quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal do Bispo de Aveiro


Os cristãos celebram no Natal o nascimento do Filho de Deus que veio habitar connosco e que faz renascer em nós e no mundo alegria e esperança.

Sonhamos com um Natal de todos e para todos. Sabemos, porém, que nem sempre estamos abertos e disponíveis para viver e celebrar Natal de encontro com Deus e de compromisso solidário e fraterno com os irmãos na construção do bem comum.
Sonhamos ainda com um Natal que seja fermento de uma cultura da caridade na verdade, unindo e responsabilizando pessoas e povos na alegria de servir e de amar.
Não haverá Natal verdadeiro, aquele de que o mundo precisa, sem Jesus, o Filho de Deus.
Na proximidade do Natal que se avizinha e na azáfama própria destes dias sentimo-nos envolvidos por gestos e sinais, por luzes e cores que nos falam de um mundo mais belo e de um tempo mais feliz.
Nos convites e mensagens que cruzamos interroguemo-nos sobre quem acolhemos e convidamos para viver Natal connosco e sobre quem esquecemos em continuadas celebrações de Natal.
Abram-se as portas do coração e da vida das pessoas, das instituições e das comunidades cristãs para levar o Natal aos que vivem a fé com alegria e encanto e através deles às famílias sem paz, aos lares sem pão, às empresas em dificuldade, às crianças sem amor e aos idosos sem ninguém, fazendo brilhar a estrela do Natal em olhares magoados pelo medo e pela pobreza!

Acordo Ortográfico continua adiado

Somos mesmo um País complicado

Se há poucas semanas a ministra da Cultura afirmou que o acordo ortográfico entrará em vigor já no início do próximo ano, ontem, a ministra da Educação disse que a sua aplicação não está prevista para os próximos tempos. A Associação dos Professores de Português (APP) e a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) estão preocupadas e à espera de uma reunião com a tutela.

A aplicação do acordo ortográfico nas escolas não vai entrar em vigor no próximo ano, anunciou a ministra da Educação Isabel Alçada, ontem, questionada pelo PÚBLICO. "Estamos a definir a estratégia mas ainda não estão definidas metas. Não é no próximo ano ainda, [porque] temos que fazer todo um trabalho com os diferentes parceiros para definir a forma como o acordo ortográfico será introduzido", disse.


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Cartão de Boas Festas com mensagem muito oportuna



Há cartões de Boas Festas que ultrapassam em muito o trivial. Como este que aqui ofereço aos meus leitores. Encontrei-o na USF Beira Ria, na Gafanha da Nazaré, onde fui hoje inscrever-me para ser vacinado contra a Gripe A. Vale bem uma leitura atenta.
Boas Festas para todos.

Fernando Martins

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O espírito do Natal alimenta a solidariedade...




O espírito do Natal alimenta a solidariedade e os gestos de generosidade e fraternidade. Não há que tirar-lhe esta riqueza, antes fazer que ela perdure, porque em todos os dias há gente que precisa e gente que pode ajudar. Os pobres, por exemplo, estão sempre disponíveis para ajudar sem papéis, sem juros, sem prazos, os mais pobres que eles.Não sei, porque normalmente não se diz, se na contagem dos milhões de lucros das grandes empresas, privadas ou estatais, há prevista alguma alínea destinada aos pobres ou às instituições que deles cuidam todos os dias. Dar a quem precisa é um gesto extraordinariamente rentável, do qual há gente que nunca não se apercebeu. Nada como pôr em prática, porque é este o modo pelo qual se mostra o valor das teorias.
António Marcelino

Jantar de Natal da Universidade Sénior


Leitura de texto ao jeito dos jograis

À volta da mesa  em espírito natalício


Ontem, no restaurante “Estufa” da Gafanha da Encarnação, teve lugar o jantar da Universidade Sénior (US). Directores e outros responsáveis, alunos e professores (ou todos alunos e todos professores) conviveram, em espírito natalício, tão propício à harmonia social e familiar.
Para além da refeição, sempre agradável, se bem confeccionada e servida, como foi o caso, houve a partilha de saberes e sabores, mas também a proximidade entre os comensais.
A abrir, o presidente da direcção da Fundação Prior Sardo, Hugo Coelho, recordou que a Universidade é, no fundo, uma “facilitadora de contactos” entre pessoas, com a preocupação de “fazer crescer” tudo e todos.



Carlos Duarte e Hugo Coelho

Manifestou o desejo de que num futuro próximo haja “novas condições de trabalho”, na linha de garantir o ambiente académico “em local próprio”. Disse que os convívios das quartas-feiras vão continuar, para celebrar aniversários e outros eventos, e afirmou que a US quer ser “ponto de encontro dos munícipes de Ílhavo”.
Não faltou a leitura de um texto, ao jeito de jograis, e o ensaio de cânticos de Natal, por iniciativa de Helena Matos, também autora do texto apresentado. Constata-se que, afinal, há potencialidades criativas nos alunos da universidade recentemente criada, para servir o município ilhavense.
A direcção ofereceu aos alunos o cartão individual, cuja utilização dará alguns direitos aos seus possuidores, noneamanete descontos em certos estabelecimentos comerciais e de serviços. Ainda foi oferecia uma prenda de Natal, uma miniatura da Fundaçãlo Prior Sardo, preparada, com todo o carinho, pelos directores e funcionários da instituição.



Nasceu a Confraria dos Ovos Moles de Aveiro


Confraria dos Ovos Moles


Confrades do Bacalhau e dos Ovos Moles


Decorreu no passado sábado, em Aveiro, a apresentação da nova Confraria denominada de OVOS MOLES DE AVEIRO, que teve como confraria padrinho a de S. Gonçalo. Presentes oito confrarias gastronómicas e enófilas, além da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas e de muitos convidados .
No final das entronizações dos novos Confrades e dos Confrades de Honra, decorreu um cortejo que terminou no Museu de Santa Joana, com a distribuição de Ovos Moles por todos os presentes.

Prémio para Álvaro Garrido



Álvaro Garrido, Director do Museu Marítimo de Ílhavo e professor da Universidade de Coimbra, recebeu ex-aequo, o prémio Almirante Sarmento Rodrigues, atribuído pela Academia da Marinha, pela publicação do livro Biografia Politica de Henrique Tenreiro.

Para preparar o Natal

NATAL, E NÃO DEZEMBRO

Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio,
no prédio que amanhã for demolido…
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.


Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave…
Entremos, despojados, mas entremos.
De mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
Talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Diante da tempestade é que se dá valor à bonança




Dos fins aos princípios

1. Não é novidade que diante da tempestade é que se dá valor à bonança ou que quando estamos doentes é que damos mais valor à saúde. Esta experiência adquirida da vida diária haveria de ser transferida para patamares da ordem da saúde global dos grandes valores. Sendo interessante, não será necessário aprofundar obras paradigmáticas como «O fim da história e o último homem» (1992) de Francis Fukuyama ou a sua resposta no ensaio «O choque de civilizações e a recomposição da nova ordem mundial» (1996) de Samuel Huntington para nos apercebermos de que a temática da mudança de paradigmas pode ser comparada a um “fim” que abre novas janelas de compreensão de tudo o que nos rodeia. Não por se estar em final de ano 2009, mas se fizermos o corajoso exercício de nos situarmos nos diversos fins que poderão existir em termos pessoais, sociais ou globais, chegamos à conclusão de que é urgente relativizamos os acessórios e valorizarmos os grandes princípios.

Efeméride Aveirense: Posse do primeiro Reitor da Universidade de Aveiro

1973

Primeiro Reitor da UA

Neste dia, em 1973, o ministro da Educação Nacional, Prof. Doutor Veiga Simão, conferiu posse ao primeiro Reitor da UA, Prof. Doutor Vítor Gil, em sessão soleníssima realizada no salão de conferências  do Museu de Aveiro, junto ao túmulo da Princesa Santa Joana.
Aqui fica esta simples nota para evocar um acontecimento que marcou, de forma muito significativa, a vida de Aveiro e sua região.

Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré em jantar de Natal muito participado


Ribau Esteves e Ferreira da Silva


Com centenário da freguesia à porta,
esperam-se prendas condignas


Participei, no sábado, na jantar de Natal do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN). Como acontece todos os anos, a família do folclore junta-se para conviver, à volta da mesa, onde o espírito natalício marca presença indelével no coração de todos.
Se é verdade que esta festa se faz à sombra do Menino Deus que vem a caminho, também é justo dizer que este encontro encerra um ano de muito trabalho e de muitos quilómetros andados para levar longe o nome da nossa terra, como sublinhou o presidente do Grupo, Alfredo Ferreira da Silva.



Aspecto do jantar

Recordou, mais uma vez, que o GEGN nasceu na Catequese da paróquia, felicitou o Acácio Nunes, membro do grupo desde a primeira hora e que agora faz parte do Conselho Técnico da Federação do Folclore Português, falou da Festa em Honra de Nossa Senhora dos Navegantes, com a sua procissão pela ria, e perguntou onde estava o Programa das Festas do Centenário da Freguesia, porque "uma vida de 100 anos tem de ser comemorada condignamente".
O presidente da Câmara, Ribau Esteves, louvou o trabalho do GEGN, que luta pela "preservação dos nossos valores culturais", desenvolvido em “espírito de missão”, e garantiu que o próximo ano está na agenda da autarquia municipal, da Junta e da paróquia. Sublinhou que a inauguração do “renovadíssimo” Centro Cultural da Gafanha da Nazaré vai acontecer neste ano festivo, sendo uma “presença estética” de grande valia. Informou que a responsabilidade artística ficará garantida pela gerência do Centro Cultural de Ílhavo, com “toda a sua experiência”.
Ribau Esteves disse que o Festival do Bacalhau vai continuar no Jardim Oudinot e que a Casa Gafanhoa, a completar 10 anos, “vai ter nova vida, no que diz respeito à sua valorização”. E sobre a Casa da Música, espera “que tudo se resolva”, o mais breve possível. Ainda se mostrou esperançado de que “2010 vai ser o melhor de todos os anos para todos”.
FM

Para preparar o Natal


Presépio de Carlos Duarte

Jesus Cristo é a luz do mundo

Das trevas, ao fundo, brota a brancura do Presépio, como sinal de pureza, de simplicidade, de ternura. Para os crentes, Jesus Cristo é a luz do mundo, que ilumina  os homens e mulheres de boa vontade. Para todos, Ele pode ser porta aberta à fraternidade, à solidariedade, ao amor que tudo perdoa. Então, que este Presépio do Carlos Duarte nos inspire gestos de paz e bem, que nos tornem próximos de quantos nos rodeiam, nesta quadra e sempre.

FM

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

É preciso pensar sobre as razões da festa e o porquê da necessária sobriedade de vida…

A sobriedade infantil

1. A quadra, nas propostas aliciantes de consumo, é de forte apelo à quantidade. Não faltam em todos os escaparates as mil e uma ofertas com as mais variadas vantagens para outras tantas situações em que o gerar do hábito e da necessidade é a arma mais poderosa. Ninguém está obrigado a comprar, é certo. Mas a designada sociedade de consumo tem neste mês o pico mais visível. A necessária educação para o consumo, no pressuposto lógico da “liberdade de comprar”, tem nestas quadras razões maiores para se justificar, mas estas são precisamente as alturas em que, mesmo sem qualquer generalização, a reflexão sobre os hábitos de consumo mais se manifesta infecunda. Gilles Lipovetsky, autor da Era do Vazio, na sua obra Felicidade Paradoxal (2008), bem tentou compreender os contornos do hiper-consumo.

Crónica de um Professor



Involução docente

Com a evolução dos tempos, há a necessidade de o cidadão comum se adaptar às novas realidades. Se isto se aplica a qualquer sector de actividade, com mais premência se aplica à vida docente.
Com uma formação académica centrada numa componente específica do saber, esperar-se-ia que o professor se dedicasse ao seu mister, não extravasando o domínio da sua área curricular.
Isto passava-se, antigamente, em que cada saber estava a cargo do seu detentor, sem que o professor metesse a foice em seara alheia.
Era assim, na mesma época em que as estações do ano estavam bem definidas, antes de as alterações climáticas terem destruído essa harmonia. Num qualquer Outono de meados do século passado, todos sabíamos que urgia reordenar o guarda-fatos e guardar para uma hibernação de alguns meses, as roupas da estação cessante – o Verão.
Hoje, no ano da Graça de 2009, em pleno século XXI, se por um lado o conhecimento tende a especializar-se e cada um tende a saber o máximo num campo, cada vez mais restrito, aparece algo de paradoxal com a profissão docente. A esta estão atribuídas funções de pai, amigo, médico, psicólogo, animador cultural, etc, etc. O mais surpreendente e inesperado é a sua função emergente de baby-sitter que integra a nova carga horária de qualquer interveniente, na acção educativa!
Quando falta o professor da disciplina, lá vai o baby-sitter de serviço, que a Escola moderna tem sempre em reserva. Nunca as nossas criancinhas foram tão bem tratadas (!?), “domesticadas”, vigiadas por pessoal especializado e tão competente! Noutros tempos, era uma alegria quando, raramente, um professor faltava; hoje, nenhuma das crianças que frequentam as nossas escolas, fica entregue a si própria, pode pôr o pé em ramo verde! Com toda esta vigilância, este acompanhamento próximo da perseguição detectivesca, pensarão alguns, esperar-se-ia uma sociedade perfeita, cumpridora de regras, bem formada e informada!
Hoje, no contexto da Escola actual, quase todos os professores têm, na sua carga horária, uma parte dedicada a esta actividade: baby-sitting!

Para começar a semana, uma sugestão de leitura: O Natal em Aveiro e sua Região



Para os meus leitores, aqui fica uma sugestão de leitura para a quadra que atravessamos. Se é certo que não podemos ignorar ou menosprezar as nossas tradições, que fazem parte, indissoluvelmente, do nosso ADN, enquanto seres inteligentes e sensíveis ao bem e ao belo, então importa reflectir um pouco sobre o Natal.
O historiador aveirense Amaro Neves escreveu este belíssiomo livro, que dedicou aos seus netos e aos seus pais, "reais figurantes das festas natalícias no quadro humano do nosso pequeno mundo familiar... que recordem, vivam e transmitam os valores espirituais subjacentes a todos os momentos da Natividade de Cristo."
Faço minhas, humildemente, as palavras do autor.

FM

domingo, 13 de dezembro de 2009

Alunos da Universidade Sénior expõem fotografias



Está a decorrer na Fundação Prior Sardo, na Gafanha da Nazaré,  uma exposição de 30 fotografias da autoria de quatro alunos da Universidade Sénior daquela instituição.
Paisagens, monumentos e rostos são temas retratados por Custódia Bola, Maria Jorge, Orlando Leitão e Piedade Trindade, alunos da disciplina de Fotografia e Comunicação, orientada por Carlos Duarte. Esta mostra fotográfica está patente até dia 31 de Dezembro
No dia da inauguração, e na presença de muitos alunos, professores e da Directora da Fundação, foi salientada a qualidade dos trabalhos apresentados e a dedicação com que alunos e professor se empenharam na sua realização.


Festa de Natal da Confraria Gastronómica do Bacalhau






XI Capítulo a 23 de Janeiro em Ílhavo

Decorreu no passado dia 11, no Hotel de Ílhavo, a Festa de Natal da Confraria Gastronómica do Bacalhau com a presença de todos os Confrades e respectivas esposas.
Momento de alegria e oferta de presentes foi também aproveitado pelo Grão Mestre, João Madalena, para anunciar a realização do XI Capítulo a decorrer no dia 23 de Janeiro.
A concentração das Confrarias será no Salão Nobre da Câmara de Ílhavo, seguindo-se a já célebre “patanisca de honra” e a missa solene na Capela da Nº. Senhora do Pranto, no fim da qual as Confrarias, em cortejo, dirigem-se para o Hotel de Ílhavo onde decorrerá a Entronização dos novos Confrades e dos Confrades de Honra.

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO de hoje


(Clicar na imagem para ampliar)

Os meus livros antigos







Este "DICCIONARIO DA ANTIGA LINGUÁGEM PORTUGUEZA", que tinha o preço de 800 reis, teve por Editor e proprietario F. A. Miranda e Souza e foi composto e impresso na tipografia da Empreza Lusitana Editora, pertencente ao editor, C. do Ferregial, 23, Lisboa. Foi coordenado por H. Brunswick.
Intercalado  com grande número de vocábulos HODIERNOS de OBSCURA SIGNIFICAÇÃO,  foi pertença do Dr. Alberto Souto.
É óbvio que de vez em quando o consulto...

FM

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 161

BACALHAU EM DATAS - 51




O PRINCÍPIO DO FIM ...

Caríssimo/a:

1964 - «O máximo de arqueação líquida (capacidade) da frota bacalhoeira [é] de 67.026 toneladas em 1964, quase sete vezes mais que em 1934. Ora, se nesse período, o número de unidade em laboração pouco mais que duplicou, o que supõe um crescimento de capacidade média de pesca por navio.» [Oc45, 101]

1965 - «A quarta e última novidade só se detecta em 1965. É então que faz a sua primeira viagem inaugural o primeiro arrastão pela popa da frota portuguesa, o MARIA TEIXEIRA VILARINHO, armado pela empresa José Maria Vilarinho, L.da, de Aveiro. Construído nos Estaleiros Navais de Viana, foi também o primeiro navio da frota dotado de porão congelado.» [Oc45, 100]

1966 - «Até 1966, os diversos tipos de navios de pesca à linha perfazem a maioria das unidades da frota, embora nessa data a capacidade global de pesca dos arrastões bacalhoeiros já supere a dos veleiros com e sem motor.» [Oc45, 95]

1967 - «... a liberalização do comércio do bacalhau aconteceu em 1967...» (v. 1934)[BGEGN, 1991, 7]

«O princípio do fim da “Campanha do Bacalhau” ocorreu aquando da liberalização do comércio do bacalhau, em 22 de Julho de 1967 (Portaria n.º 22790). No essencial, este diploma, assinado pelo Secretário de Estado do Comércio, Fernando Alves Machado, abolia a “tabela do bacalhau” em vigor desde meados de trinta e permitia aos armazenistas a importação de remessas a título individual (abolição do sistema de quotas de rateio).» [Oc45, 104 n. 3]

Para preparar o Natal: Natal também é cultura



Esta Árvore de Natal, que encontrei na sexta-feira na  Biblioteca Municipal de Aveiro, mostra bem que o período natalício também é cultura. Descobrir o Natal nos livros, e  noutras formas de arte, poderá ser uma excelente oportunidade para nos familiarizarmos com o Jesus Cristo que nasceu há dois mil anos para dar início à civilização do amor. Contos, tradições, poesia, relatos de vivência natalinas, ilustrações e tantas outras expressões podem ser motivo de deleite cultural para cada um de nós.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Na Biblioteca Municipal de Aveiro: lançamento do livro do Padre Georgino Rocha

D. António Francisco dos Santos:

“A teologia não está fora da cultura 
nem na fronteira da vida”
Maria da Luz Nolasco, Helena Pinho e Melo e D. António

O livro do Padre Georgino Rocha – Intervenção da Igreja na sociedade portuguesa contemporânea – “ajuda-nos a descobrir os passos de Deus no caminho da esperança”, afirmou o nosso Bispo, D. António Francisco dos Santos, na sexta-feira, 11 de Dezembro, na Biblioteca Municipal, em sessão de lançamento daquela obra, por iniciativa da Comissão Diocesana da Cultura, com o patrocínio da Câmara Municipal de Aveiro.
O prelado aveirense referiu que “todos nós somos testemunhas desses passos de Deus pelo mundo”, adiantando que este livro “é o alimento do espírito” e que “a teologia não está fora da cultura nem na fronteira da vida”.
D. António Francisco recordou a restauração da Diocese de Aveiro, que foi levada à prática, com a aplicação da sentença executória, precisamente a 11 de Dezembro de 1938, neste “chão da liberdade”.
O lançamento de Intervenção da Igreja na sociedade portuguesa contemporânea  aconteceu num ambiente de alguma forma inédito, com a intervenção de D. António Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro e conhecido pela ousadia das suas intervenções públicas, em prol do diálogo entre fé e cultura, e Alberto Souto de Miranda, antigo presidente da edilidade aveirense, republicano e laico, educado numa família católica, onde não faltava um avô monárquico e maçónico, mas conhecido como homem aberto, tolerante e culto. A moderação coube a Maria da Luz Nolasco, vereadora monárquica da autarquia aveirense, no dizer de Alberto Souto.
D. António Marcelino lembrou que de Manuel Alegre ouviu, na altura do 25 de Abril, que “a história do nosso país não se faz à margem de Igreja”, e logo afirmou que sempre o preocupou ”o diálogo Igreja-Mundo”, tendo nomeado o Padre Georgino para promover iniciativas nesse sentido.


Contra as previsões, os suíços aprovaram a proibição de construir mais minaretes nas mesquitas


Minaretes


De todos os lados - mundo islâmico, ONU, União Europeia, Governo helvético, líderes das comunidades religiosas: judeus, protestantes, católicos - choveram críticas, pois está em causa o direito fundamental à liberdade religiosa. O Vaticano, através do arcebispo Antonio Maria Sveglio, presidente do Conselho Pontifício para as Migrações, condenou: "Não vejo como se pode travar a liberdade religiosa de uma minoria ou impedir um grupo de pessoas de ter a sua igreja"; e, referindo-se indirectamente às perseguições e limitações da liberdade dos cristãos nalguns países islâmicos, acrescentou: "Há um sentimento de aversão e medo, mas um cristão deve saber ultrapassar isso, mesmo se não tem reciprocidade." O secretário da Conferência Episcopal Suíça declarou que o resultado é "um duro golpe contra a liberdade religiosa e a integração". Na mesma linha se pronunciou a Federação das Igrejas Protestantes da Suíça: trata-se de "um atentado às liberdades fundamentais", que só pode causar novas tensões sociais.

Para preparar o Natal



Em que se fala do Menino Jesus

Fiz a maldade e olhei Jesus.
Ele baixou os olhos e corou,
e toda a gente julgou
que quem fez a maldade foi Jesus.

E todos lhe perdoaram...

- Obrigado, Menino! Mas agora
tira os olhos do baile e vem brincar,
que eu prometo, pra não Te ver corar,
já não fazer das minhas.
Anda jogar, ao pé das flores, no chão,
comigo, às cinco pedrinhas...!
anda jogar, pra não esqueceres
o preço do meu perdão…

Sebastião da Gama



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


Árvore ecológica

Movimentação pelo planeta


12 de Dezembro de 2009

A cimeira que está a realizar-se em Copenhague, na Dinamarca, pelo ambiente, mais do que começar a deitar cá para fora propostas de solução do problema, parece sim, apostada em gerar uma enorme polémica.
Os países mais desenvolvidos, logo, os mais responsáveis pela emissão dos CFCs, que estão a contribuir inequivocamente para o aquecimento global, não parecem querer assumir a responsabilidade pela diminuição desses gases poluentes.
A representação portuguesa reunir-se-á por estes dias em Bruxelas para ai tomar uma posição forte e determinada, em prol do planeta e de cada um de nós.
Sem dúvida que os nossos políticos têm uma enorme e nobre missão em suas mãos! Defender a habitabilidade do planeta em que vivemos, é um grande objectivo, mas as pequenas acções, que todas juntas irão promover a diferença, têm de partir do cidadão anónimo. As Escolas desdobram-se em campanhas pedagógicas, no sentido de sensibilizar os alunos e seus agregados familiares, para uma alteração de comportamentos. Ainda hoje, o grupo de Ciências Experimentais, promoveu a campanha das lâmpadas: dava 4 lâmpadas economizadoras em troca de uma lâmpada incandescente, virgem ou já usada. Noutros Departamentos, pratica-se há muito tempo já, a reutilização de materiais de desperdício, que muita gente deita fora, aumentando, em grande escala, as montureiras que por aí abundam, muitas vezes a céu aberto.
São afixados estudos e cálculos do consumo de água em actos banais do nosso quotidiano, levando os alunos a reflectir sobre a poupança que urge fazer, neste bem perecível que é a água.


Árvore de Natal