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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Sobriedade e solidariedade

Não seria possível acolher
os sem-abrigo nos lares?
Face à crise económico-financeira, anunciada no mundo ocidental, o Papa já fez o seu apelo para que vivêssemos com sobriedade e em espírito de solidariedade. Os políticos e demais responsáveis pela sociedade também não se cansam de nos alertar para a necessidade de cuidarmos do futuro, ensaiando e levando à prática comportamentos de contenção nas despesas. Por outro lado, importa implementar nas instituições de solidariedade social e de caridade uma redobrada atenção, no sentido de ajudarmos os que mais precisam. Ontem, por causa do frio, até tendas foram montadas para proteger os sem-abrigo, reforçando-se a distribuição de roupas, outros agasalhos e alimentos quentes. Era o mínimo que se poderia fazer. Mas continuo a pensar nesta triste realidade, que nos leva a aceitar, como indiscutível inevitabilidade, a existência dos sem-abrigo. Eu sei, por conversas que já mantive com alguns que prestam apoio aos que vivem na rua, que o problema é muito complexo. Por exemplo, há pessoas que se recusam, pura e simplesmente, a ingressar num qualquer lar. São pessoas marcadas por contingências diversas e complicadas, que as levam a optar por essa forma estranha de viver. Mas não seria oportuno que técnicos credenciados estudassem a fundo a questão, tendo em conta que cada caso é um caso, para que os sem-abrigo fossem acolhidos nos lares? FM