quinta-feira, 3 de maio de 2007

Santuário de Fátima

Pormenor da entrada principal
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Igreja da Santíssima Trindade
em fase de acabamento



A publicação "Fátima Missionária" apresenta um destaque on-line sobre a nova igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, no qual se revelam alguns pormenores do novo edifício, com nove mil lugares sentados. Fica a saber-se, por exemplo, que o altar da nova igreja fica em linha recta em relação ao altar do Recinto do Santuário de Fátima, local onde é celebrada a Eucaristia.
Os responsáveis do Santuário adiantam que a obra está a "seguir o ritmo certo" e que ficará concluída mesmo a tempo de poder ser inaugurada a 13 de Outubro de 2007, por ocasião do 90.º aniversário das Aparições de Nossa Senhora aos videntes.
O Santuário de Fátima já seleccionou a proposta do artista Robert Schad, de França, para executar a obra "Cruz Alta", a instalar no exterior da igreja da Santíssima Trindade. Esta substituirá a que se encontrava lá e que foi retirada ainda antes do início das obras, encontrando-se deteriorada. Trata-se de uma peça de 34 metros de altura ao nível do solo e cerca de 17 metros de largura transversal.
Ainda quanto a iconografia, no interior da nova igreja, o Santuário de Fátima assinou contratos com três artistas internacionais, na sequência do concurso. Pedro Calapez, português, fará o painel superior da entrada principal da Igreja da Santíssima Trindade. Esta entrada é dedicada aos mistérios do Rosário.
Maria Loizidou, de Nicosia (Chipre) fará a escultura do pórtico de entrada. Catherine Green, da Irlanda, encarrega-se do crucifixo interior da Igreja da Santíssima Trindade, uma cruz de bronze com a figura de Cristo.

Fonte: Ecclesia

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

OS JORNALISTAS HONESTOS
APENAS QUEREM
UMA SOCIEDADE MAIS FRATERNA
Ao pensar no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que hoje se comemo-ra, sinto que ainda temos muito que caminhar nessa linha. Há imensa gente que gosta de aproveitar, com regularidade, a imprensa em geral, nas suas mais variadas facetas, mas quando é chamada a colaborar, não está para aí virada. Depois, contudo, sabe criticar a falta de objectividade que alguma imprensa patenteia. Como jornalista, senti na pele essa dificuldade, mesmo em sectores que deviam pautar a sua conduta por uma colaboração atenta e oportuna. Refiro-me, por exemplo, a responsáveis de Igrejas, onde encontrei alguns avessos à comunicação social, e frequentemente desconfiados face aos jornalistas. Estavam normalmente de pé atrás, remetendo as suas respostas às questões levantadas para depois, e fugindo, inúmeras vezes, a entrevistas, alegando que os profissionais deturpavam tudo. È verdade que há jornalistas um tanto ou quanto desfasados da linguagem e temas religiosos, mas também é correcto pensar que da parte das Igrejas, cristãs ou outras, não tem havido um espírito de abertura aos media, compatível com as exigências do nosso tempo, muito embora a grande maioria dos jornais regionais do País seja de expressão católica. Vivemos na era da comunicação social, com meios cada vez mais sofisticados, mas nem sempre os utilizamos como forma extraordinária de estar no mundo. Exige-se, pois, de cada um, a cooperação atenta e responsável, a colaboração aberta e solidária, no sentido de levar às pessoas a informação e a formação o mais completas possível, porque uma sociedade mais informada e mais formada é, sem sombra de dúvida, uma sociedade mais livre, mais democrática, mais justa. Os jornalistas, quando sentem que há alguém disponível para ajudar, que há fontes responsáveis e credíveis, até se dispõem mais a dar voz a quem não a tem, mais vez a quem nunca é ouvido. Urge, portanto, erradicar a desconfiança em relação aos jornalistas honestos, acreditando que eles, no fundo, apenas querem contribuir para uma sociedade mais fraterna.

Aveiro em festa

12 de Maio, Dia de Santa Joana e Dia do Município


FESTA PARA TODOS OS AVEIRENSES


De 5 a 20 de Maio, será comemorado o Dia do Município – 12 de Maio, através da realização de inúmeras actividades culturais, lúdicas e desportivas dirigidas a todos os tipos de público. De destacar os vários concertos musicais, as provas desportivas na Ria de Aveiro, as várias exposições patentes nas galerias, os ateliers e oficinas para as crianças, a caminhada para os idosos e, em especial, a sessão solene de entrega das Distinções Honoríficas.
Os objectivos desta iniciativa são dinamizar as freguesias através das suas associações; dar resposta às necessidades culturais sentidas pela população; rentabilizar os recursos naturais; fomentar a participação da população e a interacção entre as diversas instituições; descentralizar a cultura; dar a conhecer e desenvolver o gosto pelas diversas formas de expressão artística; ajudar a desenvolver o sentido crítico, artístico e criativo das populações; sensibilizar a apetência da população para as diversas actividades culturais; e, envolver e sensibilizar grande parte da população e das associações para as actividades de animação apresentadas
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Fonte: "Site" da CMA
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Banco Alimentar recolhe alimentos

São os pequenos gestos que fazem os grandes heróis




BANCO ALIMENTAR EM CAMPANHA
DE RECOLHA DE ALIMENTOS
NO PRÓXIMO FIM-DE-SEMANA



Os Bancos Alimentares Contra a Fome voltam a recolher alimentos no fim-de-semana de 5 e 6 de Maio em 813 estabelecimentos comerciais localizados nas zonas de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, S. Miguel, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve e Portalegre.
A campanha deste fim-de-semana constituirá uma nova oportunidade para os portugueses evidenciarem a sua habitual postura solidária com as pessoas mais desfavorecidas da sua região. Esse é, aliás, precisamente o sentido do anúncio relativo desta campanha de recolha de produtos alimentares: "Com a coragem e a bravura de muitos heróis, o Banco Alimentar consegue fazer chegar alimentos a milhares de pessoas durante o ano inteiro. Por mais simples que seja a sua contribuição, sempre fez, faz e fará a maior diferença. Continue a ser o herói de muitos milhares de pessoas carenciadas".
A campanha deste fim-de-semana decorre nos moldes tradicionais: voluntários dos Bancos Alimentares Contra a Fome, devidamente identificados, solicitam a participação à entrada de cada um dos estabelecimentos comerciais. Para participar nesta campanha basta aceitar um saco de plástico do Banco Alimentar e nele colocar bens alimentares para partilhar com quem mais precisa. São privilegiados os produtos não perecíveis, tais como leite, conservas, azeite, açúcar, farinha, bolachas, massas, óleo, etc.
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Leia mais em Banco Alimentar

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Um artigo de Joaquim Franco, na Sic online


OS BONS E OS MAUS



Multiplicam-se neste tempo experiên-cias e propostas de religiosidade, como procuras insaciáveis de um transcendente inexplorado e inatin-gível. A transversalidade tecnológica acentua ilusões de proximidade e alimenta vazios.
Ao “info-excluído”, junta-se o que se agarra às novas tecnologias na esperança de preencher espaços exclusivos para a “presença”. Como se fosse possível subverter os códigos inerentes à própria existência humana, vocacionada para o “encontro”.
Neste cenário de profundos equívocos, de duvidosas “certezas” e “verdades” relativas, constroem-se medos e fobias sociais. Estamos na espiral da incompreensão, também na dimensão religiosa da vida.
As novas linguagens de relação entroncam na lógica da linguagem mediática e criam novas percepções. O “eu” relacional resvala por valores efémeros e desagua no abismo fundamentalista, um terreno pantanoso que, apesar de tudo, tem contornos palpáveis e balizas “seguras”.
A resposta do radicalismo islâmico ao tempo ocidental, reduziu o mundo á dicotomia infantil. Os “bons” contra os “maus”. E a reacção dos líderes ocidentais á resposta destes radicalismos escreve-se com os mesmos valores. Num raciocínio “a preto e branco” que reforça o patamar dos estereótipos mais básicos para reconstruir campos de leitura.
A diversidade, ampliada pela mediatização, transformou-se, em alguns círculos de influência, numa perigosa ameaça ao “status” religioso.
Não surpreende, portanto, que alguns novos pregadores – como novos profetas de desgraça - insistam na ideia de uma sociedade “inimiga”. Uma “coisa” indefinida - que todos representa e ninguém responsabiliza –“culpada” pelos males intoleráveis e pelos fantasmas que atormentam… da sangria de juventude nas igrejas ao relativismo na vivência religiosa.
Com discursos simplista e balofos, agarram-se à “norma” com pulso inflexível, “diabolizam” e vitimizam-se facilmente. Usam a vertigem do desconhecido - a incompreensão - para oferecer falsas alternativas, congregando sob a capa de um certo revivalismo - seja ritualista ou estrutural -, num regresso ao “gueto” religioso que garante a segurança imediata, mas atenta contra a dignidade.
Mesmo a navegação “contracorrente” - seja por instinto ou por teimosia - implica um conhecimento dos mares navegados ou por navegar, sob o risco de um naufrágio absoluto.

Ares da Primavera


PRIMAVERA NA VAGUEIRA
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O mar da Vagueira, no concelho de Vagos, estava um pouco agitado, nada de acordo com a Primavera. Nem por isso deixou de ser belo, com as ondas a espumar o desejo de ver mais gente por ali. Lá para o Verão, os já nos fins-de-semana de Sol a brilhar, estou em crer que não hão-de faltar veraneantes, daqueles que não passam sem o cheiro a maresia e sem uma saborosa caldeirada de enguias. A Vagueira, que é terra das nossas gentes, bem merece uma visita. Na Primavera ou em qualquer outras época do ano.

Concurso de fotografia

Entrega de trabalhos até 2 de Novembro


"A BARRA DE AVEIRO E O PORTO DE AVEIRO"


A Comissão das Comemorações do Bicentenário da abertura da Barra de Aveiro promove um Concurso de Fotografia aberto a todos os fotógrafos profissionais e amadores.
O Tema do Concurso é "A Barra de Aveiro e o Porto de Aveiro", em todas as suas vertentes, e tem carácter nacional, podendo ser apresentadas fotografias a cores ou a preto e branco.
2 de Novembro de 2007 é a data limite para a entrega dos trabalhos.
A Comissão Organizadora conta expor, em sala e na web, as fotos premiadas, podendo alargar ainda o leque das fotos expostas a trabalhos que, não tendo sido premiados, justifiquem a sua integração nas exposições previstas.
O conjunto dos prémios totaliza 2500 euros.

Um artigo de António Rego


O ABORTO
COMO PRETEXTO



Que tipo de deserto atravessamos? Uma faixa intermédia entre a crise e a esperança? Uma tempestade avassaladora com dunas intransponíveis, nuvens opacas, planícies abrasadoras? Que terra vem a seguir, que refúgios se avizinham, que oásis se vislumbram? Que sombra ou que sol nos virá visitar?
Há quem pense que não estamos em nenhuma crise. O discurso da crise - dizem - é duma potestade espiritual e religiosa ressentida com a perda de influência na vida social, cultural e política, ou resultante dos discursos gastos sobre a fé e a moral. Pelo contrário – acrescentam - o mundo está melhor que nunca, autónomo, livre, liberto enfim, dos moralistas que nada entendem do que está a nascer de novo. O laicismo é o triunfo sobre todos os obscurantismos que durante milénios assolaram a história, deixando rastos de traumas e depressões oriundas de leis estreitas e cruéis. A crise é uma invenção dos perdedores desta batalha.
Por estas e por outras palavras vamos ouvindo um pouco de tudo isto. E sentindo que estes pressupostos, ainda que não ditos deste modo, vão gerando um novo discurso social e cultural. No nosso caso concreto, tendo como pólos a Igreja Católica e a moderna sociedade laica. Possivelmente o Referendo sobre o aborto foi uma fronteira de referência deste novo credo. Que é, antes de tudo, ambíguo e interesseiro. Pertence a um grupo estreito que grita em diferentes megafones mas não representa, como se faz crer, a comunidade, a história e a alma do povo a que pertencemos. O Referendo sobre o aborto, com todos os equívocos com que foi lançado (e continuado nos despachos sinuosos da Presidência da República e nos malabarismos retorcidos do Governo) não é, possivelmente, sintoma da viragem que se alardeia na comunidade portuguesa. Mas é um acontecimento que merece reflexão serena, sem traumas nem conclusões aceleradas.
O debate dos jornalistas com D. Manuel Clemente e D. Carlos Azevedo, no lançamento do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais, sobre este e outros temas, pode ajudar a melhor estabelecer a relação Igreja-Mundo, no terreno concreto que pisamos. Onde todos temos a aprender com o ontem e com o hoje.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Citação

"Teoricamente, todos gostaríamos que o mundo fosse justo. Na prática, ninguém protesta se ele for injusto a nosso favor"
Rui Tavares,
no PÚBLICO de hoje

Dia do Trabalhador


Igreja de Nossa Senhora dos Campos

PRIMEIRO DE MAIO, JORNADA DE FESTA

Celebra-se hoje o Dia do Trabalhador, que é, também, o Dia de S. José Operário. Se o Dia do Trabalhador continua a ser festa e encontro de muitos trabalhadores, já o Dia de S. José Operário começa a ficar de lado. Estou convencido de que muitos, no meio da alegria dos festejos próprio do 1º de Maio, se esquecerão do patrono dos trabalhadores, que é S. José, lembrado, no entanto, pela Igreja Católica. E seria bom que os trabalhadores não se esquecessem do mais famoso carpinteiro da história, ou não tivesse sido ele o pai adoptivo de Jesus Cristo.
Não importará, neste dia, voltar a falar das lutas travadas há muitas décadas pelos trabalhadores, quando reivindicavam melhores condições de trabalho e horários justos. Importa, isso sim, apoiar quantos, ainda hoje, não têm ambientes de trabalho justos, dignos e, por isso, humanizados.
Não sou dos que dizem que os sindicatos não fazem falta. Eles são, como os partidos políticos, alavancas fundamentais da democracia. Daí que todos os trabalhadores deviam esforçar-se para se filiarem nos sindicatos e para aí terem voz activa, na defesa dos seus direitos.
Eu sei, como toda a gente sabe, que algumas vezes os sindicatos são cegos face à realidade económica do País, reivindicando o impossível. Mas também é verdade que noutras tantas vezes, se não fossem as campanhas sindicais, a injustiça seria muito maior e muito mais flagrante. Aí, os trabalhadores deviam ter uma palavra a dizer, participando, concretamente, nos plenários sindicais, e não deixando, como muitos fazem, que as chefias se deixem levar por pressões partidárias.
O princípio da separação entre sindicatos e partidos políticos seria o ideal, mas como isso é muito difícil, então só há uma resposta a essa realidade, que tem de passar, inevitavelmente, pela militância sindical dos trabalhadores, na defesa de organizações sindicais independentes, numa sociedade democrática.
Hoje, a festa estende-se a todo o mundo livre. Também em Portugal não faltam manifestações de alegria, com convívios por todo o lado. Aqui na região, o encontro mais importante será na Colónia Agrícola da Gafanha. Trabalhadores de todo o lado começaram a concentrar-se ontem ao fim da tarde, no largo central, marcado pela presença da igreja de Nossa Senhora dos Campos. A festa, logo mais, depois do almoço, por ali improvisado, será rija. Se quiser ver como é, passe por lá.
Bom 1º de Maio para todos os trabalhadores, que somos nós todos, de uma forma ou doutra.

Fernando Martins