segunda-feira, 30 de setembro de 2013

"Santa Maria Manuela" voltou a dar nas vistas

"Santa Maria Manuela"


«O veleiro “Santa Maria Manuela” (SMM), propriedade da empresa ilhavense Pascoal, encontra-se a participar na Mediterranean Tall Ships Regatta 2013 – prova internacional que conta com a participação de quase 30 grandes veleiros, oriundos de vários países – e, aquando da sua passagem por Barcelona, voltou a dar nas vistas.»

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Ganhou o PS, a CDU e o PSD anti-Passos

No EXPRESSO

Os resultados das eleições autárquicas não deixam dúvidas: o programa de ajustamento que tem sido conduzido pelo Governo pesou, em grande parte, na decisão dos eleitores.

Nicolau Santos

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Medalhas em tempo de crise

Em tempo de crise, a GNR podia e devia poupar um pouco. A GNR e todas as estruturas estatais.

Eleições Autárquicas


Município de Ílhavo


Câmara Municipal: Fernando Caçoilo (PSD)
Assembleia Municipal: Fernando Maria (PSD)

Freguesias


Gafanha do Carmo: Luís Diamantino (PSD)
Gafanha da Encarnação: Augusto Rocha (PSD)
Gafanha da Nazaré: Carlos Rocha (PSD)
S. Salvador: João Campolargo (PS)

Felicito os vencedores e os vencidos pelo empenhamento com que se bateram pela vitória, numa perspetiva de levar à prática os seus ideais. Os vencedores receberam do povo o direito e a obrigação de tudo fazerem para o bem-estar da sociedade, tendo em atenção, a meu ver, os mais frágeis das nossas comunidades.

"Gafanha... Retalhos do Passado"

Mais um livro sobre a Gafanha...





O Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo vai inaugurar, no próximo dia 6, pelas 16 horas, na antiga Escola Primária da Gafanha da Boavista, o Museu Etnográfico e Sede Social daquela associação cultural. Na mesma altura vai ser lançado o livro "Gafanha... Retalhos do Passado". Esta é mais uma iniciativa de muito interesse cultural para as nossas gentes, voltada, como facilmente se compreenderá, para a sociedade atual, decerto interessada em conhecer ao vivo o nosso passado.

Um amigo lá de casa

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO de ontem



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domingo, 29 de setembro de 2013

Francisco, um amigo lá de casa

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO de hoje

«Em seis meses de pontificado 
não aconteceu nada de extraordinário 
e aconteceu tudo o que é essencial»

«A ressurreição do obviamente humano e cristão, nos gestos e nas palavras do Papa Francisco, depois dos artificiosos muros levantados, nas últimas décadas, por condenações e propaganda — ocultando crimes financeiros e comportamentos pedófilos — tornou-se a mais pacífica, profunda  e surpreendente revolução do nosso tempo.»


NOTA: Para ler toda a crónica manhã.

sábado, 28 de setembro de 2013


Generosidade de um país com tanta pobreza


Timor-Leste decidiu oferecer um milhão de dólares a Portugal, recentemente devastado pelos incêndios florestais. Esta generosidade de um país ainda com tanta pobreza destina-se a apoiar as vítimas dos incêndios. Dá para pensar.



O que pensa Francisco: 7. sobre a morte

Anselmo Borges



Para o Papa Francisco, a morte não é tabu. "Quando somos novos, não olhamos tanto para o fim, valorizamos mais o momento. Mas lembro-me de dois versinhos que a minha avó me ensinou: "Olha que Deus te está a ver, olha que te está olhando; olha que hás-de morrer e que não sabes quando." Passados 70 anos, não consigo esquecê-los. Ela inculcava-me a consciência de que tudo acaba, de que devemos deixar tudo bem. No meu caso, penso todos os dias que vou morrer. Não me angustio por isso, porque o Senhor e a vida prepararam-me. Vi morrer os meus antepassados, e agora é a minha vez. Quando? Não sei."

O otimismo do homem



"As circunstâncias podem quebrar os ossos de um homem; mas nunca foi demonstrado que elas tenham que quebrar o otimismo de um homem"

Gilbert Keith Chesterton (1874 – 1936)

Deixa-te convencer




“Deixa-te convencer” é exortação velada e insinuante que encerra a parábola do rico Epulão e do pobre Lázaro. “Se não dão ouvidos a Moisés nem aos Profetas, também não se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dos mortos”. Esta resposta está posta na boca de Abraão como ponto final a um diálogo persuasivo sobre o valor das coisas vistas da “outra margem do rio”, sobre a importância de saber aproveitar as oportunidades que o tempo nos proporciona, sobre a articulação consequente que existe entre a fase presente da vida e o futuro definitivo.

Deixa-te convencer, pois a vida é só uma, no tempo e na eternidade, embora com ritmos diferentes, tem uma dignidade própria que se manifesta progressivamente nas opções que fazemos e nas atitudes que assumimos, nas relações que criamos e alimentamos e nas associações que organizamos, na sociedade que constituímos.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Domingo é dia de grandes decisões


Domingo, 29 de agosto, é dia de grandes decisões. Os portugueses com direito a voto vão escolher os seus autarcas, aqueles que hão de contribuir, com as suas opções e em representação dos que os elegeram, para o bem-estar das populações. Sublinhe-se que os eleitos serão, quer se queira ou não, os legítimos representantes do povo. E deles se espera que sejam dignos dos anseios das populações, no esforço contínuo de lhes proporcionarem a qualidade de vida a que têm direito.
Votar em consciência pressupõe conhecer as propostas dos candidatos aos diversos cargos, tentando descortinar o que é possível fazer, para além das promessas propagandísticas irresponsáveis e irrealizáveis, em que alguns políticos, dos mais variados quadrantes, são férteis, na ânsia de ocuparem a cadeira do poder a qualquer preço.
Uma vez fechadas as urnas, formulo votos de que os portugueses saibam aceitar e respeitar os vencedores, cabendo a estes honrar os vencidos. Afinal de contas, todos os candidatos apostaram na defesa dos seus valores, das suas convicções, dos seus ideais.

Fernando Martins



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

"Mar de Camões"

No Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, 
até 26 de outubro
Terça-feira a sábado, entre as 15 e as 20 horas



«Quase 500 anos depois, o navio-escola Sagres voltou a fazer parte da viagem de Fernão de Magalhães durante a qual o navegador português dobrou o Cabo Virgenes e descobriu a passagem natural entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
Uma parte desse roteiro realizado pelo mítico navio da Marinha portuguesa foi documentado pelo fotógrafo chileno Roberto Santandreu. Reunidas na exposição “Mar de Camões”, as imagens retratam a vida a bordo da Sagres e a sua passagem pelo Estreito de Magalhães e canais da Patagónia.
Na intenção de evocar essa ancestral relação e o apelo que os portugueses sentem pelo Mar, o fotógrafo deixa cair sobre cada imagem um trecho manuscrito de Luís de Camões, o poeta que primeiro construiu a epopeia dos descobrimentos marítimos portugueses.»

Nota: Informação do CCI

Schoenstatt recebe Santuário Original

Santuário Original

Movimento de Schoenstatt 
agradeceu entrega do santuário original


Algumas centenas de pessoas passaram no último domingo pelo santuário de Schoenstatt da Gafanha da Nazaré para agradecer a entrega formal do santuário original, na Alemanha, ao Movimento Apostólico de Schoenstatt. “Muitos não sabiam, é certo, mas o santuário original não era nosso. Pertencia aos Padres Palotinos, congregação a que o Padre Kentenich [fundador da espiritualidade de Schoenstatt] esteve ligado até 1965”, explica o P.e Carlos Aberto Pereira de Sousa. O responsável dos Padres de Schoenstatt na Diocese de Aveiro explica como tudo se processou:

“O Padre Kentenich fundou uma congregação mariana que veio a dar origem ao Movimento de Schoenstatt. Para as reuniões desse pequeno grupo de seminaristas do seminário dos Padres Palotinos, em Schoenstatt – Coblença (Alemanha), pediu uma capela abandonada que estava ao lado do seminário. Esta capela era propriedade desta comunidade, pois fazia parte do terreno que eles compraram para o seu seminário. Depois de restaurada e de se ter transformado no que hoje chamamos “lugar de graças”, o Santuário de Schoenstatt, esta capelinha sempre ficou na propriedade dessa comunidade. Apesar de ser um centro de peregrinação internacional para toda a Obra de Schoenstatt e para todos os que lá peregrinavam com fé, a pastoral normal e a “administração” se assim se pode chamar, esteve sempre na responsabilidade dos Padres Palotinos. Nestes últimos tempos começaram conversas no sentido do Movimento de Schoenstatt ficar responsável pelo santuário original, com a finalidade de, quando possível, comprar o terreno envolvente junto com o santuário”.


As conversas continuaram para a possível compra, até que – relata P.e Carlos Alberto – “fomos surpreendidos quando nos foi informado que os Padre Palotinos tinham decidido não vender mas sim oferecer como presente do jubileu de Schoenstatt o santuário original”.
No dia 22 de setembro, deu-se a entrega formal da propriedade do santuário ao Movimento de Schoenstatt, abrindo novas perspetivas pastorais para este movimento com espiritualidade fortemente centrada nos santuários marianos. “Afinal era como se Schoenstatt estivesse numa casa alugada”, remata P.e Carlos Alberto.
O Movimento de Schoenstatt comemora entre 18 de outubro de 2013 e 18 de outubro de 2014 o jubileu dos cem anos de fundação. A primeira data será assinalada no santuário da Gafanha da Nazaré com uma celebração. Em Portugal, o ponto alto do jubileu será o dia 4 de maio de 2014, com uma peregrinação nacional a Fátima.

J.P.F.

Nota:

1.  Transcrevi, com a devida vénia,  do Correio do Vouga
2.  A foto do santuário original foi copiada do blogue de Schoenstatt-Aveiro


D. António Marcelino está um pouco debilitado



Quando procurava hoje, no Correio do Vouga, a habitual crónica semanal de D. António Baltasar Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro, gesto que repeti vezes sem conta, deparei com uma informação, em nota de rodapé e com destaque, em que se dava conta do seu internamento hospitalar, desde a semana passada. Contactado pelo Correio do Vouga, D. António disse que tem estado a fazer análises, «desconhecendo no momento as causas da sua debilitação». 
Como o nosso Bispo Emérito é um homem de enorme capacidade e resistência, estou certo de que ultrapassará brevemente esta fase da sua vida, voltando o mais depressa possível ao trabalho, com o vigor que o caracteriza, a que nunca virou costas. 

Fernando Martins



As armas mais poderosas

"Tentamos levar uma luta gloriosa contra o analfabetismo, a pobreza e o terrorismo, devemos pegar os livros e as canetas, são as armas mais poderosas."

Malala Yousafzai,
menina paquistanesa de 16 anos
que os talibãs tentaram matar.

Li na agência ZENIT


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terça-feira, 24 de setembro de 2013

"Murmúrios do Vento" com novo lançamento

Recordações da Pesca do Bacalhau




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O Marnoto Gafanhão — 9

Um livro póstumo de Ângelo Ribau


Foram limpas as leiras

Foram limpas as leiras, das felgas e de todas as ervas daninhas. As milhãs eram apanhadas à foicinha e iam servindo para a alimentação dos animais. Havia sempre qualquer coisa para fazer.
Agora que as terras estavam prontas, tínhamos que esperar pela chuva, para as podermos semear. Entretanto, o pai do Toino diz:
— Enquanto não chove e há pouco que fazer, amanhã pegamos na bateira e vamos à marinha apanhar uma bateirada de estrume, que servirá para as camas do gado, quando chegar o Inverno.
E o Toino que pensava que iria chegar um período de acalmia no trabalho, que lhe daria a possibilidade de ler uns livros da biblioteca existente lá em casa e que tinha sido dos seus tios… Puro engano! 
O Toino era novo. Tinha ainda pouca força para puxar a bateira à cirga, pelo que o pai saltou para terra e o Toino tomou o lugar de timoneiro, tentando governar a bateira o que, dada a falta de prática, não foi nada fácil. A bateira ora batia contra as estacas de cimento, ora se afastava para o outro lado do esteiro, o que tornava difícil a sua progressão pelo esteiro adiante! E lá vinham as ameaças:


“Vaticano II ao alcance de todos”

Um livro de António Marcelino, 

Bispo Emérito de Aveiro

Com edição das Paulinas, saiu em novembro de 2012 um livro de António Baltasar Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro, com o título “Vaticano II ao alcance de todos”. Trata-se de um trabalho pleno de atualidade, ou não estivéssemos em altura de celebrar os 50 anos do concílio Vaticano II, porventura a maior revolução no seio da Igreja Católica no século XX. 
Os textos ora publicados neste livro viram a luz do dia nas páginas do semanário diocesano Correio do Vouga e posteriormente em diários, quinzenários e revistas mensais, ocupando também um espaço próprio na Agência Ecclesia. Isto mesmo sabe quem acompanha o Bispo Emérito de Aveiro no que escreve semana após semana, com perfeita atualidade e liberdade de espírito, mas sempre em sintonia com o pensar da Igreja Católica, expressa na palavra autorizada dos que têm ocupado a cadeira de Pedro. 
Nos mais diversos temas que tem publicado, nomeadamente, os que se referem ao Vaticano II, o autor recorda, parafraseando Bento XVI, que «os documentos do Concílio Vaticano II são, para o nosso tempo, uma bússola orientadora». 


domingo, 22 de setembro de 2013

Mar de Camões

Um trabalho de Maria Donzília Almeida

Navio-escola

Hoje, 21,  neste último dia de verão, com temperaturas cálidas para acabar a estação, em beleza, muita gente deve ter aproveitado o prolongamento, para dar uns bons mergulhos nas nossas belíssimas praias. Já que não sei nadar nas águas do Atlântico, onde correria o risco de me afogar (!?), dei um mergulho, não menos revitalizante e agradável, no “Mar de Camões”.
A minha veneração, do grande vate, proporcionou-me, hoje, um banho de cultura, ali ao lado, na cidade contígua.
A exposição de Roberto Santandreu, um fotógrafo chileno radicado em Portugal, fez-nos associar a beleza da poesia camoniana, Os Lusíadas, à arte de um olhar atento, intimista e perscrutador. Com a informação dada pelo autor, ali presente, navegámos nas rotas marítimas que os portugueses, outrora traçaram e tão bem descritas foram por Camões.

Cabos

Chegou o outono

Um Poema de Miguel Torga




OUTONO

Outono.
(A palavra é cansada...)
Tudo a cair de sono,
Como se a vida fosse assim, parada!

Nem o verde inquieto duma folha!
O próprio sol, sem força e sem altura,
Olha
Dum céu sem luz e levedura.

Fria,
A cor sem nome duma vinha morta
Vem carregada de melancolia
Bater me à porta.



sábado, 21 de setembro de 2013

Mata Nacional do Buçaco

Escadaria ladeia água saltitante

Cisne e o seu reflexo

Há dias fui de romagem, bem acompanhado pela minha Lita e filha Aidinha, à monumental serra do Buçaco, para usufruir de horizontes paisagísticos que nos deixam extasiados. É natural que à nossa memória ocorram factos históricos ligados à Guerra Peninsular, mas o objetivo fundamental estava centrado na mata de variedades botânicas que permitem admitir tratar-se do paraíso dos amantes das plantas, de espécies raras e dimensões ao gosto de cada um.

Aidinha e Lita na Cruz Alta

Sair dos nossos quotidianos marítimos e lagunares também é preciso e faz bem ao corpo e ao espírito, tanto mais se nos embrenharmos na vegetação viçosa alimentada pela água saltitante que escorre ora mansinha ora agitada…

Um pouco de história no monumento evocativo da Guerra Peninsular

Lita e Aidinha junto à Oliveira na qual, segundo se diz,  Arthur  Weasley, Duque de Wellington, amarrou o seu cavalo depois da batalha.  Já teve uma placa para assinalar o facto, mas, garantiram-me no local, apodreceu  e ainda não foi substituída por outra

Um passeio que aconselho, de preferência com piquenique para saborear em locais adequados. Não foi o nosso caso, que a decisão da visita foi repentina. Contudo, para a próxima apostaremos nessa forma de saborear uns petiscos no meio da mata…



O que pensa Francisco: 5. sobre a política

Anselmo Borges


O Papa Francisco não é ingénuo em relação aos políticos e ao poder, sobretudo nas mãos de medíocres. Ainda cardeal de Buenos Aires, contava uma piada. "Uma pessoa aparecia a correr a pedir socorro. Quem o perseguia? Um assassino? Um ladrão? Não..., um medíocre com poder. É verdade: pobres dos que estão sob o domínio do medíocre. Quando um medíocre acredita e lhe dão um pouco de poder, pobres dos que estão sob a sua alçada. O meu pai dizia-me sempre: "Cumprimenta as pessoas quando fores subindo, porque irás encontrá-las quando vieres a descer. Não duvides"."

ELOGIO À ESPERTEZA

Georgino Rocha



O elogio à esperteza é feito por um proprietário rico a um seu administrador desonesto. E surge na narração de uma parábola de Jesus sobre o uso dos bens materiais. Visa despertar o entusiasmo dos discípulos para procederem de igual maneira. E aponta claramente para a urgência de, perante situações de risco e de crise, saber encontrar soluções criativas e sensatas.

Os adversários de Jesus riem-se dos seus ensinamentos sobre o dinheiro, considerado por eles como uma bênção de Deus, um sinal da sua providência, uma garantia de predestinação. Quase absolutizavam a sua posse e ostentação. Sem olharem muito à licitude dos meios para o alcançar. E assim, a gente humilde mais empobrecia, enquanto uma minoria, alavancada numa interpretação deficiente da Escritura Sagrada, enriquecia cada vez mais.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

“Dá vida ao teu VIVE”

Um concurso promovido 
pela Diocese de Aveiro

A Diocese de Aveiro decidiu lançar um concurso com o objetivo de dar a conhecer a vivência proporcionada pela Missão Jubilar seja a nível pessoal, familiar, paroquial, arciprestal ou diocesano.
O concurso admite, até ao dia 29 de Novembro, trabalhos inéditos na vertente de arte plástica: desenho; pintura; fotografia; vídeo; colagens; gravura; escultura; animação; bordados.

Um vício nacional

"Sabemos que um deficit arreigado, inoculado, que é um vício nacional, que foi criado em muitos anos, só em muitos anos será destruído."

Eça de Queirós

No Citador


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Dia Mundial do Imigrante



«A Câmara Municipal de Aveiro informa que irá assinalar o Dia Municipal do Imigrante com atividades a realizar nos dias 21 e 22 de setembro.
Organizadas pelo Município e inseridas no programa de animação “Há Vida no Parque”, as comemorações visam promover a interculturalidade para a valorização e o interconhecimento das comunidades estrangeiras residentes no concelho de Aveiro, bem como da ação desenvolvida pelas várias Associações de Imigrantes, em prol da participação e do envolvimento social e cultural.»

Ver programa aqui



Fonte: CMA

IGREJA: Um hospital de campanha




«“Vejo com clareza que aquilo de que a Igreja mais precisa hoje é a capacidade de curar as feridas e de aquecer o coração dos fiéis, a proximidade. Vejo a Igreja como um hospital de campanha depois de uma batalha: é inútil perguntar a um ferido grave se tem o colesterol ou o açúcar altos, devem curar-se as suas feridas”, sustenta o Papa.»

Ler mais aqui

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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Dança na Casa do Povo

A Casa do Povo da Gafanha da Nazaré (Rua Gil Vicente, n.º 2) vai promover, no próximo sábado, entre as 10.30 e as 12 horas, um workshop gratuito de Dança Contemporânea, dirigido pela professora Ana Heloísa Campos.

SAGRES no Porto de Aveiro


Exposição “Mar de Camões”  
no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré



No próximo sábado dia 21 de setembro, pelas 17h, será inaugurada a exposição “Mar de Camões” de Roberto Santandreu, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, integrada na visita do Navio da República Portuguesa Sagres ao Município de Ílhavo.
Quase 500 anos depois, o navio-escola Sagres voltou a fazer parte da viagem de Fernão de Magalhães durante a qual o navegador português dobrou o Cabo Virgenes e descobriu a passagem natural entre os oceanos Atlântico e Pacífico. 
Uma parte desse roteiro realizado pelo mítico navio da Marinha Portuguesa foi documentado pelo fotógrafo chileno Roberto Santandreu. Reunidas na exposição “Mar de Camões” as imagens retratam a vida a bordo da Sagres e a sua passagem pelo Estreito de Magalhães e canais da Patagónia. Na intenção de evocar essa ancestral relação e o apelo que os portugueses sentem pelo Mar, o fotógrafo deixa cair sobre cada imagem um trecho manuscrito de Luís de Camões. 
O NRP Sagres estará ancorado no Porto de Aveiro, na Gafanha da Nazaré, aberto a visitas de público nos próximos dias 21 e 22 de Setembro nos seguintes horários:

» Dia 21SET13 – das 14h30 às 23h00

» Dia 22SET13 – das 10h00 às 23h00

A chegada do navio está prevista para sábado, 21SET13, pelas 9h30 (entrada na Barra) e a sua saída na segunda-feira 23SET13 pelas 14h45

Nota: Informação da CMI

Mudam-se os tempos...





Este governo não pára de nos surpreender.
O ensino de Inglês nas atividades de enriquecimento curricular (AEC), do 1. º Ciclo do Ensino Básico, deixou de ser obrigatório.
No despacho nº 9265-B/2013, assinado em julho pelo ministro da Educação, Nuno Crato, não refere qualquer obrigatoriedade em relação a esta disciplina, ao contrário do que acontecia no despacho anterior (n.º 14 460/2008 (2.ª série) de 26 de Maio), em que era especificado que “os planos de atividades dos agrupamentos de escolas incluem obrigatoriamente para todo o 1.º ciclo, como atividades de enriquecimento curricular, as seguintes: Apoio ao estudo e Ensino do inglês.”
Agora, ao encurtar as Atividades de Enriquecimento Curricular (AECs) o ministro da Educação acabou com a obrigatoriedade do ensino de Inglês. Cabe às escolas decidir. Refere Nuno Crato que prefere as palavras autonomia e liberdade, à palavra obrigatório! 

Ler a realidade social e a própria vida

António Marcelino



«Passaram pela minha vida mudanças sociais e acontecimentos que me foram ensinando a alegrar-me com os que estão alegres e a sofrer com os sofredores. Abriu-se-me um mundo de oportunidades que me estimulam e me empurram. Sou emigrante desde criança. Doze anos na minha terra, outros tantos no Seminário, três em Roma, dezoito em Portalegre, pouco mais de cinco em Lisboa e há perto de trinta e três em Aveiro. Nunca me senti contrafeito, nem a mais. Gostei de estar onde estive. Aí regresso com uma alegria serena. Nunca vi que a minha presença fosse incómoda. Não me alvoracei com honras e encargos. Nunca me senti triste ou vencido por não ser reconhecido ou pelo que não pude fazer ou as circunstâncias me lo vedaram. Vivo reconciliado com a vida e comigo próprio, sem inimigos. E amigos? Agora, talvez mais amigos do personagem bispo que fui, do que da pessoa do bispo que sou. De ontem ou de hoje, os verdadeiros amigos não fazem distinções. São amigos.»

António Marcelino

Quarta Guerra Mundial


"Não sei com quais armas se lutará na terceira Guerra Mundial, mas sim sei com quais lutarão na quarta Guerra Mundial: Paus e maças".

Albert Einstein (1879-1955)


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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Senhora dos Navegantes






"Mais um ano, em Setembro, lá vamos à romaria lagunar! Tanto quanto me recordo, da minha meninice, a Festa da Senhora dos Navegantes tinha a marcá-la, como pormenor típico, uma procissão até ao mar, para além do que era habitual em festas, com uma mistura de religioso e de profano.
Celebrava-se na última segunda-feira de Setembro, depois do domingo da Senhora da Saúde, uma das festas lagunares mais concorridas, a seguir ao S. Paio. Já foi! Nunca troquei uma boa segunda-feira da Senhora da Saúde pela festa dos vizinhos, mas, notava a falta de algumas tendas de bugigangas que já tinham «levantado ferro», para estarem presentes na festa da Barra (assim se dizia).
Depois de algumas alterações e interregnos, a procissão lagunar em honra da Senhora dos Navegantes é uma iguaria a não perder, aproveitando, ao mesmo tempo o grande prazer que é marear na laguna, de moliceiro. A noite foi agitada, com a preocupação da alvorada e com receio do tempo nebuloso anunciado.
E, pelas 8 horas, o dia acordou sonolento e embrumado. Uma cortina cerrada, qual pano de cena, completamente corrido, impedia-nos de ver a paisagem, Vida de marinheiro é assim!"

Texto e fotos de Ana Maria Lopes, no Marintimidades

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Soberba - Caridade


"Não é de admirar se a soberba gera a separação, 
a caridade, a unidade." 

Santo Agostinho (354 - 430)

O Marnoto Gafanhão — 8

Um texto póstumo de Ângelo Ribau

No Outono

Tinha terminado a safra da marinha. Agora havia que terminar as colheitas. O feijão já estava nas caixas, seco e preparado para ser consumido até à próxima colheita, no ano seguinte. Havia agora que colher o resto do milho, que começava a aloirar nas terras. As suas canoilas grossas eram difíceis de cortar com a foicinha. Era necessário aplicar muita força para executar o serviço!
Apanhado, era carregado para a eira, onde era desmantado e as espigas postas a secar. Secas, estas eram debulhadas a malho como antigamente, ou mais recentemente, com debulhadora mecânica, alugada para o efeito.
Feito isto, o grão era posto a secar na eira, onde depois de seco era erguido numa máquina (o erguedor) e voltava novamente para a eira para que ficasse devidamente seco e pudesse ser armazenado sem qualquer humidade. Caso assim não fosse, havia o perigo de o grão com a humidade aquecer e “queimar”.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O sonho comanda a vida

ARRANQUE DO ANO LETIVO

A rainha coroada 


“Nunca diga, a uma criança,
 que os seus sonhos são tolice. 
Poucas coisas no mundo são tão humilhantes…”

Willian Shakespeare


Neste dia de início de aulas, com tantos olhinhos a perscrutarem o íntimo da teacher, ocorre-me à memória, uma pequena história que sintetiza o papel daqueles que hoje se preparam para iniciar a maratona do ano.
“Conta-se que duas crianças, de tenra idade, patinavam, num lago, que havia congelado.
Era uma tarde nublada, fria, e as crianças brincavam sem preocupação.
De repente, o gelo quebrou-se e uma das crianças caiu na água.

Duas guerras

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO de ontem




domingo, 15 de setembro de 2013

Dunas

Dunas


As dunas nem sempre são devidamente apreciadas. Caminhamos, caminhamos pelos passadiços, pelos paredões e nem sequer olhamos para o lado. Aqui fica a sugestão...

Duas guerras

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO de hoje


1. A significação das palavras depende, em muito, do seu uso. Por método deveria fazer aqui uma sinopse das significações da palavra religião e religiões, mas é algo pouco apropriado para uma crónica. Espero que se entenda que os maiores inimigos da verdadeira religião - isto é, da intensa relação com a transcendência de Deus e dos outros - são sempre os considerados "mais religiosos", os mais fanáticos, os que chamam Deus em seu auxílio para fazer o mal, sacralizando os interesses mais perversos. O Antigo Testamento está cheio dessas narrativas arrepiantes. Não vale a pena tentar justificá-las pelo seu contexto histórico e cultural. Também não há contexto histórico, cultural, religioso, que possa legitimar as guerras religiosas da cristandade. O muro levantado entre judeus e palestinos não me parece o melhor templo para as orações de um e de outro lado. Em certas expressões islâmicas do nosso tempo, a tradição da "guerra religiosa" atingiu o delírio. Depois, para a combater retorna-se ao fundamentalismo político-religioso de alguns mundos ocidentais. Parece-me que o "Deus dos exércitos" já tem tropa a mais. Há textos bíblicos que são profundamente reveladores daquilo que, em nome da religião, se pode fazer de pior: colocar na boca de Deus o ódio que nasce da nossa desumanidade. A própria cruz de Cristo nem sempre foi a vacina contra a loucura.

Frei Bento Domingues


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sábado, 14 de setembro de 2013

Poesia para este tempo

Manuel Alegre




Estradas Ermas Junto ao Mar


Pouco a pouco eles partiram
sonhavam outros mundos dentro
deste mundo. Levaram suas palavras
carregadas de bandeiras a esvoaçar
ao vento. Levaram o próprio vento
que por vezes trazia
as guitarras secretas da líricas ilusões.
E as tardes de Verão e o cheiro do jasmim
e as raparigas debruçadas das janelas
e as estrelas ardentes que deixavam
pelas estradas ermas junto ao mar.
Levaram o próprio mar que estava dentro
dos íntimos caminhos nunca desbravados.
Levaram os livros que narravam
as cidades futuras. Levaram
as próprias cidades e a abstracção
de suas casas e suas ruas
onde se juntavam todos e ninguém.


Levaram as manhãs anunciadas  
e o amor de uma noite de um só
Verão. Levaram o próprio amor
levaram a noite e o Verão
as teorias e os teoremas
as gramáticas viradas do avesso
as praças os poemas
e sobretudo aquele verso
onde os povos passavam a cantar.

Pouco a pouco partiram. E só deixaram
estradas ermas junto ao mar.


Manuel Alegre

Nota: Sugestão do caderno Economia do EXPRESSO

O pobre não pode ser humilhado

O que pensa Francisco sobre o dinheiro (6)


"É necessário traçar caminhos de promoção e de integração na comunidade. O pobre não tem de ser um eterno marginalizado. Aquilo que degrada o pobre é não ter o óleo que o unge de dignidade: o trabalho. O grande perigo - ou a grande tentação - na assistência aos pobres reside em cair no paternalismo protector que, em última instância, não os deixa crescer."

Papa Francisco 



ALEGRAI-VOS COMIGO!

Georgino Rocha





«A relação de confiança é fundamental ao ser humano e à convivência em sociedade. Destruí-la é lesar o vínculo que nos humaniza e abre ao transcendente, a Deus.
Como é urgente recuperar esta componente da nossa humanidade! Em todos os âmbitos, sobretudo nos espaços educativos e religiosos, nas instâncias que têm como missão servir o bem comum.»


Georgino Rocha

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Vícios - Pecados - Guerra

"Todos os vícios de todas as idades e de todos os países do mundo reunidos juntos, nunca seriam iguais aos pecados que provoca uma só campanha de guerra"

Voltaire (pseudónimo de François-Marie Arouet, 1694 – 1778)




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Ainda o S. Paio da Torreira






«Durante» o S. Paio - 2013

Como escrevinhei o «antes» do S. Paio, há quem espere pelo «durante». Ei-lo, aí vai ele, antes que seja tarde e se perca a emoção.
Um grupo de amantes da ria organizou-se e foi no moliceiro PARDILHOENSE, com a mira do S. Paio – a maior das romarias lagunares setembrinas de fim de Verão. Objectivo – assistir à regata de bateiras à vela e à corrida dos chinchorros – programa imperdível! Acompanhar as embarcações, apreciá-las, sorvê-las, admirá-las e divulgá-las.

Mas o tempo promete, não promete?

De Ana Maria Lopes, no Marintimidades



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Mistério de um livro Desconhecido





"O Papa Francisco é um profeta que surgiu na Igreja e na sociedade. Não inventa nada. Fiel à mensagem evangélica, dá vida ao que crê e propõe. Os seus gestos são os de Cristo, para uma Igreja que lhe quer ser fiel. Servem também de sinal para uma sociedade descentrada do essencial. Ele mostra, de modo atual e ao vivo, o fundamental esquecido, minimizado, trocado por gostos do tempo, alheios à reflexão e às exigências do bem. Há mais gente a alegrar-se com as suas vaidades do que com a verdade que liberta. Assim na sociedade. Também, na Igreja, no meio do fumo do incenso, se pode esconder o essencial da mensagem, caminho certo na procura do bem. O que provoca o confronto incómodo nas ideias e opções, bem como a vontade de reagir, é o que na vida é essencial. Não é o banal ou o efémero. Pelo essencial reclamam os que querem ser fiéis à verdade e experimentam, cada dia, o vazio e sem horizontes de uma sociedade amorfa."

António Marcelino

11 de setembro 2013


Hoje, até as temperaturas cálidas de um verão terminal, trazem à mente, com uma agudeza sobrenatural, as más memórias associadas a esta data.
Relatavam os mass media em todos os recantos do mundo civilizado, nesse dia 11 de Setembro de 2001, que pouco antes das 9h00 o mundo acordava para o primeiro embate. O primeiro de quatro aviões sequestrados pela Al-Qaeda, no espaço aéreo dos Estados Unidos, irrompia no Worl Trade Center.
O mundo, literalmente parou, defronte dos aparelhos de televisão, que duma forma cruel mas realista iam registando, a par e passo, a devastação perpetrada contra o símbolo do poder americano, The Twin Towers.
A forma como os Estados Unidos têm assinalado o 11 de setembro tem levantado polémica e, ao longo dos anos, foram sendo eliminados os discursos políticos.
Este ano, o presidente da câmara pediu ajuda aos novaiorquinos e acabou por receber cerca de 4500 sugestões para assinar este 12.º aniversário dos ataques.