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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Quando a velhice chegar

Crónica de Maria Donzília Almeida

Falésia 
Passeio à Nazaré 
16 de setembro de 2015

«Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem. Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeres» 

 Séneca

Sete saias
Já que envelhecer é uma inevitabilidade, só se sente velho, quem quer.
Esta evidência foi confirmada, no passeio à Nazaré, organizado pela autarquia de Ílhavo e que teve uma adesão massiva.
Hoje em dia, há um reconhecimento e valorização da idade madura e a sociedade começa a estar desperta para esta realidade.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A fealdade e a velhice

«Uma fealdade e uma velhice confessadas são, a meu ver, menos velhas e menos feias do que outras disfarçadas e esticadas»

Michel Montaigne (1533-1592)

Li no Público de hoje


Nota: Isto foi dito no século XVI. Podia muito bem ser dito hoje...


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domingo, 19 de setembro de 2010

Folha no meio do livro


Enquanto folheava um velho livro, à cata de uma informação histórica, encontrei esta folha ressequida pelo tempo e pela pressão que suportou. Confesso que me não recordo do ano em que a coloquei ali, nem sei com que intenção o fiz. Mas houve, de certeza, alguma motivação. Os anos passaram, mas a beleza da folha permaneceu, quiçá melhorou. O tempo sublimou a expressão, valorizou a forma e salientou as nervuras e as serrilhas do contorno. A velhice, afinal, continua a ser  bela...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Os meus amigos morreram todos.

Adagio ou allegro vivace?

Um velho de ombros largos, ainda direitos, sobe pela rua íngreme muito devagar, debaixo de chuva, até chegar à paragem do eléctrico onde se recolhe e se senta, colocando a bengala junto ao corpo. 
Usa óculos antigos de lentes grossas, mas tem um olhar limpo. Permanece calado, a olhar em frente, as mãos pousadas na curva da bengala, o chapéu de feltro meio dobrado a sair-lhe de um dos bolsos do sobretudo. Tem um ar pensativo e vê-se que está triste. 
Não está abatido mas percebe-se que alguma coisa o inquieta. Atravesso a rua para apanhar boleia de um carro e, como é domingo e os eléctricos demoram, pergunto ao velho onde mora e se quer boleia. Diz-me que vive na rua de cima mas gosta de caminhar e só está à espera que a chuva pare. Agradece com um gesto cavalheiro, olha para mim do fundo dos óculos grossos com o seu olhar limpo e desabafa: "O pior não são as caminhadas nem a chuva, o pior é não haver velhos. Os meus amigos morreram todos." 
A frase ficou a fazer eco e lembrou-me outra, proferida por João Lobo Antunes, comissário de O Tempo da Vida, o mais recente fórum sobre envelhecimento organizado pela Fundação Gulbenkian: "A velhice é apenas o último andamento da sonata do existir que desejaríamos que fosse, sempre que possível, um allegro vivace."

Laurinda Alves, no i



sábado, 20 de junho de 2009

O Estado deve pagar a velhice de famílias ricas?

O Estado deve pagar a velhice de famílias ricas? O Estado é de confiança ou abusa? São questões pertinentes a que José Couto Nogueira responde hoje no jornal i. Vale a pena ler aqui. Ver Coluna Vertical, em Opinião.