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domingo, 8 de maio de 2016

Uma Igreja sem conflitos?

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO

Frei Bento Domingues
«Igrejas sem conflitos? 
Nem ontem nem hoje nem amanhã. 
A grande sabedoria consiste em não os negar nem os acirrar.»


1. Igreja sem conflitos? Nem hoje nem ontem nem amanhã. A própria evocação dos seus mortos mais célebres serve, muitas vezes, para levantar conflitos entre os vivos.
Ninguém dispõe da fórmula exacta para realizar o mundo de novos céus e nova terra, sem lágrimas de dor ou de luto [1]. Ao sair da Missa onde foi anunciado esse sonho antigo, dizia-me um amigo: nos anos 50 do século passado, o P. Lombardi e o P. Vieira Pinto, contentavam-se com modestas propostas para um “mundo melhor” e nem aí chegamos! A própria União Europeia perdeu a pouca alma que tinha, desistiu da ousadia e caiu na burocracia.
Sem condições para comentar a significação do papel dos sonhos de uma “terra sem males”, comum a várias culturas arcaicas – com frutos amargos quando se tentou convertê-los em “programas científicos” de ordem social e política –, observei apenas que também a opção pelos “paraísos fiscais” talvez não seja a festa da ascensão aos céus da população mundial. Por aí ficamos.
No Domingo passado, transcrevi uma breve passagem da extraordinária Exortação, A Alegria do Amor, na qual o Papa Francisco se referia a duas lógicas que percorrem toda a história da Igreja, desde o concílio de Jerusalém [2] até hoje: marginalizar e reintegrar. Jesus, morto por uma coligação táctica, foi excluído de Israel e do Império romano [3].

sábado, 6 de junho de 2015

A geoestratégia de Deus

Crónica de Anselmo Borges 

Anselmo Borges

Na sequência dos trágicos acontecimentos de Paris, o jornal australiano Weekend Australian publicou um desenho com humor sábio. Intitula-se "Rezemos". Jesus segura o Alcorão e diz a Maomé: "Já te disse que o Alcorão precisa de um segundo volume, como nós temos o Antigo Testamento seguido do Novo Testamento." Maomé, que segura um jornal declarando em letras garrafais: "O mundo em guerra", atira a Jesus: "Ir lá abaixo, à Terra, escrever o segundo volume? Seria crucificado."

No contexto do meu livro Deus ainda Tem Futuro?, realizei recentemente, no Porto, um debate, com a participação do general Ramalho Eanes e do eurodeputado Paulo Rangel, sobre o tema em epígrafe: "A geoestratégia de Deus".
A geoestratégia de Deus pode ser vista no enquadramento do genitivo subjectivo, isto é, no sentido de perceber qual é a geoestratégia que Deus tem. Ora, olhando para o Novo Testamento, percebe-se que essa geoestratégia, a partir de Deus, é o amor, a compreensão universal entre todos, na justiça e na paz, a plena realização da humanidade, o Reino de Deus.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

União Europeia envergonha-nos

"Onde estão os políticos europeus que defendem algo de que nos possamos orgulhar? Desapareceram. Mesmo quando parecem existir num dado momento, desintegram-se ao chegar ao primeiro Conselho Europeu. A União Europeia dissolve toda a ideia política e apenas deixa negócios com um cheiro de enxofre no ar."

Crónica de José Vítor Malheiros

Li no PÚBLICO