Mostrar mensagens com a etiqueta Tolstoi. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Tolstoi. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 7 de março de 2022

A sementeira da paz

Crónica de Bento Domingues 

A tarefa desta Quaresma, por todo o lado onde se celebra a Páscoa, deve ser a tomada de consciência da fragilidade e devemos lembrarmo-nos do horror das guerras, não só na Europa, mas em todos os países.

1. Há muitos anos, na minha aldeia, a Quaresma era um tempo muito especial. Era marcado pelo ritual das cinzas. Ritual obrigatório, assumido por toda a gente. O padre fazia o sinal da cruz com as cinzas, na cabeça das pessoas, dizendo: “Tu és pó e em pó te hás de tornar”. Agora, a frase que acompanha este ritual pode ser substituída: “Arrepende-te e acredita no Evangelho”.
Em todos os dias da Quaresma, ao fim da tarde, havia um vizinho que, num ponto estratégico da aldeia, gritava: “Alerta, alerta: a vida é curta e a morte é certa”. Observava-se o jejum e a abstinência. Para se ser dispensado, comprava-se a Bula. Os preceitos da Santa Igreja não eram muitos: confessar-se uma vez por ano e comungar na Páscoa da Ressurreição. Era a desobriga. Antes da reforma litúrgica, o sábado anterior era designado como Sábado da Aleluia. Mas era no Domingo de Páscoa que havia as grandes manifestações de alegria. Com música e foguetes, a Cruz iluminada visitava todas as casas. Havia sempre um mordomo que organizava essa visita que, muitas vezes, se prolongava até ao Domingo da Pascoela. Certas particularidades dependiam dos costumes locais.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Tolstoi e o bosque


"Há quem passe pelo  bosque 
e apenas veja lenha para a fogueira"

Lev Tolstoi (1828-1919), escritor russo

Nota: Sugestão do "Correio do Vouga"

domingo, 29 de dezembro de 2013