Mostrar mensagens com a etiqueta S. Martinho. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta S. Martinho. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 11 de novembro de 2014

S. MARTINHO: 11 DE NOVEMBRO

Crónica de Maria Donzília Almeida
 


O dia amanheceu cinzento. Do plúmbeo céu bátegas grossas caíram a anunciar a continuidade das condições meteorológicas dos dias anteriores.
Ah... mas hoje não é dia de S. Martinho? Ocorreu-me, num relance, à memória a crença popular na esperança/promessa de um dia de sol. Mas este ainda há pouco se foi embora, presenteando-nos com dias estivais, num Outono já consumado. Em Outubro, as temperaturas estiveram acima dos valores habituais para a época fazendo lembrar os convidativos/relaxantes dias de férias.
Será que a tradição já não é o que era, ou o santo está zangado com as tropelias que o homem tem feito, nomeadamente no que concerne ao ambiente? Neste campo, muitos estragos têm sido cometidos, em nome da civilização, do avanço tecnológico, da luta desenfreada pelo poder.
Longe vão os tempos em que as estações ocorriam de acordo com o calendário e uma pequena trégua em meados de Novembro sabia sempre bem.

domingo, 11 de novembro de 2012

Dia de S. Martinho

Maria Donzília Almeida



Um S. Martinho em terras de José Régio

Começou chuvoso este dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho. Fazendo jus à tradição, espera-se que com o desenrolar do dia, o bom tempo se faça anunciar: o sol brilhe e o cinzento do céu se dissipe.  De todos os dias, desta efeméride, ocorre-me à memória, um que passei em terras de José Régio. “ 

Vila do Conde espraiada, 
Entre pinhais rio e mar....” 
Lembras-me Vila do Conde, 
Já me ponho a suspirar!” 

Numa pequena localidade piscatória, muito semelhante à nossa Costa Nova, lidei de perto com a gente miúda, das Caxinas. Tinham a força do mar a correr-lhe nas veias, o que lhes dava uma vivacidade e energia, muito características. Buliçosos, impulsivos, mas... afáveis, calorosos e que sabiam interpretar as palavras da teacher

sábado, 12 de novembro de 2011

Ainda o S. Martinho



GRATIDÃO
S. Martinho, eu te agradeço,
Esta temperatura amena!
Mas será que o mereço?
Pedir-te valeu a pena!
Esta brisa leve e quente
Que ao passar nos beija o rosto
É um miminho que se sente
E ainda não paga imposto!
O Verão de S. Martinho
Camuflado doutra “roupa”
Sempre chegou, de mansinho
E o frio, assim nos poupa!
O Santinho bem conhece
As mágoas deste país.
Sabe que o povo padece,
Não quer vê-lo infeliz!
12.11.2011
Mª Donzília Almeida

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dia de S. Martinho - que não faltem as castanhas e a jeropiga



Quem pode esquecer o Dia de S. Martinho? Penso que a Troika não nos vai incomodar hoje por causa das castanhas assadas e da jeropiga que teremos de saborear... Eu cá por mim vou celebrar o S. Martinho de maneira modesta. O Google lembrou a efeméride, pois sabe quanto apreciamos estas celebrações, mesmo sem feriado... Vejam o que escrevi no meu Galafanha. Um pequeno texto que poderá servir de ponto de partida para outras recordações. Estou agora a lembrar-me dos magustos que se faziam nas escolas. Os alunos carreavam as bicas e até traziam algumas castanhas. Depois, à volta da fogueira, em que se confundiam as castanhas com o fumo e as cinzas, esperavam-se as prometidas. Os alunos, enfarruscados alguns no seu todo, menos na alma, atiravam-se à caça. Não faltavam  os açambarcadores que procuravam encher o saco, primeiro, para depois as degustarem. Perdiam os que apanhavam e comiam logo. Aí se via quem tinha vocação de comerciante.... 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vamos preparar e viver o S. Martinho: 11 de novembro


O verão de S. Martinho 
Maria Donzília Almeida

Numa altura em que as estações do ano, estavam mais ou menos definidas no calendário, era costume as temperaturas baixarem, significativamente, no Outono e este funcionava como antecâmara da estação fria, que se seguia, o inverno. 
Com o aquecimento global decorrente do efeito de estufa, as estações andam um pouco baralhadas e, muitas vezes apresentam “sintomas” de um clima pouco saudável. 
Antigamente, há muito tempo atrás, as pessoas esperavam, lá para meados do Outono, mais ou menos a época em que estamos agora, uma trégua, nas condições climatéricas adversas, chuva e frio. Era chamado, popularmente, a este período de bom tempo, o Verão de S. Martinho. O povo, pródigo em imaginação, procurou a justificação para este fenómeno, surgindo assim, a lenda de S. Martinho. 
Martinho nasceu em 316 DC, na Panónia, Hungria, filho de um oficial romano, em plena Idade Média. Durante este período da história, foi um dos santos mais populares de França. Guardado em Tours, numa basílica, o seu túmulo foi um dos centros de peregrinação, mais visitados da Europa Ocidental. Foi em 339 que aconteceu o seguinte episódio que o iria imortalizar.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Noite ao Luar

Novembro, sábado, 13, a partir das 15 horas,
no Centro Cultural de Ílhavo




Esta segunda edição da Noite ao Luar vai recriar a velha tradição dos contos à volta da fogueira, com jovens e crianças, lembrando os segredos e o imaginário de Outonos de antigamente. O S. Martinho e as castanhas, para animar o pessoal, garantindo tradições válidas.

PROGRAMA:

A partir das 15h00

Mostra de Artesanato
Mercado de Trocas e Vendas
Contadores de Histórias
Espectáculo e Workshop de Marionetas
Workshop de Dança
20h30 Caldo Verde e Castanhas
22h00 Concerto de Música e Dança

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Verão de S. Martinho


Não há sempre o Verão de S. Martinho?

Poesia, castanhas e vinho, mais alegria, encheram o primeiro convívio da Universidade Sénior (US) da Fundação Prior Sardo, esta tarde, para celebrar S. Martinho, o santo que os portugueses continuam a recordar. A lenda que a sua generosidade consagrou, de partilha e de entrega à causa dos pobres e perseguidos, recriada desde o séc. IV, ali esteve representada na partilha das castanhas, do vinho e da boa disposição.
Directora, funcionários, alunos e animadores de grupos da US deram corpo a este encontro, onde não faltou a componente cultural, que servirá de modelo, pelo empenho de todos, a próximas actividades. Foi desejado e aplaudido pelos participantes, conforme me testemunharam.
Jorge Neves disse poesia de José Régio e António Boto, com a arte que se lhe conhece. A história do vinho, com tudo o que ela tem de poético, bem caldeada com a mitologia greco-romana, foi momento muito agradável, a abrir o Dia de S. Martinho. Música a seguir, em jeito de ensaio, a que todos aderiram, cantando como quem gosta de andar afinado na vida.
Fogueira acesa no espaço circundante do edifício-sede da Fundação, no lugar de Remelha, e as castanhas assadas ocuparam o lugar de honra. À volta da mesa sentiu-se o calor humano que S. Martinho nos deixou como exemplo, quando partilhou a capa com um pobre.
Tempo agradável, sem chuva nem vento nem frio. Não há sempre, segundo reza a lenda, o Verão de S. Martinho?

FM

 

Dia de São Martinho, com castanhas e vinho



Hoje celebra-se o São Martinho. Segundo a tradição, com castanhas e vinho. Com alegria, onde o calor da fogueira assa as castanhas, que nos aquecem o corpo. O vinho ajuda à festa, destruindo barreira e ajudando a elevar o calor humano, de que todos precisamos. Mais do que outros calores quaisquer. A lenda de São Martinho, que é um santo da Igreja Católica, fala-nos precisamente desse calor humano, que nos convida a olhar para os outros, sobretudo para os mais carentes de afecto e de pão. A caridade e a solidariedade vêm daí. E o seu exemplo, que perdura desde o séc. IV, não pode ser menosprezado. Por isso, o povo não esquece este santo que nos propõe a partilha. E a festa,  com castanhas e vinho, ou mesmo sem eles,  vai continuar.