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domingo, 8 de novembro de 2015

800 anos é muito tempo!

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO


«Cada sociedade
 tem a sua história
 reescreve-a à medida 
que ela mesma muda»


1. Continuam a perguntar-me o que significa o acrescento, O.P., à minha assinatura, nomeadamente nestas crónicas.
Explico. Em 1953, no Convento de Nossa Senhora do Rosário, em Fátima, abrindo o tempo de Noviciado, o Prior conventual, numa celebração comovente, perguntou-me: que pedis? A misericórdia de Deus e a vossa, respondi.
Disse-me que esperava que já tivesse recebido a misericórdia de Deus, mas a da Ordem dos Pregadores (O.P), não era incondicional. Depois de um tempo de experiência, haveria uma avaliação recíproca e nela se veria se queríamos continuar juntos ou não. Entretanto, Frei Bento passava a sobrepor-se ao nome que usara até esse dia.
Não estranhei muito, pois o padroeiro da minha aldeia é S. Bento e muito perto havia a romaria de S. Bento da Porta Aberta, a mais importante do norte de Portugal. Por outro lado, o meu irmão chamava-se Domingos e ao entrar na Ordem fundada por S. Domingos, passou a chamar-se Frei Bernardo!

domingo, 28 de setembro de 2014

CONVIDADOS PARA JANTAR, PROIBIDOS DE COMER (2)

Crónica de Frei Bento Domingues 
no PÚBLICO de hoje

1. Aconselharam-me a ter cuidado com o modo como são abordadas as problemáticas levantadas pelo Sínodo sobre a Família, pois a Igreja não pode dar a imagem de que tanto abençoa casamentos como divórcios ou recasamentos.
Observação sábia. Não me parece, no entanto, que nos encontremos perante esse perigo. Receio algo diferente: que o descuido dos católicos com a significação da complexidade do que está acontecer possa levar à indiferença, à banalização ou a diagnósticos e remédios que matam.
As religiões são expressões públicas e sociais da fé. O legalismo e o ritualismo tendem a envenenar a sua vida concreta. Chegam a querer substituir-se à liberdade de Deus e à consciência humana. A lei e o ritual pretendem traçar o caminho a Deus e aos seres humanos: ou passam por ali ou não passam. 
Jesus rompeu com essa concepção fundamentalista. O encontro de Deus connosco não segue apenas nem principalmente o traçado das cerimónias do culto. O serviço desinteressado dos mais necessitados é o seu teste inequívoco (Mt 25, 34-38). O próprio catolicismo precisa de ser continuamente evangelizado.
Sendo esta a realidade cristã, para que perder tempo com os rituais litúrgicos? Talvez porque somos humanos.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dia de S. Tomás de Aquino o Doctor Angelicus

S. Tomás de Aquino: 
homem de cultura para quem 
há «harmonia natural» entre fé e razão


O meu venerado Predecessor, Papa João Paulo II, na sua Encíclica Fides et ratio recordava que São Tomás "foi sempre proposto pela Igreja como mestre de pensamento e modelo do modo reto de fazer teologia" (n. 43). Não surpreende que, depois de Santo Agostinho, entre os escritores eclesiásticos mencionados no Catecismo da Igreja Católica, São Tomás seja citado mais do que todos os outros, por sessenta e uma vezes! Ele foi denominado também o Doctor Angelicus, talvez pelas suas virtudes, de modo particular pela sublimidade do pensamento e pureza da vida.

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ontem, o Papa recordou o labor de S. Tomás de Aquino

S. Tomás de Aquino

Bento XVI pede às Academias Pontifícias
que ajudem a Igreja
a dialogar com a cultura contemporânea

(...)
«No encontro, que ocorreu no dia em que se evoca a memória de S. Tomás de Aquino, o Papa assinalou que o frade dominicano representa um modelo inspirador para a acção e para o diálogo com as culturas.
Bento XVI recordou o labor de S. Tomás no diálogo com o pensamento árabe e judaico, bem como na conservação da tradição filosófica grega, “produzindo uma extraordinária síntese teológica, harmonizando plenamente a razão e a fé”.
O Papa instou as Academias a converterem-se “mais do que nunca em instituições vivas e vitais”, que respondam às exigências da sociedade e da cultura e às necessidades da Igreja, a fim de promover “um autêntico humanismo cristão”.»

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