segunda-feira, 5 de maio de 2008

CUIDAR DO NOSSO CORAÇÃO

No CUFC, quarta-feira, 7 de Maio




Cada vez mais é preciso cuidar do nosso coração. Trata-se de uma "máquina" com enormíssima capacidade, mas não é eterna. Se cuidarmos dela, mais tempo poderemos viver. Toda a gente sabe disso, mas os nossos comportamentos nem sempre têm em conta a importância do coração. Eu que o diga, que já apanhei alguns sustos. Daí que assuma a obrigação de falar desta Conversa Aberta, integrada no Fórum::UniverSal, que vai ter lugar no CUFC, na quarta-feira, 7 de Maio, pelas 21 horas. Podem (e devem) participar os que já sofrem do coração e os que desejam apostar em ter um coração mais saudável. O conferencista será Polybio Serra e Silva, da Fundação Portuguesa de Cardiologia, e como moderador teremos o cardiologista aveirense, Rogério Leitão.

PONTES DE ENCONTRO


QUE PASSADO PARA O FUTURO DE PORTUGAL?


“Num certo sentido, o 25 de Abril continua por realizar-se”


Esta frase que escolhi para o início deste texto faz parte do discurso do Presidente da República, na 34ª Sessão Comemorativa do 25 de Abril, realizada na Assembleia da República, no passado dia 25 de Abril de 2008.
Nesse dia, tive oportunidade de escrever neste blogue uma breve reflexão sobre “O 25 de Abril e o futuro”. Acabava o meu texto da seguinte forma: ”Falar, nos dias de hoje, do 25 de Abril de 1974, é pensar e falar na capacidade que temos em regenerar o que tem que ser regenerado; aperfeiçoar o que tem que ser aperfeiçoado; na vontade em resolvermos as dificuldades e problemas que nos surgem e na qualidade de vida e de democracia que podemos prometer e cumprir, de forma competente, perante todos os cidadãos. Se assim não for, o 25 de Abril de 1974 será sempre passado sem sentido e um memorial de recordações e nostalgias que jamais poderão fazer parte do futuro.”
Perante isto, não posso estar mais de acordo com a frase do Presidente da República, já que um projecto de país e de uma sociedade jamais se esgotam no tempo. O futuro é, pois, o horizonte mais próximo, num projecto de um país, que, por via disso, nunca está acabado e cujas responsabilidades para as tarefas da sua contínua renovação e execução são transmitidas de geração em geração, ininterruptamente.
Neste seu discurso, Aníbal Cavaco Silva deu a conhecer um estudo, encomendado à Universidade Católica Portuguesa, “sobre as atitudes e comportamentos políticos dos jovens em Portugal”.
O estudo revela um “alheamento da juventude, que não pode deixar de nos preocupar a todos, a começar pelos agentes políticos. A começar por vós, Senhores Deputados. Se os jovens não se interessam pela política é porque a política não é capaz de motivar o interesse dos jovens. (…) Em todo o caso, o nível de informação dos jovens relativamente à política é de tal forma baixo que ultrapassa os limites daquilo que é natural e salutar numa democracia amadurecida.” Já gora, será só na vida política?
Compreendo as palavras do P.R. e os alertas que faz, em vista ao futuro e ao destino de Portugal. Contudo, não posso deixar de colocar algumas questões que o passado nos tem ensinado e das quais os políticos se parecem esquecer: É ou não é verdade que existe em Portugal uma falta grave de cultura de cidadania? É ou não é verdade que os partidos políticos são mais vendedores de ilusões do que cumpridores de promessas? É ou não é verdade que falar verdade custa a perca de muitos votos? É ou não é verdade que os Deputados, não prestam contas a ninguém do que fazem no Parlamento? É ou não é verdade que se tem dado a ideia que aprender e ensinar não exige disciplina e sacrifícios? É ou não é verdade que as pessoas querem é entretimento, começando no futebol e acabando nas telenovelas? É ou não é verdade que se tem desvalorizado a componente de memorização dos jovens? É ou não é verdade que o espaço familiar é cada vez mais ocupado pelo computador, a Internet ou as Play Stantion, em vez do diálogo familiar? É ou não é verdade que se vendem cada vez mais as chamadas revistas cor-de-rosa e sensacionalistas e decresce a venda da chamada “informação séria”? É ou não é verdade que temos uma democracia formal e conjuntural?
Estas questões são comuns a outros países, pelo que bem pior do que a baixa informação, política, dos jovens, e não só destes, tem sido a falta de qualidade e a mediocridade dos que têm gerido os destinos deste povo e deste país, ao longo das várias décadas de democracia. É difícil não fazer recriminações, como pediu o P.R., pois estas, agora, nada resolvem e o futuro não espera, e é este que conta! Até quando?

Vítor Amorim

FOME EM PORTUGAL: UMA VERGONHA DA NOSSA DEMOCRACIA

O PÚBLICO online informou, há momentos, que “mais de mil toneladas de alimentos foram entregues este fim-de-semana ao Banco Alimentar Contra a Fome, 25 por cento mais do que a campanha de Maio do ano passado”. Acrescentou que “todos os trabalhos de recolha, selecção, empacotamento e distribuição foram efectuados nesta campanha por perto de 17 mil voluntários”, que nada receberam por esse trabalho, como é normal. Os dirigentes e demais colaboradores devem ter ficado, com esta campanha, mais descansados. Se há mais pobres, também há gente generosa. Mas não podemos ficar por aqui. Os nossos governantes, os políticos, as instituições estatais e privadas e a sociedade em geral têm a obrigação, inadiável, de resolver este problema da fome, uma vergonha da nossa democracia. FM

domingo, 4 de maio de 2008

DIA DA MÃE



POEMA À MÃE

No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe!

Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos!

Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais!

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura!

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos...

Mas tu esqueceste muita coisa!
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -,
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;

ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;

ainda oiço a tua voz:
"Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal..."

Mas - tu sabes! - a noite é enorme
e todo o meu corpo cresceu...

Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas...



Eugénio de Andrade

BUARCOS: Ruas estreitas


Sempre gostei de passear por povoações antigas. O insólito aparece-nos a cada esquina. Vejam esta ruela limpa, que nos convida a olhar. Ela é tão estreita que quase nem dá para duas pessoas se cruzarem. Se levarem um cesto à cabeça ou à ilharga, não sei como será! E se precisarem de comprar uma mobília larga, como é que fazem para a meter em casa? A verdade, porém, é que nestas ruelas a vida existe. E não será interessante conversar de janela para janela, quando a monotonia ataca dentro de casa?

DIOCESE DE AVEIRO ONLINE


A Diocese de Aveiro já está online. A partir de agora, o mundo passa a ter acesso à vida da Igreja aveirense. Todos os que lhe estão ligados, directa ou indirectamente, podem entrar em sintonia com a diocese, que fica à distância de um simples clique. Na abertura deste espaço diocesano, o nosso Bispo, D. António Francisco dos Santos, sublinha que "A Internet é um caminho deslumbrante, cheio de magia e de fascínio, que se abre à evangelização com novo encanto, e é igualmente um meio imprescindível para construir a comunhão humana e eclesial, que a Igreja como casa e escola de comunhão se propõe realizar".
Para abrir o apetite, aqui deixo as rubricas, algumas das quais à espera de serem enriquecidas no dia-a-dia: Bispo de Aveiro, História, Plano Pastoral, Arciprestados, Clero, Documentos e Contactos, entre outras.
Felicito quantos puseram de pé este projecto, reconhecendo, assim, a importância de embarcar na carruagem mais significativa dos tempos de hoje. Com a ajuda de todos os diocesanos, a Igreja aveirense passa a estar em todos os recantos da Terra, assumindo, deste modo, a catolicidade da sua matriz.
Sugiro, agora, uma visita, para estabelecer, se quiser, a sua ligação diária.

AVEIRO: BÊNÇÃO DOS FINALISTAS - 3




Vivi hoje, na Alameda da Universidade de Aveiro, a Bênção dos Finalistas, em cerimónia presidida por D. António Francisco. Foi uma celebração muito expressiva, porque marcada pelas emoções de quem parte, pelas alegrias de quem chega ao fim do curso, pela esperança num futuro risonho e pela coragem de enfrentar outros desafios na vida. Finalistas e alunos das Escolas Superiores de Aveiro, familiares e amigos, professores e funcionários, todos se deram as mãos e cantaram hinos ao Deus do Amor, de quem esperam inspiração para, no dia-a-dia, promoverem gestos solidários e fraternos, alicerces de uma sociedade mais justa. Gostei, por isso, da alegria partilhada, da sintonia das preces, das palavras de despedida, do obrigado dos cursos, do reconhecimento do bem recebido, das amizades criadas, dos agradecimentos à cidade que os acolheu. Felicidades para todos, são os meus votos.
FM


UMA MENSAGEM

Um passo no futuro
Antes de partir, a nossa mesa redonda!

Num tempo que voou,
Porque o vivemos a brilhar,
Foram anos, trabalhos,
cadeiras e canseiras sem parar!

A todos, foram imensos,
Eis chegada a hora de reconhecer:
Olhar para trás, sentir o vencido mar,
À Ria, às gentes de Aveiro agradecer!

E se ao futuro a incerteza pertence
Na hora sempre sofrida de partir,
Fica-nos o sabor bem especial
Da arte da esperança sentir!

A Bênção é a nossa festa especial,
Finalistas da academia vamos cantar!
É o dia da unidade e grito maior
Que nos leva aos céus a Deus louvar!

Será, em mesa universal, a aula maior
Onde a abundância da paz todos encanta…,
Símbolos e Cursos, na Alameda, projectam o melhor…
O sonho, o futuro, triunfo de agiganta!


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