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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Primeiro dia depois das festas

SEMPRE INTERESSADO PELA VIDA
Depois das festas todas, do Natal ao Ano Novo, hoje recomeça o trabalho. Parece estranho, um aposentado, como eu, dizer que recomeça o trabalho, com a normalidade da vida. Mas é verdade. Não a vida de horários para cumprir, mas a vida sem tanto sofá, com doces variados à mistura. Gosto de sentir que o meu espírito tem anseios para alcançar e projectos para realizar. Gosto de saber, por experiência do dia-a-dia, que, afinal, não sou um conformado com a vida, o que me impele a procurar a acção, do corpo e da mente. Para me sentir pessoa com planos de futuro. A vida, como é normal, não se resume ao tempo que dedico ao meu blogue, espaço onde retrato o que penso, a partir da leitura que faço dos acontecimentos da sociedade. Outras solicitações me desafiam. De alguém que me leu recebi um pedido de ajuda para um trabalho académico. De outro veio um voto de sucesso para o Pela Positiva. Um comentário sobre um escrito meu é um incentivo para continuar. Um leitor que gostou de saber que o TIMONEIRO reapareceu e que vai contar com a minha colaboração também é estímulo para não me quedar por aqui à espera, simplesmente, que o tempo passe. Que passa, sei eu que é inevitável, mas que me encontre sempre interessado pela vida, é o meu grande desejo. FM

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

DIA CHEIO

Ontem foi um dia cheio. Recebi contactos de portugueses de vários cantos. Todos com as suas histórias. Um deles tocou-me particularmente. Veio do Brasil, de um vaguense ali radicado há 52 anos, mas com um apego especial às suas raízes, que perduram no seu coração, alimentando nele as saudades. Prometeu dar notícias que terei muito gosto em publicar no meu blogue. Que outros o imitem, são os meus desejos.
Durante a tarde tive a dita de participar na homenagem que o ISCA-UA prestou ao seu docente, de há 36 anos, Jorge Godinho. À noite ouvi um biblista famoso, Joaquim Carreira das Neves, no CUFC, que fez o retrato possível de Paulo de Tarso, que afinal não era de Tarso. Destes dois momentos darei conta, aqui no meu blogue, possivelmente ainda hoje. Conforme as forças. De permeio, recebi um livro de Georgino Rocha, um amigo que muito prezo, que não pára de me surpreender com a sua capacidade de trabalho e de um raro sentido de oportunidade. Do livro, quando o ler, ficará por aqui a minha opinião.
Entretanto, ao arrumar papéis, veio-me à mão um jornal de 1940, com o discurso do Padre João Vieira Rezende, que foi pároco da Gafanha da Encarnação, proferido na inauguração do Cruzeiro daquela vila, com sublinhados interessantes. Estou a transcrevê-lo, para publicação no meu outro blogue, Galafanha, quando puder, já que não consigo escrever tudo o que gostaria.
Tarde, muito tarde, deitei-me cansado, mas satisfeito. Afinal, por mais limitadas que sejam as nossas forças, temos ainda muito para dar. Não se diz que o homem, no seu trabalho diário, consome, apenas, 12 por cento das suas capacidades?
FM