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quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Há tempo para tudo

Neste mundo, tudo tem a sua hora, 
cada coisa tem o seu tempo próprio

Tempo de paz


Há o tempo de nascer e tempo de morrer;
o tempo para plantar e o tempo para arrancar;
o tempo para matar e o tempo de curar;
o tempo de destruir e o tempo de construir;
o tempo de chorar e o tempo de rir;
o tempo de estar de luto e o tempo de dançar;
o tempo de atirar pedras e o tempo de as juntar;
o tempo de se abraçar e o tempo de se afastar;
o tempo de procurar e o tempo de perder;
o tempo de guardar e o tempo de deitar fora;
o tempo de rasgar e o tempo de coser;
o tempo de calar e o tempo de falar;
o tempo de amar e o tempo de odiar;
o tempo de guerra e o tempo de paz.

(Ecl 3. 1- 8)

Em  Bíblia para todos - Edição literária 

terça-feira, 6 de julho de 2021

O tempo não se convence

Ora chove, ora se anuncia calor de abrasar, ora sopra vento brando, ora surgem rajadas de destruição. O tempo não se convence que tem de olhar para os humanos. Pode ser que um dia destes nos surpreenda, cansado de nos incomodar.

quinta-feira, 25 de março de 2021

O TEMPO

Capela de Santo Amaro, Vilarigues, Vouzela. Foto de FM

O tempo
é sagrado

O tempo
é templo


Adília Lopes
Em SUR LA CROIX

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Enquanto o tempo é tempo


Por gentileza de Aida Viegas 

Enquanto o tempo é tempo
Eu quero aproveitar
Cada segundo mais
Que tenho, para amar.

Enquanto posso olhar o céu
Sentir bater meu coração
Ouvir a voz de quem eu amo
Ouvir cantar as aves
Cair a chuva, zoar o vento
Quero desfrutar de cada instante
Tonar cada momento deslumbrante.

Enquanto eu me poder expressar
Quero dizer que sou feliz
Dizer que a vida é bela
Dizer quanto te amo
Falar, olhar, sorrir e abraçar
Contar estrelas
Espreitar a lua, ver o seu luar
Olhar o céu, ouvir e ver o mar.

Não quero chorar
A água que correu
O tormento que senti
O vento que passou
Palavras que esperei e não ouvi
Mas desejo esquecer
Tudo o aquilo que tive e que perdi.

Não vou desperdiçar
Elogios, sorrisos, saudações
Ternura, abraços, beijos
Para tornar claros
Rasgar e por a nu
Meus secretos desejos.

Não quero levar penas
Não quero levar mágoas
Nem segredos nem tristezas
Nem raivas nem remorsos
Só quero as alegrias
Dos dias que vivi
Alegres venturosos
No tempo em que sorri.

Enquanto eu for dona
Do uso da razão
Não vou deixar passar
A vontade de, a todos
Estender a minha mão
A quem me ofendeu
A quem me fez chorar
A quem me fez sofrer
Ou me roubou o pão
Quero o gosto e a alegria
De oferecer o meu perdão.

Quero dizer: Senhor
Obrigada pela vida
Que me deste pra viver
Como a geri, aproveitei
Desperdicei, ou joguei fora
Só Tu o sabes em pormenor
Os propósitos que falhei
As lutas que travei
As batalhas que perdi
Só Tu podes julgar
Sabendo que ao viver
No âmago do meu ser
Na esperança do meu crer
Estava, esteve sempre
O desejo ardente de Te amar.

Aida Viegas 
 17/Abril/2020

 

terça-feira, 18 de agosto de 2020

É o tempo que temos

Praia do Farol (foto do meu arquivo)

Acordei hoje com o tempo chuvoso e algum frio a compor o ramalhete de um Agosto nada gostoso. É o tempo que temos neste Verão de confinamentos e ameaças à nossa ânsia de viver. Um amigo disse-me há dias, quando saudei, ao que julgo, as férias a que tínhamos direito na época estival, que, quanto a estações do ano, por cá, apenas temos duas: O Inverno e a da CP, em Aveiro. Realmente, é o que estamos a sentir. É claro que nós ainda temos capacidades para aproveitar uns dias de sol, de vez em quando, levando os outros dias a pensar na forma de lhes dar a volta. Cá por mim, refugiado nos meus cantos e recantos, fico na expetativa de ver o sol a brilhar, aproveitando-o ao máximo para retemperar o ânimo. Venha ele que eu cá estarei para o saudar, se Deus quiser.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Não sei quem escreveu, mas é oportuno...



O tempo não pode ser segurado; a vida é uma tarefa a ser feita e que levamos para casa.
Quando vemos já são 18 horas.
Quando vemos é já sexta feira.
Quando vemos já terminou o mês.
Quando vemos já terminou um ano.
Quando vemos já passaram 50 ou 60 anos.
Quando vemos, nos damos conta de ter perdido um amigo.
Quando vemos, o amor de nossa vida parte e nos damos conta de que é tarde para voltar atrás...

Não pare de fazer alguma coisa que te dá prazer por falta de tempo, não pare de ter alguém ao seu lado ou de ter prazer na solidão.
Porque os teus filhos subitamente não serão mais teus e deverá fazer alguma coisa com o tempo que sobrar.

Tenta eliminar o “depois”...
Depois te ligo...
Depois eu faço...
Depois eu falo...
Depois eu mudo...
Penso nisso depois...

Deixamos tudo para depois, como se o depois fosse melhor, porque não entendemos que:
Depois, o café esfria...
Depois, a prioridade muda...
Depois, o encanto se perde...
Depois, o cedo se transforma em tarde...
Depois, a melancolia passa...
Depois, as coisas mudam...
Depois, os filhos crescem...
Depois, a gente envelhece...
Depois, as promessas são esquecidas...
Depois, o dia vira noite...
Depois, a vida acaba...

Não deixe nada para depois porque na espera do depois se pode perder os melhores momentos, as melhores experiências, os melhores amigos , os melhores amores ...

Lembre-se que o depois pode ser tarde.
O dia é hoje, não estamos mais na idade em que é permitido postergar.
Talvez tenha tempo para ler e depois compartilhar esta mensagem ou talvez deixar para...”depois”

Sempre unidos:
Sempre juntos...
Sempre fraternos...
Sempre amigos...


(Passe aos seus melhores amigos; não depois... Agora!)

domingo, 5 de janeiro de 2020

O Anjo da História

Crónica de Anselmo Borges no Diário de Notícias

«A crise do nosso tempo manifesta-se essencialmente no esquecimento e obturação das grandes perguntas, decisivas, perguntas metafísico-religiosas. Assim, o que resta é uma cultura empobrecida e uma política reduzida a negócios, sem horizonte autenticamente humano. Depois, é o que se sabe, está à vista.»

Terminados os festejos da passagem de ano e já no novo ano de 2020, é bom e mesmo urgentemente necessário parar para reflectir sobre o enigma maior do tempo. É, que queiramos ou não, com a passar do tempo, somos confrontados com aquela arrasadora constatação do historiador e filósofo R. Wittram na sua obra Das Interesse an der Geschichte: “A mim os grandes acontecimentos históricos do passado afiguram-se-me como cataratas geladas, imagens congeladas pelo gelo da vida que se foi e nos mantém à distância. Gelamos à vista dos grandes feitos: reinos caídos, culturas destruídas, paixões apagadas, cérebros mortos. Se tomamos isto a sério, podemos sentir que nós, historiadores, temos uma ocupação bem estranha: habitamos na cidade dos mortos, abraçamos as sombras, recenseamos os defuntos”. 
Por isso, a questão do tempo é também a questão de Deus; por outras palavras, perguntar pelo tempo é perguntar por Deus. De facto, como questionava Theodor Adorno, um dos fundadores da Escola Crítica de Frankfurt, como se poderia falar de reconciliação à maneira do sonho marxista, por exemplo, se ela valesse apenas para os vindouros, numa sociedade realizada e sem conflitos? Nessa situação, o que seria de todas as vítimas da injustiça da História e de todos os mortos do passado? O tempo com final, na perspectiva bíblico-cristã, é o tempo da esperança na salvação de Deus para todos. Aquele Deus de quem o teólogo Karl Rahner disse que é “o Futuro Absoluto”, Futuro de todos os passados, Futuro de todos os presentes, Futuro de todos os futuros, na consumação e plenitude da existência de todos os homens e mulheres de todos os tempos. 
Também o grande filósofo, Walter Benjamin, um marxista especial, de raiz judaica, perseguido pelo nazismo, se confrontou com o mesmo enigma. Na célebre tese 9 do seu ensaio Sobre o Conceito de História, escreveu: “Há um quadro de Klee intitulado Angelus Novus. Representa um anjo que parece preparar-se para se afastar de qualquer coisa que olha fixamente. Tem os olhos esbugalhados, a boca escancarada e as asas abertas. O anjo da História deve ter este aspecto. Voltou o rosto para o passado. A cadeia de factos que aparece diante dos nossos olhos é para ele uma catástrofe sem fim, que incessantemente acumula ruínas sobre ruínas e lhas lança aos pés. Ele gostaria de parar para acordar os mortos e reconstituir, a partir dos seus fragmentos, aquilo que foi destruído. Mas do paraíso sopra um vendaval que se enrodilha nas suas asas, e que é tão forte que o anjo já as não consegue fechar. Este vendaval arrasta-o imparavelmente para o futuro, a que ele volta as costas. Enquanto o monte de ruínas à sua frente cresce até ao céu. Aquilo a que chamamos o progresso é este vendaval.”

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Fui ao quintal para apalpar o tempo


Fui ao quintal para apalpar o tempo. Aragem fresca e húmida bateu-me no rosto descoberto. Tudo o mais estava resguardado. Pisei a relva molhada e vi as galinhas que passam o dia todo a comer e a bebericar. Sem vento, sol tímido ou envergonhado, pouca vontade de sair. Dou uma volta a pensar num dia primaveril de manhã e outonal à noitinha. Pensamento frustrado. E regresso para umas páginas de leitura de um livro da Cris Lopes (Millennials – cidadãos do mundo) sobre as suas venturas e desventuras. Suas e de mais quatro amigos. Forte em aventuras, que só a capacidade de sonhar e o gosto de conhecer mundo, com gentes e hábitos diversos, dão certo substrato à vida. Uma pausa para rever papelada e pensar num amanhã diferente. Sempre para melhor… é o ideal. E abro o computador no sótão para ver como param as modas nos jornais online. Dramas nas primeiras filas. A alegria e o bem também lá moram, em gavetas,  mas só as abro de vez em quando. Vou  ficar mais atento por acreditar que o mundo vale mesmo a pena ser vivido e sonhado. Ou não? 

F. M.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Eu tenho dias...



Não sei se os meus amigos, no ativo ou na reforma, têm sempre vontade de fazer coisas nas horas que se espalham entre o levantar e o deitar. Eu tenho dias… Ora me apetece cirandar à volta dos tachos, na cozinha, está bem de ver, ora me apetece fugir dela a sete pés. Ora me apetece ler, e tenho imensas coisas mesmo à minha frente à espera, ora fico pasmado numa modorra terrível. Ora me apetece escrever, e há tanto para dizer, ora fujo do PC como o diabo da cruz. Ando assim. À mão, mesmo com canetas e esferográficas de alguma ou boa qualidade, nem pensar. 
Tenho dias de olhar para as janelas, de me aventurar numa curta saída, de trocar impressões com quem chega, mas logo sonho com a comodidade da minha tebaida, com o silêncio, com certa solidão tantas vezes apetecida. Julgo que será do frio, da chuva irritante, da humidade, das pessoas enchouriçadas com os agasalhos, dos olhares tristes, sei lá! 
Ou então serei eu o culpado de não ter imaginação para aceitar o tempo que nos é dado viver. Amanhã será outro dia. 
Bom fim de semana.

Fernando Martins

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O tempo é o nosso maior património



«Quanto mais precisas para viver, mais tens de trabalhar e menos tempo tens para ti. O maior dos luxos é o tempo. O tempo é o meu maior património.»

Miguel Esteves Cardoso

Sábado (2008)

terça-feira, 3 de julho de 2018

Há tempo para tudo



HÁ TEMPO PARA TUDO

Tudo neste mundo tem seu tempo;
cada coisa tem sua ocasião.

Há um tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de plantar e tempo de arrancar;
tempo de matar e tempo de curar;
tempo de derrubar e tempo de construir.

Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar;
tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de as juntar;
tempo de abraçar e tempo de afastar.

Há tempo de procurar e tempo de perder;
tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
tempo de rasgar e tempo de remendar;
tempo de ficar calado e tempo de falar.

Há tempo de amar e tempo de odiar;
tempo de guerra e tempo de paz.

Ecle. 3, 1-8

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Notas do meu diário – O tempo e a passarada

Relvado e arvoredo 

Água para a passarada beber e tomar banho
Diz-se que só do tempo falamos (ou escrevemos) quando não temos assunto. Não será o caso de hoje, que assuntos não faltam, mas ao ouvir o chilrear da passarada nas árvores e arbustos do meu quintal, onde têm morada certa e água fresca diária e à discrição, pelos cuidados extremosos da minha Lita, terei mesmo de falar do ambiente que me cerca, com sol quanto baste.
Nunca fui dado ao cuidado dos passarinhos, nem mesmo na idade em que muitos amigos tinham palmas para os apanhar e gaiolas para se deleitarem com os seus variados cantares, que muitos interpretavam como desafios que uns aos outros se impunham, à semelhança dos cantadores de feiras e romarias, com versos brejeiros de respostas e remoques que nunca mais acabavam. 
Os pintassilgos da minha meninice prestavam-se para os seus donos, também meninos, se iniciarem nos negócios da troca, compra e venda dos mais cantadores, artes que, segundo se dizia, eram adquiridas nas prisões aramadas. Agora, até me dou ao luxo de admitir que os seus trinados seriam gritos de desespero pela liberdade a que aspiravam. 
O sol está quente, não há vento e da relva regada ontem vem uma frescura sadia, mais sentida quando caminho sobre ela, sempre com o trinado de aves cujos nomes desconheço. Admito, contudo, que a beleza do que ouço só pode ser dos pintassilgos, os tais que valiam mais dinheiro, que de canários pouco se discutia. 
Muito mais tarde, já maduro, soube apreciar os criadores de canários, com gaiolas bem equipadas e tratamento a condizer. Não faltavam misturas de sementes enriquecidas com vitaminas e seleção de aves a partir de pais com provas dadas para se preservarem qualidades raras, nas penas, na cor e no cantar. 

Fernando Martins

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Anúncio de mau tempo

Ontem apoderou-se de mim 
um certo receio


Ontem apoderou-se de mim um certo receio. Anúncio de mau tempo. Ondas assustadoras. Não era para menos, tão grandes seriam elas. Ventos fortes e chuvas torrenciais. Vi na TV alguém a preparar a defesa das habitações e comércios. Um sismo foi sentido em Aveiro, apesar do epicentro estar relativamente longe. Mas nunca fiando, que os sismos, quanto atacam, não são para brincadeiras. Era já noite, mas logo me avisaram: — Isso será amanhã. 
E de manhã nada de especial aconteceu por aqui. Espero que a força bruta da natureza se tenha perdido no caminho. Quem dera! E que nos deixe em paz, que bem precisamos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Estou sem tempo — um soneto para aliviar


Conta e Tempo

Deus pede estrita conta de meu tempo.
E eu vou do meu tempo, dar-lhe conta.
Mas, como dar, sem tempo, tanta conta
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?

Para dar minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado, e não fiz conta,
Não quis, sobrando tempo, fazer conta,
Hoje, quero acertar conta, e não há tempo.

Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta!

Pois, aqueles que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo chegar, de prestar conta
Chorarão, como eu, o não ter tempo...


Frei António das Chagas, 
em Antologia Poética

quinta-feira, 16 de junho de 2016

A Memória nos tempos que correm

    

«A Memória nos tempos que correm deixou de ser um exercício de lentidão. Perdemos algo de relacional, pois só (quase) a «lentidão», permite a análise, o aprofundamento, e até, a contemplação. Tudo feito a correr contra o Tempo e não sendo ele – o Tempo – o nosso aliado natural. Tempo para rezar e escutar. Tempo para comer e degustar. Tempo para servir e inventar. Tempo para estar e acompanhar. Tempo que nos faz, verdadeiramente, falta.»

domingo, 10 de abril de 2016

Nós, os homens, somos assim...

Tempo muito triste
O tempo está assim, de mal a pior. Mas afinal que fazemos nós de mal para a primavera nos fugir como enguias acabadas de apanhar? Dizem que são abusos de produtos poluentes, gases dos motores, indústrias às carradas que não respeitam as leis ambientais, lixeiras a céu aberto, destruição de florestas, poluição das águas do mar e dos rios, desperdícios de produtos sem conta, peso e medida... Etc. Pois é. Nós, os homens, somos assim... E depois gritamos por uma primavera anunciadora de um verão quentinho. Bom domingo para todos, apesar de tudo!

sexta-feira, 13 de março de 2015

Há tempo para tudo


Há tempo para tudo, mas tenho a sensação de que o tempo agora corre mais depressa. Voa a velocidade louca e nem tempo temos para contemplar certas margens dos caminhos da vida. Hoje, dei conta da rapidez com que passou a semana. Parece que ainda há pouco, há poucochinho, era domingo e já estamos no fim de semana. 
Para quem trabalha, espera-se por esta hora com ansiedade, com apetite insaciável para usufruir do prazer de viver dois dias descontraidamente. Para os aposentados ou reformados, com todo o tempo do mundo, não será assim. E neste cogitar sobre o tempo lembrei-me deste texto do Eclesiastes, Edição Literária da Bíblia, cuja tradução se lê com mais gosto.



Neste mundo, tudo tem a sua hora;
cada coisa tem o seu tempo próprio.


Há o tempo de nascer, e tempo de morrer;
o tempo de plantar e o tempo de arrancar;
o tempo de matar e o tempo de curar;
o tempo de destruir e o tempo de construir;
o tempo de chorar e o tempo de rir;
o tempo de estar de luto e o tempo de dançar;
o tempo de atirar pedras e o tempo de as juntar;
o tempo de se abraçar e o tempo de se afastar;
o tempo de procurar e o tempo de perder;
«o tempo de guardar e tempo de deitar fora;
o tempo de rasgar e o tempo de coser;
o tempo de calar e o tempo de falar;
o tempo de amar e o tempo de odiar;
o tempo de guerra e o tempo de paz.


Do Eclesiastes,
Edição literária da Bíblia

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A vida já é curta

"A vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo."

Victor Hugo (1802-1885)


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