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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Zeca Afonso nasceu há 87 anos

1929 - 2 de agosto 



«Em Aveiro, na Travessa do Passeio, da freguesia da Glória, nasceu José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos, vulgarmente conhecido por «Zeca Afonso», que se notabilizou como cantor. Foram seus pais o Dr. José Nepomuceno Afonso dos Santos, natural do Fundão, D. Maria das Dores Dantas Cerqueira, natural de Ponte de Lima, faleceria em 23 de Fevereiro de 1987 (Conservatória do Registo Civil do Aveiro,Livro dos Nascimentos de 1929, Registo n.º 544) – J.»

"Calendário Histórico de Aveiro" 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Comemorar José Afonso, um imperativo de liberdade

No dia 2 de Agosto, domingo,
pelas 22 horas, no Auditório
do CETA, junto ao canal
de S. Roque, Aveiro

José Afonso nasceu em Aveiro, em 2 de Agosto de 1929. Há oitenta anos! Se o seu nome não é apenas património da nossa cidade, a nós Aveirenses cabe-nos uma responsabilidade maior na evocação e defesa do seu legado de liberdade. Aqui viveu «numa espécie de paraíso». Daqui partiu o «grande trovador moderno», como lhe chamou Manuel Alegre, para unir os «filhos da madrugada» numa roda de utopia, de esperança e alegria, para mobilizar e dar voz a todos os que sonham e lutam no dia-a-dia por um mundo livre, justo e solidário.
Porque uma comemoração é uma comunhão, porque comemorar é lembrar em conjunto, o Grupo Poético de Aveiro (GPA) e o Círculo Experimental de Teatro de Aveiro (CETA) quiseram dar início às comemorações do 80.º aniversário do poeta-cantor de Grândola Vila Morena, em Aveiro, com um espectáculo de poesia e canto capaz de unir todos, novos e velhos, homens e mulheres, em torno da sua obra poético-musical. Comemoração e festa! 
É de festa, de celebração que falamos, não obstante as inúmeras dificuldades e incertezas do presente. Ou até por isso. Celebremos o poeta, o cantor, o compositor, o intérprete de grande sensibilidade que foi José Afonso. Festejemos a «inconfundível qualidade da sua voz». Festejemos José Afonso, o «trovador da inquietação», no dizer de Carlos do Carmo. Celebremos o companheiro, o cidadão, o amigo que veio por bem. Festejemos e demos as mãos em defesa do seu legado, que é feito de ternura e subversão, de liberdade e rebeldia, de contínuo aperfeiçoamento, de inconformismo com as injustiças e opressões dos senhores do mundo, de recusa do dogmatismo e do paternalismo, de desprezo pela intriga e pela inveja. Aproveitemos esta efeméride para conhecer melhor a obra de José Afonso como desafio para nos conhecermos melhor a nós mesmos. 
Ao longo de mais de 30 anos de actividade, José Afonso gravou 28 discos, abarcando vários géneros, do “fado de Coimbra” à “canção popular”, da “balada” à “canção de intervenção”. A obra de José Afonso — em boa medida ainda desconhecida — é referência natural para inúmeras bandas, músicos e escritores de canções dos nossos dias. Todavia, como afirma José Mário Branco, noutro contexto, «este tesouro» «teria sido um grande nome mundial da canção». 

CETA e GPA 
com o apoio da Livraria Buchholz Aveiro