terça-feira, 18 de janeiro de 2005

No fim do dia

No fim do dia, cá estarei para duas curtas reflexões: Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e Pobreza no Mundo. E algo mais que seja boa notícia. Fernando Martins

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

Um poema de MIGUEL TORGA

Êxtase Terra, minha medida! Com que ternura te encontro Sempre inteira nos sentidos, Sempre redonda nos olhos, Sempre segura nos pés, Sempre a cheirar a fermento! Terra amada! Em qualquer sítio e momento, Enrugada ou descampada, Nunca te desconheci! Berço do meu sofrimento, Cabes em mim, e eu em ti! Monforte do Alentejo, 28 de Dezembro de 1968 In Diário XI

MIGUEL TORGA morreu há dez anos

Miguel Torga morreu há dez anos, precisamente no dia 17 de Janeiro de 1995. No dia seguinte, foi sepultado em campa rasa no cemitério de S. Martinho de Anta, sua terra natal. O autor de "A Criação do Mundo", dos "Contos da Montanha", do "Senhor Ventura", das peças de teatro "Mar" e "Terra Firme", do "Diário" e de tantas outras obras, marcadas todas elas por um sentido poético raro e pela dureza da montanha agreste que viu nascer Torga e que ele tanto amou e cantou, enriqueceu a literatura portuguesa e universal como poucos. Eterno indigitado ao Prémio Nobel da Literatura, nunca o recebeu, porém, por lhe faltar, decerto, o lóbi de grupos e de correntes literárias e políticas a que sempre foi avesso. Neste dia em que os seus admiradores lembram a sua morte, mas também a sua extensa e riquíssima obra, que se estendeu da poesia ao romance, passando pelo conto, pelo teatro e pelo ensaio, mas ainda pelas memórias que tão expressivamente registou sob a forma de diário, vale a pena ler ou reler "MIGUEL TORGA - FOTOBIOGRAFIA", obra organizada por sua filha Clara Rocha, com prefácio de Manuel Alegre. E se é justo sublinhar o texto com que Manuel Alegre homenageou Miguel Torga, por tão rico ele ser, e que tem por título "O rosto de Viriato", outros há, não menos singulares, nesta FOTOBIOGRAFIA, sob a forma de depoimentos. São eles de António Almeida Santos, António Arnaut, Claire Cayron, Jorge Amado, Mário Soares e Sophia Mello Breyner Andresen. "MIGUEL TORGA - FOTOBIOGRAFIA" é um livro obviamente cheio de fotos que retratam a vida do poeta, bem enquadradas por textos de sua lavra e por legendas que nos ensinam os caminhos que ele percorreu e que nos ajudam a compreendê-lo melhor. "O espírito de Torga não é só o que está nos textos, não é só o verbo que se fez obra, como corpo, como terra, como língua, como pátria. Quando o poeta morreu, quando o seu caixão baixava à cova no cemitério de S. Martinho / Agarez, eu disse que era um pedaço de Portugal que estava a ser enterrado. Talvez o que procuro sempre que volto a Torga seja este pedaço de Portugal ressuscitado, esse espírito de fidelidade à raiz, esse modo inconfundível de ser do mundo sem trair o berço e de ser tanto mais universal quanto mais coerentemente e profundamente português." Assim fechou Manuel Alegre o texto "O rosto de Viriato", com que abriu a FOTOBIOGRAFIA do poeta. E assim, também, nos abriu a porta a um livro que deve ser lido pelos portugueses que amam os poetas lusos. Fernando Martins Posted by Hello

LIVRO: porta aberta para o conhecimento

A Associação de Professores de Português (APP) lançou um convite a todos os docentes e a todas as escolas do País, para que incentivem a leitura. Assim, por proposta daquela Associação, de 14 a 18 de Março, haverá sessões de leitura nas aulas de Português (E por que não nas outras?) para promover, junto dos alunos, a ideia de que ler e saber ler bem é muito importante. Aliás, um livro é, normalmente, uma porta aberta para o conhecimento, para a descoberta, para o encontro com os outros, em suma, para a formação integral da pessoa. A campanha organizada pela APP, denominada "Ler Consigo", pretende, também, que os professores e escolas convidem pais e encarregados de educação, vizinhos e amigos dos alunos, bem como personalidades relevantes das comunidades, a visitarem a sala de aula e a lerem um texto por si escolhido. Num país como o nosso, que é conhecido por ocupar os lugares mais baixos da tabela, na Europa, quanto a índices de leitura e de literacia, embora se editem boas obras, torna-se mesmo importante, direi mesmo indispensável e urgente, que algo se faça para que o povo português comece a ler mais. E a melhor maneira de o fazer será, sem dúvida, começando pelos alunos das nossas escolas, de qualquer grau de ensino, e pelos seus professores, muitos dos quais, como por vezes se percebe, também não gostam de ler nem lêem com frequência. Para mais informações, consultar www.app.pt/lc , onde há textos de apoio disponíveis e propostas de actividades. F.M. Posted by Hello

V ENCONTRO NACIONAL DE APOIO AO IMIGRANTE

Abertura maior às comunidades estrangeiras mais fechadas Terminou ontem, domingo, em Fátima, o V Encontro Nacional de Apoio ao Imigrante. Foi uma iniciativa que procurou descortinar os problemas sentidos e vividos pelos imigrantes que trabalham e vivem entre nós, bem como chamou a atenção para as respostas urgentes que a comunidade nacional tem a obrigação de dar, na linha do que recomendou o Papa João Paulo II: “Aquele que bate à tua porta é Jesus Cristo – dá-lhe abrigo.” Do conjunto das intervenções e dos testemunhos apresentados, podemos destacar que a habitação é um direito para todos e que urge eliminar algumas burocracias exigidas aos imigrantes na hora da aquisição de casa. A este nível, ainda for recomendado que é preciso pressionar as autarquias para que implementem políticas mais adequadas ao realojamento. Por outro lado, foi sublinhada a importância de os imigrantes respeitarem as normas e deveres de cidadania, pois, muitas vezes, essa não observância é potenciadora de maior exclusão social. Apontou-se a premência de lhes serem proporcionados espaços de culto, mas também foi dito que é preciso facilitar as visitas às suas famílias e incentivá-los a cumprirem os deveres de cidadania e a experimentarem boas práticas de economia. Neste V Encontro foi frisado que os portugueses têm de usar formas de acolhimento não discriminatórias, já que os imigrantes são seres iguais a nós, envolvendo toda a comunidade e não só a Igreja Católica no trabalho com os estrangeiros que se radicaram entre nós, sempre em parceria com as Associações ligadas a este sector soicial. Ainda foi salientado que urge fazer uma aproximação amiga às comunidades estrangeiras mais fechadas. F.M.

domingo, 16 de janeiro de 2005

INCRÍVEL

Por incrível que possa parecer, há médicos e doentes que fumam nos hospitais. Daí que a Sociedade Portuguesa de Pneumologia esteja a estudar planos antitabágicos, para combater, de forma convincente, tal hábito pernicioso, conforme revelou o PÚBLICO. Em Portugal ainda não existe nenhum hospital livre de tabaco, apesar de a legislação proibir o fumo nas unidades de saúde, o que não deixa de ser lamentável, tanto mais que a classe médica é, ou devia ser, a que tinha obrigação de lutar contra o uso do tabaco, como um dos grandes causadores do cancro do pulmão. Argumenta-se que os médicos fumam porque a sua profissão é de grande desgaste e está muito sujeita ao stresse, sendo o tabaco, dizem alguns, uma das formas de o mitigar. Mas será mesmo assim? Ora acontece que, apesar de se fumar nos hospitais, é neles e nos centros de saúde que há centenas de consultas que podem ajudar o fumador a pôr de lado o tabaco. Mas com médicos a fumar, a darem um exemplo tão negativo, como será possível que as consultas sejam convincentes? F.M. Posted by Hello

A CASA GAFANHOA

O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré concretizou, há anos, um sonho, quando montou uma casa-museu - "A casa gafanhoa" -, não só para recrear o lar tradicional dos nossos avós, com todos os seus pertences, mas também para tudo depois poder mostrar aos actuais e futuros gafanhões e, ainda, aos turistas mais interessados em conhecer de perto a vida dos nossos antepassados. 
A casa antiga, que foi do senhor Vergílio Ribau e de esposa, D. Maria Merendeiro, foi preservada com muitos dos seus haveres e enriquecida com outros, oferece aos visitantes um conjunto agradável de ver. Vale a pena, por isso, ser visitada, para se ficar a conhecer um espaço museológico com muitos sinais do princípio do século XX. 
Da nossa memória, respigamos algumas lembranças da casa gafanhoa, que aqui registamos como subsídios para a História da Gafanha. Muito do que podemos recordar está em "A casa gafanhoa" para poder ser apreciado, com atenção. Desde a cozinha com a sua trempe de ferro, às panelas de três pés, aos aparadores, mesa e bancos toscos, até aos talheres de ferro e talvez de cabo de osso, passando pela cantareira com a respectiva cântara de ir à fonte buscar água, junto à mata da Gafanha, que dava gosto beber pela sua limpidez e frescura (que lhe era dada pela cântara de barro), sem esquecer o chão de junco, na cozinha de fora, mais modesta, e às vezes na principal, de tudo um pouco ali encontraremos para regalo dos olhos e da alma e encanto da nossa imaginação tão sofistica nos dias que correm pelo que quase todos possuímos. Sem esquecer, como é óbvio, na cozinha de fora, o forno onde se fabricava a sempre apetecida boroa de milho (e com que apetite era esperada a bola - boroa pequena e achatada - para comer com chouriço ou alguma carne de porco, mesmo gorda) e, por vezes, embora raramente, de outros cereais. E também a salgadeira que guardava, no sal, o porco, governo de todo o ano. 
Os quartos, sempre pequenos, onde mal cabia uma cama e a respectiva mesa de cabeceira, com a mala do enxoval da casa, quantas vezes sem guarda-fatos e sem outros móveis, que o dinheiro e os hábitos não davam para mais, também hão-de ser motivo de admiração. 
Sobre a cama não faltarão as mantas de tiras, que as tecedeiras fabricavam com farrapos e restos de roupa velha, tiras essas cortadas nas noites de Inverno, ao serão, sobretudo pelas mulheres da casa. Mas ainda se hão-de admirar cobertores grosseiros de lã, lençóis de linho churro e a um canto o lavatório, normalmente só usado aquando da visita do médico a algum familiar doente. 
A sala do senhor, à frente, que se abria na Páscoa ou em dias de casamento ou baptizado, com um crucifixo sobre uma toalha alva, em cima da cómoda, onde se guardavam as roupas brancas e de festa. Havia cadeiras à volta, retratos nas paredes, principalmente dos casamentos, ampliados, que são actualmente grandes e importantes fontes de conhecimento da maneira de vestir e de ser das pessoas dos tempos antigos, sobretudo desde que a fotografia começou a marcar presença e a registar os principais acontecimentos das famílias. Aliás, em cima da cómoda, onde dois castiçais suportavam outras tantas velas para acender em dias de trovoada e, ainda, quando havia a visita das “almas” e quando se velavam os mortos, podiam ver-se algumas fotos de datas marcantes da família, a par das jarras de flores, renovadas semana após semana. 
Fora da casa principal podia ver-se a cozinha do forno, com chão de junco e panelas e tachos exteriormente cobertos de sucessivas camadas de fumo, que era sempre muito quando se cozinhava, já que se fazia o aproveitamento total de tudo o que pudesse arder, mormente talos de couves, gravetos de árvores, bicas, pinhas, caroços de milho e serrim, entre outros combustíveis sólidos. Era preciso poupar e tudo servia para evitar a compra de madeira. 
Com o serrim, que era fornecido pelas serrações e pelos estaleiros, utilizava-se o "sarico" (não sei de onde vem o nome), formado de uma lata de tinta, vazia, com um furo lateral por onde se chegava o lume. Enchia-se de serrim, havendo o cuidado, primeiro, de lhe introduzir duas garrafas: uma na horizontal, que dava para o tal furo, e outra na vertical, que pousava sobre a primeira. Assim ficava uma parte oca, entre o serrim, por onde ele começava a arder, para cozinhar o apetitoso caldo de feijões das nossas avós, onde não faltava nada, desde os indispensáveis feijões, que lhe emprestavam o nome, até às batatas, passando por couves, nabos, arroz, massa, toucinho, chouriço e morcela, entre outras carnes de porto. Era o tal caldo onde, depois de frio, se podia espetar uma colher que ela não caía. Tudo isto e muito mais se há-de ver, para crer, na casa gafanhoa, que fica ali perto da igreja, na rua S. Francisco Xavier, no canto "das Vinagres". 
No pátio interior não faltarão as padiolas, os carros de mão e de vacas ou bois, com todos os seus apetrechos, as várias alfaias agrícolas, encabadas com paus toscos, a charrua e o arado, a um canto o galinheiro para as galinhas e galos, sobretudo, se refugiarem à noite, pois que de dia andavam, normalmente, a campo, comendo sementes, restos de comida e bicharada, quando não comiam outras coisas bem piores. E também não faltará a retrete, pequena e de tampo de madeira, com o indispensável buraco a meio, que quarto de banho era coisa que não existia. E porque falamos de quarto de banho, o tal que só apareceu muito mais tarde, talvez na década de 50 para o grosso da população, que os mais ricos já o tinha havia algum tempo, se não nos falha a memória, perguntar-se-á onde tomavam banho os gafanhões. 
Ao que nos têm dito, tomavam-no na cozinha, geralmente ampla e que dava para o viver do dia-a-dia, numa grande bacia de lata, com água aquecida nas panelas de ferro de três pernas. A água estava sempre quente, para o que fosse preciso, porque se cozinhava em panelas mais pequenas. Para o que fosse preciso, significa para lavar a loiça e para se lavarem, antes de se deitarem, especialmente os pés, que nem tudo podia ser lavado todos os dias, talvez por falta de hábito. 
Para o pátio interior ainda davam os currais dos porcos e das vacas ou bois, que sempre berravam acusando a falta da lavagem, os primeiros, e da erva ou palha seca, de milho, os segundos. O celeiro também tinha uma porta para este pátio e às vezes para o exterior. Nos beirais dos telhado viam-se as abóboras a secar e à espera do Natal, para fazer os bilharacos. 
No pátio de fora não faltava a eira, onde se malhavam e secavam os cereais, cobertos de noite pelo tolde, feito de palha de centeio, a estrumeira (quando não era no pátio interior), para onde se deitava tudo o que pudesse transformar-se com o tempo em esterco, tão necessário à fertilização dos solos, a par do moliço e de mistura com ele. Viam-se as medas de palha e o "cabanéu" (prisma triangular, feito de uma armação de troncos de eucalipto e de ripas, e deitada sobre uma face), onde se arrumavam lateralmente e num dos topos, bem apertadas para não entrar a chuva, as palhas de milho, secas, para no Inverno servirem para alimento do gado.
No interior guardavam-se alfaias agrícolas, menos usadas no dia-a-dia, e também ali dormiam, em especial os filhos da família, quando havia milho na eira, para o guardar dos ladrões que às vezes deixavam o lavrador sem nada do que granjeou durante todo o ano agrícola. Claro que não podemos esquecer, o poço, de onde se tirava a água para os usos domésticos, e um outro, o de rega, com o seu engenho puxado por vaca ou boi, que servia para regar o aido.

Fernando Martins

rochamartins@hotmail.com (dê a sua opinião ou apresente sugestões) Posted by Hello

Efeméride aveirense

16 de Janeiro 1940 - D. João Evangelista de Lima Vidal foi nomeado Bispo de Aveiro, conservando o título pessoal de Arcebispo, mas sendo desligado das obrigações de Superior-Geral da Sociedade Portuguesa das Missões Católicas Ultramarinas, conforme lhe foi comunicado, no dia 12 deste mesmo mês, pelo Cardeal Secretário de Estado do Vaticano. 1984 - A Câmara Municipal de Aveiro adjudicou, pela importância de 2 517 000$00 o arranjo do largo envolvente da Capela do Senhor das Barrocas. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro Posted by Hello

sábado, 15 de janeiro de 2005

A CAUSA DO ABORTO

O EDITORIAL do "Expresso" desta semana tem por título "A causa do aborto". Escrito, como sempre, de forma sintética e simples, consegue dizer muito em poucas palavras. Não vamos aqui transcrevê-lo, porque pode muito bem ser lido na edição escrita. Vale a pena. Diz o editorialista que "As declarações dos políticos favoráveis ao aborto têm imenso destaque na comunicação social", havendo "uma febre, uma excitação, uma pressão enorme para se liberalizar o aborto". E logo refere que "o caso é tanto mais estranho quanto é sabido que o aborto é uma prática muito traumatizante para a mulher", deixando quase sempre "marcas fundas para toda a vida". Depois, garante que as mulheres que fizeram os abortos têm muito mais problemas do que as que decidiram levar a gravidez até ao fim. E mais adiante diz que o aborto é uma "prática bárbara" e que "só por equívoco pode ter sido erigida à condição de 'sinal de progresso'". E acrescenta: "Eliminar uma semente de vida (ou mesmo uma vida) não poderá nunca ser um sintoma de civilização." No EDITORIAL daquele semanário frisa-se, ainda, que, "sendo o aborto reconhecidamente indesejável, facilitar o aborto, dar-lhe melhores condições, é dizer implicitamente: 'Agora já se pode abortar sem risco, portanto ninguém hesite.'" Por fim, sublinha-se que nos países em que despenalizaram o aborto, "o número de abortos aumentou". E com o aumento do número de abortos, aumentou, também, "exponencialmente, o número de mulheres que carregam problemas psicológicos e traumatismos graves pelo facto de terem tomado a decisão de abortar". F.M. Posted by Hello

OS HOMENS NUNCA CHEGARAM TÃO LONGE

A sonda Huygens está a cumprir, com eficiência, as suas funções, enviando fotografias e outras informações que os cientistas já começaram a estudar. Dizem que mostram canais e desfiladeiros do maior satélite natural de Saturno, o Titã, o que pode querer dizer que há ou houve líquidos. Ao referir-se a uma foto, o Director-Geral Agência Espacial Europeia (ESA), Jean-Jacques Dordain, sublinhou até que "É uma imagem absolutamente magnífica, que revela um mundo novo". E acrescentou: "Somos os primeiros visitantes de Titã. Este é um sucesso fantástico para a Europa e para a indústria europeia e é o resultado de muitos anos de trabalho em colaboração e em equipa. " Por sua vez, David Southwood, responsável científico da ESA, afirmou que se trata de "um acontecimento histórico. Os dados que recolhemos pela primeira vez deste mundo tão distante são para a eternidade". Depois de muitos anos de estudos, a sonda Huygens descolou da Terra em 15 de Outubro de 1997, devendo pousar tranquilamente no solo de Titã para mostrar que a capacidade humana é eternamente insatisfeita. Posted by Hello