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sábado, 20 de junho de 2015

CUIDAR DA MÃE TERRA

Crónica de Anselmo Borges 


«Faz falta voltar a sentir 
que precisamos uns dos outros, 
que somos responsáveis 
pelos outros e pelo mundo»


Naquele 13 de Março de 2013, ao ouvir o nome que o cardeal Bergoglio escolhera para si como Papa - Francisco -, fiquei convencido de que, mais tarde ou mais cedo, apareceria uma intervenção forte sobre a ecologia. Ela aí está, na encíclica "Laudato si", palavras iniciais do Cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis: "Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe Terra, que nos sustenta e governa."

Impossível fazer aqui uma síntese minimamente adequada da sua riqueza. Trata-se de um texto poderoso, argumentado, contundente, também com belas passagens poéticas, articulando a ecologia do meio ambiente e a ecologia humana, um marco histórico para o futuro do planeta, que se impõe debater e meditar. Não é por acaso que aparece nesta data, antes da viagem aos Estados Unidos e no contexto da preparação de um novo tratado sobre o clima numa conferência das Nações Unidas, em Dezembro próximo, em Paris. Por isso, já começaram as críticas por parte, nomeadamente, de grandes poderes relacionados com a energia e a banca. O líder republicano Jeb Bush, possível candidato à presidência dos Estados Unidos, por exemplo, que se converteu ao catolicismo há 25 anos, arremeteu contra Francisco: "Não deixarei que os meus bispos, os meus cardeais ou o meu Papa me ditem a política económica"; a religião deveria ocupar-se mais de "tornar as pessoas melhores e menos de questões que têm que ver com aspectos políticos". Francisco, porém, pensa ser seu dever dirigir-se a crentes e a não crentes, "a cada pessoa que habita este planeta", para a defesa da "casa comum" ameaçada, tanto mais quanto as alterações climáticas afectam sobretudo os mais vulneráveis, estão em causa a paz e as gerações futuras, e o Deus criador entregou a Terra ao cuidado responsável de todos.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Ciência sem limites — Há vida fora da Terra?


«Há vida fora da Terra? Aparentemente sim, e provavelmente iremos descobrir a sua existência nos próximos 10 anos. Segundo a cientista-chefe da NASA, Ellen Stofan, teremos registos de de vida noutros outros planetas até 2025.»


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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Líder religioso saudita diz que a Terra está parada

Não será brincadeira de carnaval?



Quando se comemoram os 451 anos do nascimento de Galileu Galilei, astrónomo que defendeu o heliocentrismo, 
um sheik saudita deixou os estudantes boquiabertos com a sua teoria

«A Terra não anda à volta do Sol e está, na verdade, parada. Foi esta a teoria apresentada pelo sheik Bandar al-Khaibari, numa palestra para estudantes numa universidade dos Emirados Árabes Unidos no domingo. O líder religioso saudita acredita precisamente naquilo que Nicolau Copérnico e Galileu Galilei tiveram de contrariar há cerca de 500 anos, quando a teoria do geocentrismo colocava a Terra imóvel no centro do universo.
Com o heliocentrismo mais do que comprovado cientificamente, quando se comemoram precisamente 451 anos do nascimento do astrónomo italiano Galileu Galilei (a 15 de fevereiro de 1564), o sheik saudita foi à universidade dizer que se a Terra se movesse os aviões não poderiam nunca chegar ao seu destino.
No vídeo colocado no Youtube, ouvem-se as explicações deste líder religioso muçulmano. Recorrendo a um copo de água, ele tenta demonstrar que, se a Terra girasse, um avião que partisse do emirado de Sharjah em direção à China nunca chegaria ao seu destino visto que a própria China estaria a deslocar-se. E, se a Terra girasse em sentido contrário, defende ele, bastaria ao avião parar no ar para alcançar o destino.
No vídeo, enquanto sheik Bandar al-Khaibari fala não se ouve qualquer reação àquilo que defende, mas a teoria por ele apresentada, e noticiada pelo Al Arabiya, tem dado que falar. Até porque esta não é a primeira vez que este clérigo muçulmano se mostra pouco crédulo em relação a factos científicos. Anteriormente, segundo o Al Arabiya, já havia dito que o homem nunca foi à Lua.»

Li no DN