sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Postal Ilustrado: Ria na Costa Nova


Ria na Costa Nova vista por Carlos Duarte

Para começar o dia com beleza

A arte fotográfica não está apenas no que as máquinas registam, mas, principalmente, nos olhares atentos e sensíveis de quem procura e capta os momentos certos na hora exacta. Está aí, na magia das fotos fixadas, a beleza da paisagem, a serenidade ou agitação das águas, a natureza viva das pedras, transformadas minuto a minuto, a paz dos pássaros que apreciam a maresia, timbrada pelo azul único do céu, que se reflecte na laguna para nosso deleite.

FM

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dia Internacional das Pessoas Idosas


Idosos felizes


Há idosos que nos dão lindos exemplos
de participação responsável
em vários sectores da sociedade


Há meses tive o prazer de ouvir duas professoras da Universidade de Aveiro numa abordagem às questões ligadas às pessoas idosas. Foi interessante, porque a ciência já começou, há muito, a debruçar-se sobre o envelhecimento, em resposta ao desafio lançado pelo crescente aumento da esperança de vida. As nossas sociedades têm cada vez mais pessoas de idade avançada, urgindo, por isso, ajudá-las a manterem a dignidade que merecem.

A terceira idade, forma simpática de se referirem às pessoas mais velhas, dá-nos, para já, a convicção de que podemos chegar à quarta idade, experimentando uma vida activa necessária e possível.

Confirmei, então, nessas conferências, que é preciso envelhecer bem, vivendo o presente com projectos de futuro adequados à situação de cada um. E ainda é garantido que temos muitos idosos que nos dão lindos exemplos de participação responsável nos mais diversos sectores das nossas comunidades.

Só mais uma palavra para os mais novos: valorizem os contactos com os mais idosos; eles podem ser uma preciosa ajuda na descoberta de valores que enformam vidas dignas; eles podem ser livros abertos para a construção do futuro; eles podem ser fontes de humanismo e de solidariedade.

FM

NOTA: Um leitor teve a gentileza de me recordar, por e-mail, que hoje também é o Dia Internacional das Pessoas Idosos. Como já tinha escrito sobre os dias da Música e da Água, estranhou que me não tivesse pronunciado sobre os Idosos. Acontece que não foi esquecimento. Tão-só a necessidade de descanso para  um “jovem” como eu me impediu de o fazer. Faço-o agora com todo o gosto.

FM



Dia Nacional da Água



A água é um bem precioso


A água é um bem precioso, mas não é inesgotável. Sobretudo a água boa para o consumo. Daí que se torne necessário utilizá-la com parcimónia, evitando a todo o custo poluí-la.

Isto é uma verdade indesmentível, mas nem sempre respeitada. Ainda há quem prejudique toda a humanidade, poluindo as fontes, os rios e os mares, enfim, a natureza que tudo nos dá, pedindo em troca, tão-só, cuidados que deviam ser seguidos por todos.

Contudo, estou convencido de que somente poderemos, verdadeiramente, tratar bem esse bem precioso, se um dia sentíssemos a sua falta. Em África, no Brasil e noutras paragens, onde escasseia a água potável, as populações vivem com o seu fornecimento racionado. Nessas circunstâncias, a abertura de um poço ou a construção de um depósito para guardar água são motivos de festa. Para pensar.

FM

Dia Mundial da Música




MÚSICA, a rainha das artes

Hoje, 1 de Outubro, é o Dia Mundial da Música. A rainha das artes, dizem muitos. Concordo. Quem não gosta de ouvir a música própria para cada momento? Música para a alegria, música para horas menos boas, música para cantar vitórias, música para tranquilizar, música para dançar, música para adormecer, música para despertar, música para a euforia, música para a tristeza, música para serenar, música para meditar, etc, etc. Não digo mais nada, porque toda a gente sabe que é assim. Mas sugiro a audição  de Magnificat de Bach.

FM

O FIO DO TEMPO: A ciência da República


Platão

República, forma de governo aceitável


1. A história do pensamento e acção humanas regista momentos de avanços e recuos. Sendo as grandes descobertas científicas e técnicas autênticas alavancas em ordem ao futuro quer de cada geração quer do longo prazo humano, todavia, será no plano das ideias sociais que tudo se afirma decisivo. O aprender a viver com a diversidade de opiniões numa visão de conjunto social que respeite todos e cada um, sempre foi e será a meta final de qualquer conceito e proposta comunitária conceptualizada numa visão política. A grandeza da distância crítica em relação ao essencial de cada época dará a capacidade de nunca se absolutizar este ou aquele regime, esta ou aquela visão. Ao traçarmos o fio condutor sobre a história da humanidade, vemos regimes atrás de regimes, e tantas vezes os que vêm libertar posteriormente aprisionam…

2. Quantos males têm provido de absolutizações de realidades históricas, quantas ditaduras começando sempre levemente e mesmo por eleição democrática (Hitler foi eleito pelo seu povo) são reflexo do fechamento empobrecedor e indignificante. Os extremismos vários, os fanatismos políticos ou religiosos, as ideologias totalitárias do século passado já nos ensinaram que o “totalitarismo” como absolutismo histórico é contra-natura em relação ao potencial da beleza da diversidade humana… É sábia aquela frase de Winston Churchill (1874-1965) que diz que «a democracia é a pior forma de governo, excepto todas as outras que têm sido tentadas de tempos em tempos.» Neste pensar está-se sempre a repensar, a aperfeiçoar, a não absolutizar o dado histórico…

3. É em plena (nova) campanha e no meio de águas agitadas que ocorre a celebração do 5 de Outubro (de 1910) que pôs fim a um tempo e fez começar outro. Distância crítica em relação à república é bem vinda no sentido de ela ser a forma de governo aceitável não por si mesma mas se realizar determinadas condições… A ciência dos diálogos da República de Platão (séc. IV a.C.) assentava na ética e justiça. E a nossa?

Alexandre Cruz

Porquê, senhor presidente?

"O literal é sempre desvalorizado. O que é subentendido e imaginado, mesmo através de um absurdo esforço criativo, ganha vida e relevância. O resultado prático é frágil - a realidade é teimosa, não cede facilmente -, mas o ruído consegue o efeito político pretendido: aumenta a confusão no país e, bem ao estilo recente da Presidência da República, lança mais interrogações e dúvidas assassinas para o ar. Afinal, houve ou não escutas e vigilância desencadeadas pelo partido do governo?"

André Macedo, no i

Uma Ideia para Portugal

"Anda por aí a circular uma petição pela verdade desportiva, mas parece que ainda ninguém reparou que entre os signatários estão muitos dos que têm dado cabo do  futebol em Portugal. Deixem-se de fantochadas."

Alder Dante

In i de 30-09-2009