terça-feira, 13 de maio de 2008

Myanmar: o pesadelo continua!


Ontem, tive a oportunidade de escrever um texto sobre a situação de catástrofe natural que se abateu, há mais de oito dias, em Myanmar. Muito mais poderia ter sido acrescentado ao texto, mas o espaço é implacável, pelo que se procurou ir ao essencial.
Hoje, dia 13, ao ler o jornal “Expresso”, do passado dia 10 de Maio, deparo com uma pequena análise, com o título “Ninguém os prende?”, do jornalista Fernando Madrinha, sobre este acontecimento trágico, que passo a transcrever na íntegra:
“Primeiro dez mil, depois vinte mil, por fim cem mil. Talvez mais ainda. Ninguém sabe dizer ao certo qual o número de birmaneses mortos no ciclone do fim-de-semana, nem quantos milhões precisam de alimento para poderem sobreviver. Sabe-se, isso sim, que a junta militar que governa o país foi avisada pela Índia da aproximação dos ventos assassinos, mas nada fez para proteger as populações. Sabe-se que a primeira decisão que tomou foi mandar limpar as ruas onde moram os generais. E sabe-se agora que, depois de muitas hesitações e múltiplos entraves à ajuda humanitária, proibiu mesmo a entrada de um avião do Qatar. António Vitorino já perguntou na TSF e pergunta-se também aqui para que serve o Tribunal Penal Internacional. Só para julgar ditadores reformados, quando eles já são inofensivos?”
Segundo os dados mais recentes da Junta Militar, divulgados, ontem, à noite, pela televisão nacional birmanesa, 31.938 birmaneses morreram e 29.770 continuam desaparecidos, depois da passagem do ciclone Nargis.
Apesar de alguma abertura demonstrada pela Junta Militar, ao fim de uma semana da tragédia se ter registado, para receber ajuda internacional, o que levou que, ontem, fosse aceite alguma ajuda, a ONU e os EUA voltaram a pedir aos militares birmaneses para acelerarem os procedimentos necessários à entrada das organizações humanitárias no país. A ONU estima que entre 1,2 milhões a 1,9 milhões de pessoas estão dependentes de ajuda externa para sobreviver.

Vítor Amorim

Na Linha Da Utopia


Para uma cultura geral política

1. Estudos comparativos com a União Europeia dizem que, na generalidade, somos pouco dados à visão política como exercício diário da cidadania. A pouca participação e interesse verifica-se nas idades mais adultas, estando a fase etária das juventudes (18 aos 30 anos) já a caminho da generalidade dos países europeus. O alerta presidencial de há semanas também tem proporcionado esta reflexão fundamental sobre o necessário interesse de todos os cidadãos na vida social e na construção do bem comum. Esta tónica, da necessidade despertadora e estimulante, terá tendência crescente, pois que as formas de viver dominantes vão ampliando, pelo contrário, um certo afastamento do sentido de comunidade para outras visões de vida mais individuais (ou mesmo individualistas).
2. À preocupação sobre a necessária cultura geral, sobre a história, geografia, culturas e religiões, também deverá fazer parte a cultura política. Não uma visão política que se esgote nas linhas partidárias, mas a concepção de que cada pessoa no seu viver diário, exercita a noção do bem comum como tarefa. O desinteresse pela política detectado no estudo que esteve na base do discurso do presidente da República, e que tem sido objecto de análise e projecto nestes dias, não apresenta nada de substancialmente novo. Esse relativismo que conduz à indiferença é tendência das ditas sociedades de bem-estar. As motivações que outrora traziam consigo o rasgo da libertação, hoje pairam no ar das múltiplas concepções de liberdade e sociedade, onde muitas vezes a própria perspectiva básica de valores e princípios acaba por não ter lugar. Uma limitação de peso.
3. É na cultura, e numa cultura de quem se quer alimentar (como as raízes) todos os dias em valores com VALOR de facto, que estará a solução de muitas das grandes questões de que depende o futuro. Uma cultura geral aberta integra todas as visões da consciência de pertença. Talvez o grande adversário (ou como alguns gostam de dizer, «o inimigo») seja a ignorância. É dela que partem todos os preconceitos que erguem muros de divisão e todos caminhos de indignidade humana. Quem sabe, para termos cidadãos de pleno nome, cidadãos humanos, chegará altura de inventarmos uma cadeira de CULTURA GERAL, onde tenham lugar as grandes ideias do pensamento humano, do filosófico ao religioso, do científico ao político. Só conhecendo se pode apreciar e discernir o caminho! Desconhecer é o primeiro passo para a indiferença. Se esta vai crescendo temos de lhe dar o antídoto!...
4. Quantas decisões precipitadas no mundo partiram do desconhecimento da complexidade da realidade?! Não falamos só da guerra do Iraque… Sem os valores de profundidade que a CULTURA contém, o caminho é bem mais difícil ou senão fora da realidade. Quer as multiplicadas juventudes das linhas partidárias, quer para todos os cidadãos (que são) políticos, saber que muito mais há para saber conduz à sensibilidade da prudência… É por aqui!

Alexandre Cruz

APRENDO A REZAR COM OS PÉS

Peregrinos. Foto do Santuário de Fátima

Caminham em filas ao lado das estradas nacionais, por trilhos de terra batida, atravessando pequenos povoados que antes desconheciam, cruzando horas e horas a paisagem de giestas e silêncio. Têm em português um nome que deriva de uma forma latina: Per ager, que significa “através dos campos”; ou Per eger, “para lá das fronteiras”. Definem-se, assim, por uma extraterritorialidade simbólica que os faz, momentaneamente, viver sem cidade e sem morada. Experimentam uma espécie de nomadismo: não se demoram em parte alguma, comem ao sabor da própria jornada, dormem aqui e ali. Num tempo ferozmente cioso da produção e do consumo, eles são um elogio da frugalidade e do dom. Relativizam a prisão de comodismos, necessidades, fatalismos e desculpas. E o seu coração abre-se à revelação de um sentido maior.
A verdade é que é difícil ter uma vida interior de qualidade, se nem vida se tem, no atropelo de um quotidiano que devora tudo. Na saturação das imagens que nos são impostas, vamos perdendo a capacidade de ver. No excesso de informação e de palavra, esquecemos a arte de ouvir e comunicar vida. Damos por nós, e há, à nossa volta, um deserto sem resposta que cresce. E quando nos voltamos para Deus, parece que não sabemos rezar.
Estes peregrinos que tornam a encher as estradas de Fátima (mas também de Santiago, de Chartres, do Loreto…) assinalam-nos o dever de buscar a estrada luminosa da própria vida. Já não separam a existência por gavetas estanques, mas o seu corpo e a sua alma respiram em uníssono. A oração torna-se natural como uma conversa, e as conversas enchem-se de profundidade, de atenção, de sorrisos. A parte mais importante dos quilómetros que percorrem não está em nenhum mapa: eles caminham para um centro invisível onde pode acontecer o encontro e o renascimento.
Queria dedicar este texto a um amigo que, neste mês de Maio, fez a sua primeira peregrinação. A meio do caminho enviou-me uma mensagem a dizer: «Aprendo a rezar com os pés».

José Tolentino Mendonça

RECARDÃES COM HISTÓRIA E ARTE


Igreja matriz

Altar-mor

Cristo Crucificado

Nossa Senhora com o Menino

Cruzeiro do século XVII

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(Clicar nas fotos para ampliar)


No domingo estive algum tempo em Recardães. Já por lá tinha passado diversas vezes, com tarefas para realizar, mas desta feita senti-me mais livre, sobretudo para olhar, com mais atenção, a sua igreja matriz, dedicada a S. Miguel. Foi reconstruída no princípio do séc. XVIII, pelo que se trata de um templo mais antigo.
Recardães deve o seu nome ao rei Visigodo Recaredo, convertido ao catolicismo em 589, que terá sido Senhor destas terras. Mas sobre isto pode ler mais no Grupo Folclórico Etnográfico de Recardães. Há curiosidades históricas interessantes sobre esta povoação, que vem de tempos ancestrais, e que seria bom que todos conhecêssemos.
Gostei da igreja matriz, asseada e bem ornamentada, com sobriedade e cor para assinalar o Pentecostes. A arte e o bom gosto, com o antigo e o moderno de braço dado, convidam ao recolhimento e à oração. Também nos levam a retroceder no tempo, apreciando o que os nossos avoengos nos legaram, quando os recursos económicos e técnicos não eram avultados. E se depois olharmos, com olhos de ver, os azulejos e as imagens em altares de talha dourada, então posso garantir que vale a pena passar por Recardães. Ali se compreenderá melhor o dinamismo de uma freguesia, onde a sua paróquia contribui, de forma muito significativa, para o desenvolvimento espiritual, social e cultural, com o seu amplo e moderno Centro Social Paroquial, aberto a várias valências.
Quando regressei a casa, confesso que trouxe comigo, bem no íntimo, a imagem de Nossa Senhora com o Menino, uma preciosidade da escola coimbrã, provavelmente do século XV. E prometi a mim mesmo que hei-de voltar, como hei-de passar a olhar, com mais atenção, as terras pequenas por ando passo, frequentemente à espera de chegar depressa às grandes cidades. E não é que terras simples, de quem pouca gente fala, estão cheias de preciosidades, que importa apreciar e mostrar a toda a gente?

FM

PONTES DE ENCONTRO


Os intermináveis (re)encontros da fé

Há 41 anos, estava, pela primeira vez, na Cova da Iria. Tinha iniciado a minha adolescência não há muito tempo e a vontade em querer ir lá com os meus pais não era nenhuma. Preferia ficar na terra a brincar com os meus colegas. Mas ordens são ordens e lá tive que ir. Precisamente no ano que se celebrava o cinquentenário das aparições da Virgem Maria aos pastorinhos. Creio que só lá é que soube que o Papa Paulo VI iria estar presente nas cerimónias do dia 13 de Maio, do já longínquo ano de 1967. A experiência não foi boa: passei fome, frio e andei grande parte do tempo todo molhado, devido à chuva que caía incessantemente. Quando o carro preto, que transportava Paulo VI, passou a poucos metros de mim o meu entusiasmo foi nulo. Queria comer e mudar de roupa e tal não era possível. Foi como se tudo me tivesse passado ao lado ou, melhor, fui eu que passei ao lado de tudo.
Sentia que nada daquilo era para mim; não entendia porque estava ali. Em coisas de transcendência, na minha adolescência, as minhas relações eram com Deus e Jesus, pelo que algum contacto com a Senhora de Fátima não fazia sentido.
Mas o tempo, como medida de duração, transversal a toda a história humana, entrelaçado com o próprio ”tempo” de Deus, iria encarregar-se de me proporcionar uma outra perspectiva para o futuro, mas não naquele 13 de Maio de 1967.
Um futuro vivido, enquanto experiência humana, por uma intensidade sentida da fé pessoal, capaz de se sobrepor à dimensão cultural de uma época ou de uma família e de me dar a oportunidade de escolher e optar livre e conscientemente. Sem o saber, rejeitava, sem renegar, a fé por transmissão cultural ou por hábito tradicional, agarrando com todas as minhas energias a opção e a relação, feitas livre e conscientemente, por Aquele que eu entendia e me escutava, porque só Ele falava a linguagem própria da compreensão e das necessidades do adolescente que eu era.
Voltei para casa e Fátima ficou de lado, durante muitos anos. A minha fé, o meu acreditar, que me dava segurança e fortaleza e que brotava de uma relação pessoal e de reconhecimento, mesmo com a noção do profundo mistério que tudo isto envolvia, estava centrada em Jesus Cristo e no Deus Pai. O mistério de Deus fascinava-me.
Não era porque eu tivesse decidido alguma coisa, já que não se decide (compreendi-o, mais tarde) ter ou não ter fé. Antes pelo contrário: era a fé que me tinha tido a mim, enquanto acontecimento pessoal e de envolvimento na busca do saber e do entender, procurando afastar ou eliminar tudo o que fosse especulação no meu sentir e viver.
Ainda hoje me pergunto porque é que em Fátima, há 41 anos, não senti mais do que o vazio e a decepção e um tempo de solidão sem sentido.
Não sei responder, e, humildemente, acho que nunca saberei a resposta. Não se pode ir para além da própria natureza das coisas e o mistério insondável faz parte do percurso de toda esta construção e crescimento para que o acreditar e o confiar aconteçam.
Voltei à Cova da Iria, já depois de casado e com o natural conhecimento histórico dos seus principais acontecimentos. De novo, mas agora ali, a manifestação do acontecimento e da relação com o mistério ressoaram em mim e deram lugar a sentimentos de beleza, e a uma liberdade que fala e convida a fazer caminho, para uma nova descoberta daquilo que há-de ser sempre mistério e desafio interpelante.
A solidão, sentida a 13 de Maio 1967, tinha-se tornado num momento de (re)encontro com a “Senhora mais brilhante que o sol”, sem mágoas ou pieguices.
Abriu-se um novo horizonte, já que, por cada (re)encontro que se tem na vida, nada pode ficar na mesma e outro logo está à espera. De outro modo, para que serviria acreditar e confiar se fosse para ficar expectante ou conformado com o que já se tem?

Vítor Amorim

OBRIGADO JACINTA


Jacinta trouxe Zeca Afonso ao Aveirense

O público acorreu ao Teatro Aveirense para ouvir e ver Jacinta a cantar Zeca Afonso. Com sala cheia, o espectáculo terminou com toda a gente de pé e com uma grande salva de palmas. Foi bonito de se ver!
E também foi bonito Jacinta trazer-me à memória, e já lá vão alguns anos, a última presença do Zeca no Aveirense, quando várias instituições de Aveiro lhe prestaram uma homenagem, numa derradeira esperança de angariar verbas para o cantor da liberdade ir aos EUA tentar a cura para o mal que o minava………
Canções de amor, de revolta e de escárnio, foram cantadas pela Jacinta com a sua poderosa voz, acompanhada por dois músicos excepcionais, no piano e na bateria, mostrando como o Jazz pode ser entendido e admirado, quando cantado e tocado com amor e muito swing, mesmo em português.
E para terminar: Se metade do apoio que o Estado dá ao futebol profissional ou metade da verba que o mesmo Estado destina à compra de material bélico fosse encaminhado para ajudar os que fazem música em Portugal, como seria o nosso país?

Carlos Duarte

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Na Linha Da Utopia


À procura do Espírito ecuménico


1. O caminho ecuménico, da desejada unidade no essencial das Igrejas e das suas gentes e culturas, apresenta-se como tarefa exigente que vem percorrendo o tempo. Nos inícios do século XX essa expectativa acolhe impulsos e dinamismos, gerando-se um forte movimento ecuménico que visa a reunificação na pressuposta pluralidade das Igrejas Cristãs. As grandes divisões históricas são «escândalo» que enferma a autenticidade da persistente mensagem do fundador: «que todos sejam um como nós». Da primeira grande fractura, no séc. XI (ano 1054), a divisão ortodoxa mais por questões de linguagem e cultura, à segunda divisão no centro filosófico do ocidente com Martinho Lutero, a credibilidade do Cristianismo traz consigo difíceis feridas que foram gravadas nas duras controvérsias de intolerância religiosa do séc. XVI-XVII.
2. O séc. XX assinala uma vontade ecuménica sem precedentes, sendo o próprio Concílio Ecuménico Vaticano II (1962-1965) manifestação clara desta inédita abertura. O próprio tempo histórico de profundas transformações assim também o exigiu. Todavia, esta aprendizagem da unidade na diversidade continua a apresentar-se como caminho sinuoso. Lembre-se, em Janeiro de cada ano, a Semana Ecuménica (vinda dos inícios do séc. XX); destaque-se o esforço bíblico na tradução ecuménica das Escrituras e de quando em quando algumas notícias sobre documentos e acordos em determinadas perspectivas doutrinais, mas que poucas repercussões têm nas bases das comunidades. Para os estudiosos científicos das questões, ter «pressa» será ingenuidade não se podendo queimar etapas nesta complexidade filosófica e teológica; para quem está com os pés no mundo concreto é alarmante a passividade e a ausência de projecto ecuménico vivo, todos os meses, semanas, dias…
3. Nem ao mar nem à serra! Mas urge a tomada de consciência, mesmo com toda a cuidadosa prudência do mundo, de que os tempos privilegiados do Cristianismo deveriam, pelo menos anualmente, ter alguma referência ecuménica que oferecesse coerência intrínseca à Semana de Janeiro. Sente-se que as pernas da construção ecuménica ainda são mais um acentuar das particularidades do que a reconversão de todos ao Senhor da Unidade; e, por vezes, tem-se mesmo medo do diálogo como se ele representasse perca de identidade (das coisas acessórias) quando o diálogo, efectivamente, proporciona o necessário e confrontado aprofundamento do essencial. Se formos a levar as coisas até às últimas questões, se se diz que «o Espírito nos conduz à verdade plena» então como é possível, ainda, as solenidades do Natal, da Páscoa e do Pentecostes não serem inscritas nesse horizonte ecuménico? Não só nas bases, em todos os níveis…
4. Este passado domingo foi o acontecimento que representa o bilhete de identidade da Igreja. Dizia-se que em Jerusalém, toda aquela gente de todo o mundo, cada um ouvia falar na própria língua as maravilhas do Senhor. A unidade do Amor (que Deus é em Pessoa, até dar a vida) na diversidade das gentes, línguas e culturas. Tão interessante ser esta a origem (universalista) da Igreja! Mas esta matriz reconstrutiva não lida bem com a passividade que adia as oportunidades… O tempo não perdoará; retardar será bloquear o maior tesouro do céu (que pode ser essencial contributo para renovar a terra)!

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