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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Crónica de um Professor...

Dia de S. Valentim
Não fora o S. Valentim trazer uma nota alegre e colorida, (vermelho e branco) (!?) a este Fevereiro tenebroso, e toda agente andaria de monco caído, desmotivada e deprimida. Na verdade, com uma chuva permanente há já mais de um mês, a fustigar-nos a paciência, um céu plúmbeo a pairar nas nossas cabeças, um sol arredio e envergonhado, qualquer pessoa, por mais positiva que seja, começa a entrar em “parafuso”! Mas...calma aí, que o dia de S. Valentim, padroeiro dos namorados, aí está a chegar, contrariando fortemente os desígnios do mês invernoso que nos quer vencer pelo desânimo. Nas escolas, o dia é comemorado entre os alunos, que se afadigam na troca de correspondência amorosa, mais ou menos movidos pelo Menino Cupido. O significado original da comemoração foi-se perdendo, já que, da amizade que envolvia as comemorações, derivou-se para o Dia dos Namorados, numa concepção redutora do sentimento! Amores consumados, “consumidos”, à boa maneira das Gafanhas, ou a consumar, todos têm a sua expressão, neste dia do calendário. Desde há muitos anos que a teacher assiste a este movimento de demonstração de afecto, que, para si, tem uma abrangência notável! O termo inglês, Be my Valentine, pode ser proferido por qualquer um, independentemente do sexo e da sua faixa etária. Comemora com os seus alunos a efeméride que eles acatam com todo o prazer e entusiasmo. Pudera! É nisso que eles são, verdadeiramente, bons! E, ao longo dos tempos, têm ajudado a teacher a fazer uma compilação de ditos e curiosidades, acerca do acontecimento. Serão referidos alguns desses factos, pelo insólito de que se revestem. -S. Valentim foi um sacerdote romano, médico que curou um epiléptico e uma cega. Protegia os Cristãos perseguidos pelo imperador Cláudio II que o mandou decapitar a 14 de Fevereiro de 269. -Pensa-se que o dia de S. Valentim teve a sua origem num festival romano de fertilidade, que tinha lugar na mesma data, em que os rapazes sorteavam o nome de raparigas solteiras, ofereciam presentes e se divertiam. -O Sr Valentine Card, que vive em Chelmsford, no Essex, Inglaterra, nunca se esquece do dia de S. Valentim. Faz anos a 14 de Fevereiro. -Muitos românticos europeus deslocam-se propositadamente à vila inglesa Lover, (Amante) para enviar os seus cartões de S. Valentim, para ficarem com o carimbo dos correios... bastante amoroso. -Um romântico australiano, Michael O’Conner, beijou arrebatadamente a primeira cliente do dia, na sua loja de Melbourne. Claro que se meteu em trabalhos e esteve quase a ir para a prisão. Porém, dez anos mais tarde, a mulher beijada deixou-lhe cerca de três mil contos em testamento, um agradecimento pelo melhor beijo da sua vida... - Ao longo de 61 anos, Meryl Dunsmore recebeu anualmente um cartão de S. Valentim enviado por um admirador desconhecido. Quando morreu, em Toronto, no Canadá, em 1998, alguém enviou um cartão anónimo à agência funerária. Dizia: "Descansa em paz, minha Valentina." - O multimilionário Aristóteles Onassis gastou cerca de 280 mil contos num cartão de S. Valentim, em ouro maciço cravejado de diamantes, embrulhado num casaco de vison, que ofereceu à cantora de ópera Maria Callas. M.ª Donzília Almeida