito público a aplaudir o favorito é um espetáculo a não perder. Há cor, luz e muito ritmo que contagia os espetadores e evoca, nas pessoas tempos antigos de melhores recordações.
Quem tiver alguém debaixo de olho, tem aqui uma ótima oportunidade de se declarar, no calor da festa e oferecer um manjerico com uma quadra de amor. O Santinho se encarregará de abençoar o amor!

Mª Donzília Almeida

12-06.2012


terça-feira, 12 de junho de 2012

Moliceiros - A Memória da Ria




Ana Maria Lopes autografou, na Feira do Livro e da Música de Aveiro, a 2.ª edição do seu livro MOLICEIROS - A Memória da Ria. Trata-se, segundo creio, de uma obra de muito mérito e digna de qualquer estante e de todos os apreciadores das nossas tradições lagunares. 

Férias para este verão




«Tempo durante o qual não funcionam 
aulas, tribunais, etc.
Interrupção relativamente longa de trabalho,
destinada ao descanso dos trabalhadores.»

Dos dicionários


Partindo da definição de férias, que nos é dada pelos dicionários, na sua síntese mais conhecida entre nós, podemos concluir que, para quem trabalha ou estuda, elas seriam uma fruição acessível a todos. Alunos e trabalhadores, sem aulas e sem trabalho, poderiam estar, à partida, em férias. Nem sempre, porém, é assim, já que a disposição interior não será favorável à busca de férias. Mas quem estuda e trabalha precisa realmente do lazer, sob as mais variadíssimas formas. 

Muitos dos que falam de férias pensam logo em viagens, em diversões, em simples passeios e em estadas longe dos seus quotidianos. Mas férias podem ter outras vertentes que permitam a descontração, o descanso, a cultura, a espiritualidade e a alegria partilhada em grupos, numa ânsia desejada de renovar o corpo e a mente para mais uma ano de trabalho e de luta.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

CRÓNICA DE BENTO DOMINGUES





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Ainda o falecimento de Maria Keil




A árvore

Há lá renda que se assemelhe
a este tecido
de árvores no ar…
(hei-de pedir à Maria Keil
para as pintar.)

Árvores do jardim do Aqueduto
sem flor nem fruto
nem nada de seu.
Só este azul de pássaros a cantar
que vai da terra ao céu.

José Gomes Ferreira

FERREIRA, José Gomes (2005). Abre um buraco no tecto que eu quero ver a lua. Porto: Junta de Freguesia de Santo Ildefonso, p. 25. (ilustração: Gémeo Luís)
(Dados bibliográficos, selecção e organização dos textos: Isabel Ramalhete e José António Gomes).

NOTA: Por gentileza de Sara Reis da Silva

domingo, 10 de junho de 2012

Maria Keil


Faleceu hoje, com 97 anos 




RENÚNCIA

Vento
leva-me contigo.
Verás como sou leve,
como me podes elevar
a grande altura.
Nunca terás tomado
tão leve criatura.

Sem desejos,
sem esperanças,
sem nada que contar,
que posso eu pesar?

Leva-me contigo!

Ajuda-me a buscar
aquele continente
que dentro de nós todos está
por descobrir.
E se o  não pudermos encontrar,
deixa-me cair
como uma folha morta.

Serei terra da Terra,
pó do chão,
como qualquer outra folha seca.

Já não me importa.



Na VÉRTICE,
revista de Cultura e Arte, n.º 106, junho de1952

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 294


PITADAS DE SAL – 24 




RECOLHA, ARMAZENAGEM 
E TRANSPORTE DO SAL 

Caríssima/o: 

Sal a caminho, poderia ser o título para a pitada de hoje. E apetecia olhar para as imagens e quedar-me em silêncio e curvar-me como preito de homenagem e gratidão a esses heróis e heroínas que das suas lágrimas fizeram o sal do nosso tempero. 
Não há mais para acrescentar aos passos leves e quase tímidos do marnoto… Figura irreal de um mundo de inquietações mudas e alquimista do mais puro ouro branco! 
Armazéns ainda resistem aos tempos. Será da moura? E quantas estórias de faturas «falsas» e de juras em palavra que é «escritura»… 
Mulheres e homens encanastrados com o mundo à cabeça! 
E velas, muitas velas… E varas, muitas varas… 
Tantas que se foram… 
Mundos de outro mundo que o de hoje não compreende e enjeita! 

Manuel 


Dia de Portugal


10 de Junho de 2012 

Por Maria Donzília Almeida


Domingos Cardoso no uso da palavra

Hoje, em que se comemora o dia da pátria, tendo por patrono o grande Luís de Camões, nada melhor para assinalar este dia que a referência a um outro grande poeta – Domingos Cardoso. 
Trata-se de alguém que cultiva com grande mestria, o género poético, por excelência – o soneto, ao jeito de Camões. 
Foi também um grande impulsionador da Confraria Camoniana, à qual consagrou muito do seu labor, por abnegada dedicação à causa. 
É um grande homem de letras, que defende a sua língua portuguesa, com unhas e dentes, apesar da sua formação académica, em Engenharia Química. O Gedeão do século XXI! 
Recordo, vivamente, as tertúlias que fazíamos, à volta do poeta, à hora do snack, na sala dos professores, nos tempos em que convivia connosco! Era um verdadeiro prazer, ouvi-lo discorrer acerca das nuances da língua portuguesa. Que me perdoe o Domingos Cardoso, o uso que faço de estrangeirismos no meu discurso, mas apesar de gostar e defender acerrimamente a minha língua materna, também vou piscando o olho às estrangeiras... ninguém é perfeito!

Pergunta

Mirando tanto mar por navegar
O sonhador Infante D. Henrique
Não quer que o Reino Português se fique
Nas orlas da Europa a definhar.



Decide naus fazer e aparelhar
E, embora só a audácia tal indique,
Vão passar muito além de Moçambique
Até onde o sol nasce, a cintilar.

São Portugueses sólidos e bravos,
Os homens que levaram Cristo, em cravos,
Aos povos do Brasil, Goa e Ceilão.

Portugal tem no mar tal epopeia
Que todo o mundo, há séculos, se enleia:
“Como cabe, alma assim, em tal nação?!
...”



Domingos Freire Cardoso


10.06.2012


sábado, 9 de junho de 2012

JESUS ANUNCIA UMA NOVA FAMÍLIA

Por Georgino Rocha





Jesus começa a ver o resultado da fase inicial da sua missão. O número dos que o acompanham é já multidão. O vigor físico cede lugar à fadiga e à fome. Os lugares públicos, as aldeias e os campos, são “momentaneamente” esquecidos e abandonados. Surge a casa emblemática da sua nova residência em Cafarnaum, como espaço-abrigo e local de missão, como símbolo da realidade que estava a germinar, como indício da família “em gestação” constituída por laços originais únicos. 
A fama de Jesus atrai numerosas pessoas que recebiam com agrado a mensagem que lhes dirigia e ficavam admiradas com as obras que realizava. O estatuto social do Nazareno eleva-se acima do normal, atribuído a um artesão de aldeia. A relação de confiança entre o Rabi e os seus seguidores aumentava de forma visível e era publicamente reconhecida. O êxito parecia garantido, se ninguém travasse o dinamismo crescente. 

POESIA PARA ESTES DIAS

NO CADERNO ECONOMIA DO EXPRESSO




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Sobre o diálogo inter-religioso

Por Anselmo Borges, 

no DN




Aquestão do diálogo inter-religioso volta constantemente, também por causa da paz. Actualmente, a religião mais perseguida é o cristianismo.
Para esse diálogo, há pressupostos essenciais.
1. Religioso e Sagrado não se identificam. Trata-se de realidades distintas: religioso diz respeito ao pólo subjectivo, isto é, ao movimento de transcendimento e entrega confiada por parte das pessoas religiosas ao pólo objectivo, que é o Sagrado ou Mistério, a que todas as religiões estão referidas, configurando-o a seu modo.
2. Questão decisiva é a da revelação. A pergunta é: como sabem os crentes que Deus falou? Mediante certas características - por exemplo, a contingência radical, a morte e o protesto contra ela, a esperança para lá da morte, a exigência de sentido último -, a própria realidade, sempre ambígua, mostra-se ao crente co-implicando a Presença do Divino como seu fundamento e sentido últimos. Como escreve A. Torres Queiruga, "não se interpreta o mundo de uma determinada maneira porque se é crente ou ateu, mas é-se crente ou ateu porque a fé ou a não crença aparecem ao crente e ao ateu, respectivamente, como a melhor maneira de interpretar o mundo comum".

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dia Mundial dos Oceanos


Por Maria Donzília Almeida



O Dia Mundial dos Oceanos é celebrado, todos os anos, no dia 8 de Junho.
Os Oceanos cobrem dois terços da superfície da Terra e por meio da interacção com a atmosfera, litosfera e biosfera desempenham um papel importante na configuração das condições climáticas que tornam a vida possível no nosso planeta. Os oceanos não são, somente, o habitat de um vasto número de plantas e animais, mas também fornecem comida, energia e múltiplos recursos aos seres humanos. 
Os oceanos são ainda o principal regulador térmico do planeta, absorvendo mais de um quarto do dióxido de carbono libertado pelas atividades humanas.
A celebração aos oceanos teve origem na Conferência da ONU sobre Ambiente e Desenvolvimento, que se realizou na cidade brasileira do Rio de Janeiro em 1992.
Em 1994 a comunidade internacional deu um passo importante para a proteção dos oceanos, particularmente através de um decreto oficial da Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar. Um dos principais assuntos, além da preservação da fauna e da flora, é a protecção das populações de algumas espécies como o atum, tubarão, peixe espada e merlin.

Para além da devoção, um caminho sempre aberto


Por António Marcelino




«É bem manifesto que a nada o povo cristão será tão sensível que ao amor e devoção a Maria, Mãe de Jesus. Não há pequeno ou grande templo onde não se encontre uma sua imagem de seus diversos títulos e invocações. O mesmo se passa nas casas de família. A compreensão de que “se vai a Jesus por Maria” deve partir desta realidade devocional para revelar os mistérios da salvação e estimular no caminho andado por Maria, fiel à vontade de Deus Pai e à identificação com o seu Filho, no cumprimento do seu desígnio de amor redentor, gratuito e universal. Maria é sempre Mãe e Mestra.»