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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Dia Internacional da Tolerância


Celebra-se hoje, 16 de Novembro, o Dia Internacional da Tolerância, criado pela UNESCO em 1995, depois da comemoração do Ano das Nações Unidas para a Tolerância.
Pretende-se, com esta celebração, promover o bem estar, o progresso e a liberdade de todos os cidadãos do mundo, a partir do respeito pelas mais variadas culturas, povos e civilizações. Seria salutar que nesta data todos se empenhassem, pessoas, famílias, escolas, religiões e outras instituições, na promoção da tolerância. Todos, afinal, devemos contribuir para a urgente aposta num mundo muito melhor.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Dia Internacional da Tolerância - Pensar e Agir



O Dia Internacional da Tolerância é celebrado hoje, 16 de novembro. A data foi aprovada pelos estados membros da UNESCO, em 1995, e visa promover o bem estar, progresso e liberdade de todos os cidadãos, assim como fomentar a tolerância, respeito, diálogo e cooperação entre diferentes culturas, povos e civilizações. É um dia destinado não só aos governos e organizações mas também às comunidades e aos cidadãos, cabendo a todos promover a tolerância no seu espaço e no mundo. Assim se pode ler em notas sobre a efeméride.
A tolerância, aparentemente um princípio fundamental nos relacionamentos humanos, nem sempre é seguida no dia a dia. Ciosos das nossas verdades, ou daquilo que consideramos como verdadeiro e indiscutível, temos, por vezes, dificuldade em ouvir os outros. No meu dia a dia, constato isso mesmo na forma como reagimos face aos acontecimentos, criticando por criticar, esquecendo que não somos detentores exclusivos da verdade. Há nos outros também uma parte da verdade, quiçá maior do que a nossa. 
Conheço quem defenda que cada um deve ficar no seu canto, aconchegado pelos seus princípios políticos, sociais, religiosos, estéticos e outros, evitando a troca de impressões e de opiniões, em suma, acantonando-se, como egoístas fanáticos, medrosos ou doentiamente incapazes do diálogo, no sofá da sua intolerância. 
O mundo de hoje, na minha ótica, tem necessidade de pessoas que falem naturalmente  umas com as outras, que discutam sadiamente, que conversem sem temores nem reticências, que debatam os temas do presente com abertura e que assumam, consciente e deliberadamente, a tolerância em todas as circunstâncias. 
A troca de ideias não pressupõe nem pode admitir subserviências, muito menos  desprezo pelos adversários, que nunca podem ser olhados  como inimigos a abater.  É claro que  tolerância não significa aceitar cegamente o pensar e o agir dos que se toleram. 

Fernando Martins 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

(In)tolerância

Crónica de Maria Donzília Almeida


“O sucesso torna as pessoas modestas, 
amigáveis e tolerantes; 
é o fracasso que as faz ásperas e ruins.“

William Maugham






Descia eu a artéria principal da nossa pitoresca vila, após a missa dominical do dia de Páscoa. O tráfego automóvel era já intenso e sucedia-se em movimento contínuo. 
Ia observando, à minha volta, o aspeto matinal de uma povoação que acorda para a vida, se espreguiça e dá sinais de vitalidade nesta primavera incipiente.
A certa altura, inopinadamente, sou surpreendida, nos meus pensamentos introspetivos, por um buzinar estridente e um derrapar de pneus, ali mesmo em frente, na via pública. Ato contínuo, observo uma picardia entre dois automobilistas que se mimoseavam com palavras e gestos, frequentemente usados na gíria da condução automóvel.
Era o primeiro espetáculo da manhã, desse dia que comemorava a ressurreição de Cristo, a libertação da escravatura do povo judeu, a época, por excelência da reconciliação, do perdão, do renascimento do homem novo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Dia Internacional da Tolerância - 16 de Novembro


Só o ignorante é intolerante!
Maria Donzília Almeida

"A responsabilidade da tolerância 
está com os que têm a visão mais ampla” 
George  Eliot

A palavra tolerância deriva do étimo latino, tolerare, que significa sofrer ou tolerar pacientemente. Este conceito baseia-se numa aceitação assimétrica do poder. Tolera-se aquilo que se apresenta como distinto da maneira de pensar e de agir de quem tolera; este está numa posição de superioridade, em relação àquele que é tolerado. Pode ou não tolerar. 
O Dia Internacional para a Tolerância foi instituído pela ONU como sendo o dia 16 de novembro de cada ano, em reconhecimento à Declaração de Paris, assinada no dia 12 deste mês, em 1995, com 185 Estados como signatários. Foi instituído pela Resolução 51/95 da UNESCO. A Declaração da ONU fez parte do evento sobre o esforço internacional do Ano das Nações Unidas para a Tolerância. Nela, os estados participantes reafirmaram a "fé nos Direitos Humanos fundamentais" e ainda na dignidade e valor da pessoa humana. Também contribuiu para poupar sucessivas gerações das guerras, por questões culturais, para tanto devendo ser incentivada a prática da tolerância, a convivência pacífica entre os povos vizinhos.

domingo, 17 de julho de 2011

Tolerância




DEIXAI-OS CRESCER ATÉ À CEIFA

Georgino Rocha

Sábia sentença que revela o coração do dono do campo onde, a par do bom trigo, cresce o joio daninho. E põe igualmente a descoberto o coração de todos os humanos. A vida é um bem precioso que não se pode beliscar e, menos ainda, eliminar. O crescimento é resultado da seiva vigorosa e das condições envolventes favoráveis. Se não houver atropelos, a vida desenvolve-se com naturalidade em todas as dimensões.

Além do reconhecimento do valor da vida, o proprietário desvenda outras atitudes que tornam mais humanas as relações familiares, laborais e sociais: espírito empreendedor, confiança num bom resultado, aceitação do ritmo dos factos, paciência nas turbulências, e contrariedades, diálogo concertado com os trabalhadores que o questionam, capacidade de tomar decisões arriscadas, respeito pelas leis do tempo, definição do método de avaliação, sensatez pedagógica em todo o processo.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dia Internacional da Tolerância:16.11.09



A tolerância vem sempre ligada
a uma inteligência superior


Circulava, ao fim da tarde, de regresso a casa, numa rotunda movimentada, da Cidade Invicta, quando por obra do demo, deu um “beijinho”, num carro que lhe passava ao lado.
Às sete em ponto, é hora de ponta numa grande cidade e os automóveis são como formigas laboriosas a acarretar o grão para o formigueiro. Quantas vezes se fazem tangentes tão precisas e calculadas, pondo à prova a perícia do condutor, que e a rapidez e acrobacia de movimentos mais se assemelham a uma exibição de malabarismos de circo.
Neste particular, assistiu-se a uma secante, tendo-se excedido em mícrons do milímetro, os cálculos matemáticos.
A condutora teve ali, de imediato, a reacção cáustica e bem eloquente ao seu gesto inadvertido. O receptor do “ósculo”fez ali, publicamente e no meio do tráfego que transbordava das artérias, os “agradecimentos” efusivos de quem se sente afectado na sua privacidade de condutor independente. Os impropérios desferidos fustigaram mais que as bátegas da chuva numa noite de invernia. Não vou relatar o vocabulário usado, nem relembrar as emoções que ali vieram à flor da pele, pois ......é dever nosso poupar a língua de Camões a estes exercícios verbais.
Foi, verdadeiramente, um exemplo de pura intolerância e incompreensão, perante aquele toque suave, do roçar de um veículo noutro. Apenas refiro, a título de curiosidade que nem sequer ficaram gravadas na “pele” do parceiro, as marcas do “baton”!
Não quis inteirar-se das causas nem das motivações daquele desnorte, da condutora, que incautamente desferiu aquele “beijinho”. As preocupações, as amarguras de uma mãe, por breves instantes toldaram a vista, a atenção da condutora que deixou o carro perder-se no emaranhado dum trânsito caótico, à hora de ponta.
Vivemos num torvelinho de emoções, numa correria desenfreada para alcançar o quê? Corremos atrás do tempo, na ânsia desesperada de o agarrarmos....mas, esquecemos os outros, a sua realidade, a sua circunstância. Atropelamos os outros, a cada passo, a cada movimento, sem nos determos por segundos que seja, para tentarmos compreender a razão das coisas.
Desse desajuste, desse alheamento resulta uma grande erosão nas Relações Humanas, que se vão desvanecendo entre as pessoas. Os afectos são delapidados em nome dum individualismo estéril e cresce por aí, uma multidão de pessoas cheias de razão, mas solitárias e infelizes.
Preconiza-se uma maior interferência no mundo do outro, nas razões do outro, nas motivações que levam a determinados comportamentos e a determinadas atitudes.
A tolerância vem sempre ligada a uma inteligência superior, pois a vida demonstra como num exercício matemático, que só o ignorante é intolerante!

M.ª Donzília Almeida

13.11.09