domingo, 19 de junho de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

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Expresso: palavras para este tempo

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Reflexão para este domingo: O Homem quer saber quem é Deus



MOSTRA-ME O TEU ROSTO

Georgino Rocha

Moisés, com esta súplica, expressa um dos desejos mais profundos e persistentes do coração humano. O rosto espelha o ser e abre “janelas” de acesso à interioridade. A quadra popular traduz em poesia esta verdade elementar: O coração mais os olhos/ são dois amigos leais/ quando o coração está triste/ logo os olhos dão sinais. 
O homem de todos os tempos quer saber quem é Deus e, por isso, ousa pedir que o Senhor lhe mostre o seu rosto. Ao desejo do ser humano corresponde a manifestação divina. E o encontro acontece, gerando uma aliança de amor para sempre. Deus espelha-se na pessoa humana e esta revê-se em Deus e no seu agir histórico.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 242

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 25 





PARQUES DE ESTACIONAMENTO 

Caríssima/o:

Esta coisa de estacionar bicicletas tem que se lhe diga. 
Sábado passado, deu-me para observar o J. que vinha reparar o telhado da garagem. Nove horas e ele ali está a encostar o selim da bicicleta ao esteio de granito, onde ficará resguardada do sol. ... 
Uma da tarde, chegado do almoço, desmonta e encosta a bicicleta a uma fiteira, com a sombra garantida para o resto da tarde. 
Até aqui, nada de extraordinário; o que acho singular, é que um outro J., este pintor, já lá vão uns trinta-quarenta anos, encostava a bicicleta exactamente nos mesmos sítios! 
Afinal, em tudo semelhante ao que se passava nas zonas de estacionamento junto das fábricas ou oficinas: cada um tinha (terá?) o seu local preferido, onde esperava reencontrar o seu transporte na hora da saída. 
E agora que tantas... se dizem contra os arrumadores dos automóveis (uma autêntica praga, se clama!), é interessante recordar o que se passava em todas as festas das redondezas em que os arrumadores se postavam estrategicamente à entrada do arraial a oferecer os seus préstimos, a receber a moeda e a garantir que a bicicleta lá estaria quando pensasse regressar! E juntavam dezenas e dezenas!

sábado, 18 de junho de 2011

Lançamento de Livro: Contos e Ditos

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7.ª Jornada da Pastoral da Cultura: Elogio da Fraternidade

Lídia Jorge, D. Manuel Clemente, José Mattoso e Tolentino Mendonça

A Fraternidade promove 
a aproximação ao outro


Participei ontem, em Fátima, na 7.ª Jornada da Pastoral da Cultura, dedicada ao “Elogia da Fraternidade”. A abrir a Jornada, o padre e poeta José Tolentino, presidente do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), afirmou que é na diversidade das linguagens que vamos «tecendo a nossa cultura», com intervalos curtos, mas suficientes, para nossa «respiração pessoal». Trata-se de uma iniciativa daquele secretariado, a que presidiu D. Manuel Clemente, Bispo de Porto e presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.

Aventuras de um boxer

Boris


Austeridade! P’ra quem?

Maria Donzília Almeida


Béu, béu! 
Cá estou vivo e bem vivo! Os anos começam a pesar e a deixar-me o “rosto” cheio de cãs! Um cão com cãs......carinhoso, confidente e companheiro.....soa assim como...uma aliteração, diz-me a dona para me instruir! Não emagreci sequer um grama, desde que chegou a crise! O PEC, p’ra mim, foi apenas...Paparoca Empacotada Canina. Ouço, que os cães ouvem muito bem, não sei se sabem, que anda toda a gente aflita com as medidas de austeridade. Uns já andam a mudar os hábitos de consumo e a adotar medidas mais restritivas. Outros viram os seus meios de subsistência, reduzidos, mediante os cortes salariais de que foram vítimas. A mim, ainda não chegou a crise: continuo a viver num hotel de 5 estrelas, (não caiu nenhuma), com vários dormitórios ao longo da “mansão”: um para o inverno, outro para o verão e outro que eu próprio criei, na estufinha das plantas, com um microclima ameno, para os dias assim, assim! Quando a nortada varre as folhas do jardim, refugio-me neste retiro, enrosco-me, a jeito, por baixo da hera e fujo da perseguição do vento. Para me chamar, a dona faz estalidos com os lábios....e lá vou eu a correr, feliz, até ela. Amor com amor se paga!. Casas de banho, também tenho uma série delas, colocadas estrategicamente no jardim; uma à esquina de cada árvore! Sombras, para descansar, as que as árvores combinam com o astro-rei.

Anselmo Borges - O reconhecimento e as suas esferas

Há antigos alunos que me convidam para ir às escolas fazer palestras sobre temas relacionados com a Filosofia. Os ouvintes são alunos dos 10.º, 11.º e 12.º anos e também outros professores. Procuro corresponder. A última vez o tema era "A filosofia e o sentido da existência". E lá fui falando sobre o universo e o seu processo - a realidade é processual -, o salto da animalidade para a humanidade, a neotenia, os diferentes tipos de acesso à realidade, que é complexa, o sofrimento e o mal, o sentido e os sentidos enquanto caminhos, a questão do sentido último... No fim, antes das perguntas e comentários deles e delas, fui perguntando a este e àquele, a esta e àquela, o que tinha ficado. E todos foram dizendo que o mais interessante era aquilo do reconhecimento. Isso eles não iriam esquecer. Uma surpresa, que não devia sê-lo. 
De facto, de que precisamos senão de reconhecimento, de valer para alguém, de alguém que nos dê valor, que justifique a nossa existência? É que, ao contrário de uma árvore ou de uma estrela, não nos basta existir; precisamos de existir para alguém, que nos devolva a nós mesmos na nossa dignidade e valor.
Não está a Europa dividida em Europa católica e Europa protestante, precisamente por causa do reconhecimento, em termos teológicos tradicionais, por causa da doutrina da justificação? Essa era a questão existencial de Lutero: quem me reconhece definitivamente, o que vale a minha vida, quem justifica incondicionalmente a minha existência,? E ele leu em São Paulo, na Carta aos Romanos: o homem é justificado pela fé. Quem acredita no Deus de Jesus tem a vida eterna.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Primeiro Aniversário de Renovação do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré


Centro Cultural da Gafanha da Nazaré

Com a inauguração do renovado Centro Cultural da Gafanha da Nazaré (CCGN), a 20 e Junho de 2010, e após um ano de programação regular, podemos afirmar que o investimento de ampliação e qualificação que ali foi feito traduz uma aposta ganha da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) na concretização da importante caminhada de crescimento e de desenvolvimento do Município. Este Equipamento Cultural, integrado na rede municipal e gerido de forma integrada com o Centro Cultural de Ílhavo, é mais um instrumento da prioritária política cultural da CMI, cumprindo os seus objectivos principais e propostos à comunidade: a preservação e a promoção dos valores da nossa história, a formação integral dos Cidadãos e a promoção do espírito de inovação e de empreendedorismo.

"Aveirenses Notáveis" de Rangel de Quadros


«Com esta publicação tenho em vista três fins principais: - Dar mais glória à terra em que nasci; incitar alguém a que me siga o exemplo, emendando então quaisquer inexactidões involuntárias e escrevendo com a pureza e rigor de linguagem, para que não tenho habilitações; e, finalmente, animar os aveirenses, contemporâneos e futuros, a que imitem aqueles cujos nomes são dignos de memória, porque esses indivíduos se enobrecem, assim como enobrecem as famílias e a terra, que lhes fora berço.»

Rangel de Quadros
"Prólogo" do livro "Aveirenses Notáveis"