segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Gastronomia portuguesa terá as suas 7 Maravilhas

«Entradas, sopas, marisco, peixe, carne, caça e doces. Sete categorias para escolher os melhores e mais famosos pratos da cozinha portuguesa. No ano em que se comemora uma década desde que a gastronomia foi considerada património cultural, o objectivo é "convidar os portugueses a sentarem-se à mesa".»

Vamos apostar no que é verdadeiramente nosso. Nos pratos e petiscos de que gostamos. Preparemo-nos para degustar o que é genuinamente português. E só haverá 7 maravilhas?  


Os ricos vivem mais dez anos do que os pobres

Os pobres são sempre pobres. Até na esperança de vida. Um estudo revela que os ricos vivem mais dez anos do que os pobres. Ver aqui

Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova

Ria de Aveiro a preto e branco, para começar o dia


A cores e a preto e branco a Ria  de Aveiro é sempre motivo de admiração, tanto para os naturais e residentes como para os visitantes. Eu gosto...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

Canal de S. Roque em noite escura


A noite está cheia de luzes e sombras. Num cenário de escuridão, sobressai esta ponte, no Canal de S. Roque,  que  nos convida a passar. Passei, sim senhor, mas antes fixei-a para a mostrar aos meus amigos.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 223

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 6



AS NOSSAS BICICLETAS - I

Caríssima/o:

Se a bicicleta que me acompanhou anos e anos a fio até o Liceu de Aveiro ainda estivesse na cave de nossa casa, a fotografia mostrar-nos-ia como cumpriu bem a sua função e serviu duas gerações de estudantes: ainda tinha rodas e corrente, e no quadro, com toda a certeza, se observariam vestígios de tinta que teria sido verde...
Porém, depois de muitas aventuras e desventuras, de mais ou menos pedais caídos e pés atados aos crencos com cordas para continuarmos a pedalar, de pregos metidos nos pneus e nas câmaras de ar que já mais não eram que uma sequência de remendos sobrepostos em remendos, a «minha» bicicleta teve o descanso merecido no lugar de repouso da sucata que sobrelotava caves e sótãos: foi lançada, sem apelo nem agravo, no Poço da Cambeia...
Quando um dia inquiri e o soube, fiquei triste: algo de mim ficou sepultado para sempre nas águas da Ria..., restando-me a consolação de ser lugar de muita vivência e recordação da minha geração...
Sem possibilidade de uma imagem do real, deixo um arranjo de um praticante de fotografia que mostra como seria a dita bicicleta e ainda um texto de meu irmão Artur que me recorda como, curiosamente, se seguíssemos as normas da Cavalaria eu e o capitão Óscar, meu parente, seríamos «irmãos de armas»; oh!, as voltas do mundo inscritas nos ferros retorcidos das nossas bicicletas...

«ERA VERDE

Certa ocasião, o Pai fez um grande forno, qualquer coisa de bom. Então a esposa do capitão Lela, por apelido, que ainda era da família da nossa avó Olívia, pediu ao Pai para ele o cozer, antes de fazer o pão. O Pai e eu lá ficámos de noite a cozer o mesmo; lá comemos e dormimos.
Ela ficou contente: o forno não fazia fumo na cozinha. A chaminé estava bem adaptada para o fumo sair bem.
Foi nessa ocasião que o Pai lhe pediu se lhe vendia a bicicleta que tinha sido do Óscar quando fez os estudos no liceu de Aveiro. Ela não a vendeu, mas deu-lha.
Mais tarde, quando fui trabalhar para a Aviação, pedi ao sr. José Gamelas, falecido, a tinta para pintar a bicicleta que eu pintei. A cor era verde.»

E assim passei a ter uma nova companhia que, depois de muito sofrer com os tombos e trambolhões que dei para aprender a andar, por estradas, caminhos, carreiros, trilhos e matos, perto e longe me levou, só ou na companhia de outros navegantes com bússola invertida e azimutes sem GPS.

Manuel

sábado, 5 de fevereiro de 2011

D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes em tempo de escombros

D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes


Em tempo de escombros, houve “Diálogo na Cidade”, no Teatro Aveirense, na quinta-feira, 3 de fevereiro, à noite, com D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e José Manuel Fernandes, antigo diretor do PÚBLICO. O diálogo foi promovido pela Comissão Diocesana da Cultura, com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro.
«Vivemos tempos difíceis e estamos a entrar agora numa fase ainda mais difícil e complexa, com uma década perdida, mas olhamos para a frente e não vemos como sair deste ramerrame», afirmou José Manuel Fernandes a abrir o diálogo. E sobre os escombros, adiantou que eles são também morais, «porque as referências se perderam; há sinais positivos, como as manifestações organizadas através das redes sociais, mas é necessário criar esse tipo de movimentos». E logo adiantou que não vale a pena ficar a pensar nas «reivindicações ou que alguém (o Estado) trate desse problema», porque o mais importante é perguntar «o que podemos fazer para mudar».

"Não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões"


Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa

Anselmo Borges

É a primeira vez que se celebra, de 1 a 7 de Fevereiro, a Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa, na sequência de uma Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, tomada por unanimidade no dia 20 de Outubro de 2010 e proclamando precisamente a primeira semana de Fevereiro de cada ano a "World Interfaith Harmony Week" (Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa), semana da harmonia entre todas as religiões, fés e crenças. A sua adopção seguiu--se a uma proposta do rei Abdullah II da Jordânia, no dia 23 de Setembro de 2010.
A Assembleia Geral fê-lo, lembrando várias resoluções e declarações suas anteriores, todas no sentido da promoção de uma cultura de paz e não-violência, compreensão, harmonia e cooperação inter-religiosa e intercultural, diálogo entre as civilizações, eliminação de todas as formas de intolerância e discriminação com base na religião ou na crença, louvando múltiplas iniciativas a nível global, regional e local para a mútua compreensão e harmonia inter-religiosa, e reconhecendo, por um lado, a necessidade imperiosa do diálogo entre os diferentes credos e religiões em ordem a uma maior compreensão mútua, harmonia e cooperação entre os povos, e, por outro, que os imperativos morais de todas as religiões, convicções e credos fazem apelo à paz, à tolerância e ao mútuo entendimento.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O que espoliámos à geração sem remuneração


José Manuel Fernandes terá razão, quando escreve sobre o que espoliámos à “geração sem remuneração”. E diz:  Para uns terem “direitos adquiridos” para sempre, outros ficaram sem direitos nenhuns: os mais novos, os nossos filhos. ler aqui.
O problema está, ou estará, em saber o que poderemos fazer para que as políticas de justiça social venham a ser adaptadas aos novos tempos. Continuo perplexo face à incapacidade dos actuais sábios dos setores da política,  da economia e da sociologia, para todos avançarmos em direção a um mundo mais justo e fraterno.

E a Igreja sabe comunicar?

Almeida Garrett nasceu há 212 anos

Almeida Garrett

Seus Olhos

Seus olhos — se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou —
Não tinham luz de brilhar.
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.

Divino, eterno! — e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, num só momento que a vi,
Queimar toda alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.

Almeida Garrett

Forte da Barra em dia de sol


Para começar o dia, nada melhor do que uma imagem de um recanto muito bonito da Gafanha da Nazaré. Com o  sol a brilhar, sem vento nem frio insuportáveis, foi agradável voltar ao Jardim Oudinot. Caminhar, absorver a maresia, olhar os pescadores, tomar um café e regressar com outro ânimo... Para repetir, obviamente.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Porquê tantos deputados?

Porquê tantos deputados? Num país tão pequeno e tão pobre, não será importante reduzir o número dos parlamentares? Porquê 230? Metade não seria um número razoável? Penso que sim. Todos sabemos que é muito difícil mexer em leis que empregam muita gente. Somos, realmente, um país muito conservador!
As negociações vão ser muito complicadas!

Crises?

A crise não sai dos nossos horizontes. Todos sabemos que algumas empresas passam por enormes dificuldades e ninguém ignora que muitas fecham, deixando no desemprego centenas e centenas de trabalhadores... Mas os bancos, pelo que se ouve e lê, apesar das queixas que apregoam, lá vão lucrando, não obstante limitarem os créditos a quem precisa. Vejam só: «Os três maiores bancos privados portugueses lucraram em 2010 quase mil milhões de euros, ou seja, mais 75 milhões do que no ano passado. O bom resultado surge num quadro de crise de liquidez e de necessidade de capitalizar as instituições, o que está a obrigar os bancos nacionais a rever as suas estratégias de remuneração accionista.» 

Ler mais aqui 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Rita Guerra no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré



Rita Guerra, uma das cantoras portuguesas mais populares, volta a surpreender com esta digressão, sozinha e ao piano, revisitando alguns dos grandes sucessos da sua carreira, num espectáculo intimista e inédito. No próximo sábado, 12 de Fevereiro, pelas 22 horas, teremos uma boa oportunidade para apreciar a sua arte.

Estado: “ou assinas ou perdes tudo”

Afinal, senhora ministra da Educação,
quem mente e quem manipula?

António Marcelino


«As escolas privadas, do que recebem do Estado, e só do Estado, pagam ordenados, fazem a manutenção diária, conservam os edifícios, assumem os encargos sociais. Se os alunos vêm de fora do concelho, o transporte toca aos pais. A Ministra apenas faz contas ao que é mandado para as escolas estatais e que corresponde a pouco mais que os ordenados. Tudo o resto, e é muitíssimo, não entra nas suas contas, nem os encargos sociais, nem a manutenção e conservação dos edifícios, nem transportes dos alunos, que recaem nas autarquias.»

Egipto em guerra

Perigos no Egipto

Francisco Sarsfield Cabral

Há 32 anos uma revolução derrubou a autocracia monárquica do Xá do Irão. Mas em breve se instalou ali uma teocracia islâmica, que ainda hoje perdura. Em matéria de liberdades os iranianos ficaram a perder.
Na Argélia realizaram-se eleições em 1992. Venceu o partido islâmico radical, que certamente iria acabar com eleições. Para evitar tal resultado, os militares tomaram conta do poder e limitaram a democracia. Seguiram-se dez anos de terrorismo sangrento na Argélia.
Em 1978 o presidente do Egipto Sadat e o primeiro-ministro israelita Begin assinaram um acordo de paz, mediado por J. Carter, presidente americano. Sadat foi assassinado três anos depois por um extremista islâmico. Sucedeu-lhe Mubarak, seu vice-presidente, que até hoje manteve a paz com Israel. Daí que o presidente israelita Shimon Peres tenha manifestado apoio a Mubarak na actual crise egípcia. Estes factos levam a olhar com prudência a eventual transição democrática no Egipto. Para já, é positivo que os islâmicos radicais não estejam na linha da frente da revolta. Mas daqui a algum tempo…

In Rádio Renascença

Um texto sobre Mestre Mónica

Leia um pequeno texto sobre Mestre Mónica.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Juniores do Grupo Desportivo da Gafanha

Ainda há, felizmente, quem saiba recordar a equipa de juniores do GDG, época de 1975/76. veja aqui.

Tempos mais dados à histeria mediática


Discutimos?

Octávio Carmo

Os tempos em que vivemos limitam os debates, infantilizam-nos,
transformam o que deveriam ser legítimos intercâmbios
de pontos de vista num jogo de palavras vazias,
 um karaoke da coisa pública

 
Há uma tendência para fugir ao debate e à discussão séria das mais diversas matérias, na sociedade portuguesa, que se pode transformar numa real ameaça à convivência democrática e tolerante.
Os tempos em que vivemos, mais dados à histeria mediática, limitam os debates, infantilizam-nos, transformam o que deveriam ser legítimos intercâmbios de pontos de vista num jogo de palavras vazias, um karaoke da coisa pública, que foge, necessariamente, do essencial.
Podemos dizer que isso beneficia, de facto, os que melhor sabem montar a sua máquina e vender a imagem, promovendo uma lavagem cerebral aos que não querem, não podem ou não sabem encontrar um contraponto para os factos e opiniões que lhes são apresentados como palavra final, definitiva e verdadeira.

Nobre Povo, de Casimiro Madail

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: 12 de Fevereiro, às 21.30 horas



Este conjunto de fotografias a preto e branco, obtidas ao longo de vários anos, é um pequeno tributo àqueles que, nestas terras de heróis do mar, participaram nos mercados à moda antiga no Jardim Henriqueta Maia, no Relvado da Costa Nova e no Mercado Municipal em Ílhavo.

“Alianças Partidas”: um livro de Manuel Joaquim Rocha


Os casais recasados jamais deixarão
de ser membros da Igreja



“Alianças Partidas” é um livro do Padre Manuel Joaquim Rocha, pároco da Vera Cruz e Vigário Judicial da Diocese de Aveiro. É ainda membro da direção e grande impulsionador da Associação dos Canonistas de Portugal. Trata-se de um trabalho que aborda questões relacionadas com divorciados recasados e com outras situações irregulares perante o matrimónio, obviamente tendo em conta as orientações da Igreja Católica sobre estas matérias.
Antes de entrar nos temas principais, o autor passa um olhar pela família que temos e que somos, refletindo um pouco sobre a diminuição da taxa de nupcialidade, a diminuição de casamentos pela Igreja e o consequente aumento dos matrimónios civis e uniões de facto, bem como sobre a separação, o divórcio e a diminuição da taxa de nascimentos. Só depois se situa no matrimónio, como caminho a dois, com a componente história a marcar presença, não faltando as fontes em que se baseia a Igreja para fundamentar o sacramento do matrimónio, que se distingue do mero contrato civil e da união de facto.

Um livro de Orlando Figueiredo


os pássaros habitam a casa


Autor: Orlando Jorge Figueiredo
Editora: El Taller del Poeta - Pontevedra
Edição bilingue: português/ espanhol
Apresentação do livro: Escritora Ana Paula Mabrouk
Local: Auditório do CETA, junto ao Canal de S. Roque em Aveiro
Data: 5 de Fevereiro, 18 horas
Colaboração: Grupo Poético de Aveiro e Círculo Experimental de Teatro de Aveiro

Ares da Primavera


DESEJO


Quem me dera
a frescura
e a água pura
da Primavera!

Eugénio Beirão