Mostrar mensagens com a etiqueta S. Paulo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta S. Paulo. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 24 de junho de 2016

QUANTO A TI, VEM E SEGUE-ME

Reflexão de Georgino Rocha


Jesus é um homem livre. Toma decisões conscientes, ainda que arriscadas. Assume as consequências das opções feitas. Tem a noção clara do tempo. Está aberto à surpresa, embora procure gerir as circunstâncias. Avança para a cidade de Jerusalém, para o Templo, o coração da vida religiosa, social, política e económica. O centro do poder que geria a ordem estabelecida que tantos privilégios concedia a uns poucos e mantinha a maioria empobrecida, submissa e resignada.
Aproveita a viagem para apresentar ao povo a novidade do projecto de Deus de que era portador e preparar os discípulos para a missão que lhes iria confiar. Pessoas entusiasmadas saem ao seu encontro no caminho, procuram falar-lhe, mostrar-lhe as suas disposições e solicitar favores. Outras nem sequer deixam que se aproxime das suas aldeias, em ostensiva rejeição.
Lucas, o evangelista narrador desta viagem, agrupa cenas, ditos e discursos, compondo um admirável itinerário catequético e realçando que “seguir Jesus é o coração da vida; que não há nada mais importante e decisivo”. A leitura de hoje (Lc 9, 51-62), faz-nos visualizar os traços fundamentais da iniciação cristã polarizados na liberdade: liberdade para decidir – “ se queres”; liberdade para manter a opção feita: - “segue-me e vai anunciar”; liberdade para ser coerente: “ “deixa” as ataduras e vive da esperança; deixa o passado, mesmo valioso e querido, e “agarra o presente” com determinação confiante. Tudo a condizer com o exemplo admirável de Jesus.

domingo, 6 de março de 2016

Um contador de histórias subversivas

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO

«A Eucaristia é um convite para a festa, 
para a festa de Deus revelada nos gestos 
e nas palavras de Jesus.»

1. Segundo os evangelhos sinópticos [1], Jesus não deu nenhum contributo para o avanço das ciências, nem revelou um grande pendor metafísico, embora não faltem investigadores que, hoje, o reconheçam como um filósofo.
O facto é que não deixou nada escrito. A sua breve intervenção pública acabou num fracasso tão vergonhoso, que ninguém poderia descobrir alí qualquer caminho de futuro. Aconteceu que os seus seguidores, depois de várias crises, não recalcaram a sua memória. Alguns judeus continuaram a ver, naquele carpinteiro de Nazaré, o messias esperado; outros recusaram-no, o que nada tem de surpreendente. Passados dois mil anos, Daniel Boyarin, conhecido especialista do Talmude, observa que se há alguma coisa que os cristãos sabem bem a propósito da sua religião é que ela não é o Judaísmo.

sábado, 28 de junho de 2014

FELIZ ÉS TU, SIMÃO PEDRO!

Reflexão semanal de Georgino Rocha


«Dois apóstolos admiráveis que a Igreja celebra na mesma festa. A ambos custou muito entender a novidade de Jesus: estavam amarrados a tradições religiosas ancestrais, defendiam o cumprimento literal das leis, esperavam ver desaparecer os inimigos e triunfar o reino por eles idealizado, de acordo com as tradições. Pedro chega a arvorar-se em mestre de Jesus que lhe dá uma reprimenda inigualável. Paulo orgulha-se da sua formação na escola de Gamaliel e de outros títulos de glória, mas, uma vez convertido a Cristo, considera tudo lixo, pois só quer saber de Jesus e de Jesus cruxificado.»

sábado, 11 de julho de 2009

Ossos de São Paulo vêem a luz do dia

«São velhos e poeirentos mas iluminam uma história com mais de 2 mil anos. No dia 28 de Junho, Bento XVI aproveitou a missa dominical em Roma para fazer um anúncio. As análises a um esqueleto enterrado nas catacumbas da Basílica de São Paulo, em Roma, pertencem a um homem que viveu entre o século 1 e 2. "Parecem confirmar a unânime e incontestável tradição de que são os restos mortais do apóstolo Paulo", declarou o papa alemão. "Esta descoberta comove-nos profundamente."»
Leia mais aqui