segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O Dia das Línguas: 1 de fevereiro

Os amigos sempre presentes
Contrariando a voz da reação que numa afirmação, tão polémica quanto insensata, disse que “Os professores são os inúteis mais bem pagos do país...”, a nossa escola inaugurou o segundo mês do calendário, com a atividade “O Dia das Línguas”. 
Só para relembrar os mais esquecidos, a citação, em epígrafe, foi atribuída ao (in)digno filho da poetisa que muito prezo, Sofia de Mello Breyner Andresen – Miguel de Sousa Tavares. De tão contestada que foi e geradora de total repúdio da classe docente, empurrou o seu autor para um desmentido público, que não se sabe se teve ou não fundamento. 
Aquilo que vale a pena e quero, aqui, referir é o empenho, a abrangência e a entrega incondicional duma classe, que tem vindo a perder prestígio e reconhecimento, quando não a ser crucificada, por parte da grande massa da população portuguesa, para a qual trabalha. 
Vem isto a propósito da atividade pedagógica, levada a cabo, na Escola Básica, 2.º e 3.º Ciclos da Gafanha da Encarnação e que envolveu o esforço de muitos professores. 
O Dia das Línguas foi uma prova inequívoca das múltiplas facetas de um professor, cuja atividade não se confina ao restrito e fechado espaço da sala de aula.


Dia Mundial do Cancro




“Um sorriso, uma esperança!”

Se esta vida, por vezes nos castiga
Criando, em nós, um grito de revolta
Também desperta, em nós, e põe à solta
Tanta energia que esta dor mitiga!

E como em seara verde, a loura espiga
Que nasce e amadurece, à nossa volta
Em promessas de vida vem envolta
E à luta persistente nos instiga!

É a vida a latejar nesta verdade
Buscando um sentido p’ra lutar
E vencer toda esta adversidade!

A alegria genuína nos invade
Na esperança que nos faz continuar
D’ mão dada c’o sorriso em irmandade!

Mª Donzília Almeida

03.11.2011


- Posted using BlogPress from my iPad

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Quem foi Jesus? E quem é ele hoje?

Jesus, a biografia (im)possível
António Marujo
no PÚBLICO



«Quem foi Jesus? E quem é ele hoje? A cada 25 de Dezembro os cristãos celebram o seu nascimento, mas, quanto à sua vida subsistem muitas dúvidas e mistérios. Fomos saber quais as mais recentes teses sobre este "judeu marginal" que "viveu num recanto do Império Romano"
Um profeta ou um blasfemo? Um subversivo ou um sedutor? Um homem ou um deus? Um marginal ou um judeu da elite? Um amigo dos pobres e das mulheres ou um opositor aos líderes religiosos do seu tempo? Um político ou um mestre espiritual? Um sonhador ou um revolucionário?»

Ler mais aqui 

Partidos com dificuldades na sociedade portuguesa

António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, afirmou, em entrevista ao DN, que o «PS tem problemas de afirmação na sociedade portuguesa». Concordo, como também concordo que outros partidos vivem o mesmo drama. Enquanto os políticos olharem para os seus umbigos e para os interesses dos seus clientes e partidos, menosprezando os anseios e as necessidades do povo, que trabalha, luta e sofre para sobreviver e andar de cara levantada, haverá sempre problemas de afirmação na sociedade.

Um livro de salmos para ler e meditar



“Tempo Comum no Olhar da Esperança” é um livro de poemas, que são outras tantas reflexões de Manuel Armando, sacerdote na Diocese de Aveiro, sobre o Evangelho de todos os domingos e festividades do ano litúrgico B. O autor, que insiste em repetir a si próprio «que não é poeta», explica gostar de «saborear a musicalidade espiritual de uma palavra que não passa no tempo», mas que «conserva sempre a mesma força de transformação e apela, sem desânimo nem quebra, à construção de um mundo mais justo e mais fraterno». 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Como vai a justiça portuguesa...

João Marcelino, diretor do Diário de Notícia, no Editorial de hoje, tece algumas considerações sobre a Justiça em Portugal, recordando recados políticos debitados na abertura do Ano Judicial. Vale a pena ler para se ficar a saber como vai o mundo da justiça à portuguesa.

Diálogo entre religiões precisa de critérios éticos globais

O KAICIID em Madrid
Anselmo Borges


Independentemente de se ser crente ou não, ninguém, consciente da presente situação do mundo, em convulsão global e à procura de um novo horizonte de compreensão, porá em dúvida a importância fundamental do diálogo inter-religioso e intercultural em ordem à paz. De facto, como há anos vem repetindo o teólogo Hans Küng, autor principal da "Declaração para uma Ética Mundial", aprovada pelo Parlamento Mundial das Religiões, em Chicago, em 1993, "Não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões. Não haverá paz entre as religiões sem diálogo entre as religiões. Não haverá diálogo entre as religiões sem critérios éticos globais. Não haverá sobrevivência do nosso globo sem um ethos global, um ethos mundial."

Atreve-te a ser honesto contigo mesmo


ATREVE-TE A SER COERENTE
Georgino Rocha


Georgino Rocha


O diálogo de Jesus com os presentes na sinagoga de Nazaré põe em evidência uma coerência ousada que provoca reacções extremas. Não deixa ninguém indiferente. Dois campos se distinguem claramente. Os nazarenos passam da admiração à desconfiança, à contestação, à rejeição, ao propósito de eliminação física. Jesus, sereno, proclama a mensagem do profeta que aplica a si, e, de forma cáustica, interpela fortemente os seus contestatários. “Nenhum profeta é bem recebido na sua terra” – diz-lhes, ilustrando o alcance desta afirmação com o que aconteceu a Elias e a Eliseu. Um e outro “atendem” e são ajudados por pessoas estranhas a Israel, coisa legalmente impensável pelo contacto de “impureza” que provocava.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

D. Carlos I foi assassinado neste dia

1 de Fevereiro de 1908




Neste dia do ano 1908, foi assassinado no Terreiro do Paço o rei D. Carlos I e seu filho e eventual herdeiro no trono,  o príncipe Luís Filipe. Os assassinos, Alfredo Costa e Manuel Buíça, membros da Carbonária, uma sociedade secreta radical, foram também assassinados no mesmo local pela Guarda Real.
O assassínio, seja de quem for, é sempre de condenar. Mas a história está cheia de crimes desta natureza, mesmo entre nós, que temos a ideia de que somos um povo de brandos costumes. Não sei quem foi o autor desta frase bonita, que não corresponde à verdade. Somos um povo como os outros povos, capaz do melhor e do pior. Basta pensar um bocadinho...
O rei D. Carlos I foi um homem que amou e serviu o seu e nosso país. Artista e amante da natureza, deixou a marca da sua personalidade nas viagens atlânticas com registos científicos relevantes para a época. Distinguiu-se como diplomata, sendo respeitado na Europa por reis e presidentes com quem mantinha  negociações e contatos familiares e de amizade.  
D. Carlos teve a infelicidade de apoiar a ditadura de João Franco, porventura por acreditar que não haveria outra forma de salvar o regime. Porém, ao assinar em Vila Viçosa o decreto da instauração da ditadura, teve a perceção de que algo de grave iria acontecer, quando disse: "Assino a minha sentença de morte, mas os senhores assim o quiseram."


Folgar em fevereiro?

«Aproveite fevereiro quem folgou em janeiro»

Nota: Este provérbio dá que pensar, por causa do verbo folgar. Será que alguém deste nosso país que é Portugal pôde folgar em janeiro? Aproveitar fevereiro... como? Haverá trabalho para quem precisa de trabalhar? Tenho cá as minhas dúvidas!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Os políticos que temos…

Como é possível que gente desta 
possa representar e governar o povo português? 

«Arménio Carlos foi o primeiro a mostrar até onde vão as liberdades linguísticas na política portuguesa, ao chamar “rei mago escurinho” ao representante do FMI na troika. Seguiu-se o socialista João Soares: “O etíope é mesmo escurinho.” A seguir veio Renato Sampaio, também do PS, que respondeu a críticas de Marques Mendes com a frase: “A mim, não é qualquer anão que me ofende." E houve ainda o caso de Mário Nogueira, líder da Fenprof, que no discurso que fez durante a última manifestação de professores falou em “bandidos”, “vigaristas”, “trafulhas”, “aldrabões” e “canalhas”. 
Na mesmíssima semana em que tudo isto foi dito, o ex-Presidente da República Jorge Sampaio mostrou mais uma vez a sua imensa sabedoria ao falar de um assunto totalmente diferente e afirmar que, sem mais investimento no sector da Educação, “nada mudará” em Portugal. Mesmo sem saber o que se estava a passar ao seu lado, estava cheio de razão.» 

Na revista SÁBADO de hoje

AVEIRO: As estruturas diocesanas são meios e não fins


Bispo de Aveiro assegura consequências 
na organização das estruturas diocesanas 

D. António Francisco


As jornadas de Formação Permanente do Clero de Aveiro terminaram com o Bispo diocesano a assegurar consequências da reflexão e dos trabalhos desenvolvidos durante quatro dias em Albergaria-a-Velha. D. António Francisco afirmou aos padres e diáconos da diocese de Aveiro: "Sem precipitações mas sem demoras, cumpre-me ser consequente quanto às sugestões apresentadas nestes dias", dando conta do empenho pessoal nesta questão. 
O clero de Aveiro esteve reunido na Casa Diocesana de Nossa Senhora do Socorro a reflectir a reforma da cúria, a reorganização territorial e a distribuição do clero a ainda a iniciação cristã, sob o tema "Da Missão Jubilar à Igreja que queremos ser". 

AMOR: Se dói é bom sinal


"Ame até que doa. Se dói é um bom sinal!" 

Madre Teresa de Calcutá 
1910 - 1997

O amor tem mesmo de se sentir, não levemente mas com a intensidade necessária para criar raízes, para alimentar a chama que o torna vivo e duradoiro. Se não for assim, cai na banalidade, num sentimento passageiro e sem sentido. Então, vamos amar de verdade.

A riqueza de um país são as pessoas. A estas, tudo se deve subordinar


Futuro incerto das pessoas e futuro certo de um país 
António Marcelino 



«Não falta gente a remar no sentido do respeito que as pessoas e as famílias merecem. Porém, a leviandade, quando não mesmo a deformação moral e social de operadores da comunicação social e de agentes dos serviços oficiais, com mentalidades deformadas, bloqueiam, frequentemente, os caminhos de dignificação das pessoas e dos casais e destroem o trabalho sério de gente séria. 
A riqueza de um país são as pessoas. A estas, tudo se deve subordinar. Pouco interessam os programas de recuperação económica e empresarial se amanhã não houver pessoas que os sustentem e deles beneficiem.» 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

É preciso promover a ação social de proximidade


Fome instrumentalizada
Acácio Catarino

É evidente que muitas pessoas vivem subalimentadas em Portugal; passam fome. Evidente é também que outras pessoas denunciam isso mesmo, sem apresentarem números comprovativos nem propostas válidas de solução. Daí resulta que as denunciantes vão aumentando a sua notoriedade à custa das famintas, sem as beneficiarem suficientemente. 

A vivência da eucaristia é a plenitude da iniciação cristã



Padres de Aveiro pedem 
orientações comuns para iniciação cristã 

Casa Diocesana de Albergaria-a-Velha


Recuperar o catecumenado a partir do que foi pedido no Concílio Vaticano II como caminho de iniciação na fé é uma urgência na Igreja Portuguesa. A afirmação é do Pe. Paulo Malícia, do Patriarcado de Lisboa, e aconteceu nas Jornadas de Formação Permanente do Clero de Aveiro, em Albergaria-a-Velha, que no terceiro dia reflectiu sobre os sacramentos da iniciação cristã. O sacerdote que é director do Departamento da Catequese do Patriarcado também lamentou a “falta de unidade nacional ao nível da iniciação cristã”, facto que leva os padres de Aveiro a desejarem que os bispos portugueses, em conjunto e na medida do possível, definam critérios de unidade em relação à pastoral sacramental da Igreja. 

Uma refeição paga 23% de IVA, um espetáculo pornográfico paga 5%

O escândalo do IVA e outras coisas mais 
António Marcelino 

Fui à farmácia, não para comprar cosméticos, mas medicamentos indispensáveis até ao fim do tempo que me restar. Mesmo com preços bonificados para idosos aposentados, o que é uma ajuda, de uma assentada lá ficaram 124 euros: 83 dos remédios e 41 do IVA… Os medicamentos necessários e indispensáveis pagam 23% de IVA. A gente vai à farmácia e observa, enquanto espera. Logo se apercebe que a receita não se avia toda. E, se é gente conhecida, o que para mim é frequente, lá vem a queixa e o desabafo… E há gente que já nem vai comprar o indispensável à saúde… 
Agora, o confronto é escandaloso. Depois de uma quezília com as Finanças que durou cinco anos, o Tribunal Administrativo de Almada deu sentença a favor de uma empresa que promove espetáculos pornográficos com sexo ao vivo e outras poucas vergonhas. Os visitantes pagam bilhete de entrada com 5% de IVA, porque se trata de um espetáculo artístico. O mesmo com a entrada para um concerto, ou para um jogo de futebol… Dir-se-á que o juiz interpretou nesse sentido… Mas a interpretação não conta com o bom senso e a repercussão social. Quem faz as leis para a comunidade não deverá ter cuidado em prever os desvios injustos e manipulações da mesma? 
Uma refeição paga 23% de IVA, um café, a mesma coisa… Por isso a pornografia, com o seu fedor, grassa por aí sem restrições. Os cafés e os restaurantes, esses fecham…

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Diocese de Aveiro procura estrutura mais simples...




Sem Educação não há prosperidade

«Jorge Sampaio diz que Portugal não terá prosperidade sem investimento na Educação». Também acho.

Outra onda gigante que foi vencida!



Sempre temos algo que oferecer ao mundo, na Nazaré.

“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre”

Um livro de José António Carneiro



“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre” é um livro de poemas de José António Carneiro, padre do presbitério da Arquidiocese de Braga, mas autorizado a servir a Diocese de Aveiro. Antes deste livro, publicou um outro em 2006, “Meu Deus. Poesias de um seminarista”. Tem diversos poemas publicados em revistas e jornais e participou numa coletânea de poesias populares. Com frequência, oferece aos visitantes do seu blogue (http://caritasdei.blogspot.com) textos e poesia. 
“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre” está dividido em dois blocos: Vida: “Mistérios em confeção!” e “Deus: Mistério tão perto de nós”, que somam 30 poemas e outras tantas reflexões que encerram, todas, com uma interrogação, ao jeito de desafio para a vida de cada leitor. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Patriarca de Lisboa: "Quem obedece tem sempre razão. Quem manda nem sempre"

Patriarca de Lisboa


O Cardeal Patriarca de Lisboa afirmou, nas Jornadas de Formação Permanente do Clero de Aveiro, que toda a Igreja diocesana é sujeito da nova evangelização e os cristãos não podem trocar o "nós" do Povo de Deus pelo "eu individual". Em Albergaria-a-Velha, D. José Policarpo disse que os riscos da Igreja nos tempos que correm se relacionam com a perda do "ardor do anúncio" mas também com a "perda do sentido de pertença, especialmente das jovens gerações" e que ao nível das estruturas eclesiásticas é preciso um esforço de emagrecimento. 

Reforma do Estado de Ribau Esteves abre ciclo de conferências

Li no DA



«A fusão de Aveiro, Ílhavo e Vagos num único município é uma ideia querida a Ribau Esteves no âmbito de uma “reforma profunda da estrutura do Estado”. “É possível ganhar escala no poder local”, defende, desde que estas alterações não sejam implementadas como “actos isolados”, como está a acontecer no caso da agregação de freguesias. 
Esta é uma das ideias que o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) irá hoje apresentar na primeira conferência de um ciclo organizado pelo Diário de Aveiro, Escola Profissional de Aveiro (EPA) e Associação Comercial de Aveiro. 
Na sessão, intitulada “A reforma do Estado e o futuro da região de Aveiro” (18.30 horas, auditório da EPA, entrada gratuita), o autarca de Ílhavo fará a apologia da “descentralização”, propondo a atribuição de “muito mais poder” às câmaras. Também as associações de municípios e as juntas de freguesias deveriam exercer mais funções, o que ditaria “custos mais baixos” para a administração central. “Em Aveiro temos bons exemplos para partilhar”, afirmou ontem ao Diário de Aveiro.» 

::::::: 

NOTA: Fundir três municípios não será tarefa fácil. Direi mesmo que é complicado fundir Aveiro, Ílhavo e Vagos num só município. Veja-se o que está acontecer com as freguesias. Ninguém quer abdicar da sua existência real. Por mais pequenas e inviáveis que as freguesias sejam, todos os seus habitantes esgrimem direitos ancestrais para tudo ficar como dantes. Já foram extintas muitas freguesias, mas o descontentamento continua… 
Penso que com os municípios será o mesmo, tanto mais que há rivalidades velhas a acicatar bairrismos por vezes doentios. Unir Aveiro e Ílhavo? Nem pensar, dirão muitos. Já foi feita uma experiência e os ílhavos não descansaram enquanto não restauraram o seu município. E conseguiram-no em pouco tempo. E Ílhavo e Vagos? Será o mesmo. Vizinhos dificilmente se abraçam com gosto, nesta área da administração pública. E os três, então será pior. Os protestos e as guerras multiplicar-se-iam. Então, que fazer? A meu ver, o melhor será implementar associações de municípios para serviços que podem muito bem ser comuns. Podem reduzir os executivos municipais e as assembleias municipais e de freguesias. Podem reduzir tudo e mais alguma coisa, mas deixem cada município manter a sua identidade histórica e natural. 

FM

Vergílio Ferreira nasceu neste dia

28 de janeiro de 1916



«O amor afirma, o ódio nega. Mas por cada afirmação há milhentas de negação. Assim o amor é pequeno em face do que se odeia. Vê se consegues que isso seja mentira. E terás chegado à verdade.»

Vergílio Ferreira
(1916-1996)

Provérbio para este tempo

«Aquele vive da esperança morre de fome»

NOTA: Nestes tempos de crises a vários níveis que nos afetam a todos, ouço muito falar de esperança. Sei que a esperança é uma das virtudes cristãs a cultivar e a preservar, mas quem passa fome, quem nada tem para dar aos filhos, não pode ficar por aí. É preciso ir mais além. E os que podem pensar, que gostam de dar conselhos, têm de se dedicar mais à procura da soluções para dar respostas concretas aos problemas  da nossa sociedade desanimada. A esperança é importante, mas não chega...