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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Notas do Meu Diário — Senhora de Vagos




No próximo dia 5 de outubro, vai realizar-se a romagem à Senhora de Vagos, como lhe chama o povo, mas o seu verdadeiro título é Santa Maria de Vagos, como bem lembrou, há anos, o Pe. Carvalhais, prior de Vagos, com obra publicada sobre o tema. A dinamização da romagem é da responsabilidade da ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré), presentemente liderada pelo Humberto Rocha, um familiar e amigo cujo dinamismo bastante aprecio. 
O programa da romaria está no blogue da Paróquia de Nossa Senhora da Nazaré e precisa de ser lido, sobretudo por quem quer e pode participar, até porque há fortes motivos que justificam a visita, em grupo, a Santa Maria de Vagos, onde não falta espaço para o convívio, para a festa, para o piquenique e até para a meditação. 
Esta Nota do meu Diário, dedicada ao tema, visa lembrar a importância de cultivarmos as nossas tradições, homenageando, de forma simbólica, os nossos antepassados, originários, há séculos, de terras de Vagos, como pode ser confirmado por pesquisas genealógicas e ainda pelos apelidos e alcunhas que perduram até aos nossos dias. 
É certo que a Gafanha da Nazaré (como as demais Gafanhas) acolheu, ao longo dos tempos, gentes das mais variegadas paragens, que nos cumpre honrar, pois também foram construtores da nossa sociedade e alicerces do nosso progresso a vários níveis.
Os meus parabéns pela iniciativa com votos de sucesso.

Fernando Martins

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Dia de Férias - Vagos e Praia de Mira

Senhora de Vagos
Dia de férias, isto é, sem preocupações de maior, ou fugindo delas por uns momentos, que não é fácil ignorar o que se passa à nossa volta. Eu e a minha Lita lá fomos por aí, sem pressas, por estradas raramente andadas, entre pinheiros e casarios, com mar à vista. E a primeira paragem foi no Santuário da Senhora de Vagos, das minhas ancestrais raízes, que as da Lita estão fixadas em Pardilhó e, provavelmente, em Válega, dúvida que haveremos de investigar, para bem da verdade.
Encomendámos a  família à Senhora de Vagos, que sei estar atenta às nossas inquietações humanas, como mãe zelosa que é.
Olhámos para Vagos como quem perscruta rostos e sentimentos de gentes que me deram o ser gafanhão. Percorremos aldeias, apreciámos a evolução das terras vaguenses, com comércio e indústria, casario, agricultura e ares despoluídos...  uma demonstração de desenvolvimento sustentado. Outros dirão que não é assim, mas foi assim que eu vi a terra dos meus avoengos. Também tentámos encontrar um amigo, mas não foi possível. Ficará para uma próxima visita.

Saltámos para Mira, 
como estava previsto... 
O dia estava agradável e as pernas portaram-se bem. 


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ADIG em romaria ciclista às fontes gafanhoas


Fados no Santuário

A viagem com boa disposição


Ontem,  5 de outubro, a ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré) foi em romagem ciclista ao Santuário de Santa Maria de Vagos, numa visita simbólica às origens da nossa gente. Participaram 40 ciclistas, a que se juntaram mais 20 pessoas que se deslocaram de carro. 
O presidente da associação, Júlio Cirino, sublinhou no santuário que ali foram «ao encontro da fonte das nossas raízes, por daqui terem saído, há mais de dois séculos, muitos dos nossos antepassados». Referiu que «é a primeira vez que a ADIG, ou qualquer outra instituição da Gafanha, o faz de modo tão expressivo». 
Na mesma altura, recordou que os gafanhões com origem na região de Vagos eram «gente de rija têmpera», gente que, «em momentos de maior aflição, unia-se, em preces fervorosas, à Nossa Senhora de Vagos, e assim encontrava alguma razão de ser para as suas vidas, ainda muito primárias».

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Santa Maria de Vagos, na Lenda e na História

Texto elaborado para a visita, de bicicleta, 
ao Santuário da Senhora de Vagos, 
em 5 de Outubro, com organização da ADIG


Das Lendas 

Diz o padre Domingos Rebelo dos Santos, antigo prior da Gafanha da Nazaré, no seu livro “O Culto a Maria na Diocese de Aveiro”, que a história de Nossa Senhora de Vagos está ligada ao mar. «Segundo a tradição, a imagem primitiva (dos finais do século XII ou princípios do século XIII) veio de França. Um navio deu à costa onde se despedaçara, e o capitão, na operação de salvamento, conseguiu trazer para terra uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, que o acompanhava. Escondendo o seu tesouro, foi junto da população próxima, Esgueira, pedir ao pároco que lhe desse um lugar condigno na sua igreja.» 
Depois, acrescenta a lenda, perdeu-se o rasto da imagem… acabando por não ir para Esgueira. 
Da lenda, ainda se sabe que a D. Sancho I, estando em Viseu, «lhe aparecera a Senhora em sonhos e lhe ordenara que fosse a determinado lugar onde acharia a sua imagem, e que no mesmo lugar lhe edificasse uma capela… 
«O rei terá vindo sem guia e, com toda a facilidade, terá encontrado a imagem como a vira em sonho. Mandou construir a capela e juntamente uma torre para defesa dos que assistissem à Senhora.»