segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Novo ano académico na Universidade Sénior

Hugo Coelho anuncia novidades


Novas valências para novos desafios


Mais alunos, mais recursos humanos, mais áreas de estudo, mais animadores, biblioteca nova com livros oferecidos, sala de informática e cozinha para ensaios culinários, salas de estudo e de convívio, tudo pela positiva. Com estas e outras novidades, apontadas pelo presidente da Fundação Prior Sardo (FPS) e Reitor da Universidade Sénior, Hugo Coelho, foi iniciado hoje o ano académico, na Casa de Remelha, sede daquela instituição, que passou por obras de melhoramentos.
O Reitor sublinhou o elevado investimento feito e o imenso trabalho despendido por todos os colaboradores, numa perspectiva de se oferecer ao concelho um espaço que é uma mais-valia para quantos gostam de valorizar o seu dia-a-dia, na hora da reforma ou da aposentação. Afirmou que não vale a pena «olhar para aquilo que não temos», sendo mais importante olhar para o que conseguimos fazer, de braço dado com todos os que nos ajudam «a empurrar para cima.»
O Padre Francisco Melo, prior da Gafanha da Nazaré e presidente do Conselho Geral da FPS, lembrou que esta instituição nasceu no seio da Igreja Católica, sendo a US, presentemente, «a menina dos olhos da Fundação». Disse que «a sabedoria só vale se nos ajudar a viver melhor» e que, «quando a Igreja não potencia as qualidades das pessoas, perde todo o seu sentido».
Helena Terra da Segurança Social prestou homenagem aos que vão frequentar a US, recordando que o «futuro das gerações mais velhas passa por aqui». Ainda frisou que uma universidade sénior «não é um centro de convívio, mas um espaço de aprendizagem».
O presidente da Câmara, Ribau Esteves, salientou «o caminho de crescimento que a US tem seguido», tornando-se necessário que continue, para bem de todos nós. Garantiu, também, que a autarquia ilhavense continuará a dispensar-lhe «o maior carinho», até porque se trata da única instituição com esta valência no município de Ílhavo.

FM

Os meus livros antigos


De Arte Poética é uma edição de 1897, da Librairie Hachette et C.ie  – 79, Boulevard Saint-Germain, 79 –PARIS.

Poesia para animar a semana


A odisseia do pão

Antes de ser partido em nossa mesa,
Alimentando o corpo e a nossa mente,
O pão já foi suor de muita gente
Que este milagre fez ter mais beleza.

Em espiga brotou, pela natureza,
E o sol se condensou no grão semente
Que a mó, num rodar lento e persistente,
Transformou na farinha que é leveza.

Do farelo apartada pela peneira,
Foi levedando quieta na masseira
E no forno cozeu após tendida

Água, farinha, sal, fogo e fermento
Dão corpo e alma ao pão, nosso alimento
Razão por que lutamos nesta vida.


Domingos Freire Cardoso

Começou hoje, em Ílhavo, a “Semana da MAIOR IDADE 2010”, sob o lema “Viver Solidário”

Sílvia e Noémia representam, aqui, a Obra da Providência

O Lar do  Divino Salvador sempre alerta para cooperar

Fundação Prior Sardo não podia faltar

Ribau Esteves, Hugo Coelho, Padre Francisco e Cândida Pinto

Utentes do Lar Nossa Senhora da Nazaré à sombra

Só os homens dispensaram os leques



A “Semana da MAIOR IDADE 2010” abriu hoje em Ílhavo, no largo de Centro Cultural, por iniciativa da Câmara Municipal. Debaixo de um calor sufocante, os menos jovens tiveram dificuldade em marcar presença, mas não faltaram os corajosos, dirigentes e demais responsáveis pelas IPSS do concelho, vocacionadas para o serviço à Terceira Idade.
Com uma garrafinha de água gentilmente oferecida pela organização, lá me aguentei à sombra da boa disposição que costumo cultivar. Difícil foi quando tive de tirar o boné, durante curtos minutos, para receber um ramo de flores que a autarquia teve a amabilidade de me oferecer na cerimónia de abertura da Semana.
Para justificar esta iniciativa, que se realiza pela 12.ª vez, Ribau Esteves afirmou que «a vida é feita de coisas materiais, mas também de momentos de convívio e de cultura; ainda de momentos de mobilização daquela gente que vai querendo ficar mais sentada no sofá». Para esses, a Semana da MAIOR IDADE «é um desafio» a que se tornem «cidadãos mais activos, convivendo uns com os outros».
A Semana culmina no dia 19, domingo, com um piquenique e jogos tradicionais integrados na Festa em Honra de Nossa Senhora dos Navegantes, no Forte da Barra
No sábado, no CCI, pelas 21.30 horas, vai ter lugar um sarau cultural (sem artistas convidados), animado pelas diversas instituições do concelho, que não deixarão de nos oferecer os seus melhores artistas.
Durante a semana, as barraquinhas das nossas IPSS atentas aos menos jovens exibirão trabalhos que mostram à evidência as suas capacidades, propostas e desafios para toda a gente, no respeito pelo lema “Viver Solidário”.

FM

Gafanha da Encarnação: A festa sempre esperada pela população


Juventude na banda



Mulheres com força para levar um andor

Os homens mais habituais nestas andanças


A Festa

Maria Donzília Almeida

Estão a decorrer pela enésima vez, os festejos em honra da Nª Senhora da Encarnação. É um evento muito esperado pela população local e também muito bem preparado e com bastante antecedência.
Na verdade, a comissão de festas, nos seus vários elementos devidamente uniformizados, tem envidado todos os esforços para a angariação de fundos e para que tudo corra como previsto.
É de referir as ornamentações da igreja, em que um mar de flores deu brilho e colorido à casa do Senhor. De salientar os andores onde mãos meticulosas e hábeis deram forma e arte ao suporte das imagens religiosas. Dir-se-ia que andaram ao despique para ver qual ficaria mais bonito, rivalizando em mestria e imaginação.
No exterior da igreja, nas ruas adjacentes, fervilha o comércio dos ambulantes, onde tudo se vende: doces vários, comes e bebes, bijuteria, brinquedos, etc. numa convivência pacífica entre o sagrado e o profano.
Os momentos altos da festa e o verdadeiro motivo, da sua comemoração, são a eucaristia da manhã de domingo e a procissão, à tarde. Esta integra as bandas de música que fazem o acompanhamento musical, os escuteiros em desfile e uma grande variedade de pessoas que ora voluntariamente, ora em cumprimento de promessas, dão corpo a este cortejo. De referir que os andores são transportados pelos mancebos da freguesia que fazem questão de dar o seu contributo. É vê-los desfilar sumptuosamente sobre os ombros, para apreço dos olhares dos observadores.

domingo, 12 de setembro de 2010

PÚBLICO: Crónica de Miguel Esteves Cardoso


(Clicar no texto para ampliar)

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues


(Clicar no texto para ampliar)

O mais antigo diabético da Gafanha da Nazaré

Leopoldo Oliveira garante:


O diabético pode levar uma vida normal
se seguir os conselhos médicos

Leopoldo Oliveira, natural de Monção, onde nasceu em 21 de Agosto de 1926, radicado na Gafanha da Nazaré desde tenra idade, aqui fez os exames da 3.ª e da 4.ª classe. Depois frequentou, em Aveiro, a escola industrial e comercial Fernando Caldeira, tendo concluído o 3.º ano.
Seu pai veio para a nossa terra, com a família, para trabalhar na EPA (Empresa de Pesca de Aveiro), com sede, na altura, no lugar que veio a ser ocupado posteriormente pela seca do Milena. Naquela empresa ganhava o suficiente para uma vida digna, mas o Leopoldo entendeu que devia empregar-se para ajudar a família, o que veio a acontecer nas empresas Piçarra, Bóia e Paula Dias, de Aveiro, seguindo o ofício da mecânica. A seguir tirou a Carta de Artífice, que lhe permitiu embarcar num navio da pesca do bacalhau como ajudante de motorista. Tinha 18 anos incompletos.



A vida de marítimo ter-lhe-á provocado uma hérnia inguinal, que o levou a ser operado com anestesia local. Aí percebeu, para espanto dos médicos, que a anestesia não fez efeito, o que lhe provocou dores enormes.
Considerava-se uma pessoa saudável e na viagem que se seguiu começou a sentir-se estranho: muita fome, sede e perda de peso. Em dois ou três meses passa de 70 para 47,5 quilos. Foi transferido para o navio “Corte Real”, onde havia um enfermeiro, que lhe ministrou vitaminas e o aconselhou a comer muito e de tudo para vencer a fraqueza e retomar o peso. Ainda esteve internado em Saint Johns, mas nada de especial lhe notaram.
No regresso à Gafanha da Nazaré, no final da viagem, consulta os dois médicos que trabalhavam na nossa terra: Joaquim Vilão e Maximiano Ribau, que lhe diagnosticaram a diabetes, de que pouco se falava. Tinha 21 anos.
Nessa altura – confidenciou-nos – pensava-se que esta doença rara se manifestava apenas em pessoas com mais de 40 anos, porque se desconhecia a diabetes juvenil.

Distrito de Aveiro no seu melhor


Não tenho mostrado muito do Distrito de Aveiro, mas que ele tem coisas bonitas, lá isso tem. Eu, que não sou nada dado a estes desportos de água, se fosse jovem decerto não deixaria de experimentar vivências destas, com água, vales, serras e o verde da vegetação a dominar tudo e todos. Aqui fica o desafio, antes que o inverso surja por aí sem se fazer anunciar...

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 201

PELO QUINTAL ALÉM – 38


A VIDEIRA

A
João Maria Esteves e
António Lamarão


Caríssima/o:

a. Ali tem andado o sr. António Lamarão e família na vindima que este ano é farta e de boa qualidade.
Já lá vai o tempo em que a azáfama era grande e absorvente na adega, em toda a casa; como a saúde me rasteirou, a nossa satisfação vai inteirinha para a alegria de quem colhe as uvas e nos diz com sorriso rasgado:
– Isto este ano até dá gosto: o vasilhame não chega!
E nem sequer imagina que outrora, meados do século passado, anos houve em que não se aproveitava a uva americana: era vinho de casta, branco e tinto, que enchia pipa autêntica e vários pipos de 200 e 100 litros.
Tudo se altera; mas as pedras da latada ainda estão de pé e os arames são renovados ...

e. Pelas nossas Gafanhas havia umas cepas de americano; também em nossa casa (mas os cachos desapareciam quando começavam a pintar!...).
A primeira vez que vi fazer vinho, foi na casa do Ti Manel Elviro. Chegado da marinha, mai-lo moço, vindimámos os cachos e esprememos para uma celha. E lá ficou a ferver...

i. A videira, vinha ou parreira é uma trepadeira, com tronco retorcido, ramos flexíveis, folhas grandes e repartidas em cinco lóbulos pontiagudos, flores esverdeadas em ramos, e cujo fruto é a uva, fruto do Outono, em forma de cacho .
A uva precisa de muito sol. Também se pode comer seca – uva passa.
Quando esmagada e fermentada transforma-se em vinho .
O cultivo da videira para a produção de vinho é uma das actividades mais antigas da civilização.

sábado, 11 de setembro de 2010

O S. Paio da Torreira no relato de Ana Maria Lopes

A ida à romaria do S. Paio... em 2010



Esta ida à romaria do S. Paio…
ficou-me gravada a cinzel, na memória

A oferta, ontem, dia 5 de Setembro, era variada em acontecimentos: Encontro Nacional de Optimists (infantis), na Costa Nova, a Festa do Senhor Jesus dos Navegantes, em Ílhavo e a Regata do S. Paio da Torreira, com viagem garantida, a bordo de «O Inobador», o moliceiro da PT. Esta terceira opção era irrecusável!
Tinha direito a alvorada!!!!!! Tripulação (Pedro Paião, Miguel Matias e Toninho Martins Pereira) e passageiros (dois amigos do Miguel Matias, a Etelvina, o meu filho Miguel e eu) presentes no pontão do CVCN, perto das nove, com saída às 9 h e meia.
A ida estava prevista a motor fora de borda, para demorar menos, já que a maré também subia e para evitar madrugada. O dia prometia longo e cansativo, mas muito aliciante…
Arranjei um assento improvisado em cima das velas que repousavam sobre as tostes, em descanso.
Com a Ria completamente espelhada, a paisagem, sempre atraente, ia ficando para trás: a Costa Nova, a Ilha Branca, as gaivotas esgravatando as coroas, o arrastão Santo André, o Jardim Oudinot renovado, o Farol, o Forte desmazelado, a saída da Barra (definida pelo Triângulo), São Jacinto. Os estaleiros desactivados e degradados, para quem já lá conheceu eventos brilhantes e dignos de registo, chocam.

Ana Maria Lopes

Ler mais aqui

Raimon Panikkar: um ícone da unidade

1918-2010



O teólogo católico que quis as suas cinzas
nas águas sagradas do Ganges

Por António Marujo

Um dia contou que em 1954 deixou a Europa como cristão, descobriu na Índia que era hindu e regressou como budista - sem, contudo, "nunca deixar de ser cristão". Raimon Panikkar era um ícone da unidade por que tanto pugnava nas suas obras.

Leia todo o texto aqui

A Justiça portuguesa outra vez



Rogério Alves pede ao Ministério Público
que “se reorganize” e que a “turbulência” pare

O ex-bastonário da Ordem dos Advogados, Rogério Alves, considera que o facto de a procuradora-adjunta Cândida Almeida ter colocado o lugar à disposição é mais um episódio revelador do “mal-estar” existente no Ministério Público. “Creio que esta manifestação é também uma manifestação de descontentamento, isso não há dúvida nenhuma. Espero que rapidamente estas situações de mal-estar, de iminência de conflito ou, pelo menos, de comunicação para o exterior de que há uma sensação de incomodidade sejam rapidamente sanadas”, afirmou  antigo bastonário à Renascença.
Rogério Alves deseja que Ministério Público “se reorganize” e que “a turbulência” interior “deixe de ser notícia, porque, fundamentalmente, deixe de ocorrer”.

In RR

Nota: Seremos mesmo um país de conflitos? Parece que sim. Não há dia nenhum sem referências mediáticas à Justiça que se vive em Portugal. E o mais curioso é que ninguém ousa enfrentar a triste situação que nos prejudica a todos, como se esse sector nos fosse estranho ou protagonista à margem das leis que nos regem.  

Dois minutos de reflexão para este sábado



SOBRE O PAI-NOSSO


Não digas «pai», se a cada dia não te comportas como um filho.
Não digas «nosso», se vives isolado no teu egoísmo.
Não digas «que estais nos céus», se só pensas nas coisas terrenas.
Não digas «santificado seja o vosso nome», se não o honras.
Não digas «venha a nós o vosso Reino», se o confundes com coisas materiais.
Não digas «seja feita a vossa vontade», se não a aceitas quando é dolorosa.
Não digas «o pão nosso de cada dia», se não te preocupas com quem passa fome.
Não digas «perdoai-nos as nossas ofensas», se manténs rancor contra o teu irmão.
Não digas «livrai-nos do mal», se não tomas posição contra o mal.
Não digas «ámen», se não compreendeste nem levaste a sério a palavra do Pai-nosso.

Ver mais aqui

Mondego: Um rio vaidoso

Penacova

Em Penacova, lá bem no cimo, há vistas deslumbrantes. Como noutros sítios, em Portugal, onde as maravilhas da natureza estão à vista de todos. Hoje recordo um passeio de férias, que jamais esquecerei.  O Mondego, lá em baixo, vaidoso, sabe que está a ser apreciado por gentes da terra que se postaram, em anfiteatro, para o poderem contemplar desde madrugada ao sol-posto, mas também em dias de lua cheia. Manso, vagaroso, lá vai ele, como numa passagem de modelos, serpenteando sobre passadeira de veludo azul.  

Hindu e budista, sem deixar de ser cristão


Católico, hindu e budista

Anselmo Borges

Só estive com ele uma vez. Em Barcelona, em 2004, no Parlamento das Religiões. Morreu no passado dia 26 de Agosto, com 91 anos, em Tavertet, uma aldeia para onde se retirara, perto de Barcelona.
O Padre Raimon Panikkar era uma das maiores autoridades mundiais nas questões do diálogo inter-religioso. As suas raízes genéticas, religiosas, académicas, geográficas, deram um contributo decisivo para ser ponte entre Ocidente e Oriente: o pai era hindu e a mãe, catalã católica; era doutorado em Filosofia, Química e Teologia; viveu uma parte da sua vida na Europa, outra viveu-a na Ásia, uma terceira passou-a na América. Ensinou em várias universidades, entre as quais Santa Bárbara, na Califórnia, e Harvard. Deixou mais de 50 livros, em várias línguas. No meio de uma vida agitada e aparentemente dispersa, manteve, no Uno, a serenidade do monge.
O funeral, numa celebração solene e íntima, foi segundo o rito exclusivamente católico, mas Panikkar deixou instruções precisas para que as suas cinzas fossem repartidas entre a família, o cemitério de Tavertet e o rio Ganges, na Índia.
Regressado precisamente da Índia, disse que voltava hindu e budista, sem que isso significasse deixar de ser cristão: pelo contrário, agora, era mais cristão. Por isso, para lá do diálogo inter-religioso, defendia o diálogo intra-religioso, isto é, aquele diálogo que cada um deve estabelecer dentro de si mesmo entre as grandes religiões, cuja herança pertence a todos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Pessoal das secas – 1938

No meu Galafanha publiquei duas fotos com data de 1938. Dois grupos de pessoal das secas. Pode ver aqui.

Bispos Portugueses analisam «Caritas in Veritate»

Propostas para a sociedade portuguesa

 
Primeiro documento do Gabinete de Estudos Pastorais da Conferência Episcopal Portuguesa analisa sociedade à luz da encíclica «Caritas in Veritate»
As dificuldades económico-financeiras, a crise moral e as questões relativas à família e educação constituem os temas principais de um documento distribuído hoje pelo Gabinete de Estudos Pastorais (GEP) da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
O texto analisa alguns aspectos da realidade nacional à luz da última encíclica do Papa Bento XVI, “Caritas in Veritate” (Caridade na Verdade), publicada em 2009.
O documento surge da constatação de que os portugueses estão “muito preocupados e desconcertados com uma série de acontecimentos e notícias que abalaram as suas convicções”, sentindo por isso “a necessidade de orientações, sobretudo por parte de instituições autorizadas como é o caso da Igreja”.
As críticas à actuação de organismos dependentes do Estado constituem um dos aspectos mais presentes no estudo, intitulado “A visita do Papa Bento XVI a Portugal, a Encícilia ‘Caritas in Veritate’ e a sociedade portuguesa”.
A primeira parte do texto reflecte sobre “a crise de valores e o modelo de desenvolvimento”, detendo-se também nos “impactos sociais e políticos” da actual situação económica.
Os autores – o padre jesuíta António Vaz Pinto, Francisco Sarsfield Cabral, Guilherme d’Oliveira Martins, Manuel Braga da Cruz, Maria José Nogueira Pinto e Pedro Roseta – defendem que a recessão foi causada pela “irresponsabilidade financeira” decorrente da “desregulação” dos mercados.

Ler mais aqui

Biblioteca Municipal de Ílhavo celebra aniversário

Biblioteca Municipal de Ílhavo


A Biblioteca Municipal de Ílhavo (BMI) assinala amanhã, 11 de Setembro, o seu 5.º Aniversário. Nos seus cinco anos de vida, este equipamento cultural tem vindo a afirmar-se como um local de preferência de quem gosta de livros.
Na passagem deste seu 5.º aniversário, a BMI conta já com 4912 utilizadores inscritos, tendo registado até à data um total de 61 659 empréstimos, verificando-se uma procura crescente de utilizadores.
Durante o mês de Setembro está a decorrer na BMI a Feira do Livro, oportunidade excelente para enriquecimento do espólio de cada um, com a aquisição de novos Livros.
O 5.º aniversário da inauguração da biblioteca ilhavense será assinalado com as seguintes actividades:



Programa do aniversário

15h00
Encontro com a ilustradora Teresa Lima

16h30
Hora do Conto: “Fiz, o coleccionador de medos”

17h00
Inauguração da Exposição de Originais: “Fiz, o coleccionador de medos”

Fidel Castro está lúcido: Modelo económico de Cuba já não funciona

Fidel Castro


«O ex-Presidente cubano Fidel Castro, que seguiu à frente dos destinos da ilha durante quase 50 anos, admitiu que o modelo económico de Cuba “já não funciona”.

Já não funciona nem para nós”, afirmou numa entrevista com o jornalista norte-americano Jeffrey Goldberg, correspondente da revista “The Atlantic”, que conduziu ao longo do mês de Agosto em Havana uma série de conversas com o antigo líder da revolução cubana, tendo visitado a ilha a convite de Castro.»

Leia mais no PÚBLICO

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ruas da Gafanha da Nazaré: Rua D. Manuel Trindade Salgueiro

D. Manuel Trindade Salgueiro


Um Bispo que entendia
a pesca do bacalhau como poucos


A rua D. Manuel Trindade Salgueiro presta homenagem a um grande ilhavense, que ocupou altos cargos na hierarquia da Igreja Católica. A rua sai do centro da Cale da Vila e liga-nos à Gafanha de Aquém, a caminho de Ílhavo, sede do concelho. Com ria do lado esquerdo à vista, em alguns pontos, tem a Mata Nacional à direita. Casario dum lado e doutro, na área da vila propriamente dita, tem grande movimento.
Por força das estratégias relacionadas com a circulação do trânsito, deixou de nos levar directamente para a Gafanha de Aquém, obrigando-nos a um desvio ainda um pouco confuso para a retomarmos mais adiante.
Esta é seguramente uma das mais antigas vias da nossa terra, fundamental para a ligação à sede do concelho. Pugnou por ela o nosso Prior Sardo, aquando da sua passagem pela Câmara Municipal, como vice-presidente da autarquia.

ÍLHAVO: Semana da MAIOR IDADE 2010 – “Viver Solidário”

13 a 19 de Setembro


Reforçando a aposta da Câmara Municipal de Ílhavo na organização de actividades destinadas aos Maiores do Município de Ílhavo, decorre de 13 a 19 de Setembro a 12.ª edição da Semana da Maior Idade 2010, com um programa bastante recheado.
Composta pelos trabalhos desenvolvidos nas várias Instituições Particulares de Solidariedade Social do Município, bem como pelos trabalhos desenvolvidos pelos utentes dos Espaços Maior Idade, a Feira/Exposição “Viver Solidário” marca o início da Maior Idade 2010, numa acção de divulgação e promoção do trabalho desenvolvido durante o ano com os Maiores.
Na edição de 2010, destaque para a realização de três visitas/convívio, que uma vez mais registaram uma elevada adesão com o envolvimento de cerca 1500 Seniores, (dia 14 - Tomar, Almourol e Peniche; dia 15 - Santiago de Compostela; dia 16 - Arcos de Valdevez), para o Fórum “Inclusão Social de Idosos – Utopia ou Realidade” e para o I Sarau Maioridade.
A Câmara Municipal de Ílhavo convida todos os ilhavenses, e não só, a marcarem presença neste evento.

Consultar o Programa.


Dicionário Histórico das Ordens


Investigação salienta importância da Igreja Católica
 na construção de Portugal
 
Mais de 150 investigadores trabalharam durante dez anos para finalizar o “Dicionário Histórico das Ordens e Instituições Afins em Portugal”, obra que foi apresentada esta Segunda-feira em Lisboa.
Em declarações à ECCLESIA durante a sessão de apresentação, D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, salientou que “não podemos compreender a História de Portugal sem compreender o papel das ordens religiosas”.
Segundo o historiador, a importância destas instituições para a cultura manifestou-se nas “duas grandes vertentes” do ensino e assistência, assim como no “acompanhamento espiritual, que muitas vezes não é apreciado mas contribui para a saúde interior das pessoas”, e, por isso, “para o bem de uma nação”.
Quase 2/3 das cerca de 350 ordens apresentadas no volume são católicas, seguindo-se as protestantes (20% do total), honoríficas, civis, templárias, míticas, profissionais, esotéricas, hindus, budistas e maçónicas.
O presidente do Tribunal de Contas e do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d’Oliveira Martins, assinalou que o volume consegue “apreender com grande rigor o percurso de algumas instituições fundamentais que, ao lado do Estado, fizeram o país”.
Para José Eduardo Franco, que dirigiu o projecto com José Augusto Mourão e Ana Cristina da Costa Gomes, a relação das ordens com o país é “umbilical”: sem elas, afirmou o investigador, “seríamos muito mais pobres” e “menos auto-suficientes”.

Ler mais aqui

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A imprensa laica divulgou Fátima


Foi a imprensa republicana que mais ajudou a divulgar o fenómeno de Fátima, através das polémicas e dos ataques dirigidos ao fenómeno. Ali se traduzia um conflito de mentalidades, opondo o racionalismo à crença e à religiosidade popular. Por António Marujo

Ler entrevista aqui

Mestre Flamínio Reis