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terça-feira, 22 de novembro de 2022

GATA – Grupo Activo de Teatro Amador

Humberto Rocha evoca 
os primeiros passos do GATA

Caía a tarde. Uma tarde calma, sem vento que agitasse os ramos das árvores, sedentas da água que o verão escaldante lhes negava.
Sentados, diante das bebidas que os refrescam, três homens sonham criar um grupo de teatro amador. São eles: Humberto Rocha, Manuel Cruz Caçador e Sargento Padilha.
Tinha havido, no tempo dos nossos pais, algumas experiências nesse campo, mas logo amorteceram com o começo das grandes dificuldades económicas chegadas com o rugir dos canhões da II Grande Guerra. Depois tudo estagnou. Mas nós, que ouvimos falar com tanto entusiasmo alguns desses artistas populares, logo imaginávamos um palco, a cena, o público e os aplausos! E a nossa cabeça deitava “fumo”, como diria a minha saudosa avó.
E a rodada de cerveja que nos serviram nunca mais terminava, porque os pensamentos voavam e o entusiasmo que nos fazia vibrar absorvia-nos por completo. E sonhávamos… e sonhávamos. E desse sonho nasceu o Grupo de Teatro, no ano da graça de 1973, a 27 de Setembro.
Após delinearmos o esquema geral de actuação, decidimos procurar alguém que já tivesse a experiência que nos faltava para ensaiar. E a escolha recaiu no Júlio de Aveiro. Sabíamos que já tinha actuado no seu tempo de menino e moço e, mesmo mais tarde, já homem feito. As referências que lhe faziam, apontavam-no, sem sombra de dúvida, como uma boa aquisição. Pena foi que, algum tempo mais tarde, por motivos de saúde, tivesse de abandonar o Grupo. Entretanto já estava connosco o Sr. Augusto Fernandes, que comungava do nosso entusiasmo e, além disso, tinha conhecimentos da matéria. Foi-lhe atribuído o lugar de ensaiador.
Tinham continuado as adesões com nomes que, mais tarde, se revelariam verdadeiros artistas.

Humberto Rocha
 ***
 
Nota: Texto publicado no meu blogue em 28 de Novembro de 2008.

sábado, 5 de março de 2016

Auto da Barca do Inferno

Crónica de Maria Donzília Almeida

Elenco 

«Vocês, artistas que fazem teatro em grandes casas, sob sóis artificiais diante da multidão calada, procurem, de vez em quando, o teatro que é encenado na rua. Cotidiano, vário e anónimo, mas tão vivido, terreno, nutrido da convivência dos homens, o teatro que se passa na rua.» 

Bertolt Brecht

Fidalgo

No dia 29 de fevereiro, a Companhia de Teatro (!?) da US levou à ribalta, no Museu Marítimo de Ílhavo, o Auto da Barca do Inferno, trazendo colorido ao último dia de um mês tenebroso em termos de meteorologia. Em parceria com a autarquia e num intercâmbio com as escolas do município, foi proporcionado aos alunos do 9º ano a visualização desta peça de teatro que faz parte do programa de Língua Portuguesa. Da teoria, passaram à prática. Constitui uma forma de enriquecimento das aprendizagens em contexto de sala de aula, já que os alunos, nesta faixa etária, não acham grande piada às opiniões que Gil Vicente tinha da sociedade da época.
Tive a agradável surpresa de ver, na assistência antigos alunos , acompanhados dos seus professores, meus colegas. Houve acenos e sorrisos cúmplices que se mesclaram com a nostalgia dos tempos áureos da teacher . Senti-me duplamente em casa.

domingo, 17 de janeiro de 2016

“Filinto — O poeta amargurado” pede palco

A peça sobe ao palco 
no Centro Cultural de Ílhavo, 
dia 31 de janeiro, pelas 17 horas 



O leitor da peça de teatro “Filinto — O poeta amargurado”, de Senos da Fonseca, fica com conhecimentos de quem foi este ilhavense, caído no esquecimento, injustamente, graças ao trabalho e rigor de Senos da Fonseca. Trata-se de uma obra que poderia ser classificada como «engenharia literária ou literatura engenhosa», sendo certo que «literatura é beleza», afirmou Rita Marnoto, no sábado, 16 de janeiro, na sede da Junta de Freguesia de S. Salvador, Ílhavo, na apresentação do livro. 
Rita Marnoto, docente da Universidade de Coimbra, é uma ilhavense que sente prazer um estar em Ílhavo, «as suas raízes». «Ílhavo é o único sítio onde chego e sou identificada», mas também «onde recordo os afetos que me tornam grata». 
Referindo-se a Filinto Elísio, de seu nome Francisco Manuel do Nascimento, nascido em Lisboa, mas de raízes ilhavenses, Rita Marnoto afirma que o trabalho de Senos da Fonseca «recupera um homem pouco estudado», tal como está a acontecer com diversos escritores da nossa terra, nomeadamente, Alexandre da Conceição e Mário Sacramento, entre outros. Contudo, frisa que a obra de Filinto foi recentemente reeditada, graças, aliás, à sua intervenção pessoal, quando indicou o escritor para constar da lista de autores que mereciam a reedição.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Senos da Fonseca evoca um poeta de raízes ilhavenses

Senos da Fonseca
"Filinto Elíseo — Poeta Amargurado"

No próximo sábado, 16 de janeiro, pelas 16 horas, será apresentado, no salão da Junta de Freguesia de S. Salvador, Ílhavo, o mais recente livro de Senos da Fonseca, intitulado "Filinto Elíseo — Poeta Amargurado". A apresentação da obra vai ser feita pela Prof. Doutora Rita Marnoto, da Universidade de  Coimbra, o que significa uma excelente oportunidade para se ficar a conhecer o poeta com raízes ilhavenses, de vida atribulada. 
A Junta de Freguesia fica na Av. 25 de Abril, em Ílhavo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

"Filinto Elísio — Poeta Amargurado"

O mais recente livro de Senos da Fonseca 


NOTA: Senos da Fonseca, um dos mais prolíferos escritores de Ílhavo, com intervenção cultural multifacetada, brinda-nos desta vez com uma peça de teatro, cujos ensaios estão a decorrer para apresentação muito em breve no teatro da Vista Alegre. Tudo farei para estar presente no lançamento do livro e no espetáculo, assim mo permita a minha saúde. De qualquer forma, aqui deixo o meu abraço de parabéns ao autor.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Eunice Muñoz nasceu neste dia




30 de julho de 1928

Eunice Muñoz, uma das mais talentosas artistas do nosso tempo, celebra hoje o seu aniversário natalício. Haverá algum português que a não conheça, quer no teatro, no cinema ou na televisão? Julgo que não.
Aqui a recordo, em jeito de homenagem simples, tanto mais que a consagrada artista tem continuado a trabalhar, dando a todos os portugueses um belo exemplo de amor à vida e à arte que apaixonadamente abraçou desde muito cedo.

Ler mais aqui

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Eunice Muñoz no Centro Cultural de Ílhavo


Uma peça de Joan Didion baseada nas suas memórias

«O Ano
do Pensamento Mágico»


“Sentam-se para jantar e a vida como a conhecem termina”. Na noite de 30 de Dezembro de 2003, Joan Didion e o seu marido, John, entram em casa depois de visitar a filha, internada. Joan e John sentam-se para jantar e eis quando, no silêncio que se instala, John morre de ataque cardíaco. Esta história mostra a profundidade que só as grandes relações têm e reflecte sobre a doença e a morte, sobre a probabilidade e o acaso, sobre a saudade e o amor. Uma Produção do Teatro Nacional D. Maria II, com encenação de Diogo Infante.
No sábado, 13 de Fevereiro, pelas 21.30 horas.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

AVEIRO: História do CETA

50 anos ao serviço do teatro e da cultura
O CETA (Círculo Experimental de Teatro de Aveiro) apresenta uma “Exposição Retrospectiva da Sua História” no Teatro Aveirense, que decorrerá até 15 de Fevereiro. Desta forma dá início às comemorações do seu quinquagésimo aniversário. No dia 7 de Fevereiro, data oficial do seu aniversário, entre outras actividades, haverá um debate sobre a História do CETA e a sua importância como pólo de dinamização cultural, social e política para a nossa cidade, que decorrerá no salão nobre do Teatro Aveirense, às 18h30m. A exposição pode ser visitada de terça a sábado, entre as 13 e as 20h.