domingo, 4 de setembro de 2011

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 253

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 36 




LEVAR O ALMOÇO AOS TRABALHADORES 

Caríssima/o:

Em tempo de férias (que se estendiam por todo o mês de Setembro!...) era costume ir levar o almoço a meu Pai que trabalhava nos Estaleiros Mónica. Lá ia na “chafarica”, procurando que o tacho da comida não se virasse... Mais aventuras, menos aventuras, não há muito que contar. Mas uma vez... uf!, não sei como foi, mas a roda da frente encravou-se e eu comecei a sentir-me ser levado do chão... ia a levantar voo. Com o pino completo, a roda de trás iniciou a descida e, num já, bateu na estrada. Desta estava eu safo! Mas... e o tacho?! 
Fui verificar: tudo bem acomodado. 
Limpei o suor e... retomou-se a pedalada a um ritmo mais suave.

Agora aventura a sério... vejam o que aconteceu ao António Cícero:

“SALVO POR UM ANJO 

Um grande susto que passei, foi quando eu ainda pequeno com talvez sete anos de idade. 
Eu ia levar almoço para o meu pai, que estava no roçado. E lá no sítio, os pequenos criadores e até grandes fazendeiros, sempre deixam a boiada solta, para aproveitar o pasto das margens das estradas e capoeiras. E naquele determinado dia, quando eu passava bem próximo a uma daquelas boiadas, como eu vestia uma camisa vermelha, um daqueles maiores bois, se enfureceu muito comigo. "Dizem o pessoal na região, que o gado, não gosta da cor vermelha". 
E quando eu vi o animal vindo correndo na minha direção, cavando a areia fofa e branca da estrada e jogando sobre o lombo, urrando forte e babando, resolvi correr. Mas lá existem os gados ensinados, no tocante a determinados modos de locomoção da boiada. Em um destes casos, os vaqueiros montados sobre seus cavalos ou mesmo a pé, dependendo da distância da locomoção, correm a frente da boiada e são em seguida, acompanhados pelos mesmos. 

sábado, 3 de setembro de 2011

Da sacristia ao púlpito dos jornais. Um raio X à imprensa católica portuguesa

No jornal i, de hoje

«A Igreja tem uma presença esmagadora na imprensa regional, mas os jornais estão envelhecidos e sobrevivem com anúncios institucionais e de necrologia

Quer se goste quer não, a história da imprensa regional portuguesa é feita da imprensa de inspiração cristã. E quer se goste quer não, boa parte dos jornais regionais ainda pertencem à Igreja. Existem em todos os distritos e na maioria têm audiências elevadas. Em 2008, o "Anuário Católico" dava conta de que a Igreja detinha cerca de 800 títulos - entre jornais, revistas e boletins paroquiais. Semanários de expansão regional existem 17, espalhados pelo país: é o sonho de qualquer grupo de media.»


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S. Tomé: bom exemplo da Donzília Almeida















Há muito que Maria Donzília, docente na Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos da Gafanha da Encarnação, com o dom da escrita e da partilha, colabora neste meu blogue, com a regularidade possível. Professora dedicada à escola e aos seus alunos, neste meu espaço tem mostrado as suas preocupações e emoções, sobre os caminhos desejáveis das pedagogias.
Quando soube que iria a S. Tomé, logo a desafiei a partilha com os nossos leitores algo dessa viagem. Foi o que fez. Aqui e agora quero agradecer-lhe a sua disponibilidade, na certeza de que as lições, porque de lições realmente se tratou, hão de continuar, na próxima oportunidade.

O homem religioso faz a experiência do Sagrado



Que se entende por religião?
Anselmo Borges

Quando se fala em religião em sentido estrito, é necessário começar por distinguir um duplo pólo: a religião refere-se ao pólo subjectivo, isto é, ao movimento de transcendimento e entrega confiada a uma realidade sagrada, que é o pólo objectivo - o Sagrado ou Mistério. O religioso diferencia-se, pois, do profano, já que indica o modo concreto e peculiar de assumir a existência na perspectiva do Sagrado. Todas as religiões têm em comum o facto de estarem referidas a um âmbito de realidade que é o Sagrado, e são um sistema organizado de mediações - crenças, práticas, símbolos, lugares... - nas quais o Homem religioso exprime o seu reconhecimento, adoração, entrega à Transcendência enquanto fonte de sentido e salvação.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Gafanha da Nazaré mais apetecível

Gosto de sentir que, entre gafanhões, há muitas ideias sobre a Gafanha da Nazaré, no sentido de a tornar mais apetecível para viver e usufruir. Ainda bem. Nas conversas informais, onde quer que estejamos, há sempre quem adiante sugestões interessantes que, se levadas a cabo, seriam uma mais-valia para o desenvolvimento de muitos setores. A Gafanha da Nazaré tem diversas instituições que nasceram graças à visão de muitos conterrâneos nossos, quer de âmbito cultura e social, desportivo e religioso, académico e profissional, mas também económico e recreativo. Contudo, algumas delas raramente recebem por parte das pessoas um apoio declarado, uma atenção interessada ou um simples olhar de simpatia. Acho, portanto, que temos de estar mais atentos ao que é nosso.

Passes Sociais

Tanto quanto sei, os Passes Sociais apenas se dirigem aos moradores de Lisboa e Porto. Destinam-se a famílias com fracos rendimentos, daquelas regiões metropolitanas. E só a elas, o que me parece injusto. Nas outras regiões do país, que eu saiba, também há famílias e pessoas carenciadas, que se deslocam nos transportes públicos. Julgo que para estas não há qualquer tipo de apoios nesta área. Estarei enganado?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Serra da Boa Viagem: um passeio sempre apetecido



Capela de Santo Amaro

Praia de Quiaios

Farol inaugurado em 1858

A visita à Serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz, é sempre um passeio apetecido e saboroso. O arvoredo verdejante, as ruas sinuosas a contornarem os montes em busca do mais acessível caminho, as paisagens de montanha para montanha, as aldeias no sopé da serra e o mar à vista com o sol a espelhar-se nas águas límpidas ficam na memória dos visitantes.
Quando lá vou, apetece-me logo chamar a atenção dos meus amigos para estas belezas, porque é sinal de egoísmo guardarmos só para nós o que é bonito. Aqui fica o convite. 

Gafanhões em peregrinação a Fátima



Realiza-se, nos dias 3 e 4 de Setembro, pela quarta vez, uma peregrinação a Fátima, de bicicleta, com partida da Gafanha da Nazaré. O grupo de 28 “pedalantes”, acompanhado por dez apoiantes, parte das instalações do Stella Maris pelas 6h da manhã, prevendo chegar a Fátima pelas 17-18 horas. No santuário mariano, à noite, o grupo participa na procissão das velas e, no domingo de manhã, na Eucaristia, regressando novamente de bicicleta, com chegada prevista a casa pelas 20h do dia 4.
A peregrinação, coordenada pelo diácono Joaquim Simões, director do Stella Maris – Obra do Apostolado do Mar, nasceu com gente ligada ao Stella Maris e ao movimento de Schoenstatt, mas agora integra outras pessoas. Mantém-se o “espírito de peregrinação”, como refere Joaquim, Simões: “Começamos a peregrinação com uma oração e participamos nas cerimónias dos santuários, mas cada um oferece a viagem pelas suas próprias intenções”.
Fonte: Correio do Vouga

"Monumento do Centenário": Homenagem a tanta gente que criou esta terra


Bênção do Monumento à chuva

Pórtico

Foi inaugurado no dia 31 de agosto, pelas 19.30 horas, na Cale da Vila, na rotunda da Avenida José Estêvão e Avenida dos Bacalhoeiros, o “Monumento do Centenário”, evocativo dos 100 anos da criação da paróquia e freguesia da Gafanha da Nazaré, culminando assim as celebrações iniciadas há um ano. Presentes o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, o prior da paróquia, Padre Francisco Melo, que benzeu o monumento, o presidente da Junta de Freguesia, Manuel Serra, o autor do projeto, escultor Albano Martins, e algumas dezenas de pessoas, que tiveram a coragem de enfrentar a incomodativa chuva.
O presidente Ribau Esteves afirmou que este monumento é uma homenagem a tanta gente que criou a Gafanha da Nazaré e a fez grande, «partindo da pobreza da sua origem, muito pobre mesmo», tendo recordado que nesta cidade «há gente que veio de todo o país e de todo o mundo, fazendo desta a sua terra».
Disse que, por todos os que aqui se estabeleceram, «tivemos de escolher o mar e a temática bacalhoeira, a grande marca desta paróquia e freguesia», como propostas a apresentar ao escultor. Disse que a estrela e o triângulo, no sopé do monumento, fazem parte do brasão da comunidade paroquial.

A Igreja continuará sempre necessitada de purificação



Livres ou facciosos e intolerantes? 

António Marcelino 


Compreende-se que alguns acontecimentos da Igreja, e a própria Igreja, em si mesma, provoquem incómodos aos laicos ateus e a às instituições que andam por esses caminhos. Quem quiser viver como cidadão livre num país democrático tem de fazer um esforço pessoal que lhe permita uma coabitação respeitadora e pacífica, incompatível com facciosismos e intolerâncias. Trata-se de uma exigência de bom senso e de lucidez, que o agir de alguns contraria a cada passo. 
Fátima incomoda, as jornadas mundiais de juventude incomodam, as centenas de jovens voluntários que dão as suas férias à promoção de países com reduzidos meios de desenvolvimento incomodam, as instituições privadas de solidariedade social, que se desdobram, gratuitamente, na ajuda aos mais carenciados incomodam, a coragem do Papa ao denunciar os malefícios do relativismo intelectual e moral e ao apontar aos jovens caminhos de libertação interior incomoda… Mas tudo isto, porquê?