domingo, 2 de outubro de 2005

ECLIPSE ANULAR DO SOL: 3 de Outubro

Posted by Picasa Eclipse Anular do Sol
No dia 3 de Outubro vamos poder observar um eclipse anular do Sol a partir de uma pequena faixa no norte de Portugal, um acontecimento astronómico que não ocorria no nosso país desde 1984.
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Nesse dia, Portugal estará na rota de um eclipse do Sol anular, cuja linha central passará pelas regiões do Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro, avançando depois para Espanha e África. Os observadores que, na manhã desse dia, se encontrarem num local abrangido por uma faixa com largura máxima de 138 quilómetros, representada na figura 2, poderão, se usufruírem de céu limpo ou pouco nublado, testemunhar a passagem da Lua em frente ao Sol, que, no entanto, não chegará a ocultá-lo completamente. No máximo do eclipse, ver-se-á um anel luminoso a rodear o disco negro da Lua (fig. 1) - e daí a designação de "eclipse anular". Os observadores espalhados pelo resto do território de Portugal poderão testemunhar um eclipse parcial.
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HERA na Sérvia, em representação de Portugal

HERA ASSUME NOVOS DESAFIOS
A HERA-Associação para a Valorização e Promoção do Património foi seleccionada para integrar a delegação portuguesa (formada por representantes de apenas quatro organizações nacionais) que irá participar na Visita de Estudo de Curta Duração à Sérvia que terá lugar de 17 a 23 de Outubro de 2005 em Novi Sad.
O objectivo da HERA será representar Portugal, da melhor forma possível, através da apresentação das suas experiências, não só com base no trabalho desenvolvido no Concelho de Ílhavo e no Distrito de Aveiro, mas em todo o País.
Encara, portanto, esta honra como mais um desafio e como um ponto de partida para novas iniciativas na área da defesa da valorização e promoção do património natural e cultural.

sábado, 1 de outubro de 2005

GAFANHA DA NAZARÉ: V FESTIVAL DE BANDAS DE MÚSICA

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A Filarmónica Gafanhense promove este domingo o V Festival de Bandas Filarmónicas da Gafanha da Nazaré. A iniciativa faz parte do programa das comemorações do 169º aniversário daquela associação e serve, também, para assinalar o Dia Mundial da Música.
O espectáculo vai decorrer no Jardim 31 de Agosto. Participam a Banda Musical de Arouca, a Filarmónica Ressurreição de Mira, a Banda de Música dos Bombeiros Voluntários de Arrifana e a Filarmónica Gafanhense.
Começa, às 14.30 horas com uma arruada. Meia hora depois, inicia-se o concerto. O encerramento está marcado para as 18 horas.
Fonte: Rádio Terra Nova

AVEIRO: CASA MAJOR PESSOA

Recuperação que tardava
A Casa Major Pessoa, em Aveiro, no Rossio, sempre vai para obras de recuperação, depois de tantos anos de espera. Trata-se de um edifício típico da Arte Nova, construído entre 1907 e 1909, e de uma beleza rara.
Segundo notícias que têm vindo a lume, a autarquia aveirense vai apostar em criar ali um espaço museológico dedicado à Arte Nova, espaço esse que será enriquecido por uma casa de chá e por um "laboratório de ideias", conforme noticia o "PÚBLICO" de hoje.
O mesmo diário sublinha que o arquitecto Mário Sarabando, responsável pela obra, garante que a intervenção preservará, no máximo, a traça original, repondo "as cores alegres e vivas" que o imóvel ostentava inicialmente.

Dia Mundial da Água

Texto da Comissão Diocesana Justiça e Paz de Aveiro



A Água para a Vida

“Não é culpa minha se o corpo humano não pode resistir três dias sem beber. Não me sabia assim tão prisioneiro das fontes. Não suspeitava uma tão curta autonomia. Uma pessoa acredita que o Homem pode ir sempre em frente. Uma pessoa pensa que o Homem é livre... e não vê a corda que o amarra ao poço, que o amarra, como um cordão umbilical, ao ventre da Terra. Se dá um passo mais, morre.”


in Terres des Hommes,
Antoine de Saint-Exupéry

A água... A água, esse bem precioso que nos foi dado/emprestado por Deus como um recurso natural deste Planeta Azul, está, tal como outros bens, a ser utilizado irresponsavelmente pela civilização ocidental. Apesar de 70% da superfície do Planeta Azul ser água, apenas 2,5% desta é doce e menos de 1% está, de facto, disponível. Porém, esta seria suficiente para a vida humana, se não insistíssemos no seu consumo desenfreado — não fosse esta a considerada sociedade de consumo! — e num desenvolvimento não sustentado.
As actividades agrícolas e industriais são as que mais consomem, mas o uso residencial não deve ser esquecido. Cada cidadão europeu gasta, em média, entre 110 a 250 litros de água por dia. No terceiro mundo, esse consumo não ultrapassa os 10 litros por dia. Actualmente, 223 milhões de pessoas de 26 países vivem sem água potável, 400 milhões de pessoas consomem água a um ritmo superior à renovação do recurso e 3,5 milhões de pessoas (sobretudo crianças) deverão morrer, em África e Ásia, com doenças associadas à água. Retratam estes números um Planeta em equilíbrio ou reflectem as assimetrias que todos nós já conhecemos?
No ano 2025, dois terços da população mundial viverá em países com grandes problemas de água, se não mudarem as políticas em relação ao seu consumo e, cada vez mais, se referem potenciais conflitos pelo ouro azul, a água. A União Europeia, como um todo, não apresenta problemas de falta de água, mas alguns estados-membros, incluindo Portugal, revelam algumas fragilidades. A seca prolongada que temos vindo a sofrer ilustra claramente a situação do nosso país, face à necessidade de melhor gerir o recurso água.
Em 15 de Setembro de 2005, todo o território continuava em situação de seca, com intensidade de moderada a extrema, verificando-se o desagravamento da intensidade da seca em parte das regiões do Norte e Centro. Estas regiões estão numa situação de seca de moderada (7%) a severa (34%). No restante território, mantinha-se a situação de seca extrema (59%). As previsões de alteração climática indicam uma diminuição da precipitação em Portugal, nomeadamente no período do Verão. Já pensámos nas consequências da diminuição da precipitação e no que poderemos fazer? Com certeza que sim! Mas, passámos à prática? Provavelmente em Aveiro, apesar da intrusão salina crescente que coloca em risco os nossos aquíferos, nem por isso.
Não tivemos, tal como no sotavento algarvio, racionamento e mesmo escassez de água, pelo que continuamos a falar da seca com um ar preocupado, mas com os mesmos hábitos de consumo. Achamos sempre, numa atitude tão cómoda, que a nossa acção individual não vai alterar nada. Pois bem, é do somatório de várias acções individuais que resulta a mudança, e não devemos, não podemos!, ficar à espera, passivamente, que os outros, o Governo, a Câmara Municipal, o Instituto da Água ou o Instituto do Ambiente, ajam.
São os pequenos gestos que fazem a diferença:
- Se uma torneira estiver a pingar, feche-a bem; se estiver avariada, mande consertá-la logo. Poupará cerca de 25 litros de água por dia;
- Num banho de imersão gasta cerca de 180 litros de água; num duche gasta 60 litros, se demorar apenas 5 minutos;
- Enquanto escova os dentes ou se barbeia, feche a torneira; assim poupará 10, 20 ou mesmo 30 litros de água;
- Em cada descarga de autoclismo gasta 6 a 10 litros de água; utilize-o só quando for necessário;
- Use as máquinas de lavar loiça e roupa só com a carga máxima;
- Há plantas que necessitam de pouca água; evite regá-las sem necessidade; se possível, reutilize água da lavagem de fruta ou legumes; regue de manhã cedo ou à noite;
- Seja cuidadoso com a rega do seu jardim. Há que mudar de atitude e de hábitos; e isso custa. Talvez precisemos, para nos ajudar, de relembrar a água como símbolo purificador e regenerador. Talvez assim, mais conscientes, consigamos interiorizar a importância deste bem comum e sejamos mais responsáveis na sua utilização.
O Dia Mundial da Água — que ocorre a 1 de Outubro próximo — é um bom dia para (re)começar esta mudança e assumir esta responsabilidade.

Um artigo de Proença de Carvalho, no DN

Soberania como prioridade
O País tem vivido nos últimos dias uma situação muito preocupante, mais ainda do que a situação financeira do Estado e da economia em geral.
O clima de indisciplina que afecta a instituição militar, as forças de segurança e as magistraturas, instigado pelas associações sindicais, atinge os fundamentos do Estado de Direito, pondo à prova a autoridade, respeitabilidade e credibilidade dos órgãos democráticos do Estado e, portanto, a governabilidade do País.
Como se já não bastasse, os episódios que envolvem alguns candidatos às eleições autárquicas com o sistema de Justiça agravam o sentimento de desconfiança dos cidadãos relativamente aos políticos mas também aos agentes da Justiça. Se os eleitores nas próximas eleições autárquicas vierem a escolher os candidatos independentes arguidos ou mesmo acusados em processos-crime relacionados com o exercício de funções em anteriores mandatos, é difícil saber se é a imagem dos políticos que será mais afectada se a imagem da Justiça.
O que equivale a perguntar em quem confiam mais os eleitores; nos candidatos ou nos magistrados que os acusam?
Esta simples interrogação que se colocou em Itália com a candidatura vencedora de Berlusconi a primeiro-ministro, é terrível para a imagem da Justiça.
Em Itália, o desprestígio do sistema de justiça levou os eleitores a confiarem mais no acusado do que nos acusadores.
Convém ter bem presente que estão em causa funções de soberania do Estado, vitais para um normal funcionamento da sociedade. Sem forças armadas e de segurança coesas e disciplinadas, que garantam o cumprimento das leis e sem um sistema de justiça que cumpra a sua função de fazer respeitar os direitos e sancionar o incumprimento dos deveres, o Estado de Direito seria uma ficção constitucional.
(Para ler mais, clique DIÁRIO DE NOTÍCIAS)

Um artigo de D. António Marcelino

Posted by Picasa D. António Marcelino A vida e os desencontros da sociedade
Num encontro que muito me marcou e em que participei, em Berlim, no fim da década de setenta, ouvi os delegados alemães dizerem que, no seu país, a maior pobreza residia nos casais jovens que não queriam filhos, porque estes lhes estragavam a vida cómoda e os projectos de férias nas zonas mais apetecíveis do mundo. Nessa altura, o índice demográfico na Alemanha era já baixíssimo e crescia a xenofobia em relação aos emigrantes turcos, indispensáveis no país, por garantirem trabalhos que os naturais já não faziam. A média de filhos por casal turco era então de seis ou sete filhos. Uma ameaça nacional.
O jornal Público de 16 de Setembro trazia, a propósito da Alemanha, um artigo de arrepiar. Escrito por uma jornalista estrangeira, era titulado “No país dos sem-crianças”. Aquilo que há vinte anos parecia um desabafo de jovens aos quais os filhos podiam incomodar e por isso não os queriam, deu lugar, com os mesmos argumentos de então, agora acrescentados por outros de pior sentido, a associações de militantes que lutam para acabar de vez com as crianças no país. A tal ponto vai este ódio aos bébés que os casais que os têm e remam contra esta maré destruidora, procuram lugares para viver, longe de Berlim, onde esperam maior segurança e paz.
“Recusar crianças, diz a jornalista, é recusar a vida”. O egoísmo é sempre suicida. Por este caminho, dizem sociólogos preocupados, que a Alemanha está à beira de se tornar um país sem crianças. Em 2002, 3 % dos homens alemães, em idade de procriar, foram voluntariamente esterilizados. O nazismo fez perder a identidade e as catástrofes incontroláveis levaram à conclusão de que gerar crianças é uma irresponsabilidade. Os poderes políticos estão altamente preocupados e tentam contrariar o processo, mas os resultados parecem ser nulos.
Entre nós, fecham-se escolas porque não nascem crianças, nem esperança de que venham a nascer. Continuam a construir-se moradias sociais que só desaconselham ter filhos. As creches para bebés são poucas, por vezes bem caras, e as listas de espera para encontrar um lugar são também elas de desespero. O índice demográfico não mostra qualquer sentido de mudar para melhor e o horizonte está carregado de negro.
E o que vemos? O partido do governo, preocupado cada vez mais em que seja votada, quanto antes, a despenalização do aborto, que, embora com restrições, não é senão a porta aberta à sua liberalização. Assim o anunciaram já outros partidos que fazem coro a favor do mesmo projecto. E, mais do que fomentar e proteger a natalidade, com medidas positivas e urgentes, o Ministro da Saúde, segundo notícia de fim de semana (Público 24.9), quer que “ a partir de Janeiro do próximo ano, todos os centros de saúde e hospitais estejam abastecidos com quantidades suficientes de anticoncepcionais (pílula, preservativo e dispositivo intra-uterino), para serem dispensados a quem recorre às consultas de planeamento familiar” O “planeamento familiar” de há muito goza de especial acolhimento e apoio dos nossos governantes de ontem e de hoje...
Já tenho indagado sobre o que se faz nos referidos lugares para estimular a natalidade, dado que a nossa situação é demograficamente preocupante, como está à vista. Nada, porque não é isso que as pessoas procuram, dizem-me.
Andamos todos distraídos ou o que mais interessa a este país é mesmo que se extinga a conta gotas? Há quem queira que seja por garrote, mais fácil e mais rápido.
A Alemanha entrou num declive que parece imparável. De nós, o que se poderá esperar? Que, sem os exageros ideológicos da Alemanha, venhamos também a ser um dia, não muito longínquo, por este caminho, “um país sem crianças”?
Acordem os avós, já que aos filhos não falta quem se encarregue de os anestesiar.

NA LOUSÃ, mais uma exposição do BlogAveiro

Posted by Picasa "A VOZ DO SILÊNCIO"
"A Voz do Silêncio", uma exposição do Projecto BlogAveiro, está patente ao público entre 7 e 29 de Setembro no Átrio da Biblioteca Municipal da Lousã.
A exposição, da autoria de Isabel Henriques, apresenta fotos em torno de um livro, uma praia e as chamas que devoram estórias contadas, muitas outras por contar:
"Vidas são estórias,
Estórias são livros,
Livros são páginas cheias de vidas.
O fim do livro é a morte.
Nesse dia,
Queimam-se as páginas de um livro cheio,
Porque a estória acabou...",
refere a autora na apresentação do seu trabalho. A exposição conta com o apoio do ISCIA - Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração, da FEDRAVE - Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro, da Delegação de Coimbra do Instituto Português da Juventude, e dos Parceiros Jornal da Bairrada, On Line News, Notícias de Aveiro, Rádio Terra Nova e Solidariedade Online.

HERA promove visitas guiadas

ROTEIRO DE ARQUEOLARIA
A HERA anuncia que estabeleceu uma parceria com a Câmara Municipal de Aveiro para a realização da VII BIENAL INTERNACIONAL de CERÂMICA ARTISTICA.
Neste âmbito, está a promover o seu roteiro ARQUEOLARIA, que será realizado nos seguintes dias:
1, 8, 15, 22 e 29 de Outubro (das 14 às 18 horas).
Roteiro:
Visita guiada aos vestígios arqueológicos do forno cerâmico em Eixo;
Olaria para observação da criação artesanal de peças cerâmicas;
Antiga Fábrica Jerónimo Pereira Campos (arqueologia industrial, início séculoXX).
Inscrições nos locais da exposição.
Informações: 969145152.

COLABORAÇÃO DOS LEITORES: FAMÍLIA DOMINICANA EM FÁTIMA

Posted by Picasa Jovens dominicanas em Fátima PEREGRINAÇÃO DO ROSÁRIO E DA FAMÍLIA DOMINICANA AO SANTUÁRIO DE FÁTIMA
A “50º Peregrinação do Rosário e da Família Dominicana” ao Santuário de Fátima realizou-se no fim-de-semana de 24 e 25 de Setembro. O grupo LSJ (Luz e Semente de Jesus - Aveiro) também esteve presente. O encontro começou no sábado, pelas 15 horas, com o acolhimento às diversas dioceses presentes no Centro Paulo VI, seguido de uma saudação a Nossa Senhora, na Capelinha das Aparições. Depois, todos participaram nos ensaios dos cânticos para a Eucaristia, que foi presidida pelo Bispo D. Tomaz, às 22.30 horas. Iniciou-se a celebração com uma encenação por vários jovens pertencentes aos diferentes grupos presentes, encenação que abrangeu a representação dos povos dos cinco continentes e explicava a Eucaristia. No domingo de manhã, o dia começa logo com um workshop, pelas 9 horas, sobre “Oração e Eucaristia em S. Domingos”. Uma sessão esclarecedora organizada pelo grupo de S. Domingos de Benfica mostrou as várias formas de rezar de S. Domingos dramatizadas pelo grupo de Castro d’Aire. Às 10 horas começou a Celebração do Rosário, que incluiu Eucaristia, procissão e despedida. Inês Monnet