sábado, 9 de julho de 2011

Hoje, Festival de Folclore na Gafanha da Nazaré




Tenho acompanhado desde a sua fundação o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, participando, quando possível, nas suas mais importantes realizações. Os Festivais de Folclore, anuais, entram normalmente  nas minhas agendas. Este ano, porém, por programações familiares, não poderei estar presente no festival que  hoje se realiza na Gafanha da Nazaré. Desejo, contudo, que tudo decorra conforme os desejos dos dirigentes e componentes do Grupo Etnográfico, que tão longe tem levado as nossas tradições. 
Aproveito para dizer que é cada vez mais importante valorizar o legado dos nossos antepassados, que foram gente de trabalho duro, de canseiras sem fim, de teimosia e de coragem, ou não fossem as dunas de areias movediças duras de roer. Eu sei que as novas gerações gafanhoas têm sido, nas últimas décadas, apanhadas por outras culturas, por força dos contactos inerentes à vida, o que, em princípio, não é mau, já que não podemos nem devemos ficar agarrados ao «orgulhosamente sós». As sociedades evoluem, crescem, progridem, misturam-se e integram-se de pleno direito na aldeia global, que é o mundo dos nossos dias. Mas também é verdade que a preservação das nossas tradições precisa de um recanto acolhedor nos nossos corações.
Sobre o Festival, veja aqui

FM 

Ílhavo: "Menos Lixo, Mais Poupança"


A campanha “Menos Lixo, Mais Poupança”, a decorrer em Ílhavo, com duração prevista de um ano, tem como principal objetivo elucidar todos os cidadãos sobre a melhor maneira de produzir menos lixo, beneficiando ao mesmo tempo de vantagens individuais e financeiras. Todos os meses serão lançadas propostas de ação para a redução de lixo, reforçando as políticas ambientais de gestão de resíduos seguidas pela câmara municipal. 
Para garantir a sustentabilidade financeira dos projetos a este nível em curso, as atuais taxas aplicadas não serão suficientes, sendo o executivo camarário obrigado a aumentá-las em mais 10 por cento, em relação aos valores actualmente praticados. 
Reconhecendo que, no contexto de crise económica, este aumento vai sacrificar ainda mais os orçamentos familiares, a autarquia lança o compromisso de não aumentar a taxa sobre os resíduos, caso, em conjunto, seja capaz de reduzir o lixo produzido no município em quatro por cento (750 toneladas), até ao final do corrente ano.

Fonte: CMI



Os Dez Mandamentos: O ABC da Conduta Humana



Os Dez Mandamentos

Anselmo Borges

Em todas as épocas, há quem julgue estar-se num momento decisivo. Também para se dar importância. 
Desta vez, porém, é mesmo a sério: encontramo-nos num cotovelo, num momento obscuro e decisivo, imprevisível, da História. A crise é imensa, de contornos não bem definidos, global. O que se segue pode ser pura e simplesmente o caos. As suas causas são múltiplas. Aliás, quanto aos fenómenos sociais, deve-se desconfiar das explicações monocausais. 
A crise é, evidentemente, financeira, económica, política, social, religiosa, moral, de valores. Sim, de valores. De valores vinculantes. 
Implantou-se o princípio do ter e do prazer e impera o individualismo descomprometido e consumista. Como já aqui escrevi, o célebre sociólogo Zygmunt Bauman, professor jubilado da Universidade de Leeds, caracterizou a situação como "modernidade líquida". Os laços, íntimos e sociais, são frágeis. Há o receio de compromissos a longo termo. Tudo deve ficar em aberto, para não fechar possibilidades.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Passos Coelho corta regalias no Governo



Passos Coelho quer Governo a dar o exemplo. Acho bem, mas fico com a sensação de que os poderosos do mundo da alta finança ainda não foram atingidos, por decisões do executivo nacional. Os trabalhadores já sabem  que vão ficar com os salários congelados e que o 13.º mês vai sofrer um corte muito elevado. O Natal, para a maioria, vai ser mais triste. Aceito (aceitamos) para salvar Portugal. 

Li no "SOL" online que os «Ministros deixam de ter direito a carro para uso pessoal ou fora da agenda oficial, acabam os cartões de crédito para despesas de representação e passa a haver limites salariais para os requisitados.
Passos Coelho decidiu acabar com as regalias nos ministérios. O primeiro-ministro (PM) quer que seja o Governo a dar o exemplo e vai cortar a eito nas despesas dos vários gabinetes.» 
Para quando as decisões sobre institutos, fundações, departamentos, gabinetes e outras repartições que servem, apenas, ou quase, para dar empregos aos boys? E para quando a redução de juntas de freguesia, de câmaras municipais, de deputados, de assessores e de gestores com ordenados e prémios principescos?
O povo português, que ganha pouco ao fim do mês, esse já está a sofrer na pele os efeitos das más governações de políticos desastrados e incompetentes. 

Sacerdote festejou o cancro de Chávez


Na Venezuela, um sacerdote católico festejou o cancro de Chávez, dizendo que "rezar pela saúde de Chávez é como pedir a Deus que cure as chagas das queimaduras a Lucifer". Não sei se este padre está no pleno uso da razão; não estará, porém, consciente dos seus deveres de clérigo, pois um cristão nunca pode desejar o mal ou a morte a ninguém, seja ele amigo ou inimigo. 
Quando se fala, em privado ou em público, todos temos o dever de pesar as palavras e as afirmações, não vá dar-se o caso de elas ferirem alguém ou os princípios a que estamos vinculados. E no caso dos clérigos muito mais, para não haver necessidade de explicações e mais explicações.  

Gafanha da Nazaré: Rua D. Dinis




D. Dinis:  rei poeta e lavrador

A Rua D. Dinis conduz-nos até ao século XIII, ao Rei Lavrador, altura em que D. Dinis iniciou, em 1279, o seu longo reinado de 46 anos. Esta rua atravessa campos que outrora foram agricultados de forma intensiva. Como as terras da atual Gafanha da Nazaré foram, durante séculos, de lavradores, seria impensável não homenagear um rei a quem todos muito devemos. Mas este rei, que impulsionou, como poucos, a agricultura, não se ficou por aí, porque outros interesses, multifacetados, o moveram, para bem do povo e de Portugal.
A sua biografia dá-nos conta do muito que desenvolveu D. Dinis, que casou com Dona Isabel de Aragão, mais conhecida por Rainha Santa Isabel, a do Milagre das Rosas, que serviu, muitíssimo bem, para ilustrar o seu coração caritativo, quando transformou as esmolas que levava no regaço para os pobres que a esperavam em rosas perfumadas.
Hábil diplomata, D. Dinis conseguiu salvar as riquezas da Ordem dos Templários, extinta pelo Papa, transferindo-as para a Ordem de Cristo, entretanto por si fundada. Esta Ordem haveria de desempenhar, mais tarde, papel de relevo na gesta dos Descobrimentos. Desenvolveu o comércio, mandou semear o pinhal de Leiria e organizou a marinha, contratando o genovês Manuel Pezagno, que muito contribuiu para a formação dos nossos marinheiros e para a defesa dos nossos interesses marítimos.

Celebrar 25, 30, 50 anos de casamento é bonito





As arrojadas escolhas de Deus 

António Rego 



Celebrar 25, 30, 50 anos de casamento é bonito. Mas não é menos bonito celebrar a consagração sacerdotal. É reavivar um conjunto de etapas do amor nas suas diversas fases. É ver a vida distante e próxima nas suas horas sublimes e nas suas rotinas aparentemente sombrias ou insignificantes. Mesmo que não seja uma comemoração arredondada, há um olhar novo sobre o tempo, os percursos, as opções, os erros, as fidelidades, a constância, os acertos de trajetória dentro dum caminho resoluto de viagem.

Rotários de Ílhavo entregam desfibrilhador à Misericórdia de Ílhavo



O Rotary de Ílhavo entregou à Misericórdia de Ílhavo um desfibrilhador, aparelho que fornece choque eléctrico bidirecional, utilizando elétrodos descartáveis que são colocados ao nível do tórax, podendo salvar vidas.
Este aparelho vai equipar o “carro de emergência” da Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo.


***

Sábado, no relvado da Costa Nova, todo o dia, realiza-se o encerramento da actividade “Um Dia pela Vida”, da Liga Portuguesa contra o Cancro, onde vão estar todas as instituições que, em Ílhavo, apoiaram a iniciativa. Vai ser uma festa interessante e o valor adquirido é BOM; só a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo conseguirá mais de 4000 euros.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”



Horta biológica

Maria Donzília Almeida 


“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. A lei da conservação da natureza, subjacente ao enunciado do químico francês, Lavoisier, tem, uma grande acuidade, nos tempos modernos. 
Desde há muito tempo atrás, que é feita uma campanha insistente pelos órgãos que defendem a natureza, a favor da reciclagem. Nas escolas, lugar ideal para se praticarem, incentivarem e desenvolverem atitudes e práticas ecológicas, é feita essa divulgação e são postos ao serviço dos utentes, dispositivos próprios para a separação dos materiais de desperdício. 
Cada um, em sua casa, pode também contribuir para essa separação dos lixos, de modo a encaminhá-los para uma futura reciclagem. Esta não é nada mais que um reaproveitamento da matéria que tradicionalmente ia para a vala comum! 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Portugal tem capacidade para vencer adamastores


Pouco ou nada sei dos jogos das economias modernas, com agências a espiolharem e a ditarem leis sobre as capacidades económicas dos países e, mais ainda, sobre a honorabilidade dos mesmos. Os países pagam a sobrevivência e o trabalho dessas agências, ditando elas pareceres que podem deitar por terra a credibilidade dos Governos e dos Estados.
A Moddy’s, umas dessas agências, diz: “Portugal é um país que não recomendamos.” Trocado por miúdos, quer dizer que não vale a pena emprestar dinheiro a este recanto da Europa, com mais de oito séculos de história, porque não seremos capazes de liquidar as dívidas. E se mesmo assim alguém nos emprestar o que é preciso para vencermos dificuldades sérias, mas ultrapassáveis, então que não se esqueça de nos exigir juros altíssimos, mas nos derrotarem de vez. 
Durante o dia de hoje já ouvi e li que esta classificação de “lixo” com que nos “brindou” a Moddy’s, é injusta, ofensiva, terrorista e inexplicável, entre outros mimos e desabafos. Outros aconselham a cortar com essa gente, que terá, como meta, ferir de morte a Europa, começando por tentar liquidar os países periféricos, nos quais se integram Portugal e a Grécia. 
Para aquela agência, não importa que tenhamos um Governo com larga maioria a apoiá-lo, que luta, denodadamente, para pôr as contas em dia, com o sacrifício consentido do povo português. Tão-pouco lhe interessa que tenhamos o apoio da UE e do FMI e que Portugal tenha um passado histórico de que se pode orgulhar.
É preciso dizer frontalmente a essa gente que o nosso país, como Estado e como Nação, continuará com ou sem euro, dentro ou fora da UE, porque tem capacidade para vencer crises, para vencer adamastores, para desbravar mundos. 

FM

“A Corrida Mais Louca da Ria”

Jardim Oudinot


Corrida de Embarcações Originais 

Estão abertas as inscrições, até 10 de agosto, na Câmara Municipal de Ílhavo, para a corrida de embarcações originais, designada por “A Corrida Mais Louca da Ria”. 
A corrida vai ter lugar no Jardim Oudinot e está integrada no Festival do Bacalhau. Vão estar em jogo demonstrações, corrida, construção e transformação de embarcações. As inscrições devem representar associações e instituições do município de Ílhavo, bem como grupos informais de pessoas.

Figueira da Foz: marina e marginal

Marginal 

Marina

Monumento da inauguração da marina

Placa da inauguração 

A marina e a sua envolvência oferece-nos sempre alguns momentos de serenidade. A água, os barcos, a marginal e as pessoas que buscam uma terra bonita, em férias ou fora delas, são elementos que nos desafiam a imaginação. Caminha-se, sonha-se e somos levados a pensar na coragem de tantas pessoas que cruzam o oceano para viajar, numa solidão que as não assusta, antes se torna desafio que tem de ser vencido, dia após dia. 

Schoenstatt: Irmã Mónica regressa ao Brasil


Irmã Mónica (foto do blogue Schoenstatt - Aveiro)


A Irmã Mónica, que conheço desde que veio para Portugal há 12 anos, vai regressar ao Brasil, seu país natal.   Esteve ao serviço da Obra de Schoenstatt todo este tempo, no Porto e em Aveiro, neste caso na estrutura do Movimento situada na Colónia Agrícola da Gafanha. Com ela colaborei em alguns trabalhos, onde manifestou a sua sensibilidade e espiritualidade apuradas,  imbuídas de uma humildade muito grande. Na hora da sua partida, quero testemunhar a admiração que tenho pela sua postura, cheia de dedicação às causas que abraçou. Aqui ficam, também, os votos de muitas felicidades, sempre ao serviço de Schoenstatt e de um mundo melhor.


“Ninguém sabe o bem que faz quando faz bem”

Algarve (foto do meu arquivo)


Férias para todos ou ainda só para alguns?

 António Marcelino

«Muitas instituições particulares de solidariedade social têm proporcionado uns dias de praia às crianças. Algumas destas instituições, pelas restrições a que têm sido sujeitas, vão deixando de o poder fazer. Outras, com dificuldade embora, têm continuado a proporcionar este bem.
Recordo que uma diocese de Portugal, a de Coimbra, promoveu, há tempos, férias para filhos de pais desempregados. Não poderão outras entidades fazer o mesmo? Não poderão também algumas famílias assumir nas suas férias uma ou mais crianças que precisem de sol e mar e que os pais não lhos podem dar?»

VIII Concurso “Olhos sobre o Mar”

Duas horas para decidir

Decisão do júri conhecida 
após contacto com vencedores

Decorreu no passado dia 5 a reunião do júri do VIII Concurso de Fotografia da autarquia ilhavense, subordinado ao tema “Olhos sobre o Mar”, que foi constituído pelo vereador Paulo Costa, Carlos Duarte e os fotógrafos Diogo Moreira, Ivo Tavares, Paulo Ramos, Pedro Tavares, Romeu Bio e Zé Mário Marnoto. 
Concorreram cerca de uma centena de fotógrafos de todo o país com 450 fotografias a preto e branco e a cor. Segundo a organização, na VIII edição deste concurso, os números de participantes e de fotografias foram ligeiramente inferiores aos de  2010, mas a qualidade estética, aliada à criatividade e originalidade, manteve-se, o que ocasionou maior preocupação do júri, que só ao fim de duas horas conseguiu os consensos necessários para atribuir os respetivos prémios. 
A exposição das 50 melhores imagens estará patente no navio-museu Santo André, Jardim Oudinot, no mês de agosto, sendo a entrega dos prémios no dia 23, data do aniversário do polo museológico do Museu Marítimo de Ílhavo. 
As classificações serão divulgadas após contacto com os vencedores.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Arquivo Secreto do Vaticano revela «realidade nua e crua da Igreja» em Portugal


Três mil páginas desvendam investigação referente à expansão portuguesa no Brasil, Oriente, costa de África e ilhas atlânticas

O historiador José Eduardo Franco, coordenador da obra ‘Arquivo Secreto do Vaticano – Expansão Portuguesa”, afirmou à ECCLESIA que os três volumes da investigação que se estende até ao século XX revelam a “realidade nua e crua da Igreja”.
“Este arquivos são a expressão da realidade humana, que também é transversal à Igreja”, refere o investigador, acrescentando que os documentos desvendam “conflitos e sucessos, inveja e amor, ódio e guerra, vidas exemplares e vidas pouco exemplares”.
O estudo, que se baseou num trabalho desenvolvido por várias equipas durante 15 anos em Portugal e no fundo da Nunciatura de Lisboa no Vaticano, mostra uma “realidade íntima, e também secreta, do governo e da administração” eclesiais.

Ler mais aqui

Figueira da Foz: deambulando pela cidade


A Figueira da Foz merece bem uns passeios pela cidade. Não com os olhos no chão, mas fixos no que há para apreciar. E para registar.

Rua da República

Ontem andei pela Rua da República, com boa proteção para quem passeia a pé. Comércio variado e gente que se cruza no afã da vida, que férias não serão, nos tempos que correm, para toda a gente.

Palacete desabitado

Numa esquina há um edifício, tipo palacete, abandonado ou desabitado. Não souberam dizer-me que família burguesa ou nobre nele viveu ou gozou férias, no tempo em que a Figueira da Foz era uma estância balnear por excelência para gente de posses. Ali acolheu, durante anos, alguns serviços de saúde, segundo me disseram.
Na mesma rua, conheci uma senhora farmacêutica que foi, há décadas, professora numa escola da Gafanha do Areão. Morava em Aveiro e dava boleia a colegas para escolas por onde passava. Depois ainda lecionou em Ílhavo. Recordou-me, com um sorriso nos lábios, esses tempos. Em Aveiro incomodavam-na as nortadas agrestes.


Marina

O café de hoje tomei-o na marina, no Tapas Bar, que apoia a escola de vela da Figueira da Foz. Ambiente agradável, com a maresia a recordar-me a Barra. Estrangeiros dos iates ancorados na marina. Ao meu lado, uma senhora escrevia no seu portátil, com rapidez. Porventura notas do seu diário. Ao lado, o marido, na sua tablet, lia jornais, se calhar com novas da sua terra.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Regata da Ria - 2011

(Foto do Marintimidades)


Não assisti à regata da Ria, dia 2, mas pude ler as considerações que sobre ela teceu Ana Maria Lopes no seu Marintimidades. Concordo com as suas afirmações oportunas. Afirmações de quem sabe do que fala, ou não estivesse a ria no seu ADN, burilado com muitos estudos e diversas observações. Veja aqui.

Reforma Administrativa: Menos freguesias para já



O jornal i informa hoje que a Reforma Administrativa local vai mesmo avançar, como recomenda a Troika. O Governo vai cortar entre mil e 1500 freguesias, mas não pretende mexer nas câmaras municipais. Mexer nas câmaras é muito complicado, mas presumo que o Governo vai perder esta oportunidade, quiçá única, para o fazer. Ficaria o assunto resolvido por muitos anos.
Quando é público que muitas câmaras não terão, tão cedo, fundos comunitários ou outros para obras nem viabilidade económico-financeira para uma sobrevivência condigna, espanta-me que o Governo não olhe de frente para este problema, mostrando um receio enorme, não obstante ter as costas protegidas pelo FMI e pela UE.
O i também informa que as próximas autárquicas terão novas regras, permitindo autarquias monocolores. O primeiro candidato da lista mais votada é livre de escolher os seus vereadores. Parece-me uma boa decisão.

Ler mais aqui

E julho chegou e o verão se instalou



Convívio de fim-de-ano

Maria Donzília Almeida


E julho chegou e o verão se instalou, já com alguns amuos pelo meio. Para trás ficou a primavera, o fim das aulas, das avaliações, da lufa-lufa em que os professores andaram, durante nove meses! Número curioso, se associarmos ao seu significado, a gestação da vida humana.
E nós, professores, o que gerámos, neste mesmo lapso de tempo, que corresponde aos três períodos do ano letivo? Sucesso? Todos nos daríamos por muito satisfeitos e realizados se as estatísticas que o governo quer ver estampadas nas pautas, por esse país fora, correspondessem à realidade. Faz-se tudo, para que as criancinhas transitem de ano, os mais diversos malabarismos acrobáticos, para que cheguem ao fim e possam dizer: sou o maior! Passei de ano, apesar de ter dado cabo da cabeça aos meus professores e de me ter marimbado completamente para os livros.

No desfiar de 29 anos de recordações

Alegria nos rostos de todos


III CONVÍVIO DE CRISMADOS 
NO JARDIM OUDINOT

Cumpridas praticamente três décadas após a celebração do sacramento da Confirmação, os crismados de 1982, da Paróquia da Gafanha da Nazaré, estiveram mais uma vez reunidos em são e fraterno convívio, como forma de reforçar valores adquiridos ao longo do percurso catequético.
O local escolhido foi o Jardim Oudinot, espaço aprazível e acolhedor para os elementos que responderam positivamente à chamada. O encontro teve a presença do catequista Hélder Vidreiro da Rocha, um dos responsáveis pelo acompanhamento dos jovens, que teceu umas considerações iniciais acerca da importância dos valores cristãos na vida de todos, enfatizando a atitude altruísta como fulcral para manter relações sólidas e duradouras. Assim, prosseguiu, caberá a cada um ir ao encontro do seu ideal de vida e empenhar-se na construção de uma sociedade mais actuante, inspirados pelo amor como entrega ao outro.
Por reconhecerem o convívio como uma dádiva saudável de relacionamento que se pretende ainda mais aprofundado, cada elemento comprometeu-se a estreitar os laços de união entre as respectivas famílias, no sentido de consolidar os propósitos fundadores de cada encontro.

Texto de Hélder Ramos
Foto de Sandra Ramos

Governo não tem «margem para erros»



Portugueses estão unidos na insatisfação com Portugal e Governo não tem «margem para erros», diz Grupo Sociedade e Política da Pastoral da Cultura

O Grupo Sociedade e Política do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura considera que a abstenção eleitoral provou o descontentamento da população com o país e salienta que o novo Governo não tem «margem para erros».«Os Portugueses estão unidos numa insatisfação séria com a atual situação do País», sendo esta «talvez a única conclusão clara dos resultados eleitorais de 5 de junho», assinala o documento intitulado “Tempos de exigência”.
Para o Grupo Sociedade e Política, «a esperança inerente à entrada em cena de um novo Executivo» é insuficiente para «fazer esquecer a abstenção que continua a revelar o descrédito da política e dos seus atuais intervenientes, mesmo considerando as muitas dúvidas que existem quanto à sua real dimensão».

Ler mais aqui

domingo, 3 de julho de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

O casamento no Mónaco: na Igreja Católica há aceção de pessoas?

Principado do Mónaco 


As televisões deram grandes espaços ao casamento que teve lugar no Mónaco, entre Alberto e Charlene. Jornais e rádios seguiram-lhe o caminho. Príncipe e noiva fazem parte das personalidades VIP e não podem evitar que os órgãos da comunicação social se debrucem sobre o que fazem e não fazem. O espetáculo faz parte integrante dos  esquemas dos media, na ânsia de atrair telespetadores, ouvintes e leitores.
Não sou um adepto das festas cor-de-rosa e muito menos das suas histórias e mexeriquices, mas respeito naturalmente os que precisam de festa, cor, alegria e gente famosa para deslumbrar o povo e oferecer-lhe sonhos. Tudo bem.
Não sei se vou ferir alguém (não é essa a minha intenção) com o que vou dizer. Não gostei nada de ver, na cerimónia do matrimónio católico tantos bispos e tanta pompa. Ensinaram-me desde menino que na Igreja Católica somos todos iguais, com os mesmos direitos e obrigações. Na Igreja Católica não há, nem deve haver, aceção de pessoas. Porquê, então, todo aquele aparato? Dir-me-ão que os bispos e os padres que lá estavam, para um simples casamento, foram convidados pelos noivos. Será? Neste caso, se um simples casal de noivos desejar o seu bispo no seu casamento, haverá hipótese de ele se disponibilizar para isso? Não seria mais bonito que o casamento de Alberto e Charlene fosse presidido pelo pároco da freguesia, como acontece numa cerimónia normal? Ou há mesmo aceção de pessoas? Eu não gostaria que houvesse.

Fernando Martins

Para me situar por uns dias

Figueira da Foz. Centro de Artes e Espectáculos

Figueira da Foz. Um pouco afastado dos ares do dia a dia, que a distância não é assim grande (uns 65 quilómetros), um aposentado (não acomodado) como eu precisa de cumprir rituais cimentados durante décadas de trabalho e mais trabalho, como é este de me sentir a gozar férias. O tempo, hoje e para já, não está assim tão agradável, como seria de esperar, mas tudo se há de compor para este período ficar nas minhas boas recordações. Boas férias para os que as puderem gozar.

FM