terça-feira, 23 de maio de 2006

NO CUFC: Criação de emprego - dia 27

No CUFC “Sociedade
e Criação
de Emprego” No próximo sábado, 27, entre as 9.30 e as 12.30 horas, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), junto à Universidade de Aveiro, vai decorrer uma jornada organizada pela Fundação Sal da Terra e Luz do Mundo, subordinada ao tema “Sociedade e Criação de Emprego”. Intervêm nesta jornada a Dra. Manuela Silva, presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, o Prof. Borges Gouveia, do Departamento de Economia e Gestão da UA, e o Dr. António Marques, presidente do Instituto de Formação e Emprego. A entrada é livre.

No Santuário de Schoenstatt

Santuário de Schoenstatt ::
Vigília de Adoração
Convocados pelo Papa Bento XVI, no próximo dia 3 de Junho, véspera da festa do Pentecostes, estarão reunidos, em Roma, representantes de todos os Movimentos Eclesiais, para uma Vigília de Oração com o Santo Padre. No Santuário de Schoenstatt, da Gafanha da Nazaré, neste mesmo dia, estaremos especialmente em sintonia com eles, através de uma Vigília de 24 horas de Adoração contínua ao Santíssimo Sacramento. Juntos, queremos implorar o Espírito Santo para o Santo Padre, para toda a Igreja e pela santificação das famílias. Para essa Vigília de Adoração convidamos todas as pessoas interessadas. Um convite especial dirigimo-lo aos diversos Movimentos Eclesiais da Diocese de Aveiro, à qual pertence o Santuário, elevado pelo nosso Bispo, D. António Marcelino, em 1993, a Santuário Diocesano. A Vigília terá início no dia 3 de Junho com a celebração da Eucaristia às 8 horas e concluirá no dia 4, também com a Eucaristia, às 8 horas. O referido Santuário situa-se no Centro Tabor – Rua do Santuário, Lugar da Senhora dos Campos – Concelho de Ílhavo.

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Conferência das Igrejas Europeias premeia jornalista português

António Marujo
é jornalista do ano,
na área do religioso
O jornalista e escritor António Marujo, especialista em assuntos religiosos, ganhou o prémio de “jornalista religioso do ano”, atribuído pela fundação americana "John Templeton”. O anúncio foi feito, hoje, 22 de Maio, em Genebra, na Suíça, pelo gabinete de comunicação da Conferência das Igrejas Europeias (KEK).
O objectivo é premiar jornalistas que escrevam sobre religião em órgão de imprensa laicos com exactidão, imparcialidade e espírito ecuménico. O prémio, de cinco mil francos suíços, já tinha sido ganho, por António Marujo, em 1995 e é a primeira vez que é entregue, por duas vezes, à mesma pessoa. A entrega do prémio será feita a 6 de Julho, em Lisboa.
Entre os trabalhos que valeram o prémio ao jornalista do "Público" destacam-se, entre outras, peças sobre a iniciativa “A Bíblia em Festa” - por ocasião do ICNE - intitulada “Bono Vox, bebedor de vinho e leitor da Bíblia”, e uma entrevista com José Tolentino Mendonça, padre, poeta e professor, intitulada "Jesus é um mistério fascinante, ainda por descobrir". O júri considerou que António Marujo está “fascinado por algo muito mais profundo do que a Igreja”, ou seja, “o mistério da própria Igreja”.
Nascido em 1961, António Marujo tem várias obras publicadas na área da religião. É jornalista do “Público” desde a sua fundação, em 1989, tendo trabalhado anteriormente no “Diário de Lisboa” e no “Expresso”.
José Manuel Fernandes, director do “Público”, declarou que este prémio “é motivo de orgulho”.
A KEK é uma organização que congrega 125 Igrejas Ortodoxas, Protestantes, Anglicanas e Vetero-Católicas de todos os países da Europa, para além de mais 40 associados.
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Fonte: Ecclesia

Citação

“Talvez alguns governantes (nem todos) raramente se lembrem de que fazem parte de um governo ‘socialista’, para quem as pessoas têm de estar em primeiro plano”
Eduardo Prado Coelho,
PÚBLICO de hoje

Recordando: Ordenação diaconal

Sé de Aveiro, onde foram ordenados
os primeiros diáconos permanentes da Diocese
Diáconos Permanentes
para a
construção do Reino
Hoje de manhã, abri a caixa do correio com uma mensagem que me sensibilizou sobremaneira. Um amigo de sempre lembrou-me que nesta data, 22 de Maio de 1988, Dia de Pentecostes, fui ordenado diácono permanente, para o serviço da Igreja Católica. Comigo, foram ordenados oito companheiros de jornada, em cerimónia presidida por D. António Marcelino, na Sé de Aveiro. Fomos os primeiros na Igreja Aveirense. Outros se seguiram. Graças a Deus. Diz o meu amigo: “Caríssimo: Só para te dar um abraço e relembrar aquele dia que já vai longínquo e no qual foste assumido como ponte – pequena e frágil, é certo, mas que servirá como estrutura para a construção do Reino. Um grande abraço também à Lita que te tem acompanhado de uma forma especial neste período e presumivelmente não lhe terá sido muito fácil. Graças a Deus! Manuel” Um deles, o Carlos Merendeiro da Rocha, já faleceu, mas os outros permanecem activos e fiéis ao compromisso que assumiram diante de Deus e perante o nosso Bispo, com o testemunho da comunidade diocesana. São eles o Afonso Henriques Campos de Oliveira, o Augusto Manuel Gomes Semedo, o Daniel Rodrigues, o Fernando Reis Duarte de Almeida, o João Afonso Casal, o José Joaquim Pedroso Simões e o Luís Gonçalves Nunes Pelicano. Olhando para trás, sinto que todos deram no mundo, cada um a seu modo e conforme os seus carismas e possibilidades, o testemunho da perseverança na fé, mas também da caridade e do serviço permanente aos outros, sem outras ambições, para além do gosto de ser útil e da convicção de que é possível construir um mundo muito melhor. Aos meus colegas diáconos e suas famílias, bem como a todos os que, no dia-a-dia, nos ajudam com a sua cooperação, apoio, amizade e orações, desejo um dia de paz, na alegria de Cristo Ressuscitado.
Permitam-me que me dirija, de forma especial, com uma palavra de reconhecimento, a D. António Marcelino, que nos ordenou e sempre nos tem acompanhado com tantas expressões de estímulo e de amizade fraterna.
E ao Espírito Santo, parafraseando Paulo VI, peço que nos dê a todos: “Um coração grande e forte Para amar a todos Para servir a todos Para sofrer por todos” Fernando Martins

domingo, 21 de maio de 2006

ESCRAVATURA

ESCRAVATURA:
FENÓMENO AUMENTA
COM GLOBALIZAÇÃO "Na Europa, o trabalho forçado está claramente a aumentar", disse, em Genebra, Patrick Belser, perito da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em questões de trabalho forçado, adiantando que a prosti-tuição representará dois terços do fenómeno no continente. A par das formas tradicionais de trabalho forçado, estão a aparecer outras formas de "servidão" induzidas pela globalização e pelo crescimento da imigração ilegal para países desenvolvidos, afirmam organizações internacionais, alertando para o facto de mais de 12 milhões de pessoas no mundo serem vítimas de formas modernas de escravatura, um fenómeno que está a agravar-se na Europa. O flagelo ocorre principalmente na Ásia, com 9,5 milhões de trabalhadores forçados, América Latina (1,3 milhões), África Subsariana (660 mil) e África do Norte e Médio Oriente (260 mil). Nos países industrializados existem 360 mil pessoas sujeitas a trabalhos forçados e nas economias de transição 210.000, sendo que 55% são do sexo feminino e entre 40 a 50 % têm menos de 18 anos.
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Fonte: iid

Marcha Contra a Fome

Realiza-se hoje, em 365 cidades de cerca de 100 países, incluindo Portugal, a Marcha Contra a Fome, promovida pela ONU
RECEITA PARA
CRIANÇAS AFRICANAS
Em Portugal, a Marcha Contra a Fome realiza-se em Lisboa (entre a Torre de Belém e as Docas), no Porto (entre o Cais de Gaia e o Passeio Alegre) e nos Açores (em Ponta Delgada e na Horta).
Tanto no Porto como em Lisboa decorrem em simultâneo com as marchas duas corridas de dez quilómetros, com o apoio de atletas como Rosa Mota, Carlos Lopes, Alberto Chaiça, Eduardo Henriques e Luís Jesus.
Cada três portugueses que participarem na Marcha Contra a Fome podem, com uma inscrição individual de dez euros, ajudar a alimentar e educar uma criança em África durante um ano, como explica Fernando Melo, director da "TNT" e organizador da iniciativa em Portugal.
A Marcha Contra a Fome - intitulada "Walk the World 2006" - é uma iniciativa das Nações Unidas promovida pela multinacional de transporte expresso "TNT " e visa não só angariar fundos, como também, sensibilizar a opinião pública para o problema.
O projecto iniciou-se em 2003 com a participação de dez países asiáticos, tendo sido alargado a 70 em todo o mundo em 2004, com o objectivo de combatera fome de 30 mil crianças a nível mundial.
As marchas e corridas contra a fome tem por objectivo angariar cinco milhões de euros, valor que dará para alimentar 180 mil crianças. Todos os anos as Nações Unidas escolhem um país para o qual revertem as receitas do "Walk the World".
Este ano a verba conseguida destina-se a alimentar e educar crianças da Tanzânia.
Segundo Fernando Melo, o objectivo em Portugal é conseguir juntar 20 mil pessoas, angariando 200mil euros, que poderão alimentar e educar oito mil crianças durante um ano.
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Fonte: RR
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Nota: Esta marcha também pode despertar em cada um de nós o gosto pela ajuda fraterna a quem passa fome no mundo. Exemplos desses não faltam, como não faltam notícias, com frequência, de quem vive no limiar da pobreza. Noutros continentes e em muitíssimos países, e também em Portugal.
Por diversas vezes aqui abordámos esta questão por demais conhecida. Mas se ela é mesmo conhecida, como creio, a verdade é que a fome ainda não foi erradicada entre nós, apesar dos múltiplos esforços desenvolvidos por pessoas e instituições. A prova disso está no trabalho incansável do Banco Alimentar Contra a Fome, que dá de comer a milhares de portugueses.
Urge, então, que façamos mais qualquer coisa em prol de tantos que não têm o mínimo para se alimentarem no dia-a-dia.
F.M.

Citação

"Em cada um de nós há um artista chamado saudade, que misteriosa e inesperadamente transforma o nosso passado em matéria de beleza"
Knight

AVEIRO: FEIRA DO LIVRO

Rossio
Até 4 de Junho
Amantes do Livro
e da Leitura
já têm um novo espaço
Os amantes do Livro e da Leitura já têm um novo espaço para se deliciarem. É no Rossio, ladeado pela ria e pelo casario de uma parte da cidade, cujas gentes há muitos anos se habituaram a sentir o pulsar de pessoas que procuram descontrair-se por ali. É a Feira do Livro, com tudo quanto ela encerra, que veio agora para ficar naquela zona histórica, durante o mandato da actual Câmara Municipal, a pedido dos editores e livreiros que costumam estar no certame. Para além da animação que caracteriza uma feira como esta, da passagem de escritores e de outros vultos da cultura, a Feira do Livro é sempre uma oportunidade única para os leitores ou candidato a leitores cirandarem de stand em stand, de escaparate em escaparate, manuseando os livros e tentando perceber a lógica da compra que pretendem efectuar. São livros de edições recentes e mais antigas, são obras raras e quase ignoradas, são livros muito procurados e outros nem tanto, são autores conhecidos e outros nem por isso, de tudo um pouco será possível ver, mexer, cheirar, espreitar… até se decidir por uma ou por outra compra. Há sempre amigos que se encontram e que nos dão as suas opiniões, há gente que busca o livro com um entusiasmo tal que nos contagia, há o escritor pronto a conceder-nos um autógrafo, há os pais que encaminham os filhos para o que vale a pena levar para casa, há os avós que lembram aos netos a importância dos clássicos, há, em suma, todo um conjunto de motivações que nos atraem e acicatam em nós o gosto pelo livro. Livro que há-de ser lido na tranquilidade das nossas casas, alimentando sonhos, dando pistas de recreação e de viagens, ensinando a viajar e a conhecer outras gentes e outros mundos. Por tudo isto, não deixe de ir à Feira do Livro. Ela espera por si, de segunda a quinta-feira, das 17 às 23 horas; às sextas, das 17 às 24 horas; aos sábados, das 15 às 24 horas, e aos domingos das 15 às 23 horas. Até 4 de Junho. Não se esqueça. Fernando Martins

Colaboração dos leitores

À noite as estrelas
descem do céu
e vêm boiar no rio.
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No escuro da noite
o sol
aguarda a sua vez.
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in MÉSSEDER, J. P. (2002).
À Noite as estrelas descem do céu
(34 poemas para jovens e alguns desafios poéticos).
Porto: Campo das Letras (ilustrações de Emílio Remelhe).
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Colaboração enviada por Sara Silva

Uma reflexão do padre João Gonçalves, pároco da Glória

Provas de amor
Andam por aí muitas palavras, semeadas na televisão, no jornal, na conversa do café, no intervalo da música da discoteca, na esquina da rua.
Dizer, apenas com palavras, que amamos, que é preciso fazer, denunciar o mal... mas se o dizer não é acompanhado de actos, então as palavras têm sabor a vazio, e só envergonham quem é denunciado por só dizer e nada actuar.
Jesus não se contenta com as belas confissões de quem diz que ama, mas não cumpre os Seus Mandamentos; amigo, de verdade, é o que cumpre a Palavra do Mestre. Por outro lado, quem dissesse que amava a Deus e não amasse o outro, o próximo, igual a si, esse seria mentiroso - para usar palavras da Bíblia.
Quem ama de olhos abertos e de coração atento, bem depressa se apercebe que há por aí falta de compromissos a sério; os grandes problemas das pessoas resolvem-se com grandes e generosas respostas.
Foi assim que fez Jesus connosco, que deu a Vida; nada menos!
Provas de amor? É preciso procurá-las nas acções, no compromisso, no fazer; nas tentativas sérias de respostas humanas e capazes.
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in "Diálogo", 1074 -
VI DOMINGO DA PÁSCOA- Ano B

Um artigo de Anselmo Borges, no DN

Judas amigo de Jesus
Lembro-me perfeitamente, miúdo, ter imensa pena de Judas. Achava aquilo tudo terrivelmente intri-gante. Pelas pregações que ouvia, era como se entrasse num mundo muito negro: Jesus precisava do suplício da Cruz para nos salvar e, para isso, Judas tinha de entregá-lo àqueles que o crucificariam. A minha imensa pena derivava assim de uma percepção confusa do destino trágico que se abateu sobre Judas: ele teve de aceitar tornar-se um réprobo, para ser possível a salvação da humanidade.
Muito mais tarde, obtive a minha pequena "vingança", ao ler o Monsenhor Quixote de Graham Green. Lá estava que uma Igreja cristã - se me não engano, a Igreja copta - contaria Judas na sua ladainha de santos. Tive uma surpresa boa, que me deixava fora da amargura que me causara a constante diabolização de Judas.
Na base daquela imagem, estava uma concepção errada da salvação, pois o seu pressuposto era que tudo se teria passado no quadro de um mecanismo em que os seres humanos funcionavam como marionetas, movidas pelo destino, como se não existisse a liberdade e a história estivesse pré-determinada.
Recentemente, falou-se muito do Evangelho de Judas, um texto que se enquadra na tradição gnóstica e em que a figura de Judas sai reabilitada.
O que é, no essencial, a gnose?
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Para ler todo o texto, clique aqui

Gotas do Arco-Íris - 18

Gaivotas

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BORRELHOS
vs. CEGONHAS
Caríssimo/a: Dizia-me o meu Amigo: - Se tu olhasses bem, tinhas visto que eu não estava! Curioso: olhar para ver. E eu olhei e não vi nada. As bicicletas voavam pela estrada. O pedalar era rijo que uma chuvada se anunciava e as tramagueiras ficavam distantes. Havia que chegar lá antes de ficarmos como pintainhos: todos molhados. Abrigados, vimos o saltitar agitado de manchas pardas junto à borda da Ria. Eram os borrelhos... Fixar o horizonte, olhar e apreciar o seu bailado inconstante era a fascinação dos momentos que antecediam a chuvada... A sorte foi alguma: a chuva só nos molhou por fora que as tramagueiras mais uma vez foram o nosso escudo... Os borrelhos já se tinham ido... Agora eram as gaivotas que atraíam o nosso olhar na sua mancha ao longo do muro da marinha. E nós bem víamos como as penas do seu corpo se mexiam com o vento. E hoje? [Onde estão os estudantes-ciclistas a caminho da Gafanha para Aveiro? E as marinhas de sal? Será que os borrelhos e as gaivotas ainda lá estão?] Hoje, circulando pela A25, impõem-se-nos as cegonhas altaneiras no cimo das suas plataformas. A velocidade permite olhar mas será que nos deixa ver e ouvir? Como nos ficam longe as cegonhas; e os borrelhos e as gaivotas já voaram para o mundo das recordações. Enquanto rabisco estas palavras soltas, o melro canta, canta. E o melro é preto e o seu bico amarelo. Mas onde é que já vi esta combinação de preto e amarelo? Será que o canto do melro tem a ver com a subida do Beira-Mar? Quem o souber que mo diga. Manuel

sábado, 20 de maio de 2006

Citação

"Qualquer pessoa que seja capaz de um gesto de compaixão pura para com um infeliz (coisa, aliás, muito rara) possui, talvez implicitamente mas sempre realmente, o amor de Deus e a fé."
Simone Weil,
in "Carta a um homem religioso"

Papa critica uniões de facto e aborto

Bento XVI em Valência
para celebrar a beleza
e a fecundidade
da família

O Papa Bento XVI lançou hoje novo ataque contra as «uniões de facto» e o aborto, ao receber o novo embaixador de Espanha junto do Vaticano, a menos de dois meses de uma viagem a Valência para o V Encontro Mundial da Família. «A igreja proclama, sem reserva, o direito primordial à vida, desde a concepção até ao seu fim natural», disse, em espanhol, Bento XVI, na mensagem a Francisco Vazquez, embaixador de Madrid junto do Vaticano. O Papa defendeu também o «direito a nascer, a formar uma família e viver no seio dela, sem que esta seja suplantada ou ofuscada por outras formas de instituições diferentes», numa alusão ao reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que entrou em vigor em Julho de 2005 em Espanha. Bento XVI adiantou que a sua deslocação a Valência, a 8 e 9 de Julho, será a ocasião de «celebrar a beleza e a fecundidade da família fundada no matrimónio, a sua altíssima vocação e seu imprescindível valor social». As palavras do Papa podem ser vistas como uma crítica ao aborto, à eutanásia e aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, ou ao reconhecimento jurídico de uniões de facto. Bento XVI manifestou ainda o desejo de que as relações entre Espanha e a Santa Sé «sejam reforçadas e que progridam, reflectindo o respeito e o afecto de tantos espanhóis pelo Papa».

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Fonte: EXPRESSO On-line

Colaboração dos leitores

A Casa do Silêncio
O silêncio
vive numa casa
onde a música
entra quase
sem pedir licença.
: in GOMES, José António (coord.) (2000). Conto Estrelas em Ti. Porto: Campo das Letras (ilustrações de João Caetano). : Colaboração enviada por Sara Silva

FAMÍLIA

Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social lembra:

"É fundamental conciliar

trabalho e família" ::

O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social considerou crucial para o futuro das políticas sociais na Europa a conciliação entre o trabalho e a família. Segundo Vieira da Silva, o objectivo de conciliar a vida profissional e familiar é estratégico para uma sociedade mais desenvolvida, igualitária e com uma economia mais competitiva.
Vieira da Silva defendeu ser necessário reforçar uma abordagem pró-igualitária das relações familiares. Nessa abordagem, explicou, é fundamental a partilha de responsabilidades entre os pais e as mães nas tarefas familiares e a criação de condições para que os trabalhadores possam conciliar as suas funções profissionais com os apoios que prestam às famílias.
Em Portugal, acrescentou, têm sido tomadas várias medidas com esse objectivo, como sejam o alargamento das licenças de maternidade e paternidade suportadas pelo sistema público de segurança social.
Contudo, Portugal, que regista um declínio acentuado nas taxas de natalidade, é ainda referenciado em estudos europeus como um dos países que menos assistência presta à família e onde o abono familiar é dos mais reduzidos da Europa dos 15.
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Para ler mais, clique SOLIDARIEDADE

Um poema de Eugénio de Andrade

:: Diz homem, diz criança, diz estrela. Repete as sílabas onde a luz é feliz e se demora.
Volta a dizer: homem, mulher, criança. Onde a beleza é mais nova.

Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, no DN

A lei e as questões de consciência
Os problemas éticos estão na ordem do dia. Por um lado, a moral católica deixou de ser sociologicamente dominante em Portugal, tornando problemáticas velhas certezas. Por outro, os avanços da ciência trouxeram questões novas, sobre as quais não há doutrina formada.
Temos agora uma sociedade pluralista, que se ufana de já não viver sob as hegemonias culturais do passado, embora seja duvidoso que não as haja substituído por outras hegemonias mais subtis. Então, dir-se-á, cada um decida consoante entender. A moral é uma questão privada, de consciência, requerendo decisões do foro íntimo de cada um. O que é que os outros, e em especial o Estado, têm a ver com isso?
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Para ler mais, clique aqui

V ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS, EM ESPANHA

V Encontro Mundial das Famílias vai realizar-se em Espanha, no próximo mês de Julho, e será presidido pelo Papa
O encontro decorre de 4 a 9 de Julho, mas Bento XVI só vai estar em Valencia nos dias 8 e 9 e Julho. A última visita de um Papa a Espanha aconteceu em Maio de 2003, com João Paulo II, para um encontro com jovens e canonização de cinco santos espanhóis. De 25 a 28 de Maio, o Papa vai estar na Polónia, numa viagem onde se destaca a visita ao campo de concentração nazi de Aushwitz, para uma homenagem às vítimas do Holocausto.

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Museus da Igreja

Museus da Igreja Católica querem crescer
A Associação Portuguesa de Museus da Igreja Católica (APMIC), nascida em Fevereiro de 2002, quer continuar a crescer, apesar das inúmeras dificuldades que enfrentam os seus associados.
José António Falcão, da APMIC, explica à Agência ECCLESIA que, entre as várias problemáticas com que os Museus da Igreja se debatem está o facto de “não dispormos ainda do nível de formação adequado para desempenhar funções nesta área e esta é a grande prioridade do trabalho que tem de ser feito pela Associação”.
Esta formação, adianta, “não é apenas de carácter técnico, mas também no sentido de acolher melhor os visitantes e da evangelização pela cultura e o património”.
Outras questões levantam-se com a possibilidade de “interagir em rede” para suprir dificuldades de ordem “técnica ou financeira”, para além do “sentimento de isolamento”.
Apesar da sua juventude, diz José António Falcão, “esta Associação tem alguns créditos a seu favor”, explicando que, num universo que se estima de meia centena de museus, há já 14 associados, incluindo alguns dos Museus mais relevantes, “como tesouros de Catedrais”. “A Associação tem procurado fazer o levantamento da realidade dos Museus da Igreja e dos problemas que existem, para ajudar a suprir eventuais falhas”, refere.
A APMIC trabalha com instituições que têm um perfil próprio, procurando alargar o leque de serviços que, muitas vezes, são atribuídos a um Museu numa análise superficial. “Uma das especificidade que nos competem a nós, enquanto Igreja, é ir além da concepção museológica tradicional e estar atentos ao facto de o património estar vivo, criando espaços onde, de alguma maneira, o contexto que rodeou os objectos possa perdurar e permita aceder ao sentido mais profundo”, observa José António Falcão, lembrando que as pessoas sentem, cada vez mais, a necessidade da "interpretação".
Ao longo destes anos, destacou-se uma iniciativa em 2004, as I Jornadas Nacionais dos Museus da Igreja, esperando-se que em 2006 seja possível promover uma acção do género. “Apesar de nos faltar percorrer um longo caminho, notamos que há uma sensibilidade crescente, estão a ser dados passos pequenos, mas seguros: muitos párocos e responsáveis pelas comunidades cristãs sentem que o património pode ser um auxiliar precioso numa linha de evangelização”, conclui.
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Fonte: Ecclesia

UCP: Acesso a quem não tem habilitações próprias

UCP explica
regime de acesso
para maiores de 23 anos
A Universidade Católica Portuguesa, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de Março e por despacho NR/R/0108/2006, admite o acesso ao ensino superior de maiores de 23 anos que, não sendo titulares de habilitações de acesso ao ensino superior façam prova da capacidade para a sua frequência.Em cada ano lectivo são abertas na UCP as inscrições para a realização das provas a que se podem candidatar indivíduos que completem 23 anos até 31 de Dezembro do ano que as antecede e não sejam titulares de habilitação de acesso ao ensino superior.
O Regulamento
das provas está disponível em
www.ucp.pt/site/resources/documents/Reitoria/regulamento%2023.pdf

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Um artigo de Acácio Catarino, no CV

Voluntariado de proximidade na acção social
1. A acção social, entendida em sentido lato, abrange a actuação do Estado e seus organismos, bem como a de outras entidades, sobretudo das organizações sem fins lucrativos. Dentro dela são indispensáveis três pilares: o voluntariado; as instituições públicas e particulares; e os centros de decisão política.
Relativamente ao voluntariado, justifica especial referência o de proximidade, em cooperação regular com instituições locais, públicas e particulares (onde também pode haver trabalho voluntário); e os centros de decisão política.
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Para ler tudo, clique aqui

Um artigo de D. António Marcelino

Uma situação
nacional
muito preocupante Toda a gente fala do deficit económico e, provavelmente, vai passar-se, mais uma vez, ao lado do drama, que outro nome não se lhe pode dar, do deficit humano e demográfico do nosso país e da destruição programada das famílias normais. Não tem faltado quem alerte para a situação. Mas deitam-se, agora, as mãos à cabeça perante os resultados inegáveis. Não se vêem políticas familiares e sociais que estimulem à natalidade, dando condições para que esta cresça. Ao contrário, surgem, de um dia para o outro, políticas fiscais que favorecem as uniões de facto em detrimento das famílias constituídas segundo a lei, políticas que tornam a vida cada vez mais difícil e afastam, como se fora um risco perigoso a não correr, gerar filhos ou gerar mais um filho, por maior que seja o desejo de o fazer. Diz-se que o “governo apela para que os casais tenham mais filhos”. O governo não tem que fazer apelos morais. Deve apoiar, dando condições aos casais novos e às famílias para que gerem filhos, se tal decidiremA predominância do filho único já se tornou, entre nós, o normal. Num terço das famílias portuguesas é isso que acontece. A Europa já acordou. Nós estamos descontraídos à cabeça da lista, alheios ao Inverno demográfico. O mesmo com os divórcios. Por falta de trabalho regular e seguro, o casamento vai-se adiando. O preço exorbitante das casas, a qualidade das mesmas, tantas vezes em blocos sociais, reduzidas e sem qualquer privacidade, a dificuldade dos empréstimos, nada estimula a vida em família. A dificuldade de encontrar creches e da mensalidade caber no ordenado, quando se encontram, para um casal em que ambos trabalham fora, com horários desencontrados e em lugares distantes, não facilita pensar ter filhos ou ter mais filhos. Os divórcios dispararam, a insegurança aumentou, os filhos não raramente são um incómodo que dificulta aos pares descomprometidos, novos rumos, novas experiências, novas aventuras. São também, por vezes, uma sobrecarga que se leva a contra gosto, com uma ânsia incontida de que chegue o dia em que vão para o outro pai, ou que chegue a noite em que passem de novo para a casa dos mais dias… Que admiração que as estatísticas falem do mau rumo de muitos filhos mal amados, se os pais se voltaram mais para si que para eles? Se lhes dão mais facilmente um telemóvel, que um tempo de carinho e atenção? Fala-se do direito a ser feliz, sem se tomar conta de que não pode haver verdadeira felicidade, se o preço desta for a infelicidade de inocentes, que não escolheram os pais, nem têm culpa se o amor que os gerou se esfumou de vez. Muitos dos que optam pela união de facto não têm, nem querem filhos. Entendemos porquê. Um filho é um dom. Sem estabilidade dos pais, pode tornar-se um pesadelo. As leis vão facilitando, como se umas coisas nada tivessem a ver com as outras. Dou por mim a pensar se os nossos governantes, e também os que legislam, são pais e avós. Se vivem com os pés no chão e conhecem a realidade. Se alguma vez passaram por dificuldades, ou se são apenas dos novos aventureiros nos quais a vontade pessoal e o jogo de interesses se sobrepõem a tudo o mais. Pode favorecer-se a procriação à base de incentivos fiscais, sem se saber que, se há casais que não querem ter filhos, há muitos mais que sofrem por não os terem ou por terem apenas um? Que ainda há mais que desejariam tê-los, se as condições fossem diferentes? Quem está convencido de que o encerramento de algumas maternidades é apenas um problema de segurança médica? Mães aí parturientes e técnicos de saúde que as assistiram testemunham, publicamente, que a segurança é total? Fecham-se escolas porque não há alunos. Pode o governo não se interrogar sobre a razão de os não haver? O problema não se soluciona quando surge, mas prevenindo e agindo sobre as causas.

Dia Internacional dos Museus - 18 de Maio

Museu de Aveiro
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Museu de Ílhavo

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Casa Gafanhoa

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"OS MUSEUS E OS JOVENS" ::
O Dia Internacional dos Museus comemora-se hoje, 18 de Maio, um pouco por todo o País. O tema agendado para este ano - "Os Museus e os Jovens"- vem mesmo a calhar, ou não andasse a nossa juventude um tanto ou quanto alheia ao que se passa e mostra nos Museus.
A data é assinalada com uma série de actividades, com entradas livres, nos museus públicos, de 18 a 20 de Maio. A 20 de Maio, decorre a "Noite dos Museus", iniciativa promovida pelo Ministério da Cultura e Comunicação francês e que actualmente se estende a outros países europeus. Os museus vão abrir gratuitamente as suas portas até por volta da 1 hora, oferecendo um conjunto de eventos e de animações como espectáculos, música, desfiles e conferências.
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Para saber mais sobre museus, clique aqui