Mostrar mensagens com a etiqueta Serra da Boa Viagem. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Serra da Boa Viagem. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Notas do meu diário — Três momentos




Três aspetos da Serra da Boa Viagem: O longe fez-se perto
1. Esperada há muito, na precisa hora da partida para a Figueira da Foz chega-me a revista LER com as habituais novidades do mundo literário. Publicada nos princípios de cada estação do ano, desta feita trás o registo de Inverno|Primavera. Pelo telefone, explicaram-me há tempos os motivos: os colaboradores nem sempre respeitam os prazos estabelecidos. Está perdoada a demora porque gosto da revista.

2. E da revista transcrevo um poema, o primeiro texto deste número, na esperança de que me seja perdoada a ousadia de o fazer. O intuito é tão-só para saudar a LER e quem a faz trimestralmente. Mas ainda quem torna o mundo mais belo com a literatura, de que faz parte essencial a poesia: E aqui ofereço um poema de João Luís Barreto Guimarães, que acolhe os leitores na badana da capa.

Nómadas

Só o amor pára o tempo (só
ele detém  a voragem)
rasgámos cidades a meio
(cruzámos rios e lagos)
disponíveis para lugares com nomes
impronunciáveis. É preciso percorrer os mapas
mais ao acaso
(jamais evitar fronteiras
nunca ficar para trás)
tudo nos deve assombrar como
neve
em Abril. Só o amor pára o tempo só
nele perdura o enigma
(lançar pedras sem forma e o lago
devolver círculos).

Do livro Nómada (2018)
Incluído na antologia  O Tempo Avança por Sílabas.
Publicado pela Quetzal em 2019.

3. Depois, fui à varanda olhar a paisagem da serra da Boa Viagem, um desafio para quem vem ou passa por aqui. Gosto do sussurro do arvoredo, aqui e ali com mar à vista, do casario disperso com acessos sinuosos, com vida de quem aprecia a beleza da solidão, beleza esta que não será para todos, mas apenas para os que sentem prazer em olhar para o seu interior, irradiando paz para o mundo sôfrego de compreensão e solidariedade.

Fernando Martins

sábado, 31 de março de 2018

SAUDADES DESTES HORIZONTES



Tenho saudades dos horizontes vistos do cimo da Serra da Boa Viagem, Figueira da Foz. Enquadrado pelo arvoredo da serra, Quiaios em baixo e ao lado o oceano, o nosso oceano, e ainda a marca sempre expressiva de Fernando Pessoa a recordar-nos, harmoniosamente, que vale a pena ter nascido, sinto a certeza de que na próxima visita à Figueira, ali mesmo hei de reconhecer a magia de ouvir o vento passar.

sexta-feira, 31 de março de 2017

Vale a pena ter nascido



De uma visita à Serra da Boa Viagem, que tanto aprecio. E é deste sítio, mágico e desafiante, que eu tento ver o nosso Farol... sem nunca o ter conseguido. Dizem que é de noite que a sua luz, cadenciada e forte, deve chegar ao cimo da serra. Mas eu insisto, insisto sempre, em vê-lo com os meus próprios olhos de sôfrego amante das nossas paisagens de mar e ria. Um dia, de dia, hei de vê-lo. Bom fim de semana.

sábado, 14 de maio de 2016

Poesia para este tempo


Encontrado e lido na Serra da Boa Viagem, Figueira da Foz. Sim... vale sempre a pena ter nascido. Bom fim de semana para todos.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Farol do Cabo Mondego com mar à vista

Farol do Cabo Mondego
Gosto muito desta paisagem com o Farol do Cabo Mondego a emprestar mais beleza ao enquadramento. Este farol foi o terceiro a ser construído no nosso país, uns anitos antes do Farol da Barra de Aveiro, que tem data de inauguração de 1893. Não tem a altura do nosso, mas não deixa de nos proporcionar momentos agradáveis, com o oceano a dominar no horizonte. Não me perguntem porquê, mas gosto mesmo. Gosta-se porque se gosta, diz-se. Quantas vezes nem pensamos no porquê das coisas. 
Quando vou à Serra da Boa Viagem, passeio que não faço há já bastante tempo, não deixo de contemplar este panorama sem fim, que estimula a nossa imaginação ávida de chegar mais alto e mais longe.


domingo, 22 de novembro de 2015

Figueira da Foz: Miradouro da Bandeira — Uma sentinela a vigiar o mar


Trabalho de Margarida Paes


O rio Mondego desagua na Figueira da Foz e a norte desta cidade uma elevação calcária, ponto noroeste da serra da Boa Viagem, forma um penhasco com 250m de altura, quase vertical, sobre o mar e a costa. Neste ponto alto com a costa a espalhar-se para sul e para norte, a função de vigia foi naturalmente adoptada e mal se viam embarcações suspeitas de pirataria na parte sul era hasteada uma bandeira para avisar a população da parte norte deste penhasco e vice-versa. Naturalmente o sítio passou a chamar-se Miradouro da Bandeira e dali se avista toda a planície costeira que parece desenhada em arco de areia e espuma do mar em linha branca, seguida de uma densa floresta para o interior, formando a região da Gândara.

domingo, 23 de agosto de 2015

Subir... Subir sempre


Aprecio gente que gosta de subir na vida, deixando para trás comodismos e melancolias. Subir, subir sempre, é desafio que deve ser assumido por todos, mesmo que isso implique esforço e coragem. A minha mulher, a Lita, mostra aqui que aceita desafios e tentou chegar ao cimo desta torre, pequena embora, na Serra da Boa Viagem. E não deixou de sorrir por ter chegado onde chegou. E prometeu mais.... Fica para a próxima.

Posted using BlogPress from my iPad

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Serra da Boa Viagem

Serra da Boa Viagem

Uma viagem, mesmo curta, pode ser motivo de prazer, principalmente quando nos proporciona o encontro com realidades novas ou para nós desconhecidas. Foi o que senti, há tempos, na Serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz.
Quando por lá cirandei, umas vezes com mar à vista e outras entre a verdura espessa da floresta, esqueci por completo a agitação da cidade.


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Treino para férias


FIGUEIRA DA FOZ
Farol da Serra da Boa Viagem
Um dia de férias na Figueira a Foz para ensaio, que férias a valer só mais tarde. Nem sei quando.
A agitação doutros tempos anda fugidia. Compreende-se. Já lá vai o tempo em que a Figueira da Foz pontificava no turismo balnear, com a alta burguesia a marcar presença e a impor o ritmo social. Agora a praia democratizou-se sem ser preciso pedir licença a ninguém.
Hoje vi pouca gente, mas pode ser que em agosto as ruas, areais, esplanadas, cafés e bares, restaurantes e hotéis, espaços verdes e sombras venham a encher-se. Eu gostaria imenso, porque sem gente a Figueira fica mais triste.


- Posted using BlogPress from my iPad

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Serra da Boa Viagem: Memorial Floresta



Nos meus arquivos, nem sempre bem organizados, de quando em vez encontro imagens que me recordam viagens que fiz. Desta feita, veio-me à mão esta foto captada na serra da Boa Viagem, com um memorial assinalado pela sensibilidade de Fernando Pessoa, cujos ritmos, inconfundíveis, nos deixam a pensar. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Outra vez as minhas férias

As crises e as limitações normais de idade e outras só me permitiram ficar pela Figueira da Foz. Já não foi nada mau!
Tantos outros ficaram pelos horizontes do dia a dia. Aqui ficam três imagens dessas férias, apesar de tudo muito boas.



Figueira vista do cimo da Serra da Boa Viagem, com areal à vista



Farol do Mondego, mais antigo do que o de Aveiro. Tem data de 1858



A energia eólica a implantar-se na Serra da Boa Viagem

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Serra da Boa Viagem


Na Serra da Boa Viagem, Figueira da Foz, torna-se agradável degustar, no restaurante Abrigo da Montanha, com ares puros por todo o lado, um almoço de alguma forma original, porque longe do bulício dos veraneantes. Não será para todas as bolsas, mas nem assim deixarei de o recomendar a quem    puder. 


No cimo da serra, na zona do restaurante, os nossos olhares fixam-se nos areais das praias da Figueira da Foz, a perder de vista. Praias enquadradas pelo Rio Mondego (Figueira da Foz do Mondego, assim era designada a actual Figueira da Foz), oceano e serra, são um regalo para quem aprecia contrastes e rejeita monotonias.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Serra da Boa Viagem: um passeio sempre apetecido



Capela de Santo Amaro

Praia de Quiaios

Farol inaugurado em 1858

A visita à Serra da Boa Viagem, na Figueira da Foz, é sempre um passeio apetecido e saboroso. O arvoredo verdejante, as ruas sinuosas a contornarem os montes em busca do mais acessível caminho, as paisagens de montanha para montanha, as aldeias no sopé da serra e o mar à vista com o sol a espelhar-se nas águas límpidas ficam na memória dos visitantes.
Quando lá vou, apetece-me logo chamar a atenção dos meus amigos para estas belezas, porque é sinal de egoísmo guardarmos só para nós o que é bonito. Aqui fica o convite. 

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Serra da Boa Viagem, com ferida à vista

FERIDA POR CICATRIZAR
.
De passagem pela Serra da Boa Viagem, cuja beleza me não cansa, voltei a ver a ferida que lhe fizeram, em nome da indústria e do chamado progresso. A ferida, que ainda não está cicatrizada, ali ficou à vista de todos, como que a pedir que não repitam a agressão. Estarei errado?

domingo, 26 de julho de 2009

Moinho na Serra da Boa Viagem




Na serra da Boa Viagem, Figueira da Foz, ainda é possível apreciar um velho moinho, de madeira, que gira ao sabor do lado do vento, sobre rodas, também de madeira, com as suas velas. Não consegui saber se está ali para cumprir a sua missão, de fabricar farinha, ao gosto do freguês, ou simplesmente para turista ver. Seja como for, apreciei o velho moinho como sinal de tempos que não voltam. Hoje, a ASAE não deixaria, julgo eu, circular no mercado as farinhas dos moleiros tradicionais.